O ruim de se alcançar uma idade avançada, 60 anos, por exemplo, digamos, é que nos coloca fora do tempo em relação às pessoas mais jovens, mesmo sendo um sessentão atualizado (o que poderíamos denominar de moderno).
O tempo é mesmo implacável. Não nos concede nem chances e nem descontos no que tange aos aspectos cronológicos. Como diz lá na Bíblia, no Capítulo de Eclesiastes, "há tempo para tudo". Daí que não dá para forçar a barra e tirar onda por aí como se fôssemos um jovem.
Mas, também, não dá para se ficar encalhado ou entrevado no tempo, como se fôssemos um sapato ou uma roupa velha, dentro de um armário cheio de naftalinas, para evitar a presença das famosas baratas. Há que se praticar um meio termo, e que não fiquemos tão ultrapassados no tempo e no espaço, deixando a vida passar até chegar a famosa hora do destino final.
De minha parte, já um sessentão, busco não deixar a desejar em nenhum aspecto. Sou atual e moderno, com certos cuidados para não deixar e nem passar ridículos junto às outras pessoas. Visto-me de forma atual, com roupas que não me colocam em nenhum vexame. Uso bermudas atuais, tênis os quais a maioria dos jovens usam, curto as camisas pólos em cores marcantes e, inclusive, navego na internet e mando meus emails para os famosos amigos virtuais.
Mas uma das coisas que mais gosto e que já anda fugindo aos tempos da minha geração é andar de motocicleta pelas estradas do mundo. Mas faço de forma simples e objetiva. Uso todos os equipamentos obrigatórios na condução de uma motocicleta, mas não faço parte de nenhum grupo de motociclistas. Também não tenho cabelos longos e nenhuma tatuagem no corpo. Isto por razões próprias, deixando claro que não sou contra àqueles que fazem uso disso. Até acho tal costume um fator interessante. Só não o adotei para mim.
Uma das dificuldades que possuo em relação às gerações atuais é o diálogo. Também não há como dialogar com os jovens de hoje em relação aos meus tempos de jovem. A começar pelo fato de, naqueles tempos, eu já possuía uma mente bastante consciente, tendo dificuldades com os meus contemporâneos, desde aquelas datas. Hoje verifico que a inconsequência está muito atuante nos jovens de hoje. O respeito pelos mais velhos também se faz ausente no comportamento deles, razão pela qual não me arrisco a confrontá-los, isto para evitar situações de risco, na certa.
Mas de resto, guardando as devidas proporções, busco ter uma vida legal como a maioria das pessoas jovens que estão aí. Em termos de música, por exemplo, estou mesmo é aproveitando essa parafernália eletrônica que se tem à disposição, hoje. O que no meu tempo de jovem eu jamais imaginaria que um dia fosse existir tais coisas. Mas confesso-lhes uma coisa: jamais me desfaço do meu acervo de discos de vinil, os famosos LPs ou bolachões. Tenho muitos.
Então, é aproveitar a vida do jeito que ela se nos apresenta. E tamos aí! É nóis!!!
* Cabe aqui uma observação: após quase um ano sem andar de motocicleta pelas estradas do mundo, dei uma esticada até Petrópolis. Foi muito reconfortante e prazeroso voltar aos velhos tempos.
O tempo é mesmo implacável. Não nos concede nem chances e nem descontos no que tange aos aspectos cronológicos. Como diz lá na Bíblia, no Capítulo de Eclesiastes, "há tempo para tudo". Daí que não dá para forçar a barra e tirar onda por aí como se fôssemos um jovem.
Mas, também, não dá para se ficar encalhado ou entrevado no tempo, como se fôssemos um sapato ou uma roupa velha, dentro de um armário cheio de naftalinas, para evitar a presença das famosas baratas. Há que se praticar um meio termo, e que não fiquemos tão ultrapassados no tempo e no espaço, deixando a vida passar até chegar a famosa hora do destino final.
De minha parte, já um sessentão, busco não deixar a desejar em nenhum aspecto. Sou atual e moderno, com certos cuidados para não deixar e nem passar ridículos junto às outras pessoas. Visto-me de forma atual, com roupas que não me colocam em nenhum vexame. Uso bermudas atuais, tênis os quais a maioria dos jovens usam, curto as camisas pólos em cores marcantes e, inclusive, navego na internet e mando meus emails para os famosos amigos virtuais.
Mas uma das coisas que mais gosto e que já anda fugindo aos tempos da minha geração é andar de motocicleta pelas estradas do mundo. Mas faço de forma simples e objetiva. Uso todos os equipamentos obrigatórios na condução de uma motocicleta, mas não faço parte de nenhum grupo de motociclistas. Também não tenho cabelos longos e nenhuma tatuagem no corpo. Isto por razões próprias, deixando claro que não sou contra àqueles que fazem uso disso. Até acho tal costume um fator interessante. Só não o adotei para mim.
Uma das dificuldades que possuo em relação às gerações atuais é o diálogo. Também não há como dialogar com os jovens de hoje em relação aos meus tempos de jovem. A começar pelo fato de, naqueles tempos, eu já possuía uma mente bastante consciente, tendo dificuldades com os meus contemporâneos, desde aquelas datas. Hoje verifico que a inconsequência está muito atuante nos jovens de hoje. O respeito pelos mais velhos também se faz ausente no comportamento deles, razão pela qual não me arrisco a confrontá-los, isto para evitar situações de risco, na certa.
Mas de resto, guardando as devidas proporções, busco ter uma vida legal como a maioria das pessoas jovens que estão aí. Em termos de música, por exemplo, estou mesmo é aproveitando essa parafernália eletrônica que se tem à disposição, hoje. O que no meu tempo de jovem eu jamais imaginaria que um dia fosse existir tais coisas. Mas confesso-lhes uma coisa: jamais me desfaço do meu acervo de discos de vinil, os famosos LPs ou bolachões. Tenho muitos.
Então, é aproveitar a vida do jeito que ela se nos apresenta. E tamos aí! É nóis!!!
* Cabe aqui uma observação: após quase um ano sem andar de motocicleta pelas estradas do mundo, dei uma esticada até Petrópolis. Foi muito reconfortante e prazeroso voltar aos velhos tempos.
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