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sexta-feira, 31 de março de 2017

O BRASIL MUDOU, SIM !!!

     Mesmo que bastante previsível, a condenação do ex-deputado Eduardo Cunha trouxe uma certa expectativa ao povo brasileiro, no dia de ontem. Condenado por 15 anos de prisão, este é o primeiro resultado que lhe atinge em sua vida política e pessoal. 
     E como até certo tempo atrás isso era um fato impensável de acontecer, a condenação de um personagem importante no âmbito nacional, vemos com muito regozijo sua condenação por crime de corrupção e desvio de dinheiro público. Isso cria esperança no povão, que espera a condenação de muitos outros de seus pares.
     Mas a população não deve relaxar no acompanhamento aos congressistas em Brasília. Esta condenação mobilizará todos aqueles que também estão comprometidos com o mesmo imbróglio, estimulando-os a criarem barreiras e dificuldades em ver a Operação Lava Jato dificultada, com os subterfúgios que estão acostumados a criar em muitas situações naquela casa.
     É de se tirar o chapéu para os agentes da Polícia Federal e do Ministério Público, principalmente do Juiz Sérgio Moro e seus pares, que se colocam numa situação muito perigosa com os seus desempenhos, haja vista que lá no Congresso Nacional existe um contingente de elementos de altíssima periculosidade e que não se deteriam e nem se detém em artifícios para escapar dessas situações. Todo o cuidado é pouco por parte dessas autoridades.
                                                                                            Eduardo Cunha
     Mas não se pode desconsiderar uma certa circunstância. A de que existem mais pessoas a pagarem suas contas, relacionadas com o crime de Eduardo Cunha. A grosso modo poder-se-ia compará-lo a um boi de piranha, que é um método muito conhecido e usado pelos vaqueiros da região Centro Oeste, ao atravessarem uma boiada num rio onde existem piranhas. Eles escolhem um dos bois e o jogam na água, tirando a atenção dos vorazes peixes para o resto da manada, que passa livre de riscos, então.
     Assim é que mesmo sendo preso e passando um certo tempo na cadeia, ele livra os demais envolvidos, bem como mantém a fortuna que amealhou durante suas operações criminosas, sendo que os demais se livram de condenações, saindo ilesos de suas manobras criminosas.
     De qualquer forma essa condenação dá um certo ânimo na população brasileira, fazendo-a crer que nem tudo está perdido nesse país. E, doravante, todos aqueles que mantiverem intenções escusas com relação à coisa pública, repensarão seus atos, inibindo-os de os executarem, em grande parte dessas intenções.
     Alvíssaras !!! 

quinta-feira, 30 de março de 2017

O BRASIL É UM VERDADEIRO PÂNTANO

    De forma divertida numa página do Facebook que possuo, fiz uma brincadeira com os amigos virtuais de lá, através de uma afirmação: "É melhor devolver o país (O Brasil) aos indígenas". Isto porque os civilizados que aqui vivem, o transformaram num verdadeiro pântano. Em algo enlameado de forma profunda e absoluta.
   Imaginem, a Justiça prender cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, TCE-RJ, bem como conduzir coercitivamente o Presidente da Assembleia Legislativa do estado, acusado em várias tramóias envolvendo corrupção. E essa história já vem de longa data, sem que haja definição nessa situação.
   De outro modo, no plano nacional, o Congresso Nacional possui um número exagerado de componentes envolvidos em uma gama infinita de crimes, tendo muitos deles já condenações judiciais, mas continuam a legislar naquela casa, criando leis capengas que os beneficiam, bem como atenua a situação de qualquer criminoso no país, quando condenado.
   Fico imaginando os nossos irmãos lusitanos, a criarem chacotas com os mais diversos motes, do mesmo jeito que fazemos com eles. Ou fazíamos. Porque a bola da vez, somos nós, os tupiniquins. E isto, com certeza, eles não deixarão passar em branco.
   A dor maior nesse caso é saber que tudo isso de ruim que acontece em nosso pais, deve ser atribuído ao próprio povo brasileiro. E por várias razões. Uma delas tem a ver com a possível e provável índole que possui, sob a condição genética, digamos. Mas a ignorância, talvez, seja a maior responsável por tudo. Porque o povo sofre as consequências das más ações dos criminosos da política, mas não se manifesta de jeito nenhum.
   E nessas últimas décadas, duas talvez, os limites da falta de vergonha extrapolaram. E a roubalheira instalou-se de uma forma absurda, onde não existe a mínima possibilidade de se livrar aos que compõem esse âmbito público/político no Brasil. É sujeira em todos os Poderes brasileiros. Sem exceção.
   Assim é que o desfecho dessas situações só podem apresentar resultados trágicos, funestos e terríveis. Com a população tendo que partir para o extremo. E já tem gente especialista nesses assuntos que prevê uma verdadeira convulsão social em breve. É esperar para ver. 

