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domingo, 30 de junho de 2013

PROVANDO DO PRÓPRIO VENENO

     Nada melhor do que "um dia após o outro".
     O partido dos Trabalhadores, com certeza, está pagando os seus pecados, de acordo com as manifestações populares que andam acontecendo em muitas cidades no país. Estão recebendo o troco das ações que fizeram e praticaram por muito tempo, antes de assumirem o poder no Brasil.
     Lembro-me de uma afirmação do Sr. Jânio Quadros, quando presidente do Brasil, que disse que seu insucesso teria sido motivado pelas "forças ocultas" que existiam aqui.
     E para quem acompanhou a trajetória política do PT e, principalmente, do Sr. Lula da Silva, não pode esquecer de suas promessas, as quais deixou de cumprir uma boa parte delas, a partir da data em que tomaram as rédeas da gestão do país.
     Fica muito difícil não acreditar nessas tais "forças ocultas", haja vista que o povo sempre enfrentou tremendas e diversas dificuldades em seu cotidiano, não tendo ao seu dispor os tão sonhados serviços públicos de primeiro mundo, o que eram promessas do PT antes de chegarem ao poder.
     E nesses últimos dias as críticas a esse partido cresceram e recrudesceram de forma muito acentuada, como se tudo o que havia e há de progresso no país, desmoronasse de uma hora para outra. A ponto da popularidade da Sra. Dilma Rouseff sofrer uma queda vertiginosa e acentuada nesses últimos dias.
     Mesmo não sendo partidário desse partido, vejo com muita preocupação tal situação. E penso, sim, que há manipulação dessas tais "forças ocultas" nessa campanha em prol de mudanças na situação geral do Brasil. E por lógica, se pode atribuir tais movimentações contrárias aos que estão na oposição política partidária. Não há outra maneira de se ver tais circunstâncias.
     Parece-me, também, que com isso, os contrários passaram a praticar a tão famosa ação do "quanto pior, melhor". E isto era uma acusação que faziam ao Partido dos Trabalhadores em épocas passadas.
     É ver como fica.
    

sábado, 29 de junho de 2013

"DOMINGO, NÃO VOU AO MARACANÃ"

     Este texto talvez seja o mais contundente e crítico que já foi publicado neste espaço. E confesso-lhes que já vinha alinhavando-o há um bom tempo, aproveitando a referida época para expressá-lo nesse mesmo espaço.
     Como podem verificar nos demais artigos publicados aqui, raramente faço uso do tema futebol. E por muitas razões. A primeira é em virtude da qualidade do que se anda praticando em nossos campos, bem como a baixa performance dos jogadores atuais, que de futebol não jogam quase nada, se comparadas com outras épocas.
      A principal justificativa para não mais gostar de futebol são várias. E uma delas está na atual classificação do Brasil no ranking da FIFA. O país está ocupando a 22ª posição nesse ranking, coisa que jamais aconteceu em épocas passadas. A outra, diz respeito à baixa qualidade dos jogadores destas gerações últimas.
      O maior exemplo disso é ver que o futebol europeu está jogando o que antes era a nossa principal característica, o conjunto. Bola rasteira e de pé em pé, sem faltas frequentes e com jogadas de encher os olhos da torcida. E isto não está acontecendo no futebol brasileiro. Até pelo contrário. É só prestar atenção nos jogadores e nas jogadas que eles fazem. Parece que a bola queima em seus pés, tal é a velocidade com que costumam desfazer-se da bola. Já não há mais o conjunto nas ações em campo.
      Um outro fator marcante é a violência em campo e a desonestidade nas jogadas. Eles entram para quebrar o adversário. Razão pela qual dificilmente uma equipe consegue repetir a mesma escalação na partida seguinte.
      Mas parece-me que os torcedores já não veem futebol como antigamente. Pelo menos é a impressão que tenho. Quando vejo uma partida de futebol (e isso é coisa raríssima), presto atenção nos mínimos detalhes. E as situações aqui descritas são prova disso. O que serve para desacatar a quem quiser discutir futebol nos dias de hoje.
      Na última partida da seleção brasileira, assim se deu. Fiquei prestando atenção nas jogadas e nos jogadores. A seleção brasileira demonstra não ter nenhum conjunto. Bem como não apresenta nenhum esquema de jogo. Inclusive observei que os jogadores estão em posições trocadas. O Neymar é destro e joga pela canhota e o Hulk é canhoto e joga pela direita. Ou seja: a equipe fica torta.
      Outro fato: o jogador Neymar não é essa Brastemp toda do que  dizem ser. É só prestar atenção em sua atuação. Faz muitas firulas e poucas jogadas efetivas e produtivas. Apenas dá sorte quando, num lance rápido, a bola resvala em sua perna ou na do adversário, caindo em posição positiva, concedendo-lhe finalizar a jogada com sucesso. Mas na maioria das vezes pipoca e cai em campo, reclamando da arbitragem e se passando por vítima, o que não é verdadeiro. E costuma fazer faltas grosseiras, também.
      E assim, o Brasil vai caindo de produção e qualidade com relação ao futebol mundial. Mas o povão parece que não quer ver o que realmente acontece em campo, deixando-se enganar por esses cronistas e repórteres futebolísticos, que dariam um tiro no próprio pé se denegrissem a atual fase do futebol brasileiro, haja vista que ganham o pão de cada dia através dele.
      Por fim, penso que se o Brasil vencer a partida de amanhã, só irá agravar a situação do povo brasileiro. Porque todos (ou quase todos) esquecerão dos graves problemas que possuímos e atravessamos já há vários tempos, e tudo continuará a mesma coisa, como dantes.
      Assim, se Deus for realmente brasileiro, como dizem, não permitirá que a equipe brasileira saia vencedora do confronto com a seleção espanhola. E eu torço por isso, sim. Afinal, o futebol e os jogadores não me representam como nada nessa vida. Não passei nenhuma procuração para eles representar-me e dou muito valor a quem trabalha e estuda duro para se tornar um cidadão de primeira classe, o que não vejo na maioria dos jogadores de futebol que andam por aí.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O MUNDO DEU UMA CAMBALHOTA, SIM!!!

