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sexta-feira, 31 de maio de 2019

DESEQUILÍBRIO E DESCONFORTO PROFISSIONAL

   A coisa de trinta e três anos atrás, atuava numa área bem específica que é a Área de Pessoal, que hoje chamam de Recursos Humanos e já até andam chamando de "gestão de pessoas".
   É interessante ressaltar que nessas últimas décadas, aprimoraram-se a moficiar os títulos das diversas atividades profissionais. Principalmente depois do advento da criação da famosa expressão "politicamente correto", que penso ser um verdadeiro excremento em matéria de expressão.
   Até então, para os serviços de limpeza e manutenção predial e afins, usava-se a nomenclatura de 'servente'. Mas hoje ninguém quer ser classificado por tal. No mínimo por "auxiliar de serviços gerais". Mas o serviço e seu desempenho são os mesmos de antes. Só mudou a terminologia da função. E só.
   E existem muitos outros casos, dando conta da maquiagem nos nomes das funções profissionais. No entanto, afora a enorme progressão tecnológica, onde o uso e a aplicação do computador e da informática, revolucionou tudo o que se referia às tarefas profissionais, as dificuldades de muitos na labuta ainda é marcante ou até mesmo profunda.
   É comum àqueles que trabalham com computador, até pensarem que são um agente profissional expressivo. Só que estes esquecem que até uns quarenta anos atrás, esse tipo de recurso não existia. Era tudo feito na base da manufaturação. Ou seja: era obrigário o uso das próprias mãos, e com algumas ferramentas limitadas, a excução das tarefas profissionais.
   A informática emprega em seu bojo um percentual próximo de oitenta a noventa por cento daquelas tarefas que se faziam até então. Através dos programas, e hoje dos famosos aplicativos, também neles carregam aqueles mesmos percentuais de participação, retirando dos humanos até suas presenças físicas em muitos dos casos.
   De automóveis a um simples biscoito, quase tudo é feito com equipamentos super modernos, abreviando o tempo das produções. Também gerando uma produção mais racional e quantitativa, das que eram produzidas manual ou até maquinalmente naqueles tempos.
   Isso causou um tremendo embaraço à raça humana. Mas também contratempos e prejuízos. Profissionais, materiais e sociais. Porque colocou-os à margem das tarefas, produções e execuções profissionais. E isso anda gerando muitos problemas até ao meio ambiente, haja vista que o contingente de pessoas sem função já anda causando dificuldades a tudo e a todos.
   Mas um dos principais fatores recai na qualidade profissional. Porque se uma pessoa não possui os equipamentos modernos para seu trabalho, também não o faria como eram feitos antes. A maioria nem saberia começar uma tarefa qualquer, caso lhes fosse dito que não teria à sua disposição esse aparato ferramental/instrumental usado nos dias atuais.
   É óbvio que não se pode desconsiderar o progresso e o futuro, na e da humanidade. Os tempos passam e tudo evolui. Mas não podemos deixar de observar esse aspecto com relação à performance humana. Esta não acompanhou no mesmo passo a progressão tecnológica. E encontra até dificuldades de ação. Por isso os muitos e diversos contratempos que ainda encaramos. Pelo menos em nosso país, o Brasil. Quiçá mundo afora.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

"NÃO SE FALA EM CORDA NA CASA DE UM ENFORCADO"

   Devo imaginar, mesmo que um tanto quanto presunçosamente, que possua algum ou alguns leitores assíduos destas minhas assertivas. E se concreta tal hipótese, eles sabem do costume que tenho em fazer citação à Sabedoria Popular.
  Daí que ontem, ao prestar atenção num assunto que alguém desenvolvia nas minhas proximidades, e que o teor falava em correção corportamental, lembrei de mais uma das citações populares que tem a ver com aquela temática: "não se fala em corda na casa de um enforcado".
  E para poupar sacrifícios a alguém, antecipo-me a esclarecer o que tal mensagem quer dizer. Ela fala do cuidado que devemos ter em conversar certo tipo de assunto em certos lugares ou com certas pessoas. Porque pra se falar de honestidade, correção, probidade e afins, não o podemos falar junto àqueles que fogem a essas premissas.
  Mas é óbvio que qualquer um de nós pode cometer tal delito. E nesses dias ditos modernos, então, a coisa está pra lá de complicada. Porque observa-se comportamentos desviados em muita gente. E se fosse diferente disso, a vida estaria muito melhor.
  Arriscaria a dizer que alterei uma tese muito conhecida que dizia: "todo mundo é inocente até prova em contrário". Doravante o certo é dizer: todo mundo é culpado até prova em contrário.
  Se pegarmos as práticas daqueles nos âmbitos públicos/políticos, veremos ser isso uma verdade quase que absoluta, porque é e está difícil verificar-se um só nome de alguém que não possua um lastro pesado de desonestidade.
  Mas o interessante que a lisura e a legalidade, são propriedades básicas que quaisquer pais devem passar e repassar para seus filhos, porque em passado não muito distante, era assim que acontecia. 
  E nisso, criei uma tese a respeito. Os pais das gerações 1950/1960/1970 e até a de 1980, criaram e criam seus filhos fora dos padrões em que foram criados. Mas também da forma como gostariam de terem sido educados: sem compromisso com nada nem ninguém, sem nenhuma responsabilidade, como era feito antes. O resultado está aí escancarado, uma permissividade total e absurda.
  Ainda há que se acrescentar o seguinte: quase todos eles insistem em dizer que seus filhos são um exemplo total de correção  exemplo, o que não representa a verdade. Eles veem os defeitos nos filhos alheios, mas não nos deles. E o sistema que vigora atualmente, define e determina uma igualdade absoluta em distorções e más ações. Mas ninguém quer observar e muito menos enxergar isso.
  E é assim, hoje em dia, os modos, métodos e sistemas educacionais, mudaram radicalmente, passando a desconsiderar aquelas práticas rígidas de outrora. Uma pena e muito lamentável, tal modificação.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

"VIDA QUE SEGUE!"

    Após analisar tudo com muito critério, criei uma tese: a de que a idade avançada (velhice) numa pessoa, é mais castigo do que outra coisa.
   Claro que isso dito de supetão causa espanto. Porque pode-se analisar caso a caso. Mas penso que no plano geral isso seja a pura realidade. A começar pelo estado físico de um idoso. Grande parte deles apresenta deficiências múltiplas na saúde.
   E até os gozadores criaram uma brincadeira a respeito do período em que estão. Se alguém chega acima dos sessenta anos, é o Condor, uma ave magnífica. Mas que não tem relação com o  homem. Porque o Condor, neste caso, é a situação de dor: "com dor", o que não passa nem perto da maravilhosa ave. Comumente lhe dói  quase que o corpo todo quando acima daquela idade.
   Sob o aspecto financeiro também é uma situação penosa, porque as aposentadorias neste país são vergonhosas. Só uns poucos conseguem amealhar bens financeiros e patrimoniais, que lhes concedem determinadas regalias na velhice.
   Nesses tempos modernos os idosos são bastante explorados por seus parentes, filhos, netos e afins. Há os que já mesmo adultos se aproveitam das remuerações deles. E tem gente que até tira tudo do idoso. Sem nenhuma contemplação.
   Também nesses dias de hoje muitos dos filhos não querem saber de seus velhos pais, já idosos, e os colocam em asilos. Mas que não vão visitá-los com a frequência devida e necessária. Inclusive em algumas intituições deste ramo, existem enormes quantidades de velhos abandonados por lá.
   Infelizmente essa é a realidade da vida. Poucos, raros, raríssimos são aqueles que promovem a devida proteção de suas vidas quando alcançarem a velhice. Pode contar-se nos dedos. 
   E o interessante é que esse processo é sólido. Observa-se ele de forma simples em nosso cotidiano. Mas tem-se a impressão de que existe uma cegueira circunstancial que atrapalha a grande maioria das pessoas para tal situação.
   Mas antes que se esqueça, é bom lembrar que no Brasil uma pessoa que chega e ultrapassa os quarentas anos de idade, vê-se alijada do mercado de trabalho. E isso é um fato interessante porque esquecem que pessoas nessas idades são aptas, capazes e dominadoras específicas de muitas tarefas profissionais, diferentemente de uma pessoa jovem, quase sempre.
   Então, é melhor seguir o dito popular: "vida que segue!" 