quarta-feira, 29 de março de 2017

UM CÍRCULO VICIOSO INTERMINÁVEL

   A eletrônica acoplada à informática gerou a possibilidade da criação de muitos instrumentos, que facilitaram as comunicações no mundo, a ponto de fazer com que qualquer acontecimento que se dê numa determinada região do planeta, seja imediatamente levado ao conhecimento da população mundial, de forma instantânea.
  E é assim que tomamos ciência das coisas e dos fatos que se passam nesse nosso cotidiano, desnudando as situações que antes conseguiam ficar escamoteadas, possibilitando a todos conhecerem a realidade plena dos fatos, de modo a nos conceder a condição de desmascarar aqueles que vivem a se locupletar em diversas situações em que se envolvem de forma arbitrária.
  Hoje mesmo a imprensa nos informa das ações da justiça no Rio de Janeiro, dando conta do cumprimento de mandado para prender cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, TCE-RJ, bem como da condução coercitiva do presidente da assembleia legislativa do Rio, Jorge Picciani, suspeito de ações ilegais.
  Mas o que espanta, é ver que a quantidade de situações, bem como de envolvidos nelas, sejam em números assustadores, permitindo-nos imaginar que no âmbito público e político brasileiro não escape muita gente, dê acordo com o que a imprensa noticia diariamente no país.
  Assim é que se pode deduzir também que essa gente tenha o apoio de muitas outras no meio da população brasileira, porque eles não estão em seus lugares por que o quiseram simplesmente. Não, eles estão lá porque foram colocados em seus lugares por parte dessa mesma população, dando-nos a entender que a indecência já é coletiva.
  Diante disso, pode-se até imaginar que devido à má intenção e à ignorância do povo, forma-se esse universo de imundície. E essa gente em seus cargos e funções, perpetra atos altamente reprováveis, bem como se locupletam do erário em quase todas as circunstâncias em que agem, a ponto de, por exemplo, o próprio Estado do Rio de Janeiro estar falido, sem dinheiro para arcar com seus compromissos com os próprios funcionários públicos.
  Então, o que se observa e constata é a formação de um círculo vicioso, onde não se pode esperar que alguma coisa se ajeite, em função do comprometimento de muita e tanta gente, de um lado e do outro, nas ações desonestas e nefastas contra o próprio Estado.
  A ação imediata que podemos estabelecer, então, é só uma: PEDIR SOCORRO!

terça-feira, 28 de março de 2017

SOMOS, SIM, UM PAÍS PARADOXAL AO EXTREMO

   E embalado pelo teor da matéria anterior aqui exposta nesse espaço, externarei a minha visão sobre a atual situação geral em que o Brasil está metido. Mesmo que encontre mais oposição do que aceitação ao que desenvolverei, mas já sendo um sexagenário, com uma vida que considero cheia de vivências daquilo e naquilo que classificamos como experiências de vida, penso que já passou da hora do povo rebelar-se contra tudo e todos do que está aí a ocorrer e acontecer em nosso cotidiano tupiniquim.
  O paradoxo dessa questão se resume e se situa numa circunstância ate interessante. Porque é o próprio povo o responsável por tantas mazelas existentes no país. Sendo que nesse aspecto, há que se dividir tais situações. Isto porque boa parte do povão é e está envolvido em situações diversas, principalmente naquelas que possuem um lastro enorme de incorreções e descalabros. Mas de ilegalidade, também.
  E aqui vai um desafio aos Sociólogos, Antropólogos, Assistentes Sociais e, até Psicólogos de plantões, para que busquem profundamente em suas matérias, descobrirem e, principalmente, acharem as devidas soluções para todos os revertérios existentes no país, dentro do que se tem vivido e vivenciado desde muito tempo atrás.
  Há teorias diversas dando conta de que o povo brasileiro carrega um estigma pesado desde o descobrimento do país em 1500. Tenta-se justificar a origem de tudo a partir de um país descoberto e colonizado pelo que havia de pior, então, onde nobres falidos, prostitutas e degredados, dentre outros, deram início ao que hoje se observa no Brasil. Digamos que isso tenha uma base. Mas que, depois de quase 517 anos passados, ainda tenhamos situações como as que convivemos em nossa nação. Não procede.
  Mas existem muitos que dizem ser a educação o exato problema dessas situações até vexaminosas com as quais convivemos aqui. Mas aí cabe uma pergunta: de que educação se referem estes? E eu diria que a educação do lar, dos pais, é a principal âncora no desenvolvimento de um país. Claro que somadas à educação escolar e profissional, que vêm a reboque de tudo, permitindo a todos alcançarem um nível de desenvolvimento cidadão, necessário. Mas isto não vem ocorrendo.
  Ao final, do jeito que a coisa anda, observa-se, sem nenhuma dúvida, que a índole do povo não está à altura daquilo que precisamos. Porque em quase todas as atividades há a prática do oportunismo, da malandragem, do vantagismo em primeiro plano, bem como, quase sempre, tirar proveito de quaisquer situações que se possam, no desempenho profissional. E uma informação simples corrobora tudo isso: O Brasil é um dos países que possuem um número enorme de processos criminais acumulados nos muitos juízos e tribunais da nação.

