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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

OUÇA, MAS COM CAUTELA PARA NÃO INCORRER EM EQUÍVOCO

     Quando uma pessoa lhe chegar por perto para tecer crítica contra alguém, seja quem for, não há nenhum inconveniente em ouví-la. Mas se faz necessário que logo a seguir diga à ela o seguinte: Cada pessoa é do jeito que é. 
     Ao mesmo tempo, não se pode dar crédito a tudo aquilo que se ouviu sobre a outra pessoa. Isto porque existe uma série de nuances nesse tipo de comportamento. E nem sempre aquele que critica o outro o faz de modo e forma imparcial e, sim, motivado ou estimulado por algum atrito entre ambos, o que é o bastante para inutilizar as referidas críticas. Pelo menos em sua maioria.
     Penso ser muito comum encontramos pessoas que vivem a falar mal de outro, motivado ou estimulado por vários aspectos, sendo o principal deles a inveja. Soma-se nesse comportamento uma boa dose de despeito. Isso porque, em geral, as pessoas que criticam seu próximo o fazem, quase sempre, por situações em que estão em plano inferior àquele. Daí tal procedimento.
     Quando ocorre uma situação dessas em que alguém fale mal de um outro, quase sempre tenho duas perguntas a fazer a este: O que é que aquela pessoa lhe fez? Qual foi o mal ou prejuízo que ela lhe causou? Quase sempre não há resposta para ambas. Isso é um fato interessante.
     Mas, infelizmente, há pessoas que dão crédito a esse tipo de gente. Levam tais críticas a terceiros de uma forma absoluta e verdadeira, sem buscar embasamento nelas. E, interessante, passam a fazer parte do mesmo grupo, mantendo animosidade com aquele que foi criticado. E isso, convenhamos, é terrível. Para todo mundo.
     Como sabemos, o sucesso alheio incomoda muito. E os incomodados, quase sempre, são pessoas de pouco ou nenhum potencial. Se conseguissem se ver em sua própria essência, bem poderiam observar suas deficiências e tentar conserta-las ou mudá-las, tornando-se, também, pessoas úteis e com potencial para vencer na vida. Mas, infelizmente, isso não acontece. Isso porque nasceram para carregar cangalha durante toda ela. E assim tem que ser.
     Uma pena.   

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