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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O PESO DE UMA RESPONSABILIDADE EM VIVER

    Diariamente, quando acesso a internet, abro os sites onde tenho algum trabalho (?) ou interesse. Então tomo conhecimento do que está ali mostrado. De recente ou não. E como tenho este espaço, e é onde manifesto tudo aquilo que vejo, sinto e vivo, não necessariamente nessa ordem, exponho tais circunstâncias. Para agradar a alguém, ou a todos. Mas também a poucos ou a ninguém.
    E do Blog "O COTIDIANO EM REFLEXÕES", republico as mesmas assertivas no site do "RECANTO DAS LETRAS". E nem me venham indagar porquê o faço, haja vista que neste site, grande parte do que está ali são matérias mais leves do que as minhas, quase todas voltadas para as pessoas que gostam de verso, trova, prosa, e muitas outras formas literárias, coisas que até nem sabia que existiam, até fazer parte dali, como autor que sou.
    Mas consegui adquirir uma determinada percepção, que me mostrou uma diferença entre uma coisa e outra. Grande parte das pessoas ( a maioria delas)não gosta de assuntos sérios, pesados, às vezes antipáticos e dolorosos. Mesmo que reflitam o nosso cotidiano. De forma simples e clara. Mas objetiva.
    Então daí é que percebi o porquê das diferenças entre muitos que criam e geram trabalhos literários e musicais, por exemplo. Se optarem por uma linha suave de textos, e até risíveis e risonhos, terão a preferência dos leitores e ouvintes. Porque de horror, já nos basta viver o nosso cotidiano.
    E o engraçado é que cada um de nós já traz, desde que nasce, uma ou mais características próprias, que expressará em vida e enquanto viver, como se fosse um grilhão que se lhe aprisiona àquilo que deve e deverá expressar durante toda a sua existência nesse planeta.
    E é daí que saberemos qual foi o nosso prêmio nessa vida. Se transmitiremos só alegria e prazer ao próximo, ou se o faremos ver as coisas mais duras dessa nossa existência, mostrando os fatos nus e crus para que todos vejam e saibam das dificuldades que encontramos e encontraremos em nossas vidas. Eis a questão.
    Mas que não nos surpreendamos com isso. Nem para o bom, muito menos para o ruim, porque o resultado disso é o que nos confortará ou reconfortará, pela exata expressão que manifestarmos para com o mundo. Porque estamos nele e nessa vida para ocupar um lugar. Digamos que para realizar um trabalho. E que o façamos da melhor maneira que nos for possível, alcançando nele o grau de excelência. Para que, ao final, sejamos reconhecidos por tal e por tanto.
    E fim.

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