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quarta-feira, 31 de julho de 2019

FOMOS, SOMOS E ESTAMOS TODOS FERRADOS NESSE PAÍS.

   Posso dizer que já estive no estrangeiro. Isso porque fui à Argentina e ao Paraguai por algumas vezes. Mesmo que naquela região, conhecida como Tríplice Fronteira, nos sentimos como se no Brasil estivéssemos, porque a frequência de conterrâneos é imensa e até o idioma se confunde, com apenas um pouco de sotaque estrangeiro. No caso o castelhano/espanhol/guarani.
  Mas tenho comigo que a vida das pessoas em cada um dos países existentes no planeta, seja uma igual à outra. Digamos que com pequeníssima diferença entre todos. Mesmo que existam pessoas entre nós que com limitações culturais e profissionais, se arriscaram a ir ao exterior, apenas para se expor e perceber suas próprias incapacidades em relação a eles.
  E das vezes que fui ali naquelas regiões citadas, por várias vezes ficava de um lado de uma rua qualquer, observando o ir e vir das pessoas. E as movimentações são basicamente iguais. Tanto lá quanto cá em nosso país. As diferenças que existem entre os povos, registrarei a seguir.
  Em relação aos Estados Unidos e grande parte da Europa e incluamos o Japão, existem, sim, diferenças comportamentais entre nós e eles. A primeira delas se dá pela conscientizações das pesadas intempéries às quais estão sujeitos todo ano, seja de geadas, tempestades, tsunamis, tufões  e até vulcões. O que não acontece aqui em nossa terra. E o aspecto escolar/cultural naquelas regiões é mais apurado que em nosso país.
  Em algumas exceções e regiões, às vezes, pode acontecer uma ou outra coisa de diferente. Geadas e tempestades ocorrem apenas na região Sul do país. E até sabemos da existência de vulcões extintos nele. Mas até hoje só fomos atingidos por pequenos tremores de terra, sem consequências graves.
  Então, pode-se tirar uma certa conclusão sobre a conscientização do perigo mais frequente lá fora do que aqui no Brasil. E isso, com certeza, obriga àquele pessoal a ter preocupações maiores no viver seus cotidianos. Enquanto em nossa terra, o clima tropical, o extenso litoral e fartas regiões serenas (não confundir com serranas, que também existem) , nos permite até mesmo um excesso de despreocupação.
  E de repente é aí que está o xis da questão no tocante à conscientização. Individual e coletiva. Vivemos no bem bom, aproveitando os prazeres da vida. A reboque vem o Carnaval, os feriadões, a cerveja e o churrasco. Não esqueçamos do futebol, por favor. Pra quê mais? Vamos nos preocupar por quê? E talvez seja por isso que essa gente envolvida na política se aproveite dessa nossa distração. Em ambos os sentidos, claro.
  A referência coletiva do povão é prejudicada por tanta facilidade em viver, se comparada com o rigor da vida nas regiões citadas no início dessa assertiva. Esquecem do forte desemprego e da violência que se estabeleceu no país ultimamente. Talvez seja até por isso que classificaram Deus como brasileiro. Ele foi muito bonzinho conosco. Mas mal sabemos nós que Seu lado perverso foi criar o Brasil e o brasileiro. Aí ferrou tudo!!!

terça-feira, 30 de julho de 2019

O RESUMO É ESSE...

  De uma forma geral a humanidade, quase sem exceção, não quer saber e/ou ouvir aquilo que denominamos de "a pura realidade, verdade". Afirmando-se ser isso concreto, não se está exagerando. Mas quem é que conseguiu, consegue ou conseguirá explicar isso? Talvez nem Freud, com certeza.
  Há muitos de nós que até nos enraivecemos com tal circunstância. É melhor ficar com a cabeça nas nuvens do que com os pés no chão. Talvez seja porque a teoria é mais leve do que a prática. Aí o peso é menor para se carregar nos ombros ou seja lá onde for.
  O duro mesmo é ver o tempo passar e a vida nos mostrá-las. Dura e secamente. Mas já sem tempo de podermos consertar alguma coisa, bem como evitarmos de ter que enfrentá-las. Ao vivo e à cores. Enfim, na própria pele.
  Quase sempre nessas circunstâncias, pelo tempo que deixamos passar, não teremos mais resistência, coragem e muito menos vontade para tal enfrentamento. Enfim, é o acerto das contas com a vida. E não tem de onde e nem para onde correr. Essa circunstância foi, é e sempre será imperiosa para todos.
  E pensar que tudo poderia ser diferente. Se tivéssemos aprendido na cartilha da vida, aquela que é comum para todos. Mas não. Fomos, somos e sempre seremos relapsos. Daí o resultado. Porque se o mundo é uma escola, nós, quase sempre, fomos, somos e seremos sempre maus alunos. Não custa nada repetir isso.
  Óbvio é que isso se reporta de uma forma genérica, no atacado. Porque no varejo são raros os que aprenderam a lição como deviam. Poucos são os privilegiados existenciais. Pode-se até dizer que "contam-se nos dedos", para se usar uma afirmação da sabedoria popular. E das pessoas novas que não sabem o que isso quer dizer, sugere-se consultar o "Google".
  Divertido mesmo, se é que se pode empregar tal frase, é ver que quanto mais progresso a humanidade desenvolve, mais gente anda por aí mundo afora como aquilo que chamavam de "uma alma penada". Mas até ainda se achando. Pode uma coisa dessas? Claro que não.
  Mas para fugir da realidade e da verdade, a modernidade criou uma famosa figura de linguagem chamada Eufemismo, e também uma regra cretina chamada de "politicamente correto". E como tem gente indo atrás disso. É gente "até nem querer mais". Fazer o quê?

segunda-feira, 29 de julho de 2019

É SÓ A REALIDADE QUE A VIDA NOS BRINDA

   E vamos seguindo em frente, divagando enquanto se quer. E se pode...
   O tempo é incessante. Mas antes disso ele é implacável, porque passa de roldão sem reter-se, levando tudo e todos nós juntos, quase sempre sem controle. Uma de suas ações é fazer com que a vida também siga sempre em frente, sem parar. Com isso leva junto as nossas, que lá na frente se esvairá. Acabará. E essa é uma situação imperiosa que ele nos impõe.
   Diariamente vão morrendo pessoas sem parar. Umas pela idade já avançada; outras pela tragicidade de algum fato até mesmo fatídico; também a doença, que acaba por abater a muitos. Enfim, muitas são as maneiras de se deixar essa vida.
   Interessante que isso vai acontecer com todos. Sejam os ricos, os pobres, os famosos, os indigentes. Não há e nem haverá exceção para tal fim. E isso é o fato que mais choca alguém. Saber que um dia não existirá mais nesse mundo.
   E de tudo o que já li, vi, vivi, ouvi, não necessariamente nessa ordem, e do que ultimamente escrevi, cheguei à conclusão de que não conseguiremos tudo o que pretendermos viver . Sempre ficará restando ou faltando algo nesse percurso vital. Daí que, também, levaremos um ou mais arrependimentos por causa disso.
   Duas grandes propriedades sentimentais são marcantes em nossas vidas: a Felicidade e a Amizade. E ambas são, talvez, as que mais situações pesadas nos farão passar. Também sentir terem sido percorridas sem que tenhamos tido tempo de expressá-las ao todo. Por um ou outro motivo. Também por uma ou outra dificuldade. E provavelmente não haverá ninguém nesse mundo e nem nessa vida que possa dizer que foi feliz total e plenamente, bem como teve todo(a)s amizades, também.
   A mim parece até uma brincadeira quando percebo lástimas em alguém sobre isso. Mas é quase que uma regra termos praticado os mesmos equívocos, erros e atos falhos, que nos tenham levados a quebrar a harmonia daquilo que deveria ter existido, acontecido e realizado. Levaremos conosco, seja lá para onde for, ao morrermos, tais sentimentos de culpa.
   Mas o interessante é que todos nós, sem exceção, tivemos, temos e teremos as oportunidades de consertar os defeitos por nós mesmos cometidos nessas possíveis e prováveis falhas com alguém. Mas por razões desconhecidas e inexplicáveis, não o conseguimos, tampouco o conseguiremos. 
   E assim é que passaremos por isso, querendo ou não. É quase que uma regra misteriosa da vida. E acabaremos por levar suas soluções junto para o fim que nos espera em sete palmos de profundidade na terra em algum lugar que nem saberemos onde será.