segunda-feira, 27 de março de 2017

O POVO QUER, PRECISA E ESPERA UMA SOLUÇÃO POSITIVA PARA O PAÍS

  No início dos anos setenta do século anterior, e uma frase como essa é terrível porque dá a impressão de coisa muito antiga, eu costuma ficar com uma raiva tremenda, quando ouvia alguém dizer que o Brasil era um país atrasado, subdesenvolvido e que tal. Mesmo que já se falasse em computação, havia fábrica automotiva, e grande prospecção petrolífera.
  Os mais otimistas costumavam dizer que o nosso país era uma nação futurista, dando-nos a impressão de que o mesmo já caminhava para um desenvolvimento pleno e completo, oferecendo à população uma perspectiva bem alvissareira.
  Então, mais de quarenta anos já se passaram. E o que se vê é uma situação inexplicável, haja vista que o país, mesmo progredindo nessas últimas décadas, ainda é possuidor de uma gama de circunstâncias pesadas, onde o povo continua num estágio atrasado, principalmente no que tange a escolher seus representantes no Congresso Nacional, bem como nos três âmbitos executivos.
  Daí é que se pode entender toda essa confusão que o país atravessa, tendo sob o seu comando um Presidente que não possui a devida representatividade coletiva. Mesmo que, digamos, esteja lá de acordo com a regra da Constituição Brasileira.
  E esta pessoa, infelizmente não vem conseguindo ocupar seu cargo com a devida objetividade com a qual o povo espera, deixando a desejar sob vários aspectos. E o primeiro deles é fazer parte do rol de acusados em corrupção e desvios diversos, principalmente o uso de caixa dois na campanha eleitoral que participou na eleição da candidata que foi afastada da presidência nacional, cujo cargo ela ocupou a partir de então.
  Com o andamento de muitas e várias questões nacionais, o Sr. Temer dá a impressão de estar mais perdido do que um cego em tiroteio, e seja lá o que isso queira dizer, mas todos o devem bem saber, com certeza. E é assim que a situação política e social vai se complicando, dando margens a que alguns estudiosos desses assuntos já possam prever até mesmo uma convulsão social no país, em breve.
  Óbvio é que a população brasileira não quer passar por circunstância tão pesada. Estando sujeita a situações nefastas, conforme o costume do que ocorre nessas ocasiões. Até porque o povão é alegre, não afeito a tais tipos de acontecimentos, mas do jeito que a coisa está andando as perspectivas não são nada animadoras, até pelo contrário.
   Enfim, é esperar o tempo passar e torcer para que tudo se dê dentro de total normalidade, augurando bons acontecimentos, com soluções práticas e positivas para todos.

sábado, 25 de março de 2017

BRASIL: UM PAÍS ESTIGMATIZADO

   O nosso país carrega um estigma profundo no que concerne a coisas erradas. A começar pelo seu próprio descobrimento, quando Pedro Álvares Cabral, em sua nau, pretendia seguir em direção às Índias mas desviou-se para o nosso continente, por variações nos ventos, naquela oportunidade. E assim descobriu o Brasil.
   A partir daí, o que se vê em nosso país são absurdos um atrás do outro. Principalmente no âmbito político tupiniquim, onde a população, entra ano e sai ano, consegue eleger o que há de pior nesse contingente. Desta forma, coloca no poder legislativo um número de "picaretas", conforme disse o Sr. Lula em 1993, que são os que fazem as leis brasileiras, capengas e distorcidas, nas quais se amparam para fazer e realizar suas próprias mazelas. E o resultado está aí às escâncaras, para quem quiser ver e viver.
   Desta forma é que se vê o Sr. Temer no poder maior, mesmo que sem respaldo popular, haja vista que assumiu o poder pelo impedimento da D. Dilma, tomando iniciativas de mudanças no país, que não deveriam ser feitas, em função de seu mandato tampão.
   O pior de tudo é que o país está repleto de incertezas, dúvidas e intranquilidades populares, onde o povo anda se manifestando de forma até pacífica, querendo que tudo se resolva, mas que não há esperança para que isso se dê de forma serena e objetiva. Porque o universo político está repleto de elementos nocivos à democracia, que perpetram atos de corrupção e roubalheira ao extremo.
   Mudanças na Previdência Social, dentre outras, andam causando muito rebuliço coletivo. Principalmente as que têm a ver com a relação profissional entre empregados e empresa, com a invenção da tal de terceirização, que anda dando margem à interpretações próximas de estratagemas oportunistas, bem como engodos e embustes, buscando engabelar o povão.
   Então, só anda nos restando aguardar os desfechos dessas ações, torcendo para que tudo se enquadre na mais perfeita ordem, sem que tenhamos que passar por situações nefastas e trágicas, onde o povo escape ileso de tudo o que lhe ameaçar com essas possíveis tramóias que andam lhe assombrando.