     Já por diversas vezes citei a famosa "sabedoria popular", que é manifestada através dos "ditados populares" que as pessoas usam para expressar ensinamentos, principalmente voltados para as  pessoas mais jovens aprenderem as "lições da vida" em suas ações no cotidiano.
     E existe uma que fala (ou diz) que "o mundo gira". Sendo que essa é quase que uma redundância, haja vista que o formato da Terra é arredondado, não havendo outra alternativa em seu movimento.
     Daí que eu completaria, dizendo que o mundo deu, sim, uma tremenda cambalhota nesses últimos tempos. Haja vista a mudança nos modos, conceitos e atitudes das pessoas em nosso dia a dia.
     É muito nítida e clara as várias mudanças que aconteceram em nossas vidas. Hoje, os pais aprendem com os filhos; os alunos é que definem e determinam o que e como querem aprender nas escolas; o culpado não aceita e nem confessa seu crime e ainda quer receber direitos, escapando de toda e qualquer condenação e pena. E por aí vai.
     Popularmente, poderíamos afirmar que o mundo virou de cabeça para baixo, tais são os absurdos que vemos por aí, diariamente. Os conceitos de moral, pudor, probidade e respeito, subverteram-se por completo. Hoje prevalece tudo de forma contrária. E de forma natural e completa. E ai de quem se manifeste. Sofrerá todo o tipo de retaliação possível, cabendo-lhe, somente, recolher-se à sua insignificância, como se diz popularmente, já que a abordagem, aqui, é sobre coisas populares.
     E assim é.  
 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

