Num dia desses, prestei atenção na conversa entre duas pessoas. Não que tenha feito isso propositalmente, mas pelo lugar e pela proximidade em que estávamos, permitiu-me assistir quase todos os diálogos entre elas.
E falavam de família, que como todos nós sabemos é um assunto com uma complexidade absurda. Muitos estudos já se desenvolveram, desenvolvem e, por certo, ainda se desenvolverão a respeito.
Mas nesse caso específico, falavam de filho/irmão. No caso, os pais só tenham um, e como isso pode refletir na vida deles e do próprio filho. Claro que as alegações a respeito disso serão também discutíveis, porque há gente que é filho único e nem quer saber de possuir um irmão. Por outro lado, há os que sentem falta de um por serem único.
Não chego a ser um especialista nesse assunto, mas do que tenho de vida, é tempo suficiente para traçar certas considerações. Por exemplo: pais que possuam uma prole gigante. Algo assim em torno de doze, quatorze e, às vezes, até mais do que isso.
Raramente acontecerá dessa família ser totalmente harmônica. E por uma série de fatores. O primeiro deles é sua condição econômica/financeira/social. Sabe-se muito bem que lá para o Norte e Nordeste do país, as famílias, mesmo pobres, possuíam muitos membros (filhos). E isso, de imediato já gerava uma situação até de penúria, em certos casos.
Mas em décadas passadas, três, quatro ou cinco, onde o país e aquelas regiões possuíam menos desenvolvimentos, o primeiro fato a acontecer era alguns deles, alcançando a juventude, pegar suas trouxas e mudar-se para o Sul/Sudeste. E isso já era um fator primordial para o distanciamento familiar/fraterno/sentimental deles.
Muitos desses, inclusive, jamais voltaram ao seu torrão natal. Ficaram por por onde foram, criando famílias e vivendo suas vidas sem lembrar-se, sequer, de suas origens. Mas mesmo assim os que ficaram também não buscaram manter-se unidos, também agindo de forma isolada. Cada um para o seu lado.
É mais do que comum ver-se famílias grandes manter-se dispersas, sem interesses uns nos outros. Há casos, por exemplo, que vivendo na mesma cidade, demoram-se a se encontrar/ver. E quando isso acontece é como se fossem apenas conhecidos e não parentes consanguíneos.
O fato mais comum é um dos membros da família que alcance situação privilegiada, ignorar os demais. Sabemos que existem algumas delas que mantêm uma certa proximidade e afeto entre alguns. Mas isso é raro. Conta-se nos dedos. Principalmente nesses dias atuais.
Infelizmente o ser humano desconhece certas coisas. Talvez seja por isso que o mundo seja assim. Se houvesse mais harmonia entre todos, e nem se precisaria serem parentes, a história mudaria por completo. Mas, infelizmente, podemos ver o resultado dessa situação espalhado país afora, com muita gente largada pelas ruas.
O pior nisso tudo é ver os Faro, Geraldo, Ratinho, Gugu, Eliane, dentre outros, se aproveitarem da desgraça alheia, criando histórias espalhafatosas e explorativas com aqueles que estão em situação precária na vida. O negócio deles é alcançar o IBOPE. E arrumam dinheiro com isso.
E falavam de família, que como todos nós sabemos é um assunto com uma complexidade absurda. Muitos estudos já se desenvolveram, desenvolvem e, por certo, ainda se desenvolverão a respeito.
Mas nesse caso específico, falavam de filho/irmão. No caso, os pais só tenham um, e como isso pode refletir na vida deles e do próprio filho. Claro que as alegações a respeito disso serão também discutíveis, porque há gente que é filho único e nem quer saber de possuir um irmão. Por outro lado, há os que sentem falta de um por serem único.
Não chego a ser um especialista nesse assunto, mas do que tenho de vida, é tempo suficiente para traçar certas considerações. Por exemplo: pais que possuam uma prole gigante. Algo assim em torno de doze, quatorze e, às vezes, até mais do que isso.
Raramente acontecerá dessa família ser totalmente harmônica. E por uma série de fatores. O primeiro deles é sua condição econômica/financeira/social. Sabe-se muito bem que lá para o Norte e Nordeste do país, as famílias, mesmo pobres, possuíam muitos membros (filhos). E isso, de imediato já gerava uma situação até de penúria, em certos casos.
Mas em décadas passadas, três, quatro ou cinco, onde o país e aquelas regiões possuíam menos desenvolvimentos, o primeiro fato a acontecer era alguns deles, alcançando a juventude, pegar suas trouxas e mudar-se para o Sul/Sudeste. E isso já era um fator primordial para o distanciamento familiar/fraterno/sentimental deles.
Muitos desses, inclusive, jamais voltaram ao seu torrão natal. Ficaram por por onde foram, criando famílias e vivendo suas vidas sem lembrar-se, sequer, de suas origens. Mas mesmo assim os que ficaram também não buscaram manter-se unidos, também agindo de forma isolada. Cada um para o seu lado.
É mais do que comum ver-se famílias grandes manter-se dispersas, sem interesses uns nos outros. Há casos, por exemplo, que vivendo na mesma cidade, demoram-se a se encontrar/ver. E quando isso acontece é como se fossem apenas conhecidos e não parentes consanguíneos.
O fato mais comum é um dos membros da família que alcance situação privilegiada, ignorar os demais. Sabemos que existem algumas delas que mantêm uma certa proximidade e afeto entre alguns. Mas isso é raro. Conta-se nos dedos. Principalmente nesses dias atuais.
Infelizmente o ser humano desconhece certas coisas. Talvez seja por isso que o mundo seja assim. Se houvesse mais harmonia entre todos, e nem se precisaria serem parentes, a história mudaria por completo. Mas, infelizmente, podemos ver o resultado dessa situação espalhado país afora, com muita gente largada pelas ruas.
O pior nisso tudo é ver os Faro, Geraldo, Ratinho, Gugu, Eliane, dentre outros, se aproveitarem da desgraça alheia, criando histórias espalhafatosas e explorativas com aqueles que estão em situação precária na vida. O negócio deles é alcançar o IBOPE. E arrumam dinheiro com isso.
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