sexta-feira, 24 de março de 2017

DE VOLTA AO COTIDIANO PESADO

    Por quase três semanas estive ausente do meu habitat natural, o Rio de Janeiro. Estava no estado de Sergipe, na cidade de Lagarto, que fica aproximadamente uns 75 quilômetros da capital, na região semi árida daquele estado, onde a seca anda causando um estrago muito acentuado por lá.
    Mesmo com os avanços que o país sofreu nessas últimas décadas, as diferenças entre as regiões geográficas do país ainda são marcantes. O item maior que observo nesse aspecto é o da velocidade nas ações das pessoas. Penso que ainda há a necessidade de se aproximar os métodos e as metodologias entre o Sul/Sudeste e o Norte/Nordeste.
    Mas observei um avanço muito grande entre a última visita que fiz, em 2014, e este início de 2017. A cidade de Lagarto já possui uma situação em que podemos dizer que já vive pelas próprias pernas, haja vista que possui uma condição para isso. Inclusive já existem na cidade três faculdades, o que facilita a vida dos jovens da região, mantendo-os por lá, sem precisarem se arriscar em regiões ditas mais avançadas.
    E ao passar quase três semanas em Sergipe, volto ao meu habitat natural, o Rio de Janeiro, fazendo-me retornar, também, à pressão psicológica acentuada que é comum a quem mora e vive num grande centro. O que acaba causando um certo deslocamento na pessoa, mesmo que ela não perceba tal fato, porque já está totalmente ambientada ao caos, digamos.
    Durante esses dias, pouco fiquei sabendo dos acontecimentos que se deram no país, principalmente no âmbito público, bem como pouco ouvi rádio, quase que alienando-me do cotidiano pesado em que vivemos. Mas foi intencionalmente, porque se não o relaxamento não seria completo e nem perfeito como foi.
     E já nesse pouco tempo que volto ao convívio com o absurdo, vejo que a situação no país se encontra um tanto quanto claudicante. Isso porque o Sr. Temer, sem as devidas condições de exercer o mandato presidencial que herdou com a saída da D. Dilma, envereda por caminhos tortuosos, tentando fazer mudanças que não seriam de sua condição, porque está no que podemos chamar em um mandato tampão na Presidência da República.
    A única alternativa que ele deveria cumprir seria a de apenas alinhavar as possíveis e prováveis mudanças que o país precisa, mas deixando para o seu sucessor, com o mandato completo, proceder tais mudanças. E não causar uma tremenda confusão, como anda fazendo, arriscando-se a desestabilizar o país, como a situação anda a mostrar.
    Enfim, no meu caso, é respirar fundo e preparar-me para voltar ao que podemos classificar como normal, se é que isso pode ser considerado como tal.

quarta-feira, 15 de março de 2017

CONSIDERAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS

   Conheço gente, dessas que vivem em grande centro, que faz uma distinção muito grande entre o interior do país e uma cidade como o Rio de Janeiro, ou até mesmo São Paulo. Criando situações que podemos classificar absurdas. Afirmo isso porque já tive a oportunidade de acompanhar algumas delas nessas circunstâncias.
    Óbvio é que existem muitas situações diversas entre essas regiões, porque cada uma delas possui suas características próprias. E é assim que sinto-me com um privilégio muito forte, porque conheço ambos os lados da moeda. E é assim que me divirto com aqueles que nem sabem do que falam quando se referem a tais assuntos.
    Com o meu retorno ao Rio de Janeiro, poderei dissertar sobre muitas das coisas que tenho vivenciado em Lagarto-SE. Principalmente no convívio com as pessoas com as quais ando me relacionando nesse período em que passeio nessa cidade. E garanto que terei é assunto para escrever. Boa parte dele de cunho engraçado, porque as pessoas desta região são de fazer de rir, mas de conotação positiva, digamos.
    Desta forma é que posso garantir que fora do grande centro, das capitais, por exemplo, as pessoas ainda vivem de forma muito melhor. Mesmo não possuindo todos os benefícios e recursos que existem nas grandes cidades. A vida quase sempre é mais calma e lenta, não chegando a causar tanto desgaste nas relações. Bem como não causam quase nenhum problema no espírito de ninguém, diferentemente da vida no Rio e/ou São Paulo.
     E mesmo com a seca que assola boa parte do país, principalmente o Nordeste, aqui em Lagarto ainda se está conseguindo viver bem. Há fartura em alimentos. As frutas, por exemplo, são férteis. Mesmo que já tenhamos saído do tempo delas, haja vista que já vamos para o final de Março. 
     Assim é que ando aproveitando bastante essa minha estada na região. E até penso que voltarei com um certo desagrado, por sair de uma região onde estou vivendo melhor e mais tranquilo, como vivo na minha cidade de origem, o Rio de Janeiro.

terça-feira, 14 de março de 2017

APROVEITANDO O DESCANSO, LONGE DO CAOS

    Felizmente nessa minha estada na cidade de Lagarto, Sergipe, tenho assistido muito pouco de televisão. Também quase não escuto rádio. Mesmo a internet só a acesso por pouco tempo através de uma lan house no centro da cidade, onde tenho que me deslocar por aproximadamente hum quilômetro e meio, e a pé, quase sempre. Esta situação é por decisão própria, a fim de manter a saúde em dia.
    Nesta cidade, o dia mais movimentado é a Segunda-Feira, dia em que a feira da cidade funciona, causando um alvoroço em todas as direções, desde cinco da manhã até quase as sete da noite. E vem gente de muitas das cidades vizinhas. De ônibus, de carro, de motocicleta, caminhão, carroça e até a cavalo.
    É uma das coisas mais interessantes que acontecem na cidade. E também é muito divertido. A turma se encontra no que eles chamam de boxes, e a bebida rola solta. Mas quase nunca acontece algo que possa ser classificado como trágico.
    De minha parte, mesmo sendo nascido e criado no Rio de Janeiro, mas com a origem familiar nesta cidade, tenho a impressão de ser desse lugar. E como já venho nele há muito tempo e vezes, sinto-me praticamente em casa. Já conheço o que eles chamam de "bibocas", todas. Ou seja: todos os lugares.
    E com os companheiros que adquiri em Lagarto, a diversão é plena. Dos mais engraçados são o Baiá e o Molinha. E estes são primos. Aliás, em Lagarto, como a cidade nem é tão grande, e desde muitos tempos atrás, as famílias se misturam e acabam tendo vínculo familiar umas com as outras porque seus membros acabam casando entre si. E isso é muito interessante.
    Enfim, ando tendo uns ótimos dias. Longe do terror que é o grande centro, em cidades como Rio e São Paulo, onde o corre corre é assustador e terrível, desgastando a todos que vivem neles. Mas como o ser humano se acostuma com tudo, fica até difícil para aqueles moradores, darem fé da loucura que é viver ali. 

segunda-feira, 13 de março de 2017

VIVA O BRASIL !!!