JOVENS: OS IDOSOS DE HOJE? SERÃO VOCÊS AMANHÃ

     O fato mais surpreendente na vida de uma pessoa é ela alcançar idade avançada. Como dizem, é uma verdadeira faca de dois gumes, seja lá o que isso queira dizer na essência. E eu, felizmente, alcancei o que já andam classificando a idade de um idoso: passei dos 60 sessenta anos.
     E digo "felizmente" porque muito jovem que está aí, na flor da idade, possivelmente não chegará a tanto. E o motivo principal disso é a violência urbana e social que se nos apresenta nesse nosso cotidiano de vida.
     O bom disso, primeiramente, é contarmos com a vivência. Saber que a vida é uma tremenda pedreira e que temos que carregar pedras uma boa parte dela, queiramos ou não. Isso, pelo menos, para a maioria, haja vista que uns nasceram no que classificamos de "berço esplêndido".
     Neste país, infelizmente, fizeram leis para proteger a velhice. Como se fosse necessária tal coisa. E, mesmo assim, quase ninguém respeita velhos nessa terra. Principalmente motorista de ônibus, tais são as frequentes reclamações com relação ao comportamento deles, diariamente.
     O privilégio de não pagar passagens em ônibus e em outros lugares, não chega a ser grande coisa. O preço que se paga por esse direito é maior, tal a esculhambação em que tem-se que se meter para fazer valer tais direitos. Coisa de doido, diriam.
     Já os incômodos, são muitos. A começar pelos termos "coroa" e/ou "tio". Principalmente pelas meninas. Mas elas não sabem que mesmo coroas, a libido muita das vezes ainda está acesa. E do modo como elas andam e se portam nesses nossos dias, mexem com os coroas, sim.
     O fato é que ninguém, quando ainda novo, imagina ou imaginará que chegará a ser um coroa. E pobre de quem não se lembrar e nem se preocupar com isso. É que o tempo passa tão rápido, que não se dá a perceber sua passagem. Aí, logo, logo, chega-se à terceira idade e, como é de praxe, despreparados para tal. Então, o sofrimento se faz presente, pelo menos para a maioria dos "coroas".
     De preocupante, observo nos jovens de hoje um comportamento quase que totalmente equivocado com relação às pessoas de idade avançada. O desrespeito à elas é coisa assustadora. E isso começa na própria família, onde pais e avós estão sendo abandonados, quando não em suas próprias casas, mas também em asilos.
     Então, é necessários dizer-lhes o seguinte: Vocês, hoje, serão os velhos de amanhã. Anotem isso em seus cadernos e não se esqueçam. E prestem muita atenção à essa observação, sim. Se não, também irão parar num asilo, quando chegarem à essa idade, sim.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ENQUANTO A BOLA ENTRA O DINHEIRO SAI

     Enquanto acontece a tal de Copa das Confederações no Brasil e a equipe brasileira segue vencendo, muita coisa vai acontecendo nesse país e a população não acompanha outras notícias que não sejam as de futebol.
     Podemos abrir uma exceção para as notícias sobre os protestos em várias cidades, principalmente naquelas onde há partidas envolvendo a tal copa. Mas existem muitas outras notícias  
 
por aí e que deveriam ser de grande preocupação para a população. E uma delas envolve a importação de feijão, para tentar regular o preço e o abastecimento no país.
     Acontece que se o país se preocupasse com coisas mais sérias, por certo não teríamos a oportunidade de tomar conhecimento de uma notícia como essa. Primeiro pelo descabimento. E segundo, pela falta de consistência da gestão pública brasileira, que não administra tais assuntos com seriedade e competência, dando margem a que espertalhões se locupletem com tal medida.
     É público e notório que o nosso país possui extensões de terra em demasia para que tal falta de feijão se dê. Sendo que em termos de clima, pode-se cultivar o feijão por, no mínimo, três vezes ao ano no Brasil. Mas, no entanto, parece que não se está levando a coisa a sério, mais uma vez.
     Para complicar, a seleção brasileira vai, aos trancos e barrancos, vencendo seus jogos e criando na população uma expectativa falsa de que ela está no nível das melhores do mundo. Mas a verdade é bem outra. Atualmente a nossa seleção está ocupando o 22º lugar no ranking da FIFA. E caso Deus seja mesmo brasileiro, não permitirá que esta seleção vença a Copa das Confederações. Só assim o povo poderá preocupar-se com as verdadeiras situações que acontecem no país e que não estão muito favoráveis a ele.
    E aqui não se quer dar a impressão de torcer contra o país. Até pelo contrário. Existem muitas pessoas que estão por aí todo dia e o dia todo, protestando contra as mazelas públicas que aconteceram, acontecem e ainda acontecerão, com certeza, no país. Mas a maioria do povo ainda não caiu na real. Por isso estão festejando coisas que não levarão o Brasil para a frente.
    Por isso esse espaço faz questão de colocar assuntos que, com certeza, não agradam à maioria das pessoas mas que se fazem necessários ocuparem tal espaço. Só assim é que haverá a possibilidade de se começar a ver a real situação em que, verdadeiramente, nos encontramos no Brasil. E sei que existem outras pessoas com a mesma consciência no país. Mas precisamos que o número dessa gente aumente consideravelmente.

