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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

VIVENDO DE EMBUSTES E ENGODOS

    Um aforismo muito conhecido e atribuído a Abraham Lincoln e que diz: "pode-se enganar a um durante todo o tempo; a alguns durante certo tempo; mas não se pode enganar a todos durante todo o tempo. É para ser citado e lembrado para justificar em breve, a saída do programa dominical do Geral Luiz da Tv Record.
    É de espantar que ele ainda consiga ocupar um espaço tão distinto na tv, promovendo e produzindo certos programas apelativos, e ainda usando a inocência e a ignorância de muitos, que se deixam levar por tais oportunismos.
    Ora, caramba, é mais do que sabido que numa população de mais de duzentos milhões de habitantes no país, haja pessoas para lá de sofríveis e miseráveis. E todas elas, como as demais também, possuem sonhos e ideais, o que quase nunca poderão realizar por forças circunstanciais.
     Então ele, que especializou-se nesse tipo de realização, junta-se com empresas e empresários que se propõem em comercializar suas marcas, cedendo às exigências dos custos dessas manobras explorativas, que usam a miséria alheia. Daí que teatralizam circunstâncias, fazendo uma pequena situação transformar-se em coisa fenomenal.
     Alguém deveria sugerir ao Geraldo que um bom tempo após as vantagens que aquela pessoa sofrida, que num programa anterior tivesse sido beneficiada com as ofertas do programa, fosse visitada com o fim de se ver como ela ficou e está, após um certo tempo desse beneficiamento, mas isso quase nunca se fez.
     Mas o importante é saber que num país de tantas desigualdades, haja tanta infelicidade e sofrimento em muita gente. E não será uma ou outra que, mesmo beneficiada, tornar-se-á a solução para tal contingente. Mesmo que se saiba que, pelo menos, alguém ou algum sairá da miséria e da situação adversa em que viveu durante muito tempo.
     Sempre o achei uma pessoa fria, que só se aproveita de uma determinada situação para estabelecer seu modo de viver. Mas que abusa de muitas situações. Infelizmente ele não é caso isolado na televisão. Existe mais alguns que usam desse mesmo artifício para manter suas audiências e programas. Mesmo que de um modo apelativo e inconveniente. Mas também, de certo modo, imoral.

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