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quarta-feira, 29 de março de 2017

UM CÍRCULO VICIOSO INTERMINÁVEL

   A eletrônica acoplada à informática gerou a possibilidade da criação de muitos instrumentos, que facilitaram as comunicações no mundo, a ponto de fazer com que qualquer acontecimento que se dê numa determinada região do planeta, seja imediatamente levado ao conhecimento da população mundial, de forma instantânea.
  E é assim que tomamos ciência das coisas e dos fatos que se passam nesse nosso cotidiano, desnudando as situações que antes conseguiam ficar escamoteadas, possibilitando a todos conhecerem a realidade plena dos fatos, de modo a nos conceder a condição de desmascarar aqueles que vivem a se locupletar em diversas situações em que se envolvem de forma arbitrária.
  Hoje mesmo a imprensa nos informa das ações da justiça no Rio de Janeiro, dando conta do cumprimento de mandado para prender cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, TCE-RJ, bem como da condução coercitiva do presidente da assembleia legislativa do Rio, Jorge Picciani, suspeito de ações ilegais.
  Mas o que espanta, é ver que a quantidade de situações, bem como de envolvidos nelas, sejam em números assustadores, permitindo-nos imaginar que no âmbito público e político brasileiro não escape muita gente, dê acordo com o que a imprensa noticia diariamente no país.
  Assim é que se pode deduzir também que essa gente tenha o apoio de muitas outras no meio da população brasileira, porque eles não estão em seus lugares por que o quiseram simplesmente. Não, eles estão lá porque foram colocados em seus lugares por parte dessa mesma população, dando-nos a entender que a indecência já é coletiva.
  Diante disso, pode-se até imaginar que devido à má intenção e à ignorância do povo, forma-se esse universo de imundície. E essa gente em seus cargos e funções, perpetra atos altamente reprováveis, bem como se locupletam do erário em quase todas as circunstâncias em que agem, a ponto de, por exemplo, o próprio Estado do Rio de Janeiro estar falido, sem dinheiro para arcar com seus compromissos com os próprios funcionários públicos.
  Então, o que se observa e constata é a formação de um círculo vicioso, onde não se pode esperar que alguma coisa se ajeite, em função do comprometimento de muita e tanta gente, de um lado e do outro, nas ações desonestas e nefastas contra o próprio Estado.
  A ação imediata que podemos estabelecer, então, é só uma: PEDIR SOCORRO!

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