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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O BRASIL QUIS MUDANÇAS, SIM!

     É inegável que o resultado da eleição de ontem no país promoveu muitas mudanças no quadro executivo e legislativo. Mesmo que ainda tenhamos o segundo turno para eleger o presidente da república e alguns governadores, fatos profundos se deram nessas disputas.
     E o primeiro deles foi ver e constatar que o antipetismo exerceu uma força muito grande nesses resultados. Em todos os planos suas perdas são muito representativas. E com o percentual alcançado pelo candidato Bolsonaro, 46,03% contra 29,28% do Haddad, é quase que impossível que ele não consiga vencer a disputa do segundo turno no próximo dia 28.
     A salvação petista foi no Nordeste. Naquela região ele conseguiu manter a hegemonia. Mas de certa forma. Em compensação, quase que no restante do país, perdeu fragorosamente. E por pouco não viu seu adversário sair vencedor já nesta primeira eleição.
     Figuras como Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy, foram derrotadas em seus estados. Dentre outros figurões do partido, também. E isso refletirá no quadro geral da política brasileira. No entanto, não foi só o PT quem escorregou, não. O PSDB e o MDB também tiveram trancos pesados em suas bases. E doravante a geografia política no país terá um formato diferente de antes.
     O Senado Federal e a Câmara de Deputados sofrerão mudanças profundas em seus quadros. Só uns poucos figurões escaparam. Doravante teremos muitas caras novas nesse universo político. Mas algumas delas não chegam a atender as finalidades de um universo político de um país como o nosso, o Brasil.
     Apenas que a expectativa maior terá que se estender até o dia 28, quando se realizará a eleição de segundo turno. Daí então é que tudo se definirá por completo. E caso se confirme a eleição de Bolsonaro, este terá um trabalhão imenso,  doravante. E terá que se preocupar bastante com a região nordestina, onde sofreu pesadas retaliações dos eleitores.
     Tomara que consiga fazer um bom governo. No entanto sabemos que no que toca às coligações partidárias, principalmente na composição de seus auxiliares, é que tudo pode acontecer. Tomara que o quadro no Congresso Nacional lhe seja favorável. A partir daí poderá ter uma administração relativamente tranquila. Mas é aí que a porca torce o rabo se isso não acontecer. Torçamos.

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