terça-feira, 25 de junho de 2013

MESMO ASSIM, TODO CUIDADO É POUCO

     Tenho ficado muito espantado. Parece-me que o povo brasileiro mais uma vez será enganado. Os políticos, aqui, são ladinos ao extremo. Se cederam em alguns aspectos dos itens protestados pela população, por certo guardarão outros para as suas locupletações costumeiras e cotidianos para mais tarde.
     Lembra-me aquela história de engabelar a criança com mel na chupeta. E o pior é que já tem gente achando que o povo venceu a parada. Eu penso que não. Ainda há muito o que se discutir, pleitear e adquirir, em se tratando de melhorias para o país e para o povo brasileiro.
     E não me cansarei de citar que o problema nosso está num só lugar: No Congresso Nacional. Nunca consigo esquecer da famosa frase do Sr. Lula da Silva em 1993, que afirmou com todas as letras que "lá no Congresso tem, no mínimo, uns 300 picaretas". E, de lá pra cá, naturalmente, este número só pode ter aumentado, com certeza.
     Tem-se duas alternativas: ou partir para Brasília, mesmo que de forma tranquila e pacata, mas séria e determinada, para exigir a imediata retirada desses elementos de lá ou, então, aguardar as eleições do ano que vem e votar com um rigoroso critério de qualidade, só votando em gente que nunca esteve lá e, principalmente, em pessoas decentes e honestas, comprometidas com a seriedade daqueles cargos e com as prerrogativas que o povo precisa contar nessas pessoas para exercê-los.
     Enquanto essa situação não se define, o jeito é esperar para ver o que acontece, contando que o bom senso e a lucidez faça-se presente em todos os que pretenderem participar dos protestos em prol da decência e correção de tudo o que se precisa corrigir nesse país. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

"PERGUNTAR NÃO OFENDE"

     Pedindo desculpas a todos por fugir da promessa de não falar mais sobre passeatas e nem manifestações do povo brasileiro contra as mazelas nacionais, lembrei-me de um fato importante.
     Dentro desses movimentos, pelo menos a metade dessa gente trabalha em órgãos públicos. Inclua-se aí INSS, Ministério da Justiça, Ministério da Saúde, bem como em muitos dos órgãos públicos. E não podemos esquecer das faculdades/universidades, escolas, hospitais e muitos outros.
     Daí, veio-me à mente um pensamento. Ou seria um raciocínio? Tanto faz, nessas circunstâncias. Todas essas pessoas, estão lá, nas passeatas e manifestações, reclamando e/ou exigindo o cumprimento da lei e da ordem, principalmente na área pública, em todos os órgãos dela. E aqui vem a pergunta: E em qual contexto cada uma dessas pessoas se coloca, no que lhe tange à parcela de responsabilidade que lhe cabe, sobre as mazelas de seus próprios empregos/trabalhos?
     Afinal, é muito fácil se colocar a culpa no prefeito, no governador ou no presidente da república. Mas quem assume sua própria responsabilidade (a sua parcela) na negligência, displicência e pouco caso no próprio desempenho profissional, a ponto de transformar seu próprio meio em reparos e críticas do povo do país?
     E até mesmo há os que, mesmo na área privada, não trabalham com afinco, determinação e objetividade na prestação de seus serviços para com os clientes/fregueses de suas próprias atividades, o fazendo com pouco caso, também, a ponto de os procons da vida estarem abarrotados de reclamações desse mesmo povo mal atendido?
     Como diz um refrão muito conhecido: "PERGUNTAR NÃO OFENDE". Assim, quem souber, puder ou quiser responder tal questão, que o faça. Todos, antecipadamente, agradecem a gentileza da resposta.

