É provável que nunca haverá um Dia de Natal absolutamente harmônico na humanidade. A começar pela variação religiosa que existe no mundo. E que como sabemos, esta efeméride é oriunda da religião cristã, que comemora o dia 25 de Dezembro, como aquele em que nasceu Jesus Cristo.
Já aí começam as distorções, porque o calendário que era usado e praticado naquele tempo do nascimento de Jesus, é diferente desse atual que é acompanhado por todos nós, havendo, portanto, divergência de data.
Naturalmente que isso nem chega a implicar tanta coisa. Mas uma das que mais são discutidas é a respeito da certeza de que Jesus foi (e é) o Messias, porque os judeus divergem dessa situação, cujo calendário deles já está mais adiantado, prejulgando que o Messias ainda retornará à Terra.
Então, dessa forma, alimenta-se uma discussão religiosa. E isso já vai lá muito tempo. Diga-se dois milênios e mais um pouquinho. Mas a humanidade, pelo menos, consegue conviver com tais discordâncias.
No entanto, existem outras. E a primeira delas é o verdadeiro significado dessa efeméride. Ela é religiosa, mas a humanidade aproveitou-se disso para difundir outras práticas. Principalmente nesses nossos dias atuais, onde a mercantilização tomou conta de tudo e de todos. Daí que, de certa forma, abandonou-se a essência dessa comemoração.
O lado religioso/sentimental ficou quase que em segundo plano, onde se valoriza o consumo de quase tudo, abandonando-se a comemoração de Jesus, que foi trocado por presentes e uma tremenda comilança, somado, também, ao excesso de consumo de bebidas alcoólicas.
E o desequilíbrio social que se formou e desenvolveu nesses tempos atuais, colocaram exércitos de pessoas largadas ao léu, pelas ruas. Gente sem família, sem casa, sem trabalho. Enfim, sem nada na vida. E que vivem mercê de alguém de bom coração que os protejam e alimentem.
É dessa forma que vemos na noite de Natal, pessoas saírem em carros de muitos modelos, distribuindo alimentação para essa gente. Alguns até dão presentes a elas. E dessa forma diminuem seus sofrimentos e angústias. Pelo menos circunstancialmente, digamos.
Bom seria que não houvessem tais contingências. Que todos pudessem ter e adquirir uma vida digna e justa, sem percalços e nem infelicidades. Também sem tragédias.
Mas parece que é pedir demais. Isso passa a ser um exercício de pura utopia, porque a ganância, somada à frieza e indiferença de muitos, mas que não esqueçamos também da ambição, tornaram a vida uma verdadeira guerra entre tudo e entre todos.
E dessa forma temos que nos acostumar com tantos e tais absurdos. Claro que não devêssemos nos acostumar com isso. Mas tudo é muito maior e mais forte do que a maior resistência que alguém possa ter e expressar. E resistir a tanto revertério. Infelizmente.
*Este autor não segue nenhuma religião atualmente. Mas entende que tal data remete à harmonia entre os povos do planeta. E isso não pode e nem deve contrariar a ninguém de bom senso. Tampouco despertar animosidades entre pessoas.
Já aí começam as distorções, porque o calendário que era usado e praticado naquele tempo do nascimento de Jesus, é diferente desse atual que é acompanhado por todos nós, havendo, portanto, divergência de data.
Naturalmente que isso nem chega a implicar tanta coisa. Mas uma das que mais são discutidas é a respeito da certeza de que Jesus foi (e é) o Messias, porque os judeus divergem dessa situação, cujo calendário deles já está mais adiantado, prejulgando que o Messias ainda retornará à Terra.
Então, dessa forma, alimenta-se uma discussão religiosa. E isso já vai lá muito tempo. Diga-se dois milênios e mais um pouquinho. Mas a humanidade, pelo menos, consegue conviver com tais discordâncias.
No entanto, existem outras. E a primeira delas é o verdadeiro significado dessa efeméride. Ela é religiosa, mas a humanidade aproveitou-se disso para difundir outras práticas. Principalmente nesses nossos dias atuais, onde a mercantilização tomou conta de tudo e de todos. Daí que, de certa forma, abandonou-se a essência dessa comemoração.
O lado religioso/sentimental ficou quase que em segundo plano, onde se valoriza o consumo de quase tudo, abandonando-se a comemoração de Jesus, que foi trocado por presentes e uma tremenda comilança, somado, também, ao excesso de consumo de bebidas alcoólicas.
E o desequilíbrio social que se formou e desenvolveu nesses tempos atuais, colocaram exércitos de pessoas largadas ao léu, pelas ruas. Gente sem família, sem casa, sem trabalho. Enfim, sem nada na vida. E que vivem mercê de alguém de bom coração que os protejam e alimentem.
É dessa forma que vemos na noite de Natal, pessoas saírem em carros de muitos modelos, distribuindo alimentação para essa gente. Alguns até dão presentes a elas. E dessa forma diminuem seus sofrimentos e angústias. Pelo menos circunstancialmente, digamos.
Bom seria que não houvessem tais contingências. Que todos pudessem ter e adquirir uma vida digna e justa, sem percalços e nem infelicidades. Também sem tragédias.
Mas parece que é pedir demais. Isso passa a ser um exercício de pura utopia, porque a ganância, somada à frieza e indiferença de muitos, mas que não esqueçamos também da ambição, tornaram a vida uma verdadeira guerra entre tudo e entre todos.
E dessa forma temos que nos acostumar com tantos e tais absurdos. Claro que não devêssemos nos acostumar com isso. Mas tudo é muito maior e mais forte do que a maior resistência que alguém possa ter e expressar. E resistir a tanto revertério. Infelizmente.
*Este autor não segue nenhuma religião atualmente. Mas entende que tal data remete à harmonia entre os povos do planeta. E isso não pode e nem deve contrariar a ninguém de bom senso. Tampouco despertar animosidades entre pessoas.
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