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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

CADA UM SÓ ESTÁ ESPERANDO CHEGAR A SUA VEZ DE SE LOCUPLETAR, TAMBÉM!

     Imaginem uma pessoa acordar por volta de um pouco além da meia-noite, em virtude de um baita temporal, que parecia o famoso dilúvio bíblico do tempo de Noé, mesmo não tendo a oportunidade de tê-lo assistido à época.
      Mas exagero à parte, foi um fato surpreendente. Porque sabemos que em nosso estado a chuva se faz presente com mais assiduidade do que em outras regiões, o Nordeste, por exempo. Mas segundo os especialistas da meteorologia, foi um fato incomum. E assim vimos a cidade se transformar em um verdadeiro caos.
      Sabe-se muito bem que os serviços públicos e seus agentes não são tão competentes e confiáveis quanto deveriam sê-lo, mas uma situação como essa foge a qualquer controle. Mesmo se tivéssemos aqui os especialistas estrangeiros das regiões onde são comum acontecerem intempéries tão pesadas como essa.
       Então, logo pela manhã, ouvindo o noticiário, deparei-me com vários absurdos. Os noticiaristas usam de uma exploração exagerada em suas tramissões, fazendo com que a expectativa da população até aumente. A isso se chama oportunismo jornalistico, bem como exploração da fé pública da população. E isso chega a ser revoltante.
        Do que gostaria de dizer aos jornalistas, repórteres e locutores da imprensa em geral é o seguinte: é muito fácil usar um microfone, um computador e demais aparatos para fazer reportagens, do que estar ao vivo e à cores na solução dos problemas criados por qualquer intempérie, bem como realizando as tarefas pertinentes às problemáticas da cidade.
        E do que tenho observado nesses últimos tempos, e já tendo feito uma abordagem parecida em artigo anterior, um formato de afirmação antiga pode ser usado nesta oportunidade: "Já não se faz mais imprensa como antigamente". Porque hoje o que se vê com muita frequência é o uso abusivo desse âmbito, onde seus agentes mentem, distorcem, omitem, aumentam...dentre muitas outras ações negativas. 
        É público e notório que o Brasil e seu povo ainda não alcançaram, nem por perto, o nível das nações e dos povos ditos de primeiro mundo. E, pelo jeito, ainda levar-se-á muitas décadas para tal e para tanto. Porque um dos piores procedimentos que se vê nas pessoas neste país é o do individualismo. São raras as pessoas conscientes da coletividade em nosso país. 
        Por isso o que se vê no âmbito público/político é justificável. Pessoas que só pensam e buscam locupletar-se do erário e afins, deixando de resolver as questões básicas que o país e seu povo precisam. Mas do que se vê, a impressão que se tem é uma só: cada um só está esperando chegar a sua vez de se locupletar, também!

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