terça-feira, 28 de maio de 2019

A RESPONSABILIDADE PATERNA É MUITO MAIOR DO QUE IMAGINAM

   Durante quase seis anos, aproximadamente, segui numa fraternidade que desenvolvia um trabalho interessante. Mas misturava dois aspectos: ciência e espiritualidade. Mas foi o primeiro que me fez ficar por lá durante tal tempo.
  E segundo esse mesmo estudo, trazemos de forma inata em nosso ser, desde que nascemos, uma certa aptidão. Ou verve. E que se manifestará em nós de forma inconsciente, basicamente, e de forma sólida. Mas isso até pode ser alterado pelo meio em que se viver, bem como por outras influências. E as paternas são as mais atuantes nesse processo.
  É comum os pais quererem que seus filhos sigam essa ou aquela profissão, a seus gostos. Mas quase sempre contraria a aptidão natural do filho. E isso acaba gerando situações de conflitos. Entre eles, mas, especialmente na personalidade do  filho, que se vê obrigado a seguir numa linha diferente daquela que a própria natureza determinou.
  E é assim que se vê profissionais capengas em todos os exercícios. Gente que não deveria ter seguido aquela linha e, ao final, acaba causando mais problemas do que soluções para tudo e para todos. Eis a questão.
  E hoje em dia até existem os ditos testes vocacionais. O perigoso é encarar-se um destes testadores de também não possuir aptidão para o que faz. Acabará causando muita encrenca. Para ele e para o testado/atendido.
  Ao final, aos pais, cabe apenas obervarem paralelamente qual é a expressão que o filho apresenta/desenvolve, sem buscar ou tentar modifica-la pelo bel prazer ou orgulho/amor próprio. Deixar o filho escolher e seguir o que quererá fazer profissionalmente. Caso isso se observe, o mínimo que acontecerá é não vê-lo frustrado na vida. Mesmo que não venha alcançar tanta glória, como os pais sempre esperam.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

EXPLORAÇÕES DIVERSAS QUE SÃO USADAS CONTRA OS HUMANOS NESSA VIDA

   É muito comum, ou é quase exclusivo, o ser humano se deixar levar. Pela onda, pelo papo, pela propaganda, pelo blablablá, pela conversa fiada. Mas é mais intensamente deixado a se levar pela emoção.
   E este último fator, talvez, seja dos mais importantes na sensibilidade e na frouxidão de sua existência. E assim se deixa tomar conta pelas circunstâncias que o envolvem nessa vida.
   Nos dias de hoje, os atuais, é muito comum observar-se o uso explorativo disso por parte da arte. Principalmente daquelas que têm envolvimento com a televisão, onde muitos agentes usam tal recurso para engabelar (ou enganar) seus seguidores, telespectadores e afins , no caso.
   É quase que uma regra observar-se tais coisas. E é um fator interessante porque as pessoas se deixam, sim, envolver. E cedem. A eles e a tudo. São quase que umas marionetes.
   A exploração sentimental e psicológica age de uma forma até brutal no ser humano. Causa-lhe cegueira aguda, bem como lhe engessa a alma e mais, adormece seu espírito e corpo, fazendo-o deixar-se dominar quase que em todas as circunstâncias.
  É para se observar tudo isso com muita atenção. E cautela. Também com apuro. Porque só assim se conseguirá escapar de tais arapucas, livrando-se também das malandragens e espertezas de alguns. Ou ainda de muitos.
  Mas essas circunstâncias também são aproveitadas pelas religiões e pela política. Sendo que essa última é mais devastadora na própria humanidade. Causa verdadeiros horrores planeta afora.
  Enfim, de certo modo, aproveitando o ensejo, apesar do autor não ter e nem seguir nenhuma religião, deve-se observar uma determinada parábola cristã. A que diz: "orai e vigiai". Sim, tomar conta de tudo, de todos e mais algumas coisas. Só assim pode-se livrar dos oportunismos dos espertalhões de plantão.

sábado, 25 de maio de 2019

MUDANDO DE DIREÇÃO, TOM E JEITO

   A situação em nosso país está se agravando. Além da conta e daquilo que queríamos e precisávamos. As contundências andam recrusdecendo de uma forma intensa e acelerada, levando-nos a crer que em futuro próximo a explosão social será iminente.
  Tudo isso é fruto de tanto absurdo acontecido nele nessas últimas três décadas, onde os desmandos e subterfúgios tomaram conta do âmbito político/público, especialmente no Executivo e no Legislativo. Mas no Judiciário também há muitas situações de descalabros.
  A última Constituição Federal, de 1988, criou embaraços. Deve ter sido pelo tom muito analítico, de forma até exagerada, criando casuímos e incongruências. E o reflexo disso os estamos colhendo, então.
  Estabeleceu-se aqui, no Brasil, ações descabidas e inaceitáveis. E o que ocorreu após isso foi um excesso de permissividade, onde se escapa da lei de forma até acintosa. Mas com o aval de muitos que teriam que impedir, exatamente, esse tipo de situação.
  Nos países de primeiro mundo as constituições de lá são quase que consideradas como de formato pétreo. Mesmo que saibamos que isso acontece aqui, mas de forma quase que superficial. Não se deve e nem se pode estar mudando a Lei Maior do país. 
  Mas existe uma diferença muito grande na qualidade daqueles que criam nossas leis, se comparados com os do lado de lá do mundo. Talvez por isso tal diferença. Bem como nossas leis, que grande parte delas pode muito bem serem consideradas capengas, tal é o número de furos que possuem. Acabam permitindo muitas e várias interpretações. E também atenuando as penas dos condenados no país.
  Dessa forma, daqui para a frente, pensei em não mais publicar coisa alguma nesse espaço. Mesmo podendo parecer presunçoso ou pretencioso, entendo que minhas assertivas possam despertar ódio naqueles que estão frontalmente contrários com  o que desenvolvo.
  Deixarei passar um bom tempo. Observarei com atenção os atuais acontecimentos, bem como aguardarei o desfecho de tudo o que possa acontecer no Brasil. E, claro, torcerei para que nada de ruim se dê nele e continuemos a viver dentro da normalidade que esperamos e queremos.
  Mas seguirei em frente, buscando desviar-me dessas incongruências tupiniquins, criando assertivas em outra linha de raciocínio e forma.
  

sexta-feira, 24 de maio de 2019

A VIDA E SUA IMPERIOSIDADE

   Ontem, logo cedo, ao adentrar à rede mundial, deparo-me com uma reportagem onde o cantor Roberto Carlos diz que não consegue assimilar o alcance de sua idade já septuagenária. E tenta explicar isso de uma forma imprecisa, digamos.
   Oras, isso é a coisa ou o fato mais natural do mundo. Raros, raríssimos são aqueles que o conseguem. Porque a mente (ou seria o cérebro?) parece não acompanhar essa progressão. E assim, quase todos nunca possuem a facilidade de se ver numa idade avançada. Há nisso uma diferença profunda.
   Infelizmente a vida segue em frente sem que possamos retê-la. E isso só acontece em caso de morte. Mas isso é outra coisa que quase a totalidade da humanidade não gosta e muito menos aceita. E ainda por cima teme. Mas é uma situação imperiosa que nos foge ao controle e ao domínio sobre ela.