sábado, 27 de julho de 2019

OS VERDADEIROS CEGOS SÃO OS QUE SE RECUSAM A ENXERGAR AS COISAS REAIS

   Às vezes nos deparamos com certas situações que nos trazem aborrecimentos. Mesmo que não os externemos com aqueles que os produzem, mas é inevitável a contrariedade. E sabe-se lá porque essas coisas acontecem?! Parece que não. Então o jeito é engoli-las a seco. E olhe lá.
   Numa conversa informal com alguém, que iniciou-se ao vê-la com livros nas mãos, onde logo chamou-me a atenção por isso. E eu, inocentemente, afirmei que gostava de ler. Mas também escrevia. E citei que me considerava um literato diletante, como já o citei aqui mesmo nesse espaço por algumas vezes.
   Então esse alguém perguntou-me se eu possuía livro publicado e respondi imediatamente que não. Mas observei por sua reação e um certo desapontamento através de suas feições. Isso dá facilmente para se observar e constatar ao olhar o semblante  de alguém com quem conversamos.
   Percebi que não interessou-se pelo que eu desenvolvia em termos de literatura. Daí que o informei ser autor de um blog, que na verdade são três deles. E que eles são lidos por mais gente do que alguns livros que são publicados por alguns autores mas não chegam a tornarem-se nem conhecidos.
   Mas percebendo o desagrado desse interlocutor a respeito do que eu dizia sobre minhas publicações, informei-lhe que um blog tem um alcance imenso. E que o meu já havia chegado ao exterior e em vários e vários países.
   E numa última tentativa de despertar-lhe algum interesse, citei que já me aproximava de dois mil e quinhentos textos em blogs. O que, convenhamos, é bastante coisa. Se publicados em livros de duzentas e cinquenta páginas, formaria um conteúdo de dez deles. E há autores muito conhecidos que não possuem tanta coisa assim. Isso é de uma situação muito relativa e que depende de muitos fatores para que alguém se torne famoso sendo um autor.
   Coincidentemente dias atrás até abordava sobre o exercício de escrever. Cada um escolhe um processo e um tipo de escrita/edição. Os que mais alcançam sucesso são os de auto ajuda. Os romances também. Bem como os de ficção. Mas como nunca tive intenção de tornar-me um escritor profissional, limito-me a escrever sobre o cotidiano da vida. Ou, como costumo dizer, sobre o óbvio. Mas ninguém, ou poucas pessoas, querem saber da realidade nua e crua em que vivemos. Melhor é ter a cabeça nas nuvens e a mente leve e sem preocupações.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

O NEGÓCIO É ESPERAR O TEMPO PASSAR. E SÓ.

   A campanha feroz e pesada que anda correndo através da rede Facebook chega a surpreender. E por que não dizer até assustar. Tudo em prol do Ministro Moro. Num filmete aparece uma série de gente, e todos aparentando situações pessoais bem equilibradas, rasgando e destruindo edições da Revista Veja.
   O que impressiona é a firmeza e segurança daqueles que participam disso. Asseguram com convicção que estão a favor do Ministro e contra todos aqueles que se propõem ou se propuserem a lhes criar dificuldades em seu cargo. E isso mostra que o país adquiriu uma situação perigosa. Porque tal divisão ressalta a famosa posição do bem contra o mal. Mas que, a grosso modo, se pode estender para o bom e o mau, também.
   Para quem possui idade acima dos sessenta anos, como esse autor, e que vem assistindo as coisas que andam acontecendo no país nesses últimos trinta e cinco anos, não pode deixar de apoiar esse ministro. O lastimável é ver que o próprio Presidente da República fica gerando os famosos casuísmos, promovendo, e também provocandosituações incômodas para todos, quando deveria agir com equilíbrio em suas ações e principalmente em suas palavras. Mas o inverso também pode ser usado.
   Da vivência que possuo, afirmaria sem medo de errar ou cometer injustiça, que um dos principais causadores dessas situações escabrosas pelas quais o país está passando e/ou atravessando, o Sr. Leonel Brizola é (foi) o principal deles. Porque criou a desordem, primeiro no Rio de Janeiro, e esta espalhou-se para quase que todo o país.
   Mas existem vários outros colaboradores da mediocridade e da vulgaridade extremas no Brasil. O presidiário Lula, a D. Dilma, Sérgio Cabral, dentre mais outros deles. A classe política também está incluída nesse rol. E são muitos outros. E a partir disso a indecência e a imoralidade tomaram conta de quase tudo, país afora. Os resultados os estamos vendo nesses dias atuais e os continuaremos vendo, ainda por um bom tempo, e num futuro próximo.
   A participação (ou seria a omissão?) da população deixa a desejar em muitos pontos. O primeiro deles é com a indiferença à tantas mazelas existentes na nação. E são coisas inúmeras, variadas e diversas. Digamos que em cor, odor, volume, largura, altura e comprimento. Enfim, alcança os 360 graus de tudo o que existe de errado em nossa terra.
   Só isso já explica porque o país alcançou um grau elevado de degradação. Ou melhor, degradações. Morais, políticas, sociais, coletivas e várias outras delas. E o pior é que não se está conseguindo visualizar uma saída para tantos imbróglios. Pelo menos de um modo ou uma forma serena. Mas o tempo se incumbirá de resolver isso tudo. E ele já está se aproximando desse desfecho. Quem viver, verá!

quinta-feira, 25 de julho de 2019

SÓ EXISTE ESSE BARRO QUE ESTÁ AÍ. INFELIZMENTE.

  Algum tempo atrás, aqui mesmo neste espaço que uso para desenvolver minhas matérias, criei a simulação de algum cientista dos ditos doidos, inventar uma máquina que transportasse pessoa de um tempo para o outro. Tanto para a frente quanto para trás.
  Então, sugeri deslocar alguém do Século XVII para o Século XXI, este em que estamos vivendo (ou sobrevivendo, sabe-se lá!). E que esta pessoa fosse desembarcada numa esquita famosa de uma grande cidade. Damos o exemplo das esquinas da Avenida Presidente Vargas com a Avenida Rio Branco, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
  Ela não teria mais de uma hora de vida. Primeiro pelo ar altamente poluído que respiraria; depois pelo excesso de ruídos. De carros, gente e outras coisas mais. E por fim, com a indecência e imoralidade que estão expostas nas ruas. Nas vestimentas das pessoas, principalmente das mulheres, bem como a exposição da escancarada putaria nas bancas de jornais, com revistas de nudez e otras cositas mas.
  É lógico que essas parafernálias eletrônicas também a confundiriam. Total e completamente. Mas o mais importante seria observar, verificar e constatar o excesso e a manifestação absoluta da ignorância e da estupidez humana. Ah! e não esqueçamos da individualização coletiva, a ponto de todos passarem despercebidos uns pelos outros.
  Não é exagero e nem ignorância, pensar que ambas as épocas são tão diferentes tais quais a água e o vinho. Mas mesmo assim a humanidade conseguiu resistir à tanta mudança, bem como adaptar-se a ela. Total e completamente, repita-se.
  Uma explicação razoavelmente lógica para isso tudo, consiste na lentidão e leveza dessas mudanças. Pelo menos até aqui, porque doravante tudo se acelerará absurdamente, com certeza. Então tornou tal processo invisível. Com isso todos puderam adaptar-se às mudanças e incluir-se nelas sem nenhuma dificuldade, ou quase.
  Mas essa tal velocidade prevista e colocada em prática, e em pleno andamento, colocará a humanidade (o ser humano) num plano inferior a tudo o que surgirá pela frente. As pessoas não mais saberão trabalhar sem que não tenha ou possua um aplicativo em mãos. Ou mesmo um outro ferramental/instrumental ultra moderno, atual. Serão meras coisas no mundo.
  Um recurso que alguns andam recorrendo é apelar para a religião. Mas parece que isso não está dando certo porque andam misturando fé com bens materiais (dinheiro). E usam a religião para adquirirem poder, recursos e que tais. Nada a ver, como diria a garotinha da Praça da Alegria.
  Enfim, este é o único barro que temos à disposição de produzir nossas artes. Não há outro. E vamos ter que nos virar para fazer/criar coisas boas. Aí é que está o problema.
  

TEXTO FUTURO


quarta-feira, 24 de julho de 2019

"SAI DA FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE"

   Existem frases que são verdadeiros refrões. E disso se aproveita a sabedoria popular para transmitir ensinamentos a todos. Mas quem disse que esse "todos" quer saber disso? Só uns poucos. E olhe lá. E tem até que se pedir desculpas pelo trocadilho e uso supérfluo de palavras nessa dissertação.
  Como sou de quase três gerações atrás, tive uma criação rígida. Tanto o pai quanto a mãe cobravam as ações corretas no meu dia a dia. E a mãe era muito mais rígida do que o meu pai. 
  Desde garoto, e até os cinquenta e hum anos de idade que tinha quando ela faleceu, passei por um processo de educação moral e de cidadania pra lá de exigente. Todas as vezes em que ia sair de casa ela postava-se à minha frente com o dedo em riste e dizia: " Olha, rapaz, vergonha na cara, viu?". E isso se estendeu por toda vida em que estivemos vivos. Eu e ela.
  Hoje em dia, tudo mudou. E é bem possível desse pessoal do Conselho Tutelar, ainda ser capaz de repreender os pais que agem dessa forma rigorosa e exigente com seus filhos. O mundo mudou mesmo. E virou de cabeça para baixo.
  Então se observa nesses novos métodos educacionais paternos, uma verdadeira permissividade, que origina grandes problemas entre pais e filhos. E o primeiro deles é a perda da autoridade dos primeiros sobre os segundos. E isso anda desequilibrando a própria sociedade nessas últimas décadas.
  Caso alguém se decida a analisar um a um desses agentes do tal do Conselho Tutelar, verificará com facilidade que eles não possuem autoridade quase nenhuma em suas casas com relação a seus próprios filhos. É a velha história do "faz o que digo mas não o que faço". Isso é muito fácil.
  Hoje é comum a criança ser malcriada e mal-educada. Natural e espontaneamente. É quase uma regra geral. Mas quase todos se fazem de distraídos e não o percebem. Aliás, quando acontece, é só para reparar as falhas dos filhos dos outros, e não as dos deles. Coisa simples também.
  Os meios de comunicações, em seus muitos e variados modos, deu espaço a qualquer um poder transmitir o que quiser. E tem muita gente transmitindo. Mas tais conteúdos, em geral e na maioria das vezes, são matérias e materiais sofríveis, de pouca ou baixa relevância.
  E assim vamos vivendo. E seguindo em frente. Mas tendo o cuidado para se livrar das confusões, encrencas e dissabores que todas essas situações se nos apresentam. Mas que é um exercício hiper pesado, isso é.

