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terça-feira, 14 de março de 2017

APROVEITANDO O DESCANSO, LONGE DO CAOS

    Felizmente nessa minha estada na cidade de Lagarto, Sergipe, tenho assistido muito pouco de televisão. Também quase não escuto rádio. Mesmo a internet só a acesso por pouco tempo através de uma lan house no centro da cidade, onde tenho que me deslocar por aproximadamente hum quilômetro e meio, e a pé, quase sempre. Esta situação é por decisão própria, a fim de manter a saúde em dia.
    Nesta cidade, o dia mais movimentado é a Segunda-Feira, dia em que a feira da cidade funciona, causando um alvoroço em todas as direções, desde cinco da manhã até quase as sete da noite. E vem gente de muitas das cidades vizinhas. De ônibus, de carro, de motocicleta, caminhão, carroça e até a cavalo.
    É uma das coisas mais interessantes que acontecem na cidade. E também é muito divertido. A turma se encontra no que eles chamam de boxes, e a bebida rola solta. Mas quase nunca acontece algo que possa ser classificado como trágico.
    De minha parte, mesmo sendo nascido e criado no Rio de Janeiro, mas com a origem familiar nesta cidade, tenho a impressão de ser desse lugar. E como já venho nele há muito tempo e vezes, sinto-me praticamente em casa. Já conheço o que eles chamam de "bibocas", todas. Ou seja: todos os lugares.
    E com os companheiros que adquiri em Lagarto, a diversão é plena. Dos mais engraçados são o Baiá e o Molinha. E estes são primos. Aliás, em Lagarto, como a cidade nem é tão grande, e desde muitos tempos atrás, as famílias se misturam e acabam tendo vínculo familiar umas com as outras porque seus membros acabam casando entre si. E isso é muito interessante.
    Enfim, ando tendo uns ótimos dias. Longe do terror que é o grande centro, em cidades como Rio e São Paulo, onde o corre corre é assustador e terrível, desgastando a todos que vivem neles. Mas como o ser humano se acostuma com tudo, fica até difícil para aqueles moradores, darem fé da loucura que é viver ali. 

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