    Durante os últimos dias e os próximos, enquanto estiver em Lagarto-SE, a impressão que passarei aos leitores é a de que estou repetindo assunto. Que o seja, porque não dá pra deixar passar as coisas as quais ando vivendo e vivenciando nesses dias.
    Já estive nesta cidade por inúmeras vezes. Sendo que a primeira delas deu-se no início da década de sessenta do século anterior, quando ainda menino vim para Lagarto-SE acompanhado de minha mãe e de meus irmãos, mais um amigo/irmão que também é dessa cidade, mas que vivia no Rio de Janeiro. E, surpreendentemente para todos, o transporte que usamos foi o trem.
    Ainda tenho as vagas lembranças dessa viagem. Levamos vários dias, que nem sei precisar quantos, porque havia necessidade de se trocar de bitola da ferrovia, a partir de Belo Horizonte. Bem como o trem fazia paradas regulares, inclusive para pernoite.
    E a cada ano que passa e a cada vez que venho, observo progressos na cidade. E isso nem seria motivo de registro, porque a vida segue. E com ela, o progresso vai junto, promovendo mudanças em tudo e em todos. Mas um fato não me passou despercebido. A cidade já está num estágio do que poderíamos dizer de caminhar pelas próprias pernas, porque já há algumas indústrias, bem como o comércio já possui um número muito grande de estabelecimentos comerciais, de todos os tipos e ramos, proporcionando a geração de empregos para a população local.
    Por outro lado, o que observei também é que o poder econômico de grande parte da população é muito representativo, a ponto de não ficar devendo às populações de Rio e São Paulo, com certeza. Óbvio é que existe uma parcela da população que ainda é sofrida, mas que o desequilíbrio que existia em passado recente, já não é o mesmo desses dias atuais.
    Até mesmo o atual período de ausência das chuvas, pelo que observei, já não causa tanto estrago no povo. O que é surpreendente, porque a vida segue e as pessoas vão seguindo junto, resistindo e sobrevivendo de uma forma mais relativa.
    E se as pessoas de Rio e São Paulo puderem ver e saber de alguns pormenores de parte da população do nordeste, ficariam admiradas com o que se vê por aqui, onde muitas possuem casas bonitas, carros modernos e situações que lhes proporcionam conforto igual àquelas aqui citadas.
    Nesse aspecto, o que se pode observar e até constatar é que muita gente anda escondendo o jogo, ou seja: andam apresentando situações diferentes daquelas que o fisco recebe. Porque no sul/sudeste a imagem que se tem e recebe pela televisão, é a de que o povão é miserável e sofrido, pelo menos a maioria dele, mas a verdade é muito diferente disso.
    Enfim, o Brasil é um país sui generis. Porque grande parte da população vive de forma dissimulada, enganando o fisco, mesmo com os possíveis  controles fiscais que a Receita diz possuir para levantamento e apuração das declarações anuais de renda dela não consigam levantar tais discrepâncias.
    E viva o Brasil!

sábado, 11 de março de 2017

OUTRAS CONJETURAS EM LAGARTO-SE

   Uma das coisas boas que andam acontecendo nesses últimos dias é a presença de chuvas. Mesmo que de forma suave, mas já dá pra se notar uma leve mudança na vegetação da região.
    Do dia que cheguei, 4 de março, quando a cor do campo estava meio amarronzada, felizmente já se observa uma leve mudança no ambiente. E, claro, isso já é um tanto confortador para a população da cidade, que vê a feiura anterior se transformar em algo alentador.
    Em ambientes como esse que estou vivendo nesses últimos dias, é extremamente prazeroso o cotidiano. Só o Avelar já toma todo o espaço nesse convívio. É um sujeito extremamente espirituoso, com uma verve histriônica extensa,  que faz a todos morrerem de rir, querendo ou não, porque faz graça a todo instante, sem contar que gosta de arremedar as pessoas com que se relacionam.
    E de brincadeira, mas falando sério, disse a ele que se tivesse enveredado pelo ramo da comédia, colocaria no sapato a nada menos, nada mais, do que o famoso Renato Aragão. E não tenham nenhuma dúvida disso. Dessa forma, que assistir suas performances, e ao preço que pagamos, de graça, é pra lá de extraordinário.
    Assim é que estou passando meus dias em Lagarto-SE. Esquecendo, até, da minha cidade original, o Rio de Janeiro, porque a pressão emocional lá é muito desgastante para mim e para todos. Mas também o povo com quem tenho tratado, é gente da melhor qualidade. E é disso que o mundo precisa, podem ter a certeza disso.

quinta-feira, 9 de março de 2017

"ENTRE MORTOS E FERIDOS, SALVARAM-SE TODOS"