domingo, 23 de junho de 2013

CONTINUANDO A CONJECTURAR

     Muito se fala a respeito dos problemas que existem em nosso país. Muitas teses e teorias são colocadas a respeito e, até hoje, tudo continua como foi, desde que o Brasil é Brasil.
     Um dos assuntos mais colocados para tentar explicar uma grande parte das mazelas que aqui se cometem é que falta educação ao povo. Mas, é certo, que o que falta ao povo brasileiro é quase tudo o que um povo precisa. Não fosse desse jeito e o país já estaria no patamar ou no nível de muitas outras nações no mundo.
      Conta-se a título de piada que quando o mundo foi criado, um anjo dirigiu-se a Deus, abordando-o sobre a constituição geral do nosso país, chamando-lhe à atenção para o fato de que aqui não havia vulcão, maremoto, terremoto nem outra intempérie mais rígida que pudesse dificultar a vida do povo que habitaria nessa terra. Quando ,então, Deus retrucou-lhe que aguardasse pelo povinho que seria colocado aqui para habitá-lo.
      E assim aconteceu: não há povo igual ao brasileiro. Não há, repita-se. Sua marca maior é a individualidade. Ele só se preocupa consigo e mais nada. E como não temos geadas, terremotos nem tsunami em nosso território, e ainda temos uma orla continental ao nosso dispor e um solzão tórrido o ano todo, não nos voltamos para o trabalho do jeito que as outras nações o fazem. Principalmente aquelas que estão situadas ao norte da Linha do Equador. Daí o resultado.
       Mas o maior problema que existe e acontece em nosso país é a divulgação da mentira. Sob todos os aspectos. A começar pelo Poder Executivo, que veicula diuturnamente propagandas institucionais falsas para o povo brasileiro. E da forma como o faz, dá a impressão de que, nesse país tudo funciona corretamente. Mas isso só acontece nas propagandas. Porque na prática, este país está que é só mazelas.
       E de uma forma geral, o povo acostumou-se com a miséria. Ou com a situação ruim que vive. Onde os serviços públicos são de péssima qualidade e a carga tributária é assustadora, sendo uma das maiores no planeta.
       Enquanto isso, a vida e o tempo passam. Agora, é aguardar até quando o povo aguentará e/ou aceitará essa situação.
      

sábado, 22 de junho de 2013

CONJECTURAR É O MEU NEGÓCIO

     Um país como o Brasil, provavelmente não possui paradigma em nenhum canto do mundo. A começar pelo fator climático onde, aqui, temos a possibilidade de se plantar e colher durante o ano todo, o que não acontece na maioria dos outros países no mundo.
     Temos, com certeza, todos os recursos naturais que um país precisa para se desenvolver em todos os sentidos. A contar com a riqueza mineral que possuímos e que já foi dilapidada por algumas nações estrangeiras, a maior delas, como sabemos, foi Portugal, que em 1500 aportou por aqui algumas naus, trazendo para cá o que de pior havia por lá e este assunto já abordei num artigo anterior.
      No entanto, até bem recentemente o nosso país ainda era dono de um atraso que fazia vergonha, se comparado com outras nações ditas jovens como a nossa. A tecnologia passava longe dessa terra, com certeza.
      Mas a partir de 1990, com a ascensão do Sr. Fernando Collor à Presidência da República, o nosso país sofreu uma grande sacudidela, que causou um tremendo rebuliço em todos os meios e ações a que um país está sujeito em sua existência.
      Uma das maiores ações do Sr. Collor, foi promover uma abertura comercial no país, promovendo a maior mudança que um país pudesse sofrer em suas estruturas. Sendo que a mais importante foi no tocante à tecnologia, onde as indústrias puderam importar, quase que à vontade, muitos dos equipamentos
necessários para produção de bens de consumo. E neste ponto, podemos citar os telefones (fixos e móveis) e os automóveis. Sendo que este último, foi classificado como sendo uma produção nacional de carroças, até aquela data, promovendo uma abertura nesse metier e melhorando assustadoramente a qualidade dos automóveis no Brasil.
        Um telefone fixo, por exemplo, até aquela época, custava em torno de US$10.000 (dez mil dólares), e não havia nem telefone celular no país. E os primeiros que aqui chegaram depois da abertura comercial, puderam ser adquiridos e quem os adquiriu e vendeu logo a seguir, auferiu valores em torno de US$5.000 (cinco mim dólares). Hoje, como sabemos, até grátis os encontramos nas várias promoções das diversas operadoras no país. Sendo assim, mesmo tendo seu mandato cassado em 1992, o Sr. Fernando Collor praticou um dos atos que mais revolucionaram o Brasil, desde sua existência.
        Anteriormente a esse governo, o Sr. José Sarney era o presidente. E em sua gestão, a inflação alcançou um patamar na ordem de 1.764%. E o dólar, nesse mesmo governo, chegou a alcançar o valor de 2.750 unidades do nosso dinheiro. E hoje, como sabemos, está passando um pouco de 2 unidades e há gente por aí que profetiza o caos no país.
         Daí que, não tendo nenhum domínio matemático, nem econômico ou estatístico, chego a morrer de rir com os economistas de hoje e de plantão por aí. E por que? Ora, as duas informações contidas nesse artigo, sobre o valor do dólar e a inflação passada, não deixa-me nenhuma dúvida de que são eles é que não entendem nada de inflação, economia e tudo o que se referir a numerário nesse ou em qualquer outro país. Haja vista o descalabro da situação que o Brasil passou naqueles tempos e hoje está aí, ainda inteiro, apesar das múltiplas mazelas que seus gestores públicos praticaram e praticam em suas gestões e o país continua firme e forte, como podemos comprovar atualmente.
          Então, nesses últimos dias, uma parte do povo acordou de seu marasmo e enveredou por um caminho novo nesse país: foi para as ruas pleitear seus direitos, bem como o fim das mazelas dessa gente que está aí secularmente locupletando-se do bem público brasileiro.
          Agora é aguardar o desfecho dessas manifestações para ver no que dá. Já externei minhas preocupações sobre isso e ficarei só observando o andamento dessa situação, mas torcendo que tudo saia bem, principalmente para o lado do povo e que tenhamos, mais uma vez, a possibilidade de dar outra sacudidela nessa nação. Dessa vez no aspecto moral.
          E que isso se concretize. E já.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