*Em tempo: quase não existe, dessas pessoas novas dos dias atuais, as que respeitem os mais velhos, bem como as regras que as leis determinam para benefício deles. Já começa em casa, na família, mas vê-se diuturnamente nas ruas, principalmente nos transportes públicos onde quase todos desrespeitam a lei que diz que os assentos dos coletivos são de exclusividade daquelas pessoas. Aí se pergunta: cadê a vergonha na cara, dessa gente?

terça-feira, 23 de julho de 2019

UMA PELEJA INSENSATA E INFELIZ

  Já escrevo em blog há bastante tempo. Mais exatamente desde Setembro de 2007. E já comentei por várias vezes aqui neste espaço que o faço de forma diletante, amadora, mas compromissado com tudo e com todos, principalmente com aqueles que leem minhas assertivas.
  Ontem, ao retornar para casa ao fim do expediente normal de trabalho, vinha ouvindo o rádio do automóvel, como o faço diariamente. E sempre ouço duas rádios, alternadamente, que vivem de notícias e entrevistas o tempo todo. E foi numa delas que tomei conhecimento de uma situação que envolve um casal (separados)e um filho de oito ou nove anos, salvo erro.
  Ambos se envolveram na justiça para definir uma certa situação entre ambos. O pai, que mora e vive em Santa Catarina, quer levar o filho para lá, retirando-o do lugar onde este mora com a mãe, que é na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. E aí formou-se tal pendenga.
  Uma das agentes públicas envolvidas nessa mesma questão fez certas observações que a mim não convenceu. Dizer que só porque o pai tem e vive em favoráveis condições patrimoniais e financeiras melhor do que a mãe do menino, não lhe dá mais direito a assumi-lo, em detrimento dessa própria mãe.
  Oras, se ambos tivessem mais discernimento, tal questão não chegaria à justiça, porque os pais são separados, vivendo e morando em cidades distantes um do outro. Mas nesse caso específico, se fosse feita uma pesquisa popular junto a um número grande de pessoas, afirmaria dizer que o pai lograria êxito em vencer tal contenda.
  A mãe possui um outro filho que é de outro homem. E se vive onde vive, num lugar fora da naturalidade para se morar, viver e, principalmente, criar filhos, não pensaria duas vezes em permitir ao pai levar um deles, que é dele, morar em lugar e situação  muito melhor onde ela e as crianças vivem atualmente.
  É óbvio que esse autor já será crucificado por alguns, sendo acusado de um ser frio e insensível. Se não até de preconceituoso. Mas o discernimento, o bom senso e a coerência tem que prevalecer sempre. 
  E essa questão é bem própria para uma decisão como essa: permitir o pai levar a criança para viver e ser criada num ambiente fora de quaisquer degradações, como é o que não acontece e nem existe onde a mãe e os filhos vivem atualmente.
  Alguém tem que dizer para essa mãe que atualmente a tecnologia aproxima todo mundo um do outro. Pelo celular, computador e mais alguns recursos disponíveis no mercado. E ela acordaria com o pai da criança em fazê-lo obrigado a trazê-la nas férias de julho e janeiro, anualmente. Isto faria com que o menino tivesse contato com a mãe mais do que o necessário. Só que em condições bem melhores.
  Mas então eles entram em litígio, deixando de prestar atenção em alguns pormenores que envolvem essa questão. Sabe-se muito bem que viver onde a mãe vive, as possibilidades de algum fato trágico e fatídico pode surpreender ela e o menino. As probabilidades disso acontecer lá em Santa Catarina também são possíveis, mas muito remotas, convenhamos.
  É uma pena que as pessoas continuem errando em agir através da emoção. E de forma desmedida, exagerada. Mas isso tudo se resolverá daqui a vinte cinco ou trinta anos, quando o garoto estiver perto dos quarenta anos, e se estiver ainda vivo, será que estará em melhor condição do que se tivesse vivido lá no sul do país?
  Quem souber, quiser ou puder, que responda. Todos agradecemos antecipadamente a resposta.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

TUDO JÁ SE PENSOU, FALOU E ESCREVEU: SÓ FALTA FAZER!

   Como quase todo mundo que possui um computador e navega na rede mundial, também criei uma página no Facebook. E até agora tenho mantido certas limitações em aderir muitos dos ditos "amigos virtuais". Não é nem uma questão de excentricidade, é apenas para limitar certos dissabores, evitando situações que possam trazer-me desgastes desnecessários, que é o que acontece com muita gente nessa situação.
  O único partido que tomo é com a seriedade. Não admito nada fora disso. Mas sabemos que a internet é praticamente uma "terra de ninguém" e existem muitas pessoas com a mente envenenada, que não apresentam propostas positivas para ninguém, como deveria ser.
  E um fato chamou-me atenção num dia desses. Foi ver páginas de pessoas cubanas. Uma delas, jovem muito bonita, mostrando fotos de outras tão bonitas quanto ela, mas de todas as regiões do mundo. Não cheguei a pesquisar onde ela se encontra, haja vista que dizem haver limitações de acessos à rede mundial em muitos países do mundo. E em Cuba é assim.
  É de se imaginar que usando métodos legais ou não, pessoas em Cuba acessam o Facebook e mantêm contato com outras espalhadas mundo afora. Daí poderem descrever fielmente, ou quase, o que acontece naquele país, porque, como sabemos, lá a coisa é dura. Vigora um regime ditatorial que colhe e encolhe os direitos das pessoas de lá.
  Em outras matérias aqui mesmo neste espaço que tenho, já dissertei a respeito das limitações da raça humana, quando usam divisões. Sejam elas de fronteiras, divisas, limites e que tais. Bastaria haver uma só constituição universal e com só um único artigo: "Artigo Único da Constituição Universal: toda pessoa é obrigada a respeitar seu semelhante".
  Isso implica dizer que ninguém pode ferir, prejudicar, achincalhar, maltratar, ou seja lá o que for para tornar a vida do outro um sofrimento. E ainda existe uma outra situação que deve ser destacada: um ser humano não pode explorar o outro, bem como não se deve deixar explorar por alguém.
  Entendo que se essa forma simples de ação resolveria, se não todas, mas grande parte das mazelas humanas nesse planeta. Mas infelizmente já devo estar senil, pela idade que alcancei. Ou viver puramente de utopia. O mundo parece piorar a cada dia que passa, mas ninguém quer mudar essa situação. Mas mudar para melhor, frise-se.
  E é assim que somos obrigados a ver o sofrimento humano em muitos lugares e regiões do mundo. A começar pela África, estendendo-se por Cuba, Venezuela e parte do Oriente Médio. Também na China existem situações de profunda penúria para muitos. E que não esqueçamos do nosso próprio país, o Brasil.
  Então só cabe uma indagação: até quando (e onde) suportaremos tantos absurdos, sofrimentos, infelicidades e que tais atingindo grande parte da humanidade nesse planeta, Terra??

TEXTO FUTURO


sábado, 20 de julho de 2019

ESTÁ É VALENDO TUDO! E DAÍ?

