É de estarrecer!
Lendo o jornal virtual Estadão, hoje, deparo-me com uma notícia, dando conta da morte de um jovem dentro de uma viatura policial - camburão - na cidade de Limeira, São Paulo, no dia 14 de setembro do ano passado.
Até aí, muito bem, já estamos acostumados com tais acontecimentos. Ocorre que esse jovem, José Guilherme Silva, 20 anos, havia sido preso pelos policiais (PMs), acusado de assalto. E na oportunidade havia sido revistado, do modo como estes fazem, e que não portava nenhuma arma, segundo informações de soldado que participava dessa ocorrência.
O próprio pai do rapaz havia comparecido ao local do acontecimento e chegou a ver seu filho apanhando dos policiais. E isso se deu na frente de mais de 30 pessoas. E que ele foi colocado a seguir dentro da viatura policial que se destinou ao distrito policial da área.
Mas acontece que durante esse percurso, o jovem apoderou-se de uma arma, não se sabe como, calibre 38 e atirou em si, na cabeça, dentro da viatura a caminho da delegacia, isso dito pelos policiais que o transportavam naquela oportunidade.
A perícia apurou que o disparo deu-se a uma distância de 50 cm do corpo do rapaz e no sentido de baixo para cima, sendo que o perito responsável pelo caso, produziu o que foi considerado como " uma das maiores pérolas criminalística, digna de entrar no roteiro de um CSI brasileiro". E segundo um vereador, Wilson Nunes Cerqueira, que acompanhou o caso, observou uma outra contradição: O jovem era destro, haja vista que a análise dá conta de que o tiro penetrou por lado contrário, impossível a quem assim o é.
José Guilherme Silva, o morto
Para resumir, do modo como estão expostas as circunstâncias, esse pode ser mais um episódio absurdo, perpetrado pelos policiais. E já por diversas vezes tivemos a publicação por parte de ONGs envolvidas em análises das operações dos policiais brasileiros, que dão conta do absurdo dos desfechos nos combates e confrontos entre eles e os bandidos nesse país. E que, segundo essas análises, o que é colocado como auto defesa por parte dos policiais, na verdade são verdadeiras práticas assassinas.
Desse modo, espera-se que algum dia tenhamos ações legais e corretas dos policiais quando em serviço de combate ao crime e aos criminosos, que não incorram em acontecimentos como esse. Aí cabe ao poder público produzir o desfecho que a sociedade quer, espera e conta dele, para que não se veja tais absurdos acontecerem com o frequência que se dão em nosso país.
Lendo o jornal virtual Estadão, hoje, deparo-me com uma notícia, dando conta da morte de um jovem dentro de uma viatura policial - camburão - na cidade de Limeira, São Paulo, no dia 14 de setembro do ano passado.
Até aí, muito bem, já estamos acostumados com tais acontecimentos. Ocorre que esse jovem, José Guilherme Silva, 20 anos, havia sido preso pelos policiais (PMs), acusado de assalto. E na oportunidade havia sido revistado, do modo como estes fazem, e que não portava nenhuma arma, segundo informações de soldado que participava dessa ocorrência.
O próprio pai do rapaz havia comparecido ao local do acontecimento e chegou a ver seu filho apanhando dos policiais. E isso se deu na frente de mais de 30 pessoas. E que ele foi colocado a seguir dentro da viatura policial que se destinou ao distrito policial da área.
Mas acontece que durante esse percurso, o jovem apoderou-se de uma arma, não se sabe como, calibre 38 e atirou em si, na cabeça, dentro da viatura a caminho da delegacia, isso dito pelos policiais que o transportavam naquela oportunidade.
A perícia apurou que o disparo deu-se a uma distância de 50 cm do corpo do rapaz e no sentido de baixo para cima, sendo que o perito responsável pelo caso, produziu o que foi considerado como " uma das maiores pérolas criminalística, digna de entrar no roteiro de um CSI brasileiro". E segundo um vereador, Wilson Nunes Cerqueira, que acompanhou o caso, observou uma outra contradição: O jovem era destro, haja vista que a análise dá conta de que o tiro penetrou por lado contrário, impossível a quem assim o é.
José Guilherme Silva, o morto
Para resumir, do modo como estão expostas as circunstâncias, esse pode ser mais um episódio absurdo, perpetrado pelos policiais. E já por diversas vezes tivemos a publicação por parte de ONGs envolvidas em análises das operações dos policiais brasileiros, que dão conta do absurdo dos desfechos nos combates e confrontos entre eles e os bandidos nesse país. E que, segundo essas análises, o que é colocado como auto defesa por parte dos policiais, na verdade são verdadeiras práticas assassinas.
Desse modo, espera-se que algum dia tenhamos ações legais e corretas dos policiais quando em serviço de combate ao crime e aos criminosos, que não incorram em acontecimentos como esse. Aí cabe ao poder público produzir o desfecho que a sociedade quer, espera e conta dele, para que não se veja tais absurdos acontecerem com o frequência que se dão em nosso país.
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