Até voto extra foi encontrado na aferição da eleição nesse sábado. Um voto a mais do que deveria limitar-se a 81 votos. Mostrou que a seriedade passa longe daquele lugar e daquela gente.
O episódio mais representativo nesse processo foi a saída do senador Renan Calheiro da disputa. Alegou vários aspectos e o mais relevante deles foi a inconstitucionalidade do voto em aberto. E, neste caso, deu a impressão de estar certo, porque em várias eleições em diversos níveis, isto foi realmente observado.
Mas a partir de agora, com a sua saída da liderança política brasileira, digamos, os novos congressistas devem ocupar-se de uma ação muito mais profunda do que possamos imaginar. É dar uma reviravolta em tudo o que está aí de leis, regras, regulamentos, normas e afins.
Muita coisa tem que ser mudada nesse país, porque a população assim o deseja, quando buscou mudar completamente o quadro de congressistas do que vinha atuando até então.
Várias vezes foi citado aqui neste espaço sobre uma afirmação do sr. Lula da Silva, que foi um congressista, e em 1993 bradou aos quatro cantos desse país que lá no Congresso Nacional, havia a presença de "300 picaretas". Daí que a atual Constituição Federal de 1988 foi feita e elaborada por esse tipo de legislador. Talvez aí haja a explicação dos revertérios pelos quais passamos até os dias atuais com essas leis capengas que eles desenvolveram e criaram.
Mas voltando ao início, Renan Calheiros mostrou o que é, realmente, nessa eleição de sábado, 2, quando, malandramente, jogou a toalha antes da eleição, abandonando a disputa, mesmo com certas alegações. Mas que na verdade escondia só um aspecto: ele já sabia que seria derrotado fragorosamente, como se deu no resultado final.
É lógico que essa data representa uma efemérida pra lá de importante para o Brasil. Estamos livres de gente perniciosa como ele. E, doravante, espera-se que o país retome seu rumo para a decência, a probidade e o progresso. Da nação e de seu povo, respectivamente.
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