  Não é fácil alguém propor-se a escrever. Eventualmente, diletantemente e profissionalmente. E nesse último caso o peso deve ser enorme, porque há que se cumprir algum compromisso assumido com certas e obrigatórias edições. Aí o autor carregará um peso maior nas costas, sem sombra de dúvidas.
  É certo que para umas dessas coisas a pessoa tem que gostar. Se não, com muita dificuldade desenvolverá um pequeno texto que seja. E existem algumas delas que têm uma fluência natural e com qualquer coisa desenvolve um assunto. Que pode ser real ou até mesmo uma ficção. Neste caso penso ser mais difícil/trabalhoso criar certas situações.
  Mesmo que se escreva sobre fatos ou coisas concretas e determinadas, também corre-se o risco de se exagerar nem que seja um pouco, é claro. Porque sempre existe a necessidade de se alongar nos textos, pelo menos para valorizar o próprio trabalho.
  Umas coisas que observo com muita atenção é a transformação de inverdades e absurdos, em coisas reais e verdadeiras. Vejo isso muito frequentemente em letra de música. E de gente famosa. Colocam ali certos exageros que é um caso sério. O pior é que quase sempre é como se transformasse em lei aquilo criado. Repercute junto a todos de forma absoluta. Penso ser isso um despropósito.
  A nossa língua, idioma, permite certas coisas através de certas figuras de linguagem. A metáfora é a mais explorada. Daí que autores se aproveitam disso para externar suas idiossincrasias. O pior é que acabam convencendo muitos. Mesmo que aquilo que criam não possua nenhuma base, fundamento ou conteúdo.
  E sem querer causar nenhuma discussão, citaria uma expressão usada pelo falecido cantor Cazuza, numa certa música: "segredos de liquidificador". É sem dúvida uma expressão cheia de nuances, mistérios e interpretações. E que nunca havia sido escrita/falada/ouvida, nem por ninguém, em lugar algum ou seja lá o que for. Mas alguns a classificaram e a transformaram numa "pérola rara". Durma-se com um barulho desse!
  E para quem, em décadas passadas, no ginasial, estudou "Canto Orfeônico", aprendeu sobre rima, métrica, harmonia, dentre otras cositas mas. E algumas dessas propriedades não são mais praticadas e nem obedecidas. Assumiu-se a liberdade total na criação, ou nas criações. Enfim, o que anda vigorando, mesmo, é o que alguns já denominam de "libertinagem", onde vale tudo, até desrespeito.
  Ah, antes que esqueça, pontuação, acentuação e outras regras de outrora, andam passando longe de grande maioria de autores/criadores. Fazer o quê?

sexta-feira, 19 de julho de 2019

INEPTIDÃO OU INAPTIDÃO? PARECE NÃO ESTAR FAZENDO A MENOR DIFERENÇA

  Andei observando a situação cotidiana pelas quais estamos passando nesses últimos dias. Penso até que a poeira abaixou, a calma voltou a reinar entre todos e já não há tanta discussão e/ou refrega entre os partidários da coxinha e da mortadela.
  Digamos que se ainda não caíram em si pelo total, mas já há uma boa possibilidade de terem percebido a realidade brasileira. Principalmente daquela que se estabeleceu no país nos últimos trinta ou trinta e cinco anos.
  A disputa que havia entre os três poderes até então, passa a ideia de um determinado arrefecimento. E até já aprovaram as mudanças na previdência social brasileira, que ainda passará pelo cunho do Senado. Mas pelo andar da carruagem não deve sofrer mudanças.
  Não caiamos na besteira de afirmar que "tudo continuará como dantes no quarte de Abrantes", porque a descoberta da corrupção absurda que se estabeleceu no país nesses anos já citados, também sofrerá uma queda, talvez uma paralisação em suas mumunhas, o que aliviará o país, pelo menos por algum tempo.
  Tomara até que este governo chegue ao final. E o presidente já anda falando até em reeleição. Então, vamos admitir que ele seguirá em frente com suas propostas de mudanças no país. Mas que já está ameaçado pelos congressistas, que querem absorver as tais, por conta deles e não do governo. É esperar para ver o que dará, doravante.
  Mas temos que prestar atenção é num simples detalhe. O Sr. Bolsonaro parece não se dar a tais fatos nas necessidades imperiosas que o país possui. Vive a criar casuísmo e levantando questões irrelevantes. E essa de indicar seu próprio filho para ser embaixador nos Estados Unidos vai render-lhe muita importunice. Afinal, esse ato possibilitará aos que lhe são contrários de classificá-lo como um nepotista. E com razão.
  E ao final, fica sobrando conjeturas a respeito de sua capacidade gestora. Não há outra condição a não ser de vê-lo dentro desse padrão: inapto. Mas se entenderem inepto, também não fará tanta diferença assim.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

OBVIEDADE TRANSCENDENTAL

  A passagem do tempo e da vida em nós, além de ser uma situação imperiosa e, também, implacável. Porque no início ninguém tem a exata noção do que será ao final. E tal afirmação possa parecer extremamente óbvia, e é, mas não haverá quem escape disso.
  A sabedoria popular possui conteúdo suficiente para explicar tudo o que acontece no mundo. Pelo menos em tese, diga-se. Aí é onde entra uma delas: " a verdade sempre aparece". Mas quem é que diz que todos sabem disso? Penso que poucos.
  A insistência com que algumas pessoas que possuam e seguem uma determinada religião, afirmam que somos todos iguais. Ninguém é melhor do que ninguém. Como diria aquele personagem da TV: "cabe controvérsia!". E claro que cabe. E muitas.
  A princípio, é imperioso que somos diferentes uns aos outros. E sob vários aspectos. Eu pegaria como exemplo a Filosofia, que através de alguns seres diferentes dos demais, mas dentre eles mesmos, também, apresentam uma gama de situações. E com explicações profundas. Mas que mesmo assim não formam um só conceito entre todos. Haverá, sempre, uma divergência. Ou distorção.
   É de se imaginar que a pior distorção que exista entre as pessoas no mundo seja a incapacidade de pensar com profundidade. Só a uns poucos isso acontece. Então fica difícil o convívio entre todos. E nem ousaria concordar com Nelson Rodrigues, quando daquela sua afirmação de que "toda unanimidade é burra!". Mas quanto mais consciência, mais equilíbrio. Isso não pode ser contestado.
    

quarta-feira, 17 de julho de 2019

LÁ E CÁ: EXISTE MUITA DIFERENÇA, SIM!

   O mundo possui muita gente nele. E dá até para saber quantas existem. Há os censos para isso. Mesmo que não se possa confiar em seus resultados, porque o número de pessoas que afirmam nunca terem sido perguntadas sobre isso seja alto. Mas, é claro, deve-se usar um método que seja considerado de 'aproximação'. Enfim, só para constar.
  A população do planeta já alcançou cerca de mais de sete bilhões e trezentos milhões de pessoas. Anda-se reclamando desse excesso. Mas é claro que ainda nascerão muitas outras, com as consequentes mortes de outros. Pode, nisso, haver sempre o equilíbrio habitacional na Terra.
   Há regiões inóspitas. Também desérticas. Rochosas e montanhosas, que dificultam a sobrevivência humana de forma simples e natural. Mas mesmo assim nessas partes, sempre haverá gente. Vivendo e morando nelas. Mesmo que em números irrisórios.
   E através de fotos aeroespaciais, tiradas das aeronaves que rodeiam sem parar o planeta, diariamente, pode-se observar que as pessoas sempre buscam as regiões mais próximas do mar, as litorâneas. E assim vemos um amontoado desenfreado de gente, que preferem isso, juntando-se e apertando-se em lugares que, ao final, tornam-se espremidos.
   Interessante é que alguns buscam conscientizar as pessoas a viverem de um modo diferente. E a primeira preocupação é com o ar que respiram. E um grande centro nunca terá um que seja saudável a quem viva nele. Como também abordam sobre a alimentação diária de todos. Isso também não chega a ser seguido por muitos dos que vivem nessas regiões apertadas de gente.
   Assim, nunca se conseguirá resolver muitas das questões e situações que oprimem a sociedade, porque ela mesma não o quer. Se o quisesse, seguiria a instrução daqueles que mostram um outro modo bom de viver. Mas o ser humano nasceu para viver perigosamente. 
  E é por isso que as grandes cidades juntam todo tipo de gente, onde grande parte dela é periculosa. E os índices de violência urbana nos mostra isso diariamente. Mesmo sabendo-se que essa mesma violência já anda caminhando para os interiores do país.
  Pelo menos boa parte dessa gente que vive em grande centro deveria prestar mais atenção no modo de vida de um e outro ambiente. O de lá e o de cá. Talvez, com tal análise, pudesse se deixar convencer pelos bons conselhos ou as boas sugestões em modos de vida. O mínimo que adquiririam seria uma saúde muito melhor. Sem sombra de dúvidas.

terça-feira, 16 de julho de 2019

BUSCANDO ENTENDER CERTOS MISTÉRIOS

  Após reconhecer e agradecer o apoio e os acessos que pessoas no estrangeiro fazem ao meu blog, pego tal mote para dissertar a respeito de algumas particularidades que observo nesse nosso cotidiano. Este mesmo autor é um crítico feroz do comportamento social/profissional do brasileiro. E já expôs tal conceito, nele, por vezes até demais.
  Mas não se pode deixar passar despercebida a maneira como os estrangeiros nos veem. Muitos deles até de forma pejorativa. Mas observe-se o seguinte: o nosso país atrai pessoas do exterior, que vêm dos quatro pontos cardeais do mundo. 
  Então, fica difícil de entender, e muito menos explicar, como alguém que nasceu e viveu no dito primeiro mundo, por exemplo, escolher passar a viver em nosso país, com todas as mazelas que aqui existem e sabem? Mais uma vez empregarei um termo que uso aqui, frequentemente: paradoxo.
  Existem muitos brasileiros que vivem no exterior. E sabem como tudo lá é diferente. Também sabem das dificuldades que a maioria deles encontra e esbarra nessa permanência. No entanto não colocam para os seus que aqui permanecem, as dificuldades e apertos que passam por lá. Quase sempre até contam vantagens, enganando-os.
  De minha parte, penso que não exista país melhor do que o nosso no mundo. Até mesmo baseado no fato da (i)migração de um primeiro mundista para cá, e quase sempre estabelecendo-se de vez por aqui. Infelizmente grande parte dos brasileiros não tem a exata noção do valor de nossa nação. Aqui só bastaria mudar a concepção do que é trabalhar. Fazê-lo com afinco e apuro, rendendo e produzindo mais do que o preciso. Também do necessário.
  Países como a Alemanha, o Japão e, mais recentemente, a China, nos mostram o que é ter seriedade profissional. Hoje são potências mundiais invejáveis. Enquanto que nós, os brasileiros, apesar do país possuir todos os recursos necessários para tudo, ainda temos muitas dificuldades de sobrevivência.
  E até sabemos, reconhecemos e temos a certeza de um dos piores focos desse desajustamento: a política. Mas que se pode dizer até mais: os políticos. É o âmbito mais vergonhoso que o país possui. E não só o âmbito. As pessoas que estão nele é que são horríveis. A começar pela desonestidade que possuem e, principalmente, praticam.
  Infelizmente isso já vem de longe. E o povo ainda não adquiriu percepção dessa ruindade. E nem se sabe dizer o porquê disso. Tudo se vê, lê, ouve e vive, não necessariamente nessa ordem, sobre as mazelas praticadas por essa gente.
  Mas "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes!"

