É de uma tristeza sem limites e sem tamanho quando observamos certas ações e/ou atitudes, que se voltam para aquilo que podemos classificar como puro preciosismo circunstancial, seja lá que isso queira dizer, mas todos o sabem.
A referência aqui é sobre o triste acontecimento envolvendo a morte bárbara e covarde de um cão de rua, que foi abatido cruelmente por um ou mais de um funcionário de uma loja dos supermercados Carrefour em São Paulo.
Um fato totalmente isolado, perpetrado por pessoa(s) sem nenhuma noção do que fez, agindo instintivamente como se não fosse um ser humano, expressando, sim, a sua própria animalidade.
E seja lá quem ou quem foram os que se propuseram a propagar esse acontecimento, abusou em excesso, culpando o supermercado por tal perversidade, quando sabemos que foi um fato isolado, executado por pessoa despreparada até para a própria vida cotidiana num grande centro.
O que é interessante e chama atenção é ver o alcance que atingiu tal manifestação, principalmente nas redes sociais. Mas que foge à necessidade do geral. Ou seja, existem tantos absurdos nesse país mas as pessoas fazem de conta que não os observam, permitindo as mazelas continuarem de forma corriqueira nesse nosso cotidiano.
Mas a campanha voltou-se contra o supermercado Carrefour. Como se tal ato fosse cometido de forma regular e costumeira, mas todos sabem muito bem, que isso só foi um fato isolado e mais nada. A repercussão, neste caso, é fora de propósito. Mas coloca em cheque um grande estabelecimento comercial, que gera emprego e recolhe seus tributos mensalmente.
E uma análise fria, deixa clara a intenção de alguns de gerar situações desnecessárias mas de risco profundo, mas que ainda consegue a colaboração e apoio de muitos, mesmo que sendo um fato de importância não muito relativa, mesmo sabendo-se da crueldade que foi empregada nessa situação.
Daí que se aproveita tal oportunidade para chamar atenção desses que se mobilizaram pela morte do cão, para saírem pelas grandes cidades, para verem o número de pessoas que andam morrendo em suas ruas, abandonadas que estão, por tudo e por todos. Isso também é uma situação revoltante. Mas que, quase sempre, fica em segundo plano para muitos.
E especialistas já apresentaram os perigos dessa modernidade. A facilidade em se possuir um acesso tão direto e rápido às comunicações, promovendo uma agilidade de contato que antes não havia, transforma-se, também, numa faca de dois gumes, o que pode gerar diversas situações, boas ou más.
O mundo (e a vida) mudou. Mas o perigo, em tudo e em todos, aumentou, também.
*Em tempo: coloco esse link para mostrar o uso de "dois pesos e duas medidas" na conduta coletiva. Não se viu nenhuma manifestação igual a que fizeram com a morte do cachorro nas redes socias:
https://www.bemparana.com.br/noticia/vizinho-mata-e-queima-gravida-e-filho-dela
A referência aqui é sobre o triste acontecimento envolvendo a morte bárbara e covarde de um cão de rua, que foi abatido cruelmente por um ou mais de um funcionário de uma loja dos supermercados Carrefour em São Paulo.
Um fato totalmente isolado, perpetrado por pessoa(s) sem nenhuma noção do que fez, agindo instintivamente como se não fosse um ser humano, expressando, sim, a sua própria animalidade.
E seja lá quem ou quem foram os que se propuseram a propagar esse acontecimento, abusou em excesso, culpando o supermercado por tal perversidade, quando sabemos que foi um fato isolado, executado por pessoa despreparada até para a própria vida cotidiana num grande centro.
O que é interessante e chama atenção é ver o alcance que atingiu tal manifestação, principalmente nas redes sociais. Mas que foge à necessidade do geral. Ou seja, existem tantos absurdos nesse país mas as pessoas fazem de conta que não os observam, permitindo as mazelas continuarem de forma corriqueira nesse nosso cotidiano.
Mas a campanha voltou-se contra o supermercado Carrefour. Como se tal ato fosse cometido de forma regular e costumeira, mas todos sabem muito bem, que isso só foi um fato isolado e mais nada. A repercussão, neste caso, é fora de propósito. Mas coloca em cheque um grande estabelecimento comercial, que gera emprego e recolhe seus tributos mensalmente.
E uma análise fria, deixa clara a intenção de alguns de gerar situações desnecessárias mas de risco profundo, mas que ainda consegue a colaboração e apoio de muitos, mesmo que sendo um fato de importância não muito relativa, mesmo sabendo-se da crueldade que foi empregada nessa situação.
Daí que se aproveita tal oportunidade para chamar atenção desses que se mobilizaram pela morte do cão, para saírem pelas grandes cidades, para verem o número de pessoas que andam morrendo em suas ruas, abandonadas que estão, por tudo e por todos. Isso também é uma situação revoltante. Mas que, quase sempre, fica em segundo plano para muitos.
E especialistas já apresentaram os perigos dessa modernidade. A facilidade em se possuir um acesso tão direto e rápido às comunicações, promovendo uma agilidade de contato que antes não havia, transforma-se, também, numa faca de dois gumes, o que pode gerar diversas situações, boas ou más.
O mundo (e a vida) mudou. Mas o perigo, em tudo e em todos, aumentou, também.
*Em tempo: coloco esse link para mostrar o uso de "dois pesos e duas medidas" na conduta coletiva. Não se viu nenhuma manifestação igual a que fizeram com a morte do cachorro nas redes socias:
https://www.bemparana.com.br/noticia/vizinho-mata-e-queima-gravida-e-filho-dela
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