    A quebra de uma rotina é um fator muito importante, porque faz com que percebamos que a vida é bem mais complexa do que possamos imaginar. 
    Quando se vive num lugar  bastante tempo, tais rotinas ficam corriqueiras, se é que não estou cometendo aqui uma redundância, e se, desculpo-me pelo ato falho.
     Imaginem, uma pessoa sair de um grande centro para uma cidade bem menor, digamos, quase uma centena de vezes menor. E a diferença primeira pode-se observar na velocidade das ações no cotidiano. Podem acreditar que é tudo muito diferente.
      Óbvio é que não cairia na asneira de dizer que no grande centro é melhor do que nas cidades menores. Porque a diferença de vida entre elas, tem seus prós e seus contras. E como já dito, a velocidade que se vive numa cidade grande, é absurdamente maior do que a vida em cidade menor.
      No entanto, caberia uma série de análise, mas não ousarei a desenvolvê-las de forma profunda. Só superficialmente. Porque o tempo, ou seja, o dia, passa muito vagarosamente em uma cidade pequena. Enquanto que em grandes centros, uma das afirmações mais comuns de muitos - ou de todos - é a de que "não se tem tempo pra nada".
       E eu aqui na cidade de Lagarto-SE, estou tendo a experiência dessa circunstâncias. Mesmo que já tenha vindo aqui dezenas de vezes. Já deveria até considerar-me totalmente ambientado ao lugar. Mas não é desse jeito. Apenas levo a vantagem de já conhecer tais circunstâncias. Aí a coisa fica mais fácil.
       Mas sem que os leitores se espantem, diria que se fosse possível optar definitivamente por uma ou outra cidade, não teria nenhuma dúvida em ficar com a velha Lagarto-SE, terra natal de meus pais, localizada no semi-árido sergipano, que se encontra  atualmente esbarrando numa seca danosa.
       No entanto, como sempre ocorre nessas circunstâncias, ao final delas todos poderão dizer: "Entre mortos e feridos, salvaram-se todos". Ainda bem!

quarta-feira, 8 de março de 2017

CONJECTURANDO EM LAGARTO-SE.

    Estes imbróglios que nos envolveram a partir da descoberta dos escândalos do 'Mensalão' e do 'Lava-Jato', sem sobra de dúvida promoveram no povo um certo grau de estímulo e esperança em ver tais barbaridades acabarem, ou, pelo menos, diminuírem a níveis bem baixos.
   Uma problemática muito complexa que existe aqui são as leis capengas que regem a nossa nação. Talvez haja excesso delas, contudo pecam na punição aos criminosos, concedendo-lhes muitos atenuantes. E estamos vendo tal situação na condenação dos réus daquele primeiro caso aqui já citado, onde alguns que foram condenados por tais crimes, já estão em liberdade.
    Mas não custa relembrar um fato, quando em 1993 o Sr. Lula da Silva afirmou aos quatro ventos tupiniquins que "há trezentos picaretas no Congresso Nacional". Desta forma, sendo esta a qualidade dos membros daquela casa, as leis que criam são quase risonhas, porque já seria um fato de futurologia, que os beneficiaria em seus próprios crimes.
    Então, estando por esses dias na cidade de Lagarto, Sergipe, fico observando as coisas. Mesmo que ao meu modo. E observo, ainda, muita diferença entre o Sul/Sudeste e o Nordeste brasileiro. Daí deduzindo que ainda faltam muitas coisas para melhorar no país.
    Já no ano que vem, 2018, teremos eleições no Brasil. E como já se pode constatar, o povo já adquiriu um pouco mais de consciência do que antes, dando-nos a esperança de que haverá mudança na qualidade dos escolhidos para os cargos que estarão em disputa nela.
     Aqui no Lagarto, onde estou, dá muito bem para observar que grande parte da população já abandonou a agricultura. Uma boa parte do povo anda pendurada nesses diversos benefícios que foram recém criados para beneficiar os mais pobres e necessitados dessas regiões carentes. Mas isso, a partir de certa data, passa a funcionar como uma faca de dois gumes, porque, como disse Luiz Gonzaga em um dos seus sucessos, esse dinheiro passa a ser "uma esmola ao cidadão.
      Então, é necessário que o povo se adiante, se instrua e desenvolva, de modo a não depender do Governo. Até porque sãos essas medidas que criam as possibilidades de mais corrupção, que é o que vemos em todos os níveis no pais.
     

terça-feira, 7 de março de 2017

LAGARTO-SE A TODO VAPOR

   A adaptação em outro ambiente deve ser aos poucos. E apesar de já conhecer a cidade de Lagarto-SE até muito bem, é natural de encontrar certas dificuldades, mais do que normal para quem sai de um grande centro como o Rio de Janeiro. Mas nada que possa ser considerado anormal.
   E a cada vez que estou nessa cidade, vou me surpreendendo com suas mudanças. A cidade, que já possui uma população acima dos cem mil, vai progredindo. E eu já arriscaria um prognóstico de afirmar que ela já se mantém por suas próprias pernas, já possuindo indústrias e comércios que garantem a subsistência de sua população, permitindo que as pessoas já não precisem sair de seu torrão natal para grandes centros, em busca de melhorar suas vidas.
   Nesse período a cidade está passando por mais uma melhoria porque a Prefeitura anda implantando a rede de esgoto. E isso anda causando incômodo em alguns, porque esses não entendem que para fazer um omelete há a necessidade de quebrar os ovos. E assim é que as ruas devam ser escavadas para a colocação do manilhamento que vai escoá-lo até o local necessário.
    Então, vamos observando as coisas. E aos poucos vamos redigindo os textos deste espaço, para colocar os assuntos em ordem, tentando manter a assiduidade das publicações. Infelizmente pelas limitações que ando encontrando, não coloco imagens. Mas iremos seguindo em frente.