   E a coisa mais comum é uma pessoa de idade avançada sentir-se sempre mais nova. E isso é quase que unânime. E dessa forma procedemos. Agimos quase sempre se mais novos fôssemos. 
  Até que num dia qualquer, tenhamos a manifestação do próprio corpo, que não reagirá da forma como esperamos. Isso é o peso da idade. O organismo se incumbbirá de nos avisar e mostrar.
  Mas mesmo assim ainda existirão pessoas que não conseguirão assimilar, absorver e, principalmente, aceitar tal realidade. E estas, infelizmente, são as que mais sofrerão em suas existência.
  Parece que até hoje não se criou uma maneira de fazer com que todos tomem conhecimento dessa situação. Envelhecer é uma situação obrigatória na existência de todos. E o engraçado é que temos a oportunidade, durante a vida, de aprender isso até com certa facilidade. Mas entre a teoria e a prática, vai uma diferença abissal. Por isso todos esses desencontros conosco.
  E é assim que podemos ver comportamentos tais como o do Roberto Carlos. Ele não consegue ver-se, e muito menos sentir-se, como um ancião, pela idade que já alcançou. Mas ele nem é um caso isolado. 
  Há milhares, quiçá milhões, de pessoas que seguem na mesma linha de equívoco. Inclusive é até comum, de certa forma, vermos gente idosa parecer um(a) mocinho(a). Vestir-se e portar-se como um. E nem percebem que destoam dos demais. Isso em muitas das vezes os levam a passar situações vexaminosas. 
  Mas a vida é assim mesmo. E ela segue em frente. E sem parar. Ainda bem, não é?

*Em tempo: a escolha da cor marrom foi proposital. Isso para mostrar que toda e qualquer cor faz parte da vida e do mundo. E nenhuma delas tem poder maior sobre outra. E se Roberto Carlos tivesse a preferência por ela, possivelmente renegaria as cores branca e azul, que dizem serem as suas preferidas. Mas Freud explica isso, com certeza!


quinta-feira, 23 de maio de 2019

REFLETINDO

   "Uma hora a ficha cai!"
  Eis mais uma das expressoões populares em nossa nação. Quiça no mundo afora, sei lá! Mas seria bom que isso acontecesse com todos, sem exceção. A partir de um certo momento cairíamos na real, prestando mais atenção nas coisas perigosas que nos cercam e nos ameaçam.
  Na política, na vida pública bem o sabemos dos riscos que muitos correm. Mas no cotidiano popular também. Principalmente quando se destacam, alcançando celebridade. Ficam mercê de riscos profundos. E são muitos os casos fatídicos e nefastos. Aqui em nosso país e em quase todo o mundo.
  Mesmo que acabem por não sofrer situações trágicas, encontram barreiras em seus percursos, impedido-os  de alcançarem aquilo que almejaram com tanta força. Porque muita gente se propõe a barrar e /ou limitar seus espaços. 
  Isso nem deveria existir mas existe. Prova a maldade humana de forma natural. Quem não progride por si só, também não quer que o outro o consiga. Mas ainda bem que uma força invisível no universo consegue neutralizar essas empreitadas. Quem é bom vencerá sempre, mesmo encontrando todas as dificuldades na vida.
   Já disseram em algum tempo ou lugar que a humanidade possui uma malignidade inata. Claro que isso gera discussão. Pode ser um exagero de uns. Ou não. E nem devemos focar nisso, é deixar tudo rolar naturalmente. Fazer sempre a coisa certa. E esta deve ser a receita perfeita para alcançar seus objetivos.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

AS RELIGIÕES E A HUMANIDADE

   A religião é uma das coisas que mais me causam espantos. E muitos. Mas diferentemente do que atinge a quase todos que a seguem. Porque vejo e observo tantas distorções nesse exercício, que cheguei à conclusão de que nenhum dos religiosos teme a entidade superior que seguem e dizem acreditar.
   Daí não aderir à nenhuma delas, bem como não acreditar no que pregam, porque ao ver pessoas misturarem certas situações, e a primeira delas é fé e matéria, aí, sim, é que tudo se embaralha absurdamente.
   Do que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, as intenções de quase todos que possuem uma religião, é alcançar posses, poder, bens e outros quesitos mais. Ninguém, ou quase, volta-se apenas para o aspecto espiritual. Todos almejam coisas fora desse âmbito. E isso é quase uma regra.
   Poderia dizer até que me divirto quando digo para alguém que não acredito nesse Deus que dizem existir. De imediato crio uma situação inusitada, onde o olhar que recebo dele é de puro espanto e até uma certa revolta.
   E logo tentam me convencer do meu equívoco. Só não me dão a mesma chance de mostrar o mesmo a eles, neutralizando uma situação que insistem em acreditar e seguir, mas que, ao final, não chega a resolver suas próprias vidas.
   Quase sempre os aconselho a examinar tal questão e buscar entender a minha falta de credo, mas o bloqueio mental que possuem o impedem, dificultando essa situação. E não há quem os convença da perda de tempo em insistir num assunto como esse.
   Caso a humanidade seguisse à risca os ensinamentos da religião, não teríamos tantos absurdos no mundo. Mas antes que alguém me repreenda, quero afirmar que os tais "ensinamentos" são, na verdade, uma regra geral de conduta de todos para com todos. E não há nada de divino nisso, porque o respeito mútuo, a tudo e a todos, deve ser uma situação imperiosa.
   As desigualdades no mundo são extraordinárias. E começam pelo entendimento individual que possuímos. Não se age igualmente uns com os outros. Isto porque somos todos diferentes. Não possuímos as mesmas aptidões, pensamentos, vontades e ideias. Até pelo contrário.
   Daí que esbarramos numa primeira divergência: por que então 'Deus' criou um ser quase tão díspare? Inclusive, como dizem, seres falhos, voltados para o mau/mal? Não seria mais fácil e prático criar uma humanidade perfeita? Eis a questão.

