Durante os últimos dias e os próximos, enquanto estiver em Lagarto-SE, a impressão que passarei aos leitores é a de que estou repetindo assunto. Que o seja, porque não dá pra deixar passar as coisas as quais ando vivendo e vivenciando nesses dias.
Já estive nesta cidade por inúmeras vezes. Sendo que a primeira delas deu-se no início da década de sessenta do século anterior, quando ainda menino vim para Lagarto-SE acompanhado de minha mãe e de meus irmãos, mais um amigo/irmão que também é dessa cidade, mas que vivia no Rio de Janeiro. E, surpreendentemente para todos, o transporte que usamos foi o trem.
Ainda tenho as vagas lembranças dessa viagem. Levamos vários dias, que nem sei precisar quantos, porque havia necessidade de se trocar de bitola da ferrovia, a partir de Belo Horizonte. Bem como o trem fazia paradas regulares, inclusive para pernoite.
E a cada ano que passa e a cada vez que venho, observo progressos na cidade. E isso nem seria motivo de registro, porque a vida segue. E com ela, o progresso vai junto, promovendo mudanças em tudo e em todos. Mas um fato não me passou despercebido. A cidade já está num estágio do que poderíamos dizer de caminhar pelas próprias pernas, porque já há algumas indústrias, bem como o comércio já possui um número muito grande de estabelecimentos comerciais, de todos os tipos e ramos, proporcionando a geração de empregos para a população local.
Por outro lado, o que observei também é que o poder econômico de grande parte da população é muito representativo, a ponto de não ficar devendo às populações de Rio e São Paulo, com certeza. Óbvio é que existe uma parcela da população que ainda é sofrida, mas que o desequilíbrio que existia em passado recente, já não é o mesmo desses dias atuais.
Até mesmo o atual período de ausência das chuvas, pelo que observei, já não causa tanto estrago no povo. O que é surpreendente, porque a vida segue e as pessoas vão seguindo junto, resistindo e sobrevivendo de uma forma mais relativa.
E se as pessoas de Rio e São Paulo puderem ver e saber de alguns pormenores de parte da população do nordeste, ficariam admiradas com o que se vê por aqui, onde muitas possuem casas bonitas, carros modernos e situações que lhes proporcionam conforto igual àquelas aqui citadas.
Nesse aspecto, o que se pode observar e até constatar é que muita gente anda escondendo o jogo, ou seja: andam apresentando situações diferentes daquelas que o fisco recebe. Porque no sul/sudeste a imagem que se tem e recebe pela televisão, é a de que o povão é miserável e sofrido, pelo menos a maioria dele, mas a verdade é muito diferente disso.
Enfim, o Brasil é um país sui generis. Porque grande parte da população vive de forma dissimulada, enganando o fisco, mesmo com os possíveis controles fiscais que a Receita diz possuir para levantamento e apuração das declarações anuais de renda dela não consigam levantar tais discrepâncias.
E viva o Brasil!
Já estive nesta cidade por inúmeras vezes. Sendo que a primeira delas deu-se no início da década de sessenta do século anterior, quando ainda menino vim para Lagarto-SE acompanhado de minha mãe e de meus irmãos, mais um amigo/irmão que também é dessa cidade, mas que vivia no Rio de Janeiro. E, surpreendentemente para todos, o transporte que usamos foi o trem.
Ainda tenho as vagas lembranças dessa viagem. Levamos vários dias, que nem sei precisar quantos, porque havia necessidade de se trocar de bitola da ferrovia, a partir de Belo Horizonte. Bem como o trem fazia paradas regulares, inclusive para pernoite.
E a cada ano que passa e a cada vez que venho, observo progressos na cidade. E isso nem seria motivo de registro, porque a vida segue. E com ela, o progresso vai junto, promovendo mudanças em tudo e em todos. Mas um fato não me passou despercebido. A cidade já está num estágio do que poderíamos dizer de caminhar pelas próprias pernas, porque já há algumas indústrias, bem como o comércio já possui um número muito grande de estabelecimentos comerciais, de todos os tipos e ramos, proporcionando a geração de empregos para a população local.
Por outro lado, o que observei também é que o poder econômico de grande parte da população é muito representativo, a ponto de não ficar devendo às populações de Rio e São Paulo, com certeza. Óbvio é que existe uma parcela da população que ainda é sofrida, mas que o desequilíbrio que existia em passado recente, já não é o mesmo desses dias atuais.
Até mesmo o atual período de ausência das chuvas, pelo que observei, já não causa tanto estrago no povo. O que é surpreendente, porque a vida segue e as pessoas vão seguindo junto, resistindo e sobrevivendo de uma forma mais relativa.
E se as pessoas de Rio e São Paulo puderem ver e saber de alguns pormenores de parte da população do nordeste, ficariam admiradas com o que se vê por aqui, onde muitas possuem casas bonitas, carros modernos e situações que lhes proporcionam conforto igual àquelas aqui citadas.
Nesse aspecto, o que se pode observar e até constatar é que muita gente anda escondendo o jogo, ou seja: andam apresentando situações diferentes daquelas que o fisco recebe. Porque no sul/sudeste a imagem que se tem e recebe pela televisão, é a de que o povão é miserável e sofrido, pelo menos a maioria dele, mas a verdade é muito diferente disso.
Enfim, o Brasil é um país sui generis. Porque grande parte da população vive de forma dissimulada, enganando o fisco, mesmo com os possíveis controles fiscais que a Receita diz possuir para levantamento e apuração das declarações anuais de renda dela não consigam levantar tais discrepâncias.
E viva o Brasil!
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