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terça-feira, 30 de julho de 2019

O RESUMO É ESSE...

  De uma forma geral a humanidade, quase sem exceção, não quer saber e/ou ouvir aquilo que denominamos de "a pura realidade, verdade". Afirmando-se ser isso concreto, não se está exagerando. Mas quem é que conseguiu, consegue ou conseguirá explicar isso? Talvez nem Freud, com certeza.
  Há muitos de nós que até nos enraivecemos com tal circunstância. É melhor ficar com a cabeça nas nuvens do que com os pés no chão. Talvez seja porque a teoria é mais leve do que a prática. Aí o peso é menor para se carregar nos ombros ou seja lá onde for.
  O duro mesmo é ver o tempo passar e a vida nos mostrá-las. Dura e secamente. Mas já sem tempo de podermos consertar alguma coisa, bem como evitarmos de ter que enfrentá-las. Ao vivo e à cores. Enfim, na própria pele.
  Quase sempre nessas circunstâncias, pelo tempo que deixamos passar, não teremos mais resistência, coragem e muito menos vontade para tal enfrentamento. Enfim, é o acerto das contas com a vida. E não tem de onde e nem para onde correr. Essa circunstância foi, é e sempre será imperiosa para todos.
  E pensar que tudo poderia ser diferente. Se tivéssemos aprendido na cartilha da vida, aquela que é comum para todos. Mas não. Fomos, somos e sempre seremos relapsos. Daí o resultado. Porque se o mundo é uma escola, nós, quase sempre, fomos, somos e seremos sempre maus alunos. Não custa nada repetir isso.
  Óbvio é que isso se reporta de uma forma genérica, no atacado. Porque no varejo são raros os que aprenderam a lição como deviam. Poucos são os privilegiados existenciais. Pode-se até dizer que "contam-se nos dedos", para se usar uma afirmação da sabedoria popular. E das pessoas novas que não sabem o que isso quer dizer, sugere-se consultar o "Google".
  Divertido mesmo, se é que se pode empregar tal frase, é ver que quanto mais progresso a humanidade desenvolve, mais gente anda por aí mundo afora como aquilo que chamavam de "uma alma penada". Mas até ainda se achando. Pode uma coisa dessas? Claro que não.
  Mas para fugir da realidade e da verdade, a modernidade criou uma famosa figura de linguagem chamada Eufemismo, e também uma regra cretina chamada de "politicamente correto". E como tem gente indo atrás disso. É gente "até nem querer mais". Fazer o quê?

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