EU SOU CURTO E GROSSO, SIM!

     Desde que me entendo por gente (forma de expressão), e isso já vai por mais de 40 anos, sempre tive convicção do subdesenvolvimento do povo brasileiro. E para deixar isso (essa condição) bem configurado, é só ver o que está aí exposto para nós no tocante a tudo o que se nos apresenta nesse país, sem quaisquer exceções. Daí que não posso me manter com otimismo ao que ando vendo nessas manifestações desse mesmo povo nas ruas deste país.
     Dentre muitos os equívocos que observo e constato, o maior deles está em querer destinar aos jovens o poder de resolverem as mazelas nossas de cada dia. Quem é um jovem para ter as condições necessárias para isso? E, aqui, não vai nenhuma opção de subestimar a capacidade de nenhum deles, é claro. Apego-me, tão somente, ao fator empírico. Às condições de vivência e prática de vida, o que os jovens, por lógica, não possuem.
     Óbvio é que atribuo aos mais velhos, uma grande capacidade de covardia. Estão fugindo às suas responsabilidades, sim. E, aí, destinam aos jovens tais responsabilidades, quando bem o sabemos ser isso uma grande estupidez. Daí a atual situação em que se encontra o Brasil. Desmandos sobre desmandos por parte da classe política. Imundícies mil. E tudo "continua como dantes no quartel de Abrantes". Porque esse movimento chegou às raias da gandaia. Não possui objetividade em nada do que está aí. Isso sem contar que até o banditismo tomou a frente dessas manifestações. E, a meu juízo, não dará em nada, em coisa nenhuma e é só deixar o tempo passar para se ter a constatação disso.
     E como não estou aqui para perder meu tempo à toa, não mais farei registro de nada sobre tal situação. Será como se eu fosse ali e não voltasse. Gostaria de ver as minhas assertivas, todas elas, equivocadas. E até pagaria por isso. Mas...
     Assim sendo, vou ficar na arquibancada só vendo o circo pegar fogo. E morrendo de rir com tudo o que estou vendo e, ainda, verei. Não há outra alternativa. Pelo menos com esse povo que está aí.
     Fuuuuuiiiiiiiiiiiii   !!!! 