segunda-feira, 6 de março de 2017

JÁ APROVEITANDO A ESTADIA EM LAGARTO-SE

    Já estando em Lagarto nessa Segunda-Feira, através de uma Lan House estou criando essa matéria só pra não perder o costume. Porque a internet para essas bandas de cá ainda está devendo muito em relação a Rio e São Paulo. Mas quem andou navegando pela internet discada, só estranha um pouquinho, é como se fosse uma volta ao passado recente de nossos tempos atuais.
    Encontrei-me com as pessoas que gosto e estou tendo um início de descanso dos bons. O que está ruim pelas bandas de cá é a ausência das chuvas, o que já anda preocupando a população dessa região. Mas isso até nem é novidade para ela porque a região do Nordeste sofre todo ano pela incapacidade dos gestores, que não estão nem aí para o povaréu.
    Dessa forma, é levar como se pode, encarando as agruras da temporada e torcendo para que as coisas melhorem logo. As soluções estão bem aí, na cara dessa gente, mas teles insistem a resolver tal questão. Mas a culpa é só de um: o povo. Infelizmente ainda está distante da consciência necessária. Uma pena.
    E nem me estenderei mais. Talvez até nem consiga manter a regularidade de publicações, mas farei o que puder nesse sentido. "Inté!"

sábado, 4 de março de 2017

INDO PARA LAGARTO, EM SERGIPE. E NA HORA CERTA!

   E é neste Sábado, 4 de Março, que estarei realizando umas das coisas que me são mais prazerosas nesta minha vida. Estou seguindo para o estado de Sergipe, mais exatamente para a cidade de Lagarto, berço natal de meus pais, e com o qual me sinto harmonizado e sintonizado de uma forma quase que inexplicável.
  Há coisas nessa vida que não se pode explicar, bem como não existe explicação plausível, digamos, se intencionarmos nessa ação. Porque as energias que existem no universo, muitas delas ainda não se conseguiu esclarecer.
  Mas quem diz que tenho tais intenções? De forma nenhuma, afirmo. Deixo para aqueles que querem perder tempo com os mistérios da vida, do mundo e do universo. Porque desde que a humanidade existe, sempre haverá aqueles curiosos. É foi assim que se estabeleceu a Ciência, que nos brinda com informações e resoluções práticas e exatas.
  Para mim o interessante é estar lá, próximo das pessoas com as quais me harmonizo de uma forma extrema, bem como andar por lá, descompromissado com tudo e com todos, aproveitando minha estada naquelas paragens. Mas sabendo de antemão que, no regresso, trarei, também, um sentimento de que não deveria voltar de lá para cá, onde vivo. E isso também é inexplicável.
  Meu velho e falecido pai, quando vivo ia para lá e permanecia, às vezes, por dois ou três meses. Esquecia até do Rio de Janeiro, onde vivia com a família. Felizmente ele não possuía nenhuma situação que o impedisse de fazer o que gostava. E enquanto viveu, foi por lá dezenas, talvez uma centena, de vezes, jamais esquecendo seu torrão natal.
  E mesmo não sendo oriundo de lá, haja vista que nasci no Rio de Janeiro, mas possuo uma atração e um apego muito fortes com aquela cidade e aquele lugar, a ponto de sentir-me, quando lá, também ser oriundo daquele lugar. Mais um fator inexplicável, se querem saber.
  Enfim, considero-me um ser muito feliz por possuir tais oportunidades. E sempre que puder, e enquanto for vivo, manterei este vínculo extra-sensorial, seja lá o que isso queira dizer, mas todos os sabem, na certa.

sexta-feira, 3 de março de 2017

SOCORRRO !!!

   O desespero e a desesperança estão andando juntos nesse nosso cotidiano em nosso país. E mais especialmente na cidade do Rio de Janeiro, porque as coisas andam pra lá de aterradoras, principalmente na desordem e na violência urbana, sem que se consiga ver perspectivas favoráveis de que haverá alguma mudança para melhor nisso.
   A bem da verdade, a cidade mais parece um verdadeiro mafuá, principalmente nos bairros mais distantes do centro da cidade. Mas mesmo nessa região, não se pode dizer que tudo anda às mil maravilhas. Muitos são os problemas enfrentados pela população nessa última região.
   O aspecto da legalidade, talvez seja um dos principais itens menos observado por grande parte da população. O país possui, provavelmente, leis em exagero. Contudo aqui existe um negócio que diz: "leis que não pegam", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, sim.
   As responsabilidades civis quase nunca são assumidas, principalmente nos planos e âmbitos públicos, onde as mazelas se dão de forma constante, sendo que, ao final, ninguém é responsabilizado e muito menos punido. Daí o que se vê é um absurdo completo e perfeito.
   As ruas dessa cidade representam o que há de pior em desrespeito à cidadania. Os camelôs fazem o que querem, ocupando vias e calçadas, causando bagunça e sujeira; para-se carro sobre elas e em muitos lugares indevidos e impróprios; instalou-se pontos de lavagem de automóvel de forma absurda, onde além da ocupação de lugares irregulares, também consome-se água desviada da rede pública ou de algum imóvel privado. Mas o exército de gente desocupada em muitas das regiões da cidade, é algo para despertar grande preocupação, doravante.
   O transporte de passageiro é feito  por qualquer um, sem os devidos requisitos para tal e para tanto, fugindo-se às leis que definem e determinam tais atividades. A inobservância por parte da própria população é coisa que até favorece a tais ilegalidades.
   Enfim, estamos ao "Deus dará", vendo tudo piorar com o passar dos dias e dos tempos, sem que as autoridades se movam no sentido de ordenar as posturas públicas nessa cidade. O órgão existe, mas não age da forma necessária para conter e evitar tantos desrespeitos.
   Aí todos reclamam dos descalabros dessas situações. Mas são só uns poucos que agem de acordo com as leis. Boa parte da população age ao contrário,  cooperando com as arbitrariedades existentes, não fosse isso e não alcançaríamos tal grau de descalabro a que estamos assistindo e vivendo.
   Então, só nos resta uma ação: Pedir SOCORRO !!!