segunda-feira, 15 de julho de 2019

EXTERNANDO A MINHA ADMIRAÇÃO E O MEU AGRADECIMENTO AO PESSOAL LÁ NO ESTRANGEIRO, QUE LÊ ESSE BLOG.

  Todos os dias quando acesso o blog "O COTIDIANO EM REFLEXÕES", tomo conhecimento da movimentação que acontece nele com relação aos leitores. E mesmo que não estejam na casa dos milhões, certas situações chamam-me atenção pelo inusitado da coisa: o blog já atravessou as fronteiras do Brasil, bem como alcançou outros continentes.
  Na Europa, por exemplo, já alcancei mais de trezentos leitores na Itália. Mas na Alemanha, Portugal, Espanha, também tenho leitores por lá. E esta semana houve um leitor lá na Indonésia. A China também se inclui nesse rol de leitores, mesmo que poucos.
  Tais fatos, para mim, são alvissareiros. Porque quando criei a ideia da montagem de meus blogs, que são três, não tinha nenhuma intenção de alcançar tais espaços e distâncias. Até sei que a maioria dos leitores no estrangeiro deve ser brasileiros que vivem por lá. Mas com os recursos das traduções simultâneas que a internet possibilita, de repente também pessoas que não conheçam a minha língua, o Português, leiam as minhas assertivas.
  Dessa forma, quero manifestar aqui e de imediato o meu agradecimento a esses leitores, lisonjeando-me com suas atenções. É por demais regozijante para qualquer pessoa ver e ter seu trabalho em destaque. E tudo isso aconteceu de forma natural e espontânea de minha parte, o que sempre digo que sou um literato diletante.
  Então, reforçando o meu agradecimento, peço que continuem me prestigiando com suas leituras. Será um imenso prazer de minha parte esse contato.
  Tudo de bom a todos!

sábado, 13 de julho de 2019

O MUNDO É EXATAMENTE ASSIM !

   Num dia desses, prestei atenção na conversa entre duas pessoas. Não que tenha feito isso propositalmente, mas pelo lugar e pela proximidade em que estávamos, permitiu-me assistir quase todos os diálogos entre elas.
  E falavam de família, que como todos nós sabemos é um assunto com uma complexidade absurda. Muitos estudos já se desenvolveram, desenvolvem e, por certo, ainda se desenvolverão a respeito.
  Mas nesse caso específico, falavam de filho/irmão. No caso, os pais só tenham um, e como isso pode refletir na vida deles e do próprio filho. Claro que as alegações a respeito disso serão também discutíveis, porque há gente que é filho único e nem quer saber de possuir um irmão. Por outro lado, há os que sentem falta de um por serem único. 
  Não chego a ser um especialista nesse assunto, mas do que tenho de vida, é tempo suficiente para traçar certas considerações. Por exemplo: pais que possuam uma prole gigante. Algo assim em torno de doze, quatorze e, às vezes, até mais do que isso. 
  Raramente acontecerá dessa família ser totalmente harmônica. E por uma série de fatores. O primeiro deles é sua condição econômica/financeira/social. Sabe-se muito bem que lá para o Norte e Nordeste do país, as famílias, mesmo pobres, possuíam muitos membros (filhos). E isso, de imediato já gerava uma situação até de penúria, em certos casos.
  Mas em décadas passadas, três, quatro ou cinco, onde o país e aquelas regiões possuíam menos desenvolvimentos, o primeiro fato a acontecer era alguns deles, alcançando a juventude, pegar suas trouxas e mudar-se para o Sul/Sudeste. E isso já era um fator primordial para o distanciamento familiar/fraterno/sentimental deles.
  Muitos desses, inclusive, jamais voltaram ao seu torrão natal. Ficaram por por onde foram, criando famílias e vivendo suas vidas sem lembrar-se, sequer, de suas origens. Mas mesmo assim os que ficaram também não buscaram manter-se unidos, também agindo de forma isolada. Cada um para o seu lado.
  É mais do que comum ver-se famílias grandes manter-se dispersas, sem interesses uns nos outros. Há casos, por exemplo, que vivendo na mesma cidade, demoram-se a se encontrar/ver. E quando isso acontece é como se fossem apenas conhecidos e não parentes consanguíneos.
  O fato mais comum é um dos membros da família que alcance situação privilegiada, ignorar os demais. Sabemos que existem algumas delas que mantêm uma certa proximidade e afeto entre alguns. Mas isso é raro. Conta-se nos dedos. Principalmente nesses dias atuais.
   Infelizmente o ser humano desconhece certas coisas. Talvez seja por isso que o mundo seja assim. Se houvesse mais harmonia entre todos, e nem se precisaria serem parentes, a história mudaria por completo. Mas, infelizmente, podemos ver o resultado dessa situação espalhado país afora, com muita gente largada pelas ruas.
   O pior nisso tudo é ver os Faro, Geraldo, Ratinho, Gugu, Eliane, dentre outros, se aproveitarem da desgraça alheia, criando histórias espalhafatosas e explorativas com aqueles que estão em situação precária na vida. O negócio deles é alcançar o IBOPE. E arrumam dinheiro com isso.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

UM FUTURO DE EQUILÍBRIO E NATURALIDADE, EM BREVE.

       O mundo futuro
Ainda não dá para estipular, ou prever, quanto tempo resta, ou restará, para
 que a máquina (robot) dominará o planeta Terra e, por consequência, a raça humana. Mas esse processo já está em estado adiantado, faz tempo, não?.
  Externando e praticando minha verve profética, diria que isso será a solução para tudo e para todos neste planeta, porque o ser humano deixa a desejar sob todos os aspectos. E essa história que criou sobre sua inteligência, isso tornar-se-á uma tremenda piada ao final. E é fácil explicar: conseguirá a própria exterminação da raça.
  Mas com o domínio daquela/daquele, tudo entrará no eixo. Porque o ser humano possui uma propriedade que lhe causa muitos problemas e dificuldades. A referência aqui é sobre a emoção. Ele se deixa levar por esse processo e acaba por cometer as piores barbaridades. Mas não esqueçamos do ego. Que é outro fator intrínseco à estupidez e à ignorância humana. Juntas,  essas propriedades se incumbirão de fazê-lo desaparecer do planeta em breve.
   Já estamos passando pelo processo das friezas sentimental/fraterna/amorosa. Estamos nos tratando como coisas. E seja lá o que isso queira dizer, é lógico que todos o sabem. Então, o processo está em andamento, correndo como foi previamente previsto no século passado, ou antes um pouco.
   Daí para a frente, com o mundo só de máquinas (robots), possível e/ou provavelmente não haverá confronto recíproco entre ninguém. Não existirá mais maldade, crueldade e nem violência ao semelhante. Querem coisa melhor do que esta? 


quinta-feira, 11 de julho de 2019

SOMOS TODOS IGUAIS É O CACETE!