terça-feira, 21 de maio de 2019

SER/TER OU NÃO SER/TER: EIS A DÚVIDA

   Com certeza em algum(s) de meu(s) artigo(s) já fiz alguma referência à publicação paralela que faço de minhas assertivas num site chamado de "Recanto das Letras".
  Nem sei como fui parar lá, coisas da vida. Porque grande parte do que é desenvolvido nesse site tem cunho literário de leveza. E até já me classificaram ali como um deles, poeta. Mas é claro que isso causou-me até um certo deslocamento, em vista de não ser e nem sentir-me um deles.
  Uso um processo mais duro, contundente, ácido e crítico. Só publico crônicas diárias abordando o cotidiano pesado em que vivemos. Mas bem que gostaria de mudar tal perfil. Mas isso é quase que uma coisa impossível numa natureza humana. Mesmo que alguns discordem dessa posição.
  No entanto, há daqueles que visitam minha página, leem minhas crônicas e alguns até a comentam. Felizmente com concordância naquilo que coloco. Conto nos dedos as vezes que isso não aconteceu.
  Mas de certa forma tenho que observar um fato. Mesmo em versos, poesias e que tais, também se pode usar de críticas, veemência e contundências. Só que fica um tanto quanto divergente. Mas existem os autores malditos. E esses se enquadram nessas situações.
  O interessante é que a aceitação desses por parte da maioria dos leitores é bem menor do que aos outros. E isso fica de fácil percepção nas músicas, nas novelas, nos teatros, onde temas e personagens suaves levam grande vantagens em relação aos primeiros. 
   Daí que criei uma situação: a vida não é Contabilidade mas é como se fosse: possui suas contra-partidas, o que representa dizer os créditos e os débitos que somos obrigados a executar, bem de acordo com aquela atividade burocrática/administrativa.
   Assim, os que vivem no mundo da lua, quase sempre no futuro, quando alcançam idades avançadas, sofrerão bem mais do que os que mantiveram seus pés arraigados ao chão, se defrontando e encarando com o peso que a vida se nos apresenta. 
   E isso é a vida. A escolha desses processos será de única e exclusividade nossa, no caso, de cada um de nós. E não há para onde correr. Escolha o seu e deixe o resto rolar. 

segunda-feira, 20 de maio de 2019

SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?

   Não sei se a expressão (e também a prática) "de fato e de direito", existe mundo afora ou só aqui em nosso país, o Brasil. Contudo penso ser tal afirmação muito complexa, porque deixa margem a interpretações dúbias para certas situações.
  Oras, se alguém possui uma determinada condição/situação, principalmente no âmbito profissional, subentende-se que esteja apto a tal. E nisso é bom lembrar de um outro aspecto: teoria e prática. Isto requer dizer que se alguém tem domínio de ambas, estará preparado para quaisquer circunstância que o envolverá, principalmente no fator profissional.
  É muito comum, ou quase, alguém se dizer um profissional de fato mas não de direito. Isso implica dizer que, nestas circunstâncias, tem a prática efetiva daquilo que exerce/desempenha, mas não tem o tal de canudo (diploma), para exercer um determinado ofício.
  É óbvio que em certas circunstâncias, isso nem pode existir. Porque assumir e desempenhar certas funções, requer ao profissional ter uma formação específica. Para tanto e para tal. E um caso muito específico é o da Medicina. Também do Direito.
  No entanto é sabido que muita gente consegue desenvolver certas profissões sem possuir nenhum certificado dela, mas o faz com completa capacidade. Até mesmo no caso da função de um professor, por exemplo, sabe-se de muita gente que possui conhecimento maior do que muitos dos que tenham tal especialização. O mesmo se aplica ao Jornalismo.
  Infelizmente em nosso país nessas últimas décadas, com a queda na qualidade profissional da educação, muitos problemas foram criados. E o primeiro deles é ter tanta gente no mercado de trabalho que possui diploma mas não conteúdo. E isso atinge a muitas profissões ditas regulares.
  Nos conselhos regionais de muitas delas, por exemplo, o que existe de reclamação, não está no gibi, usando-se um jargão muito conhecido de todos. Pode-se citar médicos, advogados, engenheiros e etc... e tal.
  E se fosse apontar uma das causas para tal situação, diria que a prepotência e a arrogância em grande parte dos brasileiros, causou essa situação. Há muita gente se achando bem mais do que é. E isso é um fator político/social, causado por gestões públicas enganadoras nas últimas décadas.
  Agora, com as discussões que envolvem os imbróglios criados pelo Governo Bolsonaro, com relação à quebra de orçamentos e verbas públicas, que também andam chamando de contingências financeiras/orçamentárias, certas situações se agravarão nesses dias que estão por vir. Principalmente num futuro curto e médio.
  E por certo, a situação que já é ruim nesses nossos dias presentes, se agravará sobremaneira, doravante. O que não deixa de causar preocupação para todos, sem exceção.

sábado, 18 de maio de 2019

"FAZ PARTE, SIM!"

   A cada dia que passa nesse nosso país está ficando mais difícil assistir-se certas coisas que se nos apresenta. Isto porque é uma verdadeira balbúrdia circunstancial. A desordem já está alcançando patamares estratosféricos, saindo do controle de tudo e de todos, principalmente de um cidadão comum.
  Os absurdos existentes chegam a desnortear-nos. O âmbito público/político brasileiro parece mais um balaio de gatos, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, com certeza. E é isso que acaba por criar desesperança em quase todos, exceto, claro, nos políticos tupiniquins.
  Segundo consta, há uma mobilização escamoteada de alguns, que não aparecem de peito aberto, mas fazem as coisas acontecerem de forma objetiva, criando situações preocupantes. E grande parte da imprensa está metida nisso.
  Investiu-se, por exemplo, em tentar comprometer um dos  filhos do Presidente Bolsonaro, acusando-o de muitas coisas, a principal delas a corrupção. E isto já está refletindo negativamente até nas ações do Presidente.
  E este já até acusou tal golpe. Já externa opinião em que sugere que estão querendo atingi-lo de forma indireta e até mesmo com intenções de derruba-lo do poder. E isso, claro, é para preocupar toda a nação brasileira.
  No entanto, é necessário ressaltar que neste âmbito público/político, a impressão que se tem é a de que não existe um só ser vivo que mereça crédito/confiança por parte da população do país.
  Não é difícil de se perceber tais coisas. A imprensa, mesmo tendo um amorronzado em suas ações, expõe isso diariamente através de todos os seus instrumentos. E só não vê e constata, quem não quer ou quiser. A situação chegou ao extremo do absurdo.
  O que espanta é ver que quase ninguém se preocupa com coisa alguma. Em vez de se agir positivamente, tenta-se e busca-se tornar o dia seguinte pior do que o anterior. E isso está escancarado em nosso cotidiano.
  Os horrores são muitos. A corrupção desenfreada, a violência desmedida, mortes em excesso, tudo isso já faz parte do dia a dia do brasileiro. E parece que ele já se acostumou com tal revertério. É bem possível que aquela frase dita por um tal do BBB tenha virado realidade: "Faz parte!".
  E aproveitando o mote dos acidentes nas minas mineiras, é bem provável que tudo ruinará país afora, com tanta esculhambação vigente e existente nele. É só uma questão de tempo. E, pelo jeito, num tempo curto, sim!

sexta-feira, 17 de maio de 2019

É CARMA, ESTIGMA OU SINA?