NÃO SE PODE E NEM SE DEVE PERDER O VERDADEIRO FOCO DA QUESTÃO

     O Brasil assistiu ontem pela televisão um espetáculo que promete trazer mudanças no cotidiano nacional. Mas, pelo que se assistiu, o que pode ocorrer nessas mudanças, são coisas e fatos desagradáveis e inesperados, que podem muito bem trazer, mais uma vez, desgosto e sofrimento à sua população.
     Toda a movimentação que aconteceu, tem (ou tinha) o foco no fim de todas as mazelas às quais a nação assiste diuturnamente todos os dias, no que tange a escândalos, mumunhas, maracutaias, desvios de verbas, corrupção, etc e etc...
     Mas, infelizmente, parece que o foco desviou-se ou perdeu-se no decorrer de tais manifestações públicas que ocorreram, segundo a imprensa, em mais de cem cidades brasileiras, onde as maiores concentrações de pessoas se deram nas grandes capitais, especialmente Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
     Já externei minha opinião sobre a única alternativa possível, viável e quase obrigatória, para que se processe as mudanças necessárias que o Brasil precisa, merece e espera acontecer para entrar nos trilhos do progresso, decência e melhor futuro para seu povo. Isso só se dará a partir da mudança que o Congresso Nacional precisa sofrer e passar, livrando-se dos maus congressistas que estão lá que, segundo o próprio Sr. Lula da Silva em 1993, eram uns "300 picaretas" que, após esses anos esse número, com certeza, aumentou.
     No entanto, como esta mobilização que está havendo aí não possui uma liderança específica, está sofrendo interferências de gente ruim, que só estão voltadas para a baderna, a bagunça e a sacanagem. Daí os acontecimentos que observamos ontem pela televisão em várias cidades, principalmente em Brasília, com o ataque às instalações de vários órgãos públicos brasileiros.
     De outro modo, pelo histórico que a D. Dilma e outras autoridades brasileiras possuem, de acordo com os seus passados de guerrilheiros e subversivos, sentir-se-ão cerceados por isso, para tomarem as medidas certas e exatas para colocar um fim nessas badernas que ocorreram. Qual seja: colocar o Exército com suas tropas na rua e controlar e acabar com tanta bagunça e desordem.     Foto:  manifestante preso
     Mas o que não pode é, por causa disso, a população perder o foco central dessa questão. É partir para as proximidades do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, de forma tranquila e racional, exigindo a saída de todos os maus políticos de lá, sim. Se queremos mudar o país, o caminho só pode ser por aí. Isso se queremos uma mudança imediata. De outro modo teremos que esperar até Outubro de 2014 e votarmos certos e em candidatos comprometidos com tudo aquilo que o povo almeja.

     O resto é pura perda de tempo. É querer viver sobre o corte da navalha, coisa que não podemos e nem devemos mais fazer e nem viver.
     E tenho dito.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PENSO QUE NÃO HÁ MAIS JEITO PARA ESSE PAÍS, ISTO SIM!