   Essa última pesquisa sobre o governo Bolsonaro, agora na primeira semana de Julho, não chega a definir coisa alguma sobre ele. Os números estão embaralhados. No caso igualados. Para todos os lados. E nem é necessário se preocupar com isso porque não mudará coisa alguma nesse início de governo.
   Ocorre que a pesquisa mostra e define a divisão do país. Ou melhor, na população. Digamos que em bandas. E que são conhecidas e faladas pela sabedoria popular: a banda sã e a podre. Mas há uma terceira: a dos oportunistas, aproveitadores e curtidores. Do bom e do melhor. Aqueles que não agem e nem se omitem nas mazelas, só se aproveitam delas, de tudo e de todos.
   "O povão está mais perdido do que um cego num tiroteio". Claro que se tem que pedir desculpas aos deficientes visuais. É só um leve oportunismo e um aproveitamento metafórico. Porque a situação está pra lá de confusa, onde se permite que o crime vá avançando, a ponto de praticamente já estar comandando ações além da conta.
   Mesmo considerando a imprensa do país meio amarronzada, haja vista que ela não publica tudo o que deve e, principalmente, do jeito que deveria, mas mesmo assim dá pra ver o horror estampado país afora. É sujeira que não acaba mais. E não dá pra esquecer da letra do samba do Bezerra da Silva que fala em "bandido pra todos os lados".
   Dever-se-ia imediatamente criar uma outra Constituição Federal. Mas de imediato não seria permitida a eleição de nenhum dos políticos que estão nesse âmbito desde trinta anos atrás. Só gente fora desse rol. Porque não dá pra esquecer a afirmação categórica em 1993 do sr. Lula, quando ele disse que "lá no Congresso Nacional existe 300 picaretas". E ele foi um dos constituintes da última Constituição, a de 1988.
   Essa história da reforma da Previdência Social votada ontem no Congresso, é mais do que um embuste e um engodo, porque os privilegiados levam uma tremenda vantagem à maioria dos trabalhadores do país. Esses, sim, é quem deveriam ser melhor tratados e, principalmente, respeitados.
   De imediato dever-se-ia também modificar totalmente o art. 5º dessa Constituição em vigor, porque não somos todos iguais no país coisa nenhuma. Existe uma casta e uma plebe no país, e esta possui um contingente exageradamente maior do que a outra. E essa situação/relação é de uma forma absolutamente indecente e imoral. E é a plebe que arca com todos os ônus. Mas a casta só usufrui dos bônus.
   

quarta-feira, 10 de julho de 2019

PURO REALISMO

   Por que é que o mundo e a vida, haja vista que são intrínsecos, ainda não alcançaram a perfeição? Já expus uma tese de que eles são perfeitos pelas imperfeições que possuem. No caso, um tremendo paradoxo circunstancial, situacional e ocasional. Aí a escolha fica por conta do leitor.
   Não se tem ao certo a idade que a Humanidade possui. Já soube que alcançou milhares e/ou bilhares de anos. Mas convenhamos, que sejam dez mil anos, pelo menos, as coisas já deveriam estar perfeita e exatamente em seus lugares. Mas não é assim que acontece.
   É melhor nem envolver religiões nesses imbróglios, porque aí as discussões serão intermináveis e infinitas, como já o sabemos. Mas haja coisa complicada como um ser humano nesse planeta!? Parece até que o faz de propósito. Porque se fosse diferente, tudo já deveria estar em seu lugar e eles mesmos teriam uma vida muito melhor, no geral.
   Mas, não! O negócio é complicar, criar confusões e dificuldades. Talvez isso tenha uma explicação: é um meio de ocupar a mente, os espaços, os lugares, enfim, tudo o que for possível ocupar para sempre ter o que criar e fazer. De bom e/ou de ruim.
   Parece que uma ideia se concretizou na humanidade. Criar só coisas ruins. Porque primeiro criou-se armas letais, depois o dinheiro, a seguir a competição entre todos, e nesses últimos tempos a violência está imperando. Suplantando todas as coisas ruins já criadas nesse planeta.
   A Ciência e os cientistas já anteveem o próprio fim do planeta. E nem é para tempos distantes. As alterações promovidas e provocadas pelos humanos culminarão com tal previsão. E assim nem precisaremos que haja uma colisão de um asteroide ou até mesmo um outro planeta com a Terra, bem como também não precisaremos que extraterrestres nos dominem ao invadirem nosso planeta.
   Mas não venham com essa história de pessimismo. São só observações de tudo o que anda acontecendo no mundo e em nossas vidas. Isso se chama de REALISMO.

terça-feira, 9 de julho de 2019

UM DIA A DIA PIORANDO SEMPRE COM O PASSAR DO TEMPO.

   Uma pessoa dita normal não pode aceitar muita coisa que anda rolando por aí, principalmente nas redes sociais, inclua-se aí o tal de WhatsApp. Porque é tanto absurdo, a começar por mentiras e falsidades. De fofocas nem é bom falar. Mas de exploração sentimental e psicológica, anda vencendo até a sexual.
   Publica-se tanta tragédia, envolvendo sofrimentos humanos. De todos os tipos e modos. As crianças são as mais noticiadas e usadas para tais e muitas explorações. Assim fica difícil acreditar-se em muita coisa que rola numa dessas redes sociais.
   É comum dizer-se que essa ou aquela rede pagará um valor qualquer por cada compartilhamento dessa ou daquela mensagem. Mas nem se sabe se isso é verdadeiro, autêntico. Não costumo repercutir esse tipo de ações. Por questões óbvias. 
   Mas uma situação dessas me incomoda. É quando abrange doença. Seja lá qual e em quem for. Entendo que a medicina tornou-se uma propriedade mercantil, onde o interesse maior é o lucro. No caso, o ganho acentuado e forte de dinheiro nos custos de consultas, tratamentos e, principalmente, cirurgias.
   Quando garoto, lembro bem uma rotina de um médico que morava nas minhas adjacências. Já era um senhor por volta de um pouco mais de sessenta anos. Passava diariamente em minha porta, quase sempre no mesmo horário, regressando ao final da tarde. 
   Sempre vestido de terno. Com a maleta segurada junto ao corpo, era a personificação da simplicidade. Pela lógica dessa atitude ele não devia possuir automóvel. Era muito benquisto na vizinhança. Sem contar o alto prestígio que possuía junto a todos.
   Naquelas épocas o fator principal que existia era a aptidão para tal mister. As pessoas realmente trabalhavam naquilo para o qual tinham a exata noção do que queriam e, principalmente, deveriam ser. Hoje em dia esse processo mudou radicalmente. A única meta de qualquer profissional de quaisquer áreas é só um: o dinheiro.
   Por isso é que se observa tantas barbaridades acontecerem mundo afora. O que vigora, então, é o interesse comercial/financeiro/patrimonial. O interesse em servir ao cliente/paciente/freguês e afins, fica em segundo plano. É quase que uma regra absoluta.
   E as mazelas vão só se amontoando nesse nosso cotidiano. Existem leis em exagero e demasia no país, mas muitas delas levam a pecha de "leis que não pegam". Mas também a negligência, displicência, incompetência e frieza/indiferença ao semelhante, explica todas essas barbaridades as quais estamos assistindo vida afora. Também a falta de conscientização de boa parte dos agentes públicos brasileiros.
   Mas é melhor parar por aqui. Da forma como observo o andamento da vida, penso que hoje está melhor do que estará amanhã. E assim se dará sucessivamente. Quem viver verá.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

"FALAR É FÔLEGO!" (FRASE DE AUTOR DESCONHECIDO)

  Existem certos termos no vocabulário universal que exprimem situações complexas ao extremo. Percepção, arguciosidade, intuição, vidência, dentre mais alguns deles, que determinam que uma pessoa possua certos dons os quais grande parte da humanidade não os têm. Ou então não os expressam como deveriam.
  Tenho a impressão de possuir alguns desses, porque sou atento diuturnamente. Em tudo e em todos. Mas isso acontece de uma forma natural. Digamos que instintivamente. É como dizem, "possuir o espírito sempre ligado", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
  Dessa forma, esteja onde e com quem estiver, quase nada escapa ao meu olhar, muito menos à minha percepção. E posso garantir que isso às vezes ajuda, mas em outras, não. Chega a proporcionar sofrimento nos que são assim.
  Hoje em dia até me divirto com as ditas situações (e livros) de autoajuda.  Também com um monte de gente que fala para outras em palestras sobre assuntos que, de repente, na vida prática, nem possuem tal e/ou tanto domínio do que explanam. Tão somente são muitos verbalizados e articulados.
                                                                    Sem fôlego (imagem da internet)
  Um desses, que é muito famoso e culto, numa de suas explanações à plateia, acabou por entregar-se, confessando nas entrelinhas que boa parte do que foi exposto numa outra determinada de suas apresentações, quando novo, ainda estudante secundarista, estava fora do enredo inicial. Mas ele como ficou empolgado com o interesse e a atenção da plateia, tomou gosto pela coisa e seguiu em frente, até já não mais restar-lhe assuntos. Só que desenvolvendo uma série de coisas sem fundamento. Daí que acabou transformando-se em mais um dos "formadores de opinião", mas também estimuladores do positivismo.
  Confesso não ser simpático a esse tipo de situação. Quase sempre se reportam à pessoas com sérios problemas. Principalmente psicológicos e/ou emocionais. Também àquelas que ainda são inseguras consigo mesmas, ainda não se definindo sobre coisa alguma sobre suas vidas e, principalmente, sobre seus futuros.
   Infelizmente a vida é assim. Cada um arruma sua maneira de auto afirmação, bem como de auto subsistência profissional e financeira. Às vezes incorrendo em tremendos equívocos, que trazem sérios problemas para os que lhe solicitam, mas também para eles próprios com o decorrer ou passar dos tempos. E só o verão lá na frente, quando a situação se revelar por si. Só e claramente.

sábado, 6 de julho de 2019

O DESASTRE E/OU A DESESTRUTURAÇÃO DO PAÍS INICIOU-SE JÁ DESDE 1500.