   Então, de tudo o que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, tenho para mim que o nosso país, o Brasil, possui um carma, um estigma ou uma sina de sempre possuir uma instabilidade política. Seja lá qual for.
   Desde 1500 atravessamos crises. De todos os tipos e modos. Mas nesses últimos três séculos a coisa se complicou. Tiradentes buscou confrontar-se com o poder. Infelizmente levou a pior. O enforcaram e o esquartejaram, espalhando partes de seu corpo por vários lugares com o fim de amentrontar outros que manifestassem a mesma ideia.
   Em 1822 foi a vez de D. Pedro I proclamar a independência do país, cortando o vínculo com Portugal. E em 1889 o Marechal Deodoro proclamou a República em nosso país, iniciando o período republicano nele.
   Mas de lá para cá, mesmo sob esse regime, os problemas surgiram e se complicaram. Então atravessamos sérias crises institucionais. Mas a situação não se resolveu a partir de 1985, quando os militares deixaram o poder que haviam assumido em 1964, no que muitos consideraram um golpe contra Democracia.
   Mas parece que mesmo sob regime democrático, não conseguimos equilíbrio político, porque vários dos governos de então, sofreram sérias crises, culminando com impedimentos e até prisão de Presidente.
   No entanto, é necessário ressaltar que o aspecto principal que se observa nos personagens do âmbito político brasileiro parece possuir uma marca registrada: a falta de confiabilidade. Todos têm sido acusados de atos de improbidade.
   Por outro lado, as disputas entre todos, os levam a praticarem acusações mútuas, dando-se a ideia de que não há ninguém probo nesse país, dos que almejam dirigi-lo. Porque dia após dia aparecem fatos que assim nos mostram tais instabilidades comportamentais.
   E a partir de Outubro de 2018, quando o candidato Bolsonaro elegeu-se Presidente, logo no primeiro trimestre de seu governo a situação está pra lá de instável, com pesadas acusações de desonestidade de um de seus filhos, o que anda causando distúbios no país, a ponto de alguns já afirmarem que esse governo não conseguirá concluir todo o seu período de mando.
   Mas também pelos muitos imbróglios que o próprio Presidente tem criado, fazendo afirmações que desestabilizam a ele próprio, despertando incômodo naqueles que lhe são oposição. E com isso a situação vai se agravando além da conta.
   Enfim, é melhor que coloquemos nossas barbas de molho. É certo que a população não quer passar por crises governamentais. Nosso histórico desse tipo de situação já é o bastante para sabermos o alto custo disso. Já está passando da hora de nos tornarmos uma nação progressista e evoluída, nos moldes daquelas que são consideradas de primeiro mundo.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

TROPEÇANDO NAS PRÓPRIAS PERNAS

    Num enorme contingente de pessoas que o cercam, o Presidente Bolsonaro já deveria ter sido alertado para a diferença que existe entre ser uma pessoa comum e ser um Presidente da República. Há uma diferença profunda nessa situação.
   Uma delas é manter o equilíbrio e a sensatez na hora de se manifestar. E seja lá sobre o que for, porque a repercussão é altíssima, podendo gerar situações até perigosas. Mas parece que isso ainda não aconteceu nesse caso. 
   O Presidente anda se perdendo em uma série de afirmações. Já o acusam até de mentiras, o que não deixa de ser uma coisa muito grave. Mas as discussões que cria são totalmente fora de propósito.
   É sabido que a nação está dividida no que tange à decência. Os governos petistas se incumbiram disso, porque promoveram um verdadeiro horror em suas gestões, ao criarem uma verdadeira quadrilha que assaltou o erário com uma profundidade abissal.
   Infelizmente criou-se nesse país uma cultura que é praticada por quase todos os que almejam fazer parte do Poder Legislativo. Os que entram lá só se preocupam com uma só coisa: a locupletação pessoal. E não fazem questão de esconderem tal performance.
   É assim que ficamos mercês de certas situações, onde a primeira delas é a criação de leis capengas. E isso está comprovado naquelas que deveriam punir os muitos crimes que são perpetrados no país, mas que acabaram recebendo tantos benefícios (atenuantes), onde os criminosos acabam saindo ilesos de suas atuações perniciosas.
   E nunca é para se esquecer de uma afirmação do Sr. Lula da Silva, em 1993, que proclamou aos quatro ventos, a "existência de trezentos picaretas no Congresso Nacional". E isso, provavelmente, explica os absurdos jurídicos aos quais estamos sujeito desde então.
   Mas voltando ao início, é bom nos preocuparmos com a situação do Governo Bolsonaro. É para se analisar tudo com muita atenção, principalmente com as notícias na imprensa do país, que dão conta de que muita coisa escusa aconteceu e acontece ao seu redor, principalmente com a ação/atuação de um de seus filhos, acusado de envolvimentos em corrupção.
   A disputa que envolveu a eleição de Outubro de 2018 está em pleno andamento. Só que agora o Partido dos Trabalhadores, PT, está agindo silenciosamente, sem o uso de suas bandeiras, mas o recrudescimento nas ações de oposição ao atual presidente está pra lá de atuante.
   E de tudo o que podemos depurar nesse início de governo, essa gestão nem está precisando de oposição. Com os muitos equívocos que anda praticando, é bem capaz de inutilizar seu poder, dando chance àqueles que querem ver o circo pegar fogo.
   

quarta-feira, 15 de maio de 2019

ANDA FALTANDO PERCEPÇÃO...

   E como abordei a respeito da velocidade dos tempos no artigo anterior, aproveitarei tal mote para dissertar mais um pouco a respeito disso.
  É que observo nas pessoas uma profunda falta de percepção dessa situação. Grande parte da humanidade não acompanhou e nem assimilou e absorveu todas as mudanças que se deram nessas últimas décadas, quiçá séculos.
  Um dos fatores principais que se pode observar nessa questão em nosso país é o número de pessoas que estão à margem desse mesmo processo, principalmente no aspecto profissional. E fica fácil perceber-se isso, bastando tão somente prestar atenção no contingente que anda largado pelas ruas.
   Infelizmente isso está acontecendo de uma forma geral. Nas grandes e pequenas cidades. Pouca diferença existe. E todos ficam se perguntando sobre a violência que anda ocorrendo às nossas vistas, sem que consigamos evitá-las.
   De imediato pode-se atribuir à incompetência dos gestores públicos nacionais. Porque num país como o nosso, com territórios enormes, clima favorável e ausência de pesadas intempéries como acontecem em outras regiões do mundo, o brasileiro deveria ter só uma preocupação: voltar-se para o trabalho.
   É claro que muita gente não sabe distinguir certas situações. Daí que é necessário citarmos o Japão, a Alemanha e, principalmente, a China. Nestes países a concentração laboral é quase que imperiosa. Neste último, então, trabalha-se duro, de segunda à sábado, gerando produções maciças de tudo.
   Mas aqui no Brasil a preocupação é diversa, muito diferente desses outros três países. Com milhares quilômetros de litoral, o lazer fica em primeiro plano. E dessa forma continuaremos em situação e condição inferiores aos nossos comparados. Vida que segue...
   

terça-feira, 14 de maio de 2019

É SÓ UMA CONVERSA COM OS MEUS PRÓPRIOS BOTÕES...

