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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO

    Diante de tudo o que se nos apresenta para tudo e para todos nesta vida e nesse mundo, nada será mesmo absoluto. Porque as nuances existentes são extremas e infinitas, nos impossibilitando de criar uma definição sobre todas elas. Por isso essa polaridade e complexidade existenciais.
    No âmbito público, e por desdobramentos, no privado também, algo, alguém ou alguma coisa que possamos definir como boa, certa, legal, etc. e tal, ficará sempre pendente porque haverá em alguma circunstância, alguma coisa, um fato, que manchará a imagem, a vida, bem como tudo que envolve uma pessoa, dessas que estejam em evidências, principalmente.
    As vias de comunicações são muitas, facilitando as informações. Para tudo e para todos. Mas que carregam um lastro enorme de incertezas e inverdades. E são essas circunstâncias que colocarão todas as situações em xeque.
    Atualmente nas redes sociais se vê a facilidade de se transmitir um monte de coisas. Boas e ruins, certas ou erradas, verdadeiras ou mentirosas, o que acaba confundindo a cuca de muitos. E a impressão que se tem é a de que, no mínimo, esse universo está dividido ao meio. Uma parte para o bem e a outra para o mal. Rigorosamente divididas em partes iguais, reforça-se.
     E é assim que se forma tantas situações que acabam por nos trazer incômodos e insatisfação em vez do contrário. Ou melhor, também em partes iguais, ficamos numa pressão emocional imensa, o que acaba por desrnotear aqueles que não estão preparados para tanta coisa indefinida. 
     Isto representa dizer que o ser humano quase sempre procura chifre em cabeça de cavalo. Quando o mais fácil seria buscar, sempre, as coisas simples, menos complicadas, para viver. Sem envolver-se em nada que lhe dificultasse a vida. Mas, parece brincadeira, essa não é a meta de quase nenhum de nós. E a impressão que se tem é a de que gostamos de viver complexamente ou perigosamente. É tudo uma questão de gostar da adrenalina. Simples assim.

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