  A idade de um ser humano começa a pesar a partir da proximidade daquilo que classificam terceira idade. Estabeleceu-se, e sabe-se lá por que motivos?, que a partir dos sessenta anos um humano nesse país é considerado um idoso.
  Pode-se até imaginar-se uma certa precipitação nesse critério porque nessa idade boa parte das pessoas no pais, quiçá no mundo, ainda tenham condições físicas, mentais e psicológicas  suficientes para o trabalho. E de década para década as expectativas de vida vão aumentando na humanidade, melhorando a vida e seu modo de viver nas pessoas.
  Isso faz com que muita gente ainda busque e tente trabalhar normalmente. Mas em nosso país quase que estabeleceu-se que a partir dos quarenta/cinquenta anos de idade, uma pessoa já não possui as mesmas condições de antes, o que não representa nem a verdade, tampouco a realidade do que se observa e constata em nosso cotidiano.
  Naturalmente que tal situação anda causando situações desagradáveis em muita gente, porque estão sendo alijadas do mercado de trabalho, mesmo possuindo conteúdos profissionais, sendo substituídas por gente nova, incipiente e insipiente. 
  O que representa dizer duas graves situações circunstanciais, que trazem prejuízos a todos, quase sem exceção. E nesse "todos", inclua-se aí as próprias empresas, que perdem profissionais capazes e competentes,mesmo já em idade acima dos quarenta anos.
  O Brasil é um país extemporâneo. Mas também pode ser considerado anacrônico, porque não obedece o tempo e nem a lógica, deixando muito a desejar na qualidade profissional e na produção em geral. Ambas apresentam deficiências profundas e perenes, a ponto de se poder constatar a desvalorização de nossa mão de obra e dos bens produzidos, principalmente se jogados lá fora, no exterior. Com raras exceções.
  Preocupante é descobrir como esse processo iniciou-se. Também como estabeleceu-se. Mas é fundamental descobrir-se um modo de sair dele. Porque do que se observa e constata nesse nosso cotidiano, as situações vão se agravando a cada dia que passa. Tudo vai piorando em todas as formas, sentidos e profundidades.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

AS FOGUEIRAS JÁ ESTÃO SENDO APAGADAS.

   Vou confessar que até poucos dias atrás andei mais preocupado com a situação política nesse país. Esperava, inclusive, que o caos se instalaria e se estabeleceria nele. Porque o que vinha sendo noticiado através da imprensa era um possível insucesso do governo do Presidente Bolsonaro.
   É claro que para quem acompanha os fatos que se dão no Brasil, fica até fácil, de certa forma, diagnosticar os bons e maus políticos, sendo que o segundo grupo leva vantagem em quantidade e o Sr. Lula em 1993, declarou isso com todas as letras no que se referia a políticos no Congresso Nacional.
   E é sabido que o presidente, desde sua candidatura e campanha eleitoral, focou basicamente num aspecto: frear a corrupção no Brasil. Infelizmente isso ainda não aconteceu porque ele deu azar nos candidatos que conseguiu eleger através de seu partido e, principalmente, de sua força política, gente essa que agora está colocando suas unhas de fora e criando dissidência até mesmo contra ele.
   Esse fato foi inesperado. Mas mostrou à quantas andam as posturas morais de muitos nesse país. Mas também tivemos enormes dissabores nesses últimos dias no Senado e na Câmara Federal, quando viu-se o Ministro da Justiça, Sr. Moro, ser quase que achincalhado pelo que há de pior em termos de congressistas naquelas casas. Gente criminosa, mas que não se intimidaram com tais situações, gerando tremendos constrangimentos ao ministro e à nação brasileira.
   Parece que a situação começa a se estabilizar. O presidente já está começando a se equilibrar com as adversidades que se lhe apresentaram no início, e isso renova as esperanças da população em ver a ordem, a lisura e o bem saírem vencedores nessas situações.
   Mas é e sempre será necessário que a população não perca o foco no que acontece no país. Principalmente nas ações dos periculosos, principalmente dos ditos de esquerda. Não se pode esquecer e nem deixar passar em branco todas as mazelas que as quadrilhas ligadas ao PT e ao Lula logrem, sequer, um só êxito. E até tenham e sofram as devidas sanções de todas as mazelas que geraram, produziram e praticaram em nosso país.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

É SÓ (MAIS) UMA CONJETURA

   A sabedoria popular pode até ser considerada soberana em suas afirmações, mas é claro que eventualmente pode derrapar em algum momento ou citação, não devendo ser considerada como uma coisa absoluta. Mas também possui certos paradoxos, que acabam por causar discordâncias em alguns. O maior deles são duas situações: " Quem vive de esperança, morre de fome!"; "A esperança é a última que morre!
   Não se deve saber exatamente quantas citações existem nela. Podem ser centenas, milhares ou até milhões. Mas para qualquer ser humano é fundamental adquirir conhecimento nesse processo porque é um ensino/escola fundamental/universal, que traz luz às mentes humanas para suas vidas.
   Quisera que toda a humanidade se preocupasse com isso. Mas nesses tempos modernos/atuais, tudo anda mudando tão profundamente que parece estar difícil de se conviver com todos, diariamente. Principalmente depois do advento do aparelho celular, o smartphone, que anda promovendo miséria entre todos, principalmente fazendo com que as pessoas até pareçam um zumbi, andando pelas ruas das cidades, com um deles na mão, em uso.
   Não há coisa pior do que se iniciar uma conversa/assunto com alguém e este não prestar atenção naquele com quem conversa, ficando ligado o tempo todo no tal de celular. E isso já virou verdadeira febre entre todos. Há muitos casos de pessoas que acabaram acidentando-se num lugar qualquer, caindo em buracos, por exemplo, ao andar pela rua com atenção só num desses aparelhos. Até caso de morte há houve.
   Mas voltando-se ao início dessa assertiva, deve-se abordar que as mentes humanas das pessoas dessa última geração estão perdendo a noção das coisas básicas para se possuir um nível melhor de vida. Porque parece que elas perdem tanto tempo com coisas de pouca importante, irrelevante, e ao final alegam que não possuem tempo para nada.
   Pegando-se o exemplo daquele programa do tal de BBB da Globo, pode-se observar o nível da qualidade intelectual de seus componentes. Mas isto está se refletindo quase que em nosso cotidiano total. O nosso próprio idioma anda sofrendo agressões pesadas. Tanto no aspecto verbal quanto no escrito. E também no desrespeito à semântica, onde estão mudando os significados de muitos termos que se usou outrora e que doravante ganha nova interpretação. E grande parte das pessoas tem isso como coisa simples e natural.
   A moda hoje é o uso do besteirol, da "abobrinha"; de afirmações esdrúxulas e sem sentido. E a cada dia que passa esse processo cresce e vai tomando conta dos espaços da lucidez. Não se pode afirmar se é sorte e/ou azar observar-se que a tecnologia facilitou a vida humana. E talvez seja esse fator que esteja influindo e/ou influenciando a idiotice coletiva. 
   A isso podemos nominar como um tremendo paradoxo existencial coletivo.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

COITADO DO POVO BRASILEIRO? QUE NADA. É BEM FEITO, SIM!

   De uns tempos para cá ando me esquivando em desenvolver assertivas aqui neste espaço, que contenham conteúdo forte e/ou pesado de assuntos políticos. Mas não dá para fugir à realidade tupiniquim nesse Pindorama continental. Tudo que envolve tais assuntos nesse país já passou da conta.
   E mesmo que ontem eu tenha apenas ouvido poucos minutos no rádio, notícias que registravam a presença do Ministro Moro no Congresso Nacional, que teoricamente deveria ser ouvido a respeito de muitos assuntos, principalmente dos que o envolvem em trama política, mesmo ainda sendo um Juiz, e que acabou por transformar-se no Ministro da Justiça no governo do Sr. Bolsonaro.
   Dos pouquíssimos instantes que ouvi tal transmissão, nem me permitiria abordar a respeito daquela sessão, mas nesses raros momentos tive a chance de o responsável por ela dizer que a cancelaria, caso a desordem dos deputados continuassem, impedindo a fala do Ministro Moro.
   Oras, que coisa mais simples. E que já foi citada e comentada aqui mesmo nesse espaço e que nunca será o bastante para ser repetida: o Sr. Lula, em 1993, depois de ter sido um deputado federal constituinte, berrou aos quatro cantos desse país, que lá no Congresso Nacional existiria cerca de "300 picaretas", segundo ele.
   Oras, outra vez, por que ainda naquela ocasião ele não foi inquirido, interpelado e interrogado em afirmar o nome desses "300 picaretas"? Tudo ficaria mais claro. A população saberia quem era quem, então. Apesar de que, esses, foram eleitos e colocados lá por ela mesma. Outra coisa simples, também.
   E ontem, tivemos mais uma vez a oportunidade da pura veracidade do Sr. Lula ter feito aquela afirmação. Só que nos dias atuais e nesta atual legislatura, o número de "picaretas" alterou-se sobremaneira. E já passam de 300, os mesmos. E até mesmo de pior espécie daqueles anteriores.
   O Congresso Nacional brasileiro não passa de um arremedo. Também pode-se dizer de um embuste, haja vista que os que estão ali, na grande maioria, não representam o povo de jeito nenhum. Eles só fazem uma coisa: se auto representam, e mais nada. Por isso essa crise geral que estamos atravessando no país, atualmente. Mas também que já vem de um bom tempo isso.
   Do que tenho de vivência nesses meus mais de sessenta e sete anos, me concedo o direito, como cidadão brasileiro que sou, em dizer que me sinto envergonhado com tudo isso. Já expliquei aqui neste mesmo espaço ser um ex-petista. Mas que a partir de 2005/2006, tomei verdadeira aversão à política, mas, principalmente, aos políticos desse país. E nunca mais votarei em ninguém que se proponha a entrar para esse âmbito. Isso por razões mais do que óbvias.
   Levaremos mais de duas ou três gerações, doravante, para que algo de positivo aconteça na política brasileira. Isto porque os que estão aí, já estão pervertidos, entranhados com as sujeiras desses últimos trinta anos que se passaram. E nem Freud conseguiria consertar e muito menos resolver esse imbróglio.
   Ah!, sim! Deus? Esse, então, não é bobo. Nunca foi, não é e jamais será um brasileiro!

terça-feira, 2 de julho de 2019

TAL ASSERTIVA SERIA UM DESABAFO? SEI LÁ!