   Nesses últimos tempos tenho até pensado em parar as publicações que faço neste espaço. E motivos não faltam. O primeiro deles é a repetição das coisas nesse mundo. E nem temos como correr delas porque estão intrínsecas ao dia a dia nosso.
  Poderia fazer como muitos, escolher dissertar sobre assuntos de total irrelevância ou, digamos, sobre trivialidades, assuntos que não chegam a despertar nenhum interesse em alguém/ninguém. Mas infelizmente não consigo desvencilhar-me das coisas que acontecem nesse mundo, principalmente aquelas que influem e influenciam o nosso cotidiano.
  A tal de preocupação que tenho é devida, com certeza, à idade que já alcancei. Caminho para a faixa septuagenária da existência de um ser humano, o que, convenhamos, não é pouca coisa, não.
  E assim é que não se pode deixar de fazer as comparações entre os tempos e as épocas de vida de um ser humano. Não saberia dizer se uma determinada situação só existe nesses tempos modernos ou se já existiram antes: a velocidade das mudanças que se dão no mundo, são fatores importatíssimos para alterar a normalidade das pessoas na minha faixa de idade.
  Também pode ser uma situação individual. Só atinge a mim. E aí é caso patológico. Mas do que converso com outros meus contemporâneos, observo neles as mesmas, ou quase,  dificuldades que expresso. Daí ficar um tanto quanto tranquilo.
  E arriscarei um ponto de vista: a humanidade deveria cessar com o desenvolvimento tecnológico. O nível que chegamos já é e está suficiente. Já nos adiantamos bastante, mesmo com as perspectivas de destruição de nossa raça e do planeta em que vivemos.
  O custo e a manutenção de tanto progresso, causam grandes estragos na própria humanidade. Infelizmente são poucos os que veem e observam tais situações. E nesses casos, ainda são classificados como seres retrógrados. Fazer o quê?
  Mas antes que esqueça, penso que a situação geral em nosso país é que seja a responsável por tanta coisa ruim. O governo e o povo parecem não perceberem que alguma ou muita coisa estão erradas em nossa nação. E as soluções tentadas nos dão a impressão do contrário às soluções de tudo. Aí fica difícil esperar que algo melhorará em nosso país. Infelizmente.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

UMA CORDA ESTICADA E SEU ROMPIMENTO...

   Li num dia desses numa publicação no Facebook alguém afirmando que o Sr. Bolsonaro já tem tudo preparado para aplicar um "golpe" no país, fechando o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, STF. Oras,  nem seria lá grande coisa. Ou seria?
   Acredito que o povão nem ligaria para tal, porque ele já está tão acostumado a sofrer golpes, que mais um não mudaria nada em sua vida. As dificuldades de se viver no Brasil, principalmente para os mais sofridos e menos favorecidos, são infindáveis.
   Já disseram sobre o "golpe" de 1964, e recentemente também sobre D. Dilma Rousseff. Mas não vejo quase ninguém manifestar-se sobre o golpe desferido pelos políticos brasileiros a partir de 1985, quando retomaram o poder com sua entrega por parte dos militares.
   E esse golpe, sim, é que foi grave e profundo. Tomaram conta de tudo, sem exceção, principalmente do erário. E daí para a frente avançaram nele, depenando e destruindo tudo o que havia de natural no país. 
   A primeira coisa que fizeram foi criar uma nova Constituição em 1988, com mentira e engodo. E a primeira é dizer que nós, os brasileiros, somos todos iguais. Pura e total desfaçatez tal afirmação. Nenhum de nós é igual ao outro nesse país.
   Os políticos e os poderosos, então, apoderaram-se dele. Criaram benefícios e vantagens só para eles, absurdamente. Vilipendiam o povão de uma forma fria e insensível. Locupletam-se de tudo o que podem e o que querem, massacrando a vida desse mesmo povão.
   Nós possuímos péssimos salários, também péssimos serviços públicos. Os preços, tarifas, impostos e taxas que pagamos, são exorbitantes, se comparadas com o que são cobrados no primeiro mundo.
   E o assustador é que essa carga exagerada de impostos, transformam-se em riqueza para uns poucos, que desviam as verbas de uma forma acintosa e repugnante, fazendo o povo sofrer de uma forma absurda e absoluta onde estiver.
   Agora só nos resta aguardar o desfecho desses descalabros e ver até onde essa corda esticará e, principalmente, arrebentará. E tal resultado não será nem positivo e nem favorável a ninguém neste país. É uma questão só de tempo...

sábado, 11 de maio de 2019

SADISMO INCONSCIENTE

   A impressão que se pode ter a respeito de boa ou grande parte da humanidade é que ela desvirtuou-se quase que por completo. Mas como brasileiro que sou, mudaria tal afirmação e limitaria tais desvirtuações apenas para o nosso país, o Brasil.
  É claro que pode haver um equívoco nessa minha posição, mas para quem é atento às coisas que acontecem no mundo e principalmente em nossa nação, não dá para ficar livre e indiferente de tantas mazelas que se dão nesse nosso cotidiano.
  Já ando deixando de ouvir rádio. Pelo menos como o fazia até então. E sempre busquei ouvir as ditas rádios que focam sua programação em notícias. Mas, confesso, o saco, a paciência e a tolerância escafederam-se de vez. É muita coisa ruim o tempo todo para um humano se submeter.
  E há ainda um agravante: essas rádios repetem com muita assiduidade as mesmas notícias por muitas vezes em suas programações diárias. É, na verdade, uma verdadeira tortura para quem vive a ouvir a mesma rádio por muito tempo num dia.
  A violência jornalística é o produto principal que elas produzem. Também as mazelas no âmbito público/político servem de apoio a isso. E o que mais estarrece é a ação oportunista e explorativa que empregam nesses noticiários.
  Enfim, por isso tudo é que temos a certeza de que esse mundo desvirtuou-se de vez. É impossível que haja tanta barbaridade mundo e país afora, que ocupe quase que a totalidade dos espaços dessas rádios. Ou então é a admissão e expressão do sadismo. Não se pode ter outra interpretação.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

O TEMPO URGE

   Após as eleições de Outubro de 2018, quando houve uma alteração no quadro do Congresso Nacional, onde antigos figurões foram alijados desse âmbito pela votação dos eleitores brasileiros, esperou-se que haveriam muitas mudanças no país. E para melhor, claro.
   No entanto, do que se anda observando, as novas caras no e do parlamento não chegaram a causar nenhuma novidade, daquelas que todos esperavam. E isso se deve à má escolha desse mesmo eleitorado, que colocou lá pessoas de condição bem menor, daquelas que se queria e esperava.
   Então, mesmo o Presidente ter promovido um destaque em quase um novo partido, o PSL, que subiu de 8 deputados para 52 integrantes, não chegou a resolver tal situação porque não há harmonia entre seus componentes, bem como falta a eles uma consciência mais profunda do que é ser um legislador, bem como um aliado do Governo.
   Mas também as muitas divergências criadas por aqueles que estão junto ao novo Presidente, onde se vê intererências pesadas na condução de sua gestão, principalmente de seus filhos e um outro elemento considerado quase que como uma eminência parda, que é Olavo de Carvalho.
   E este já tem angariado muita discussão e crítica à sua performance junto ao Presidente. Já foi tachado de muitas coisas, e a maioria delas de cunho divertido e ridículo. E isso vem dificultando as coisas no próprio Governo.
   Mas o mal maior ainda tem sido no Congresso Nacional, onde parece que a mesma política de antes anda rolando por lá. Acordos nefastos, mumunhas e etc...e tal. E as dificuldades se acentuam ao novo Governo, que não consegue implantar suas intenções e medidas.
   Até mesmo o Vice-Presidente, General Mourão, andou na linha de frente dos ataques dos contrários do mesmo partido. Anda sofrendo discriminações deles, a ponto de gerar certa insegurança no país, o que pode acarretar em circunstâncias pesadas, caso tudo não se ajeite a contento, doravante.
   Enfim, não se sabe quando toda essa situação de instabilidade terminará. Mas de uma coisa é certa: se ela perdurar por muito tempo, as perspectivas de pesados contratempos institucionais podem ocorrer. E isso é a última coisa que a população brasileira quer que ocorra.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

