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sábado, 5 de agosto de 2017

ASPIRANTE À LOUCURA

      Mas de tudo o que se tem visto, lido, ouvido e vivido, não necessariamente nessa ordem, com relação às práticas humanas nesse nosso cotidiano, pode-se esperar o quê? Principalmente no plano da positividade, haja vista que os acontecimentos mundo afora, estão causando mais terror do que outra coisa.
     Claro que dentro dessa assertiva, logo, logo, dirão que é uma visão pessimista, de alguém com profundo desajustamento à modernidade e aos novos tempos. E é óbvio que se pode aceitar tal argumentação, sem problemas. Mas para isso há que se observar as coisas nos modos e nos jeitos que elas se nos apresentam.
     O principal fato a se observar, então, é o da violência. E essa se dá de várias facetas. A ponto de se poder afirmar que no mundo, atualmente, anda morrendo muito mais gente do que em passados, remoto e recente. Antes se morria por ataque de animais selvagens e doenças diversas. Mas hoje, se morre mais pelas mãos do próprio semelhante. Abrange-se, aí, as guerras no mundo e a violência urbana.
     E que tanto já se abordou, aqui, neste espaço, a respeito do paradoxo existencial humano, que culmina com a própria tarefa de destruir sua própria espécie, bem como o planeta em que vive. E tal processo se dá de forma invisível e lenta, de modo a não dar a perceber pela própria Humanidade.
     Dentro de uma análise muito pessoal deste autor, é para se atribuir tamanha estupidez a partir do momento em que foi criado o dinheiro, a moeda. Que fez aumentar no humano a ambição. Por ganhá-lo e acumulá-lo. Mas de forma absurda e estúpida, promovendo um total desequilíbrio no próprio planeta em que vivemos.
     Imaginemos essas grandes empresas multinacionais. Que mais parecem polvos ou algo parecido, com milhares de tentáculos, onde alcançam todas, ou quase, partes do planeta, obcecadas por conseguir dinheiro a qualquer custo e sem nenhum pudor e/ou escrúpulo.
     Mas tais ações não se restringem só e apenas às multinacionais. Não. Abrange a milhares, quiçá milhões de pessoas no mundo, que não possuem limites para enriquecimento. Honesto ou não. E em nosso país, o Brasil, estamos constatando este tipo de ação. Onde pessoas que deveriam agir de modo correto, atacam o erário de forma absurda, desviando zilhões (metáfora para indicar valores estratosféricos) para suas contas no diversos paraísos fiscais espalhados pelo mundo.
     E todas essas operações fraudulentas e desonestas, acabam criando e gerando situações terríveis à própria Humanidade, que vê o desequilíbrio social acentuar-se, de modo a gerar grande parte do caos em que o mundo se encontra. E a cegueira circunstancial que ocorre a quase todos, os impede de ver o trágico caminho que estamos percorrendo para o nosso próprio fim.
     Então, é melhor parar por aqui, antes que concluam que uma assertiva como essa seja coisa de um desequilibrado, pronto e preparado para adentrar a qualquer manicômio. Local para gente deste tipo. 

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