quinta-feira, 2 de março de 2017

"SEM CHORO NEM VELA"

    E o Carnaval acabou! Agora é colocar mãos à obra e enveredar pelo trabalho. Com afinco e determinação. Muita vontade de transformar a vida e o mundo. Porque é só através do trabalho que uma pessoa pode vencer na vida e conseguir alcançar seus objetivos.
   Pelo menos isso seria em termos teóricos, por que na prática, principalmente no Brasil, o trabalho não possui grande relevância para grande parte do povo. O lazer, a diversão e o prazer sãos mais importantes. E isto se vê refletido em grande parte da população. Onde ela vive de forma sofrida e pesada, sem muitas perspectivas.
   E como a mentira rola solta nessa terra, a começar pelas propagandas institucionais que são lançadas aos quatro ventos do território brasileiro, pelas próprias autoridades, veiculando coisas que não passam nem perto da verdade e, muito menos, da realidade.
   A impressão que se tem é a de que o país se encontra em plano desenvolvido, nos moldes dos países de primeiro mundo. Mas para quem é atento, nada disso é autêntico. Até pelo contrário. Sendo assim, é cair na real. E continuar em frente, como se nada houvesse acontecido de mal.
   Agora é esperar pela Quaresma, onde um outro feriadão nos brindará com dias seguidos de repouso, mas também de mais lazer e diversão. Até lá grande parte da população livrou-se das dívidas do final de ano e do Carnaval, podendo, de novo, aproveitar a gandaia.
   Nada melhor do que viver num país tropical. Abaixo da linha do Equador, onde as temperaturas são de amenas para quentes, proporcionando uma vida alegre e faceira, diferente daquelas regiões acima desta mesma linha, onde o clima é um tanto quanto perverso, apresentando temperaturas baixas, inibindo, assim, aos povos de lá, agirem como o povo de cá.
   Talvez a diferença básica entre todos seja essa. Nas nossas circunstâncias, o trabalho é relegado a planos inferiores, diferentemente das dos outros povos. Por isso eles estão num plano melhor que nós. Com melhores situações em todos os sentidos, se assim o podemos classificar.
   Mas será que o clima em nosso país tem a ver com a falta de vergonha dos políticos tupiniquins? Talvez sim! Eles trabalham tão pouco. Em geral em prol deles próprios, relegando o povão à miséria, onde as contas são pagas pela população. "Sem choro nem vela".
  

quarta-feira, 1 de março de 2017

É PRECISO ATUALIZAR OS MÉTODOS NAS ESCOLAS DE SAMBA

    O progresso parece que passa longe dos desfiles das escolas de samba no país. Porque a metodologia que empregam para o deslocamento das alegorias, ainda obedece métodos bem arcaicos, tais como manter um batalhão de homens empurrando as mesmas nas ruas da cidade e adjacências do local do desfile. Também durante este, já na passarela do samba.
    Lembro muito bem de uma vez ter visto através da televisão, um desfile de alegorias americanas. Salvo erro, tal apresentação foi na Califórnia, numa festa que envolvia motivos da agricultura local. Eram alegorias grandiosas, tais quais as que são usadas no carnaval do Rio de Janeiro.
    Mas dava pra se ver e observar pelos deslocamentos das mesmas, que elas o faziam de uma forma motorizada. Ali, com certeza, havia a participação de caminhões, ou coisa parecida, o que eliminava o uso de pessoas em seus deslocamentos.
     Aqui no Brasil, parece que há uma proibição por parte das prefeituras, o uso de motores nas alegorias, em suas movimentações, desde os barracões onde são construídas e montadas, até às passarelas de desfiles, os Sambódromos. E isso obriga as escolas a colocarem homens a empurrar as alegorias pelas ruas, num processo dificultoso e sofrido para aquela gente.
    E neste carnaval de 2017, no Rio de Janeiro, houve pelos menos dois acidentes graves, que envolveram pessoas feridas, até gravemente, pelo uso inadequado daquelas composições na pista. O que motiva uma análise, no tocante a usarem o bom senso, para procederem na mudança dos deslocamentos das alegorias das escolas, de uma forma mais prática, simples e objetiva, eliminando o atual processo de uso de homens as empurrando.
    Alguns colocam objeções devido à interferência de altos ruídos das possíveis máquinas em uso nesse novo processo. Mas sabe-se muito bem que isso não chegaria a acontecer da forma como preveem. Bastaria manter serenidade dos condutores nos comandos das viaturas empregadas. E os motores atuais apresentam performances muito melhores do que aos dos tempos passados.
    Enfim, o que surpreenderá essa gente que resiste às mudanças dos tempos, é ver e verificar que, se empregando tais mudanças, tudo irá melhorar nos desfiles das escolas, bem como se empregarão muito menos tempos e gente, na organização dos desfiles das escolas nas ruas e nos sambódromos. E assim, os acidentes com pessoas diminuirão, com certeza.