METAFORANDO EM RISCO

   Na matéria de ontem, sob o nome "A CORRUPÇAO NO PAÍS ESTÁ DIMINUINDO: AS VERBAS PÚBLICAS ESTÃO SENDO CORTADAS. UFA!", arrisquei-me em usar uma metáfora com um processo de Osmose, ao dizer sobre a diminuição da corrupção em nosso país.
   Todos sabem que essa situação é extremamente endêmica, quase sem solução, porque está tão arraigada em nosso meio que será difícil extirpa-la de nossas vidas. E, claro, parece que não me fiz entender da forma como queira.
   A situação geral não nos é nada confortável. Mas o que se observa, é o comprometimento de muita gente nesse processo. E funcionando no modo da ação e da omissão. Por isso é que as dificuldades nas soluções tornam tal situação quase que sem conserto.
   Isso tudo, junto e misturado, pode parecer um pensamento extremamente pessimista. Mas mesmo o sendo, também reflete a pura realidade do que vivemos em nosso cotidiano. Não há nenhuma circunstância em que estejamos, ou nos envolvamos,  para não se perceber e/ou tomar conhecimento de subterfúgios comportamentais.
   O interessante é ver como que um país nesse estágio ainda pode ter um dia a dia tranquilo, ou quase, como o que vivemos. Parece que toda essa coisa ruim faz parte do processo. E a população já convive com ele como se ele estivesse institucionalizado.
   É óbvio que não é bem assim. Mas o contigente que é contra isso tudo o que está aí é bem menor do que os que estão do outro lado. E uma hora dessas, tudo pode mudar.  

quarta-feira, 8 de maio de 2019

A CORRUPÇÃO NO PAÍS ESTÁ DIMINUINDO: AS VERBAS PÚBLICAS ESTÃO SENDO CORTADAS. UFA!

   Ainda bem que não entendo de nada e nem de coisa alguma, digamos, porque do que ando lendo, vendo, ouvindo e vivendo, não extamente nessa ordem, nesses dias atuais, com relação ao arrocho perpetrado pelo Presidente Bolsonaro nas verbas institucionais referentes aos investimentos públicos brasileiros, só me dá uma certeza: o roubo diminuirá acentuadamente.
  E não me venham com chorumelas, como diria aquele personagem do programa "A Zorra". Porque o que acontece com esse pessoal todo que está berrando, é uma prática/exercício muito em voga no país: o de "puxar a brasa para a sua sardinha".
  Cada um desses possíveis e prováveis atingidos nos cortes das verbas, só está agindo em proveito próprio. Não há outra ideia a respeito porque quase tudo nesse país capenga de uma forma absurda e absoluta, a começar pela educação pública. 
  Os níveis são e estão rasteiros, não se precisando de muito trabalho para se saber, e constatar, tais mazelas. A formação de analfabetos funcionais no país alcançou patamares altíssimos e difícieis de serem revertidos.
  A qualidade profissional anda periclitante. O domínio e o controle do professor sobre o aluno escafedeu-se, se comparado ao das décadas passadas, umas quatro delas, por exemplo. E parece que isso não irá mudar mais, porque não há interesse nisso, sejam lá por que razões forem.
  Em contra-partida, a indiferença, omissão, a falta de pulso e a vontade dos pais, também não andam lá essas coisas. Já não possuem quase nenhuma autoridade sobre seus filhos. E os exemplos estão aí diante de todos através da imprensa, dituturnamente.
   Mas voltando ao início, com tais cortes nas verbas públicas, as maracutaias, os cambalachos e mumunhas cairão na mesma proporção, mas não alterando quase nada no que está aí, um Estado em frangalhos, onde quase todos os serviços públicos deixam a desejar em relação àquilo que a população precisa, espera e conta.
   Particularmente observo tudo de forma assustada. Porque não votei nem em Bolsonaro e nem em Haddad. O que espero é que esse país dê uma reviravolta, para que se encaixe nas posições necessárias para o progresso. Mas tenho certeza de que isso não será através das conversinhas fiadas de sempre. 

terça-feira, 7 de maio de 2019

HAJA ILEGALIDADES E CRIMES

   Têm-se a impressão de que um fato passa desapercebido de muita gente: a ilegalidade. Que se pode estender pela criminalidade, haja vista que a coisa alcançou um patamar pra lá de assustador.
   Sabe-se, por exemplo, que existem no país, correndo na Justiça, mais de cem milhões de processos. Isso são números exorbitantes, que talvez não seja acompanhado mundo afora nas demais nações do planeta.
   As penitenciárias brasileiras já estão abarrotadas de presos, com superlotações, e a criminalidade aumenta dia após dia, sem que alguém tenha preocupação com isso. Mas nos interiores do país tudo anda bem parecido.
   As grandes cidades, pelos portes que possuem, acumulam crimes acentuadamente. E perguntar-se-ia às autoridades de plantão onde isso irá parar. Também que respondam qual é o motivo de haver e existir tanto crime/bandido no país?
   De certo modo, uma dessas respostas pode ser antecipada: a impunidade. Também sua fonte: a área pública, principalmente a política, onde estão alocados criminosos de todos os tipos e espécies. Formaria o princípio do "o exemplo vem de cima".
   Mas cabem outras indagações. Estas dirigidas aos pais, que não souberam repassar para seus filhos, aquilo que receberam dos seus. E isso se aplica às gerações de pais cinquentões, sessentões e setentões, principalmente.
   Digamos que, mesmo leigo, eu tenha uma tese: a de que esses pais dessas gerações citadas, criaram e criam seus filhos, de um jeito/modo/maneira que gostariam de terem sidos criados. Sem compromisso com nada, sem responsabilidade e, principalmente, sem respeito à nada e nem a ninguém, como ocorre há algumas décadas nesse nosso convívio.
   Tudo hoje, como sabemos, é muito diferente do que ocorria há cinquenta anos ou mais. E hoje se acha tudo normal em termos de indecência, safadeza, tramoia, cambalacho, maracutaia e afins.
   Mas a situação não se alterará. Nem agora e muito menos doravante. Apenas devemos ficar contentes no agora, porque no amanhã, tudo estará pior. Com certeza. É só deixar o tempo passar para ver.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