   Nestes tempos modernos a humanidade é verdadeiramente bombardeada. De notícias (falsas e verdadeiras), de novidades, de invenções, de surpresas (a maioria desagradável), afinaL, de tudo. Do que tem direito e/ou não.
   Então a mente das pessoas fica uma tremenda de uma salada mista. Até a podemos compará-la, também, como um verdadeiro "samba do crioulo doido", tantas são as coisas que rolam entre nós nesse cotidiano.
   Dentre os modernismos ao dispor delas, o celular e o computador (internet) devem ser  responsáveis pela maioria das balbúrdias mentais coletivas. E no caso daquelas pessoas que já alcançaram a terceira idade, isso se multiplica por ene exponencial.
   E eu que já estou nessa tal de terceira idade, seja lá o que queiram dizer com isso, não cedo à inércia, como muitos. Daí que busco me aproximar no que posso à essas tecnologias do nosso dia a dia. Mas confesso: Há dias/vezes que me enrolo todo. Isso porque sou do tipo daquelas pessoas que possuem a paciência curta. Mas busco exercitar a tal de inteligência que dizem possuirmos, então, ao final, acabo resolvendo todos os meus imbróglios. 
   Desde ontem envolvi-me com assuntos internéticos, também seja lá o que se queira dizer com isso mas todos o sabem. E levei uma canseira. Tremenda e absurda. A primeira foi religar um netbook que já possuo há tempos mas que estava guardado também há muito. 
   E a segunda foi configurar uma nova impressora ao meu PC, esta com o sistema wi-fi, que acessa a rede sem fios, numa metodologia nova para esse tipo de equipamento (Pelo menos o "nova" fica por minha conta).
   Imaginem!, alguém com o cérebro que já viveu mais de seis décadas, onde nunca nem se pensou que chegaríamos no que chegamos, se envolver sozinho com tais parafernálias. Mas isso não me assusta e nem me estremece. É claro que levei uma surra, mas ao final, realizei tais manobras a contento. Ufa!
   Mas a respeito do netbook, a dificuldade de reativá-lo foram duas. A primeira é que ficou dando tilt na tomada de fornecimento de energia para ele. Mas a segunda foi pior. Depois que consegui colocá-lo no ar, ele emitiu uma mensagem de que o Microsoft não era autêntico. Então fiz contato direto com a tal para resolver esse imbróglio.
   Amigos, quem me acompanha através dessas minhas matérias sabe muito bem o quanto sou ácido, crítico e contundente com relação à qualidade dos profissionais e serviços tupiniquins. Mas parece que nessa oportunidade dei a sorte de quem ganha um prêmio numa loteria dessas que existem aos montes no país.
   O Profissional da Microsoft atendeu-me no grau de excelência, incomum à maioria daquilo a que nos sujeitamos nesse nosso dia a dia. Manifestou uma paciência e uma objetividade que eu confesso: nunca vi igual antes. Quiséramos que a metade dos profissionais alcançasse esse grau e qualidade daquele profissional. O país seria muito diferente.
   Sei muito bem que posso até ser considerada uma pessoa isracível, como também me reconheço como alguém de trato difícil. Mas isso se explica facilmente. Quando jovem tive a extrema sorte de ter cruzado com excelentes profissionais. Principalmente com aqueles que me ensinaram no início da minha juventude e, principalmente, nas atividades profissionais que escolhi seguir. 
   E hoje, na idade que tenho, observo uma diferença profunda desses para aqueles tempos. Em todos os sentidos. E existe uma diferença imensa entre esses tempos citados: o desenvolvimento da tecnologia, que antes não existia. E tínhamos que nos haver com nossos meios: braços, mentes e aptidões. Eis a questão.
 

segunda-feira, 1 de julho de 2019

INSURGINDO-SE A FAVOR DA SUBMISSÃO

   Apesar de escrever com frequência, já me declarei apenas um literato diletante. Primeiro porque não vivo desse mister e também não vivo criando assuntos inverídicos e/ou inventados ao meu bel prazer. Quase sempre pego um mote do que ouço, vejo, leio e vivo, não necessariamente nessa ordem,  e por isso nomeei o blog por viver cotidianamente em reflexões sobre tudo o que capto nele. 
   Isto não quer dizer que vivo espionando, seguindo, prestando atenção em tudo ou em todos. Isso, de certo modo até pode acontecer, apenas pelas contingências das vidas que vivemos. Eu e todos. E nós praticamos, expressamos, agimos e nos conduzimos de muitas formas. E isso é que dá subsídios para alguém que se proponha a escrever.
   Numa conversa que ouvi entre duas pessoas que falavam sobre muitos assuntos simultaneamente, uma determinada situação despertou-me interesse. E a exporei aqui para todos, esperando que leiam, interpretem e entendam o que está sendo relatado.
   Para quem já leu várias das minhas matérias, deve ter tomado conhecimento de que não tenho e nem sigo nenhuma religião. No entanto não sou contra a quem o faz, porque cada um segue aquilo que pensa, quer e realiza.
   A conversa era sobre problemas alheios, estendendo-se por deficiências físicas, mentais e psicológicas. Enfim, uma tremenda salada para todos os gostos. E o que me despertou interesse nisso tudo foi poder constatar que poucas, raras, raríssimas pessoas praticam um determinado exercício: o da submissão. Isso quando atingidas por algum desses infortúnios existenciais.
   Por minha conta acrescento as várias mazelas humanas, como mau-caratismo,  falta de vergonha, desonestidade e afins. Isso são condicionamentos negativos que um humano desenvolve durante, parte ou total de sua vida. E pode ser inata ou adquirida nela.
   Muitas são as razões que levam as pessoas a escolherem o caminho do mal. Também a buscarem fugir das suas origens. Mas há um fator primordial que mexe com muita gente. E envolve muitas nuances.  Algumas delas são: a cor da pele; a condição social; a falta de aptidão; as condições físicas. Há uma delas que talvez seja das principais: a falta da beleza física.
   Daí que voltando ao termo da submissão, é bom ressaltar que cada um de nós deve ter submissão normal àquilo que a natureza nos proporcionou, concedeu, enfim, nos deu. Não devemos nos insurgir por não sermos exatamente como quiséssemos ser. E isso não pode envolver religião. É só um exercício de pura conscientização.
   Mas aí vem o xis da questão. Ninguém deve se entregar por isso. Deve-se, sim, buscar outras alternativas que lhes conceda alcançarem outras oportunidades, que possam fazer-lhes felizes, também, como àqueles que são dotados de propriedades que os que não as possuem.
   Felizmente no mundo há muita gente que age dessa forma. Apenas em quantidade insuficiente, ainda. Mesmo nascidas em condições desfavoráveis, não se entregaram. Elas se submeteram aos desígnios da natureza que não as atendeu, de certa forma. Mas também agiram por conta própria para reverter muitas dessas condições carentes e/ou de dificuldades.
  E elas vivem de forma muito positiva, diferentemente daquelas que não tiveram a visão e o entendimento que deveriam ter. Também acabam por servir de exemplo para quem quiser guinar seu destino antes sofredor.
  Não é uma cor de pele, uma falta de um ou mais membros, um cérebro nem tão expressivo e nem um corpo nem tão ágil que pode derrotar um ser humano. Só se este o permitir. Mas se submeter-se à natureza reconhecendo suas limitações e explorando todas as outras possibilidades que essa própria natureza lhe dá e concede, viverá muito melhor do que se entregar ao infortúnio.
  E qualquer um de nós tem a obrigação de proporcionar a esses, todas as condições de mostrarem seus valores excludentes e/ou escondidos. A isso chamamos de fraternidade e respeito ao próximo. Mas, infelizmente, existem pessoas que não observam as dificuldades alheias. E ainda fazem questão de dificultar-lhes a vida. Isso é o que classificamos como puro preconceito.