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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O CARNAVAL

     O Carnaval sempre foi um assunto muito interessante. Daí as discussões que se formam a respeito. E a primeira delas é no aspecto da sua origem, que consta de ser um festival do cristianismo ocidental, por incrível que pareça. Ocorre tipicamente em Fevereiro ou Março, sempre às vésperas da Quaresma.
     É uma festa popular que envolve fantasias e máscaras, de todo os tipos e modos, mas que na cidade do Rio de Janeiro é onde há um verdadeiro show de imagens num lugar previamente criado, e chamado de Sambódromo, onde as escolas de samba desfilam no Sábado eDomingo (as principais delas), sendo um evento marcante que já é de conhecimento mundial.
     Há aqueles que gostam e outros que não. E nisso não se pode meter a colher, por que vai da natureza de cada um. Há os que se retiram para muitos lugares calmos, mas há os que se esbaldam. Até ao extremo. E esses últimos são os que brincam e sentem todas as coisas ruins que praticam. Muitas das vezes com reflexos naqueles que nem têm nada com isso. 
     As cidades periféricas à cidade do Rio de Janeiro, tanto as serranas quanto, principalmente, as costeiras (praianas), recebem uma multidão muito grande de visitantes, oriundos dela. E com isso acabam causando transtornos diversos àqueles que ali vivem, na tranquilidade normal dos dias comuns, mas que nesta época são praticamente violentados pela presença de muita gente de fora.
     E o aspecto mais importante durante esse período é o da violência urbana, que cresce assustadoramente a cada dia, deixando um rastro de mortos, feridos e pessoas atingidas por atos de alguns recalcitrantes e inconsequentes, que não medem as ações negativas e nefastas que cometem nesse período. Quase sempre estimuladas pelo uso de bebidas e todo tipo de entorpecentes.
     É sabido que violência sempre existiu. Mas há décadas atrás, o Carnaval era uma das maiores diversões do povão, que brincava com um espírito frívolo, realmente carnavalesco, divertindo-se tão somente em seguir os blocos de rua ou nos bailes dos clubes. À tarde e/ou à noite. Eram dias mais alegres e mais seguros do que os desses tempos atuais.
     Mas a vida é assim mesmo. Sem tirar nem por. E que cada um escolha sua maneira de brincar o Carnaval, evitando envolver-se em tragédias, para que suas famílias não tenham que chorar depois. O resto é aproveitar o período, divertindo-se a valer e aproveitando as coisas boas da vida.

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