É SÓ ENGANAÇÃO

   "Tem gente que gosta de ser enganada!"
   E quem é que nunca ouviu tal frase? E a resposta é simples: todos, não é? Porque tal situação é totalmente intrínseca à existência humana. O ser humano nasceu, sim, para ser enganado. E, claro, para enganar, também.
   É uma situação triste, porque tudo poderia ser muito diferente. E isso se acentua nesses tempos modernos, o tempo do "politicamente correto", uma verdadeira excrescência circunstancial, a qual estamos submetidos em nosso cotidiano.
   Não é nem necessário falar do âmbito político/público brasileiro. É nele onde rolam os maiores absurdos de enganação, porque todo político diz uma coisa antes de eleito e quando alcança tal condição, a única coisa que faz é enganar a população.
   Mas no âmbito geral não se pode correr disso, não. Em qualquer atividade esbarra-se com enganação. Da mais simples e comum, até à mais complexa delas, nos deparamos com tal propriedade. Inclusive já existe curso e aplicativo para desenvolver enganação. Parece mentira, mas não é.
   Enfim, não se sabe dizer se isso é um carma, uma sina ou um estigma. O ser humano está fadado a ser enganado diuturnamente. E quanto mais tempo passar, tal manobra fica mais apurada, mais complexa e absoluta. E não há nada que se possa fazer para escapar de tais arapucas.

sábado, 4 de maio de 2019

RACIONAL VERSUS IRRACIONAL

   O equilíbrio comportamental e, principalmente, o emocional é fundamental em quase a totalidade das nossas ações nesse cotidiano de vida. Contudo sabe-se muito bem o quanto é difícil. O uso do cérebro e da mente é um exercício dos mais pesados a realizar. Por isso tanta gente não consegue se equilibrar no seu dia a dia.
   Com o passar dos tempos as coisas foram se complicando sobremaneira, a ponto de muitas terem se alterado de forma total e absurda. Uma delas é a concentração que muitos andam exercitando nas relações com animais.
   É claro que isso seja um fato dos que possamos classificar como inconsciente, porque apegar-se a um bicho qualquer, geralmente cães e/ou gatos, já anda saindo do controle de muitos, a ponto de se deixar de lado as pessoas. E até da própria família. Acentuadamente os idosos e as crianças.
   Anda assustando a forma como isto vem acontecendo. Pessoas tratarem um animal de uma forma que anda parecendo até melhor do que a um humano. E o interessante é que já até se criou uma afirmativa que diz: "quanto mais conheço dos humanos, mais vou gostando dos bichos".
   Ora, o fato engraçado nisso é que o humano também é considerado um animal. Claro que o consideram racional. Mas isso anda capengando porque se comparado com os irracionais, aqueles andam fazendo coisas fora do sentido e do normal. E uma delas é a rejeição ao próprio semelhante.
   É inegável que o mundo está passando por um comportamento extremamente paradoxal. Se fossem vivos hoje, os diversos filósofos/intelectuais de outrora,  se veriam às voltas como uma tremenda mixórdia comportamental dessa humanidade de hoje. E, por certo, se veriam num verdadeiro emaranhado de interpretações, entendimentos e soluções para isso.
   Mas parece que tudo tende a se complicar com a passagem dos tempos. A isso é o que chamamos de vida. Então, que continuemos a vivê-la do melhor modo e maneira possíveis. Mas sem esquecermos que somos seres humanos.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

UM VERDADEIRO "SAMBA DO CRIOULO DOIDO"

   Falar em alienação, paradoxo, politicamente correto, dentre outras mais propriedades e termos, chega a ser muito fácil nesses nossos dias ditos modernos. Mas que bom seria se o brasileiro - quiça o resto do mundo - se aplicasse na dura realidade que nos rodeia.
   Não necessariamente naquela ordem, mas estamos passando por vários processos mentais que andam ofuscando, embaralhando e desconcentrando nossa mente, e de uma forma acentuada e destruidora.
   Tais processos redundaram numa situação concreta e imediata: apagaram, zeraram e/ou inverteram quase tudo o que havia de sólido em noss comportamento. E principalmente os aspectos morais foram os que mais sofreram agressões nesse sentido.
   Se não fosse divertido, seria trágico. Ou até o contrário. Não faz a menor diferença. Porque a modernidade nos presenteou com intrumentos, equipamentos, ferramentais e que tais, que nos permitiram um avanço profundo em tudo o que havia até então.
   No entanto se observa que estamos mercês de muitas situações: absurdas, vexaminosas, ridículas, desonestas, etc... e tais. O que culmina num verdadeiro disparate comportamental. Se não da totalidade, mas de grandiosa parte do todo.
   O preocupante foi que tal processo, por ter se dado de forma lenta e invisível, instalou-se em nós e em nosso meio, não nos dando chance das devidas percepções. Então, viramos marionetes dessas idealizações. E pior, parece que muita gente anda gostando dessa situação.
   Só que estas pessoas, quando caírem na real, não terão mais tempo de mudar coisa alguma. Principalmente consertá-las. Isso definirá apenas uma situação. E imperiosa: o caos se deu. Tomou conta de tudo.
    E para um autor que não possui religião porque não acredita em nenhuma delas, também não poderia deixar de ser leviano e desconsiderar, principalmente a Cristã, quando esta usa em um dos seus tópicos um seguinte termo: "Apocalipse". (Paradoxo existencial à parte, do autor)
    Se querem saber? Já estamos nele!

quinta-feira, 2 de maio de 2019

DIA 1º DE MAIO: FESTEJAR O QUÊ NESSE PAÍS?

    A efeméride comemorada ontem no Brasil e no mundo não chega a ser tão alvissareira em nosso país do que, talvez, em outras partes dele, principalmete nos Estados Unidos, Europa e parte da Ásia.
    Aqui ainda estamos num nível mais baixo do que aquelas regiões. A qualidade profissional deixa a desejar, mesmo que alguns tentem escamotear a realidade do que aqui acontece.
    Um dos fatores que atrapalham a nossa produção laboral são os excessivos feriados que existem no país, com o agravante dos tais de enforcamentos de dias, fazendo com que os feriados se alonguem e se estiquem.
    Mas o estereótipo do brasileiro parece ajudar nesse processo de baixo rendimento. Já se discutiu bastante a esse respeito, sendo que o clima é um fator importante para quebrar a concentração no trabalho, onde se entra no serviço na Segunda-feira, pensando e planejando o que se fará na Sexta-feira ao final da semana.
    E para azar de todos, o Partido dos Trabalhadores, PT,  ao assumir o poder em 2003, tratou de quebrar uma série de situações, dizendo beneficiar essa classe, o que não passa de embuste, engodo e blefe, porque a situação só se complicou com essa gestão enganosa.
    Uma das coisas que o PT implantou no país foi a tal de terceirização, mesmo quie desde os anos setenta ela já existisse no Japão, espalhando-se pela França a seguir.
    Também estimulou o tal de empreendedorismo, fazendo com que muita gente se lançasse em situações de risco, dando com os burros n'água. E atualmente, o número de pessoas trabalhando avulso e sem vínculo trabalhista, chega a influir o orçamento e os cálculos da Previdência Social.
    Mas grande parte dos trabalhadores nacionais não perceberam e nem percebem nada do que ocorreu nessas últimas  duas décadas. E o resultado está aí para quem quiser ver.
    Então, o dia de ontem não houve o que comemorar no país. E nem os trabalhadores tinham razão para tal e para tanto. Até pelo contrário. Mesmo que afirmem que o novo governo volte-se e seja responsável para uma outra desestruturação empregatícia no Brasil.

*Em tempos atrás desenvolvi uma equação que mesmo usando o supérfluo de palavras pode tentar explicar um dos graves problemas nacionais: o brasileiro ganha mal porque trabalha mal, ou trabalha mal por que ganha mal?