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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

"DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS"

    Mesmo leigo em questões jurídicas, diria que aqui em nosso país, o Brasil, alguma coisa não vai bem nesse âmbito. Porque há um certo exagero em permitir um réu a condição de recurso (defesa) em quatro níveis.
    Tal situação só beneficia aos que são possuidores de padrão econômico no grau de excelência, permitindo que ao final até consigam escapar de certas condenações. E o brasileiro mais pobre, não tem recursos para tantas manobras, só lhe restando ir para atrás das grades de forma quase que imediata.
    Esta mesma situação de impetrar vários níveis de recursos, também beneficia aos criminosos de profundidade. Aqueles que pegaram pesado em seus crimes, principalmente no rombo do erário. E até suas condenações não chegam a representar tanta penalidade, porque as leis nacionais possuem atenuantes exagerados, que sempre beneficiam os meliantes, de forma até exagerada.
    Há a necessidade de se recriar um novo código penal no país, com penas mais graves para certos tipos de crimes. E os que são cometidos contra a população, pelos políticos, deveriam, ao invés de atenuantes, possuírem agravantes pesados.
    Essa história de dizer que somos iguais perante as leis, não passa de pura balela. Vê-se diariamente no país certas ocorrências envolvendo gente poderosa, que são tratadas de forma diferente em relação ao bandido chamado de "pé de chinelo", o ladrão de galinha, por exemplo. Este vai para o xilindró, sem a mínima cerimônia.
    No início desta madrugada o político Eduardo Azeredo, ex-governador tucano, foi condenado em segunda instância, mas ainda ficará em liberdade para recorrer dessa condenação em outro nível judiciário. Com isso, o tempo corre, e na idade em que está, é possível que morra sem ir para atrás das grades, como os bandidos chinfrins que estão amontoados nas penitenciárias tupiniquins, espalhadas por todo o território nacional.
    Faz lembrar de uma máxima popular que diz: "Dois pesos e duas medidas".

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