     Querem saber de uma coisa? Eu já estou, mesmo, é de saco cheio com tudo e com todos os que estão por aí.
    A bem da verdade não vejo nenhuma perspectiva positiva para este país, haja vista que as dificuldades aqui já vêm de longa data. Mais exatamente de 1500, quando o Sr. Pedro Alvares Cabral aqui pisou pela primeira vez, arvorando-se em descobridor do Brasil.
    Há o agravante de ter trazido consigo o que havia de pior lá em Portugal. Em suas naus vieram nobres falidos, degredados, bandidos da pior espécie, prostituta e mais alguma coisa nesse mesmo nível.
    Para completar, não vieram para cá para descobrir coisa nenhuma. Vieram sim, saquear a nossa terra e assassinar os indígenas que aqui viviam e foram praticamente dizimados por essa gente invasora. Poderíamos ter dado sorte e ter tal invasão perpetrada pelos holandeses ou franceses, ou até mesmo os chineses, que andaram por aqui antes dos portugueses. Mas não tivemos tanta sorte.
    Daí que não dava para ser de outra forma. A nação originou-se do que tinha de pior para início de conversa. E os reflexos, mesmo passando-se já tantos anos, é este que se vê por aí. Gente que finge que trabalha e governo que finge que lhes paga. E daí para pior.
    A pretexto de se possuir uma carga tributária enorme e gulosa, o empresariado nacional, bem como os comerciantes e toda gama de gente que diz produzir algo neste país, sonega impostos de todos as formas do que se imagina.
    Os políticos locupletaram-se de vez da coisa pública e funcionam e agem como se tudo fosse deles. Não prestam conta ao povo e querem, mesmo, que este "se exploda", como dizia um personagem do Chico Anísio na televisão.
    A população (pelo menos a maioria) só quer samba, cerveja e futebol e coloca o trabalho em plano inferior, desejando que haja um número a cada dia maior de feriados, torcendo para que os mesmos caiam, sempre, numa segunda e/ou numa quinta ou sexta feiras.
    Não ligam para as qualidades dos serviços públicos que lhe são dirigidos pelo poder máximo no país, fazendo vista grossa para tudo o que não funciona adequadamente para ela.
    A corrupção está num nível extraordinário e incontrolável, sendo que sua irmã siamesa, a impunidade, está presente diuturnamente no país, o que proporciona aos bandidos saírem ilesos de todos os seus crimes, como bem o sabemos.
    Enfim, chegamos ao fundo do poço, mesmo. E, pelo que se vê, não há nem saída e nem alternativa. Mas o povo continua a ser enganado pelos mesmos. Hoje já ouvi no rádio que a votação da tal de PEC 37 que ia ser votada nesses próximos dias, já foi transferida para outra data. De certo os políticos deixarão a poeira desses últimos protestos de rua se assentar e buscarão uma data que lhes seja mais conveniente em aprová-la.
    Enquanto isso...sirva ao povo as partidas de futebol, a tal de Copa das Confederações. Muito cerveja, futebol e samba. O resto...é o resto.
    E estamos conversados.
 

VIROU BAGUNÇA? OU É PURA PIROTECNIA DESSA GENTE?

     No artigo anterior, manifestei um certo otimismo com relação aos recentes fatos acontecidos no Brasil, onde uma pequena parte da população buscou reagir à certas medidas das autoridades municipais de algumas cidades no tocante a aumentar as passagens de ônibus nelas.
    Mas, infelizmente, do que estou vendo, lendo, ouvindo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, cheguei à uma conclusão: Há mais fumaça do que fogo nessas manifestações, digamos, não no sentido de querer ver a coisa pegar fogo, realmente.
    É que há mais balbúrdia e bagunça do que propriamente um manifesto justo e organizado, no sentido de mudar e eliminar os absurdos que se dão em nosso país. Tomara que eu queime a minha língua (ou seria os meus dedos?) em desacreditar dessa movimentação toda. Mas acontece é que tudo isso já está descambando para bagunça, mesmo.
    Como disse em artigo anterior, o foco das nossas mazelas estão lá em Brasília, no Congresso Nacional. É de lá que partem as leis e as regras que não são devidamente aplicadas no país, ou que são deturpadas pelos políticos que as criam. Daí que só vejo alternativa positiva de mudança em alguma coisa aqui, caso haja mudança no Congresso Nacional e a população se proponha a exigir a imediata saída de todos os deputados envolvidos em crimes e/ou escândalos em suas vidas públicas e privadas.
    Através do Jornal do Brasil, tomei conhecimento das brigas envolvendo os ex-jogadores de futebol Pelé e Romário, onde este segundo, usando do que lhe é peculiar, a vulgaridade, dirige-se à nação, com termos impróprios e indevidos, ofendendo ao outro, por aquele ter se dirigido à população através de um vídeo próprio, pedindo à mesma que não vaie e nem critique a performance da seleção brasileira nesta Copa das Confederações, esquecendo das passeatas em prol de seus direitos de cidadania.
    Tudo isso, a meu juízo, chega às raias do ridículo. E deixa transparecer que este país está fadado ao atraso, mesmo. E sem chances de mudar algum dia. A população não é coesa. Os manifestantes, se comparados com o número de habitantes que o país possui, não passam de uns poucos militantes à procura de algo melhor para as suas vidas. No caso, seria necessário que muito mais gente aderisse às tais manifestações. Do contrário, penso que não dará em nada mesmo, tanta pirotécnica como está havendo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

É, CHEGOU A HORA !!!

     Espanto!
     É, estou verdadeiramente espantado com essa manifestação promovida pelo povo brasileiro, pleiteando seus direitos e avisando aos políticos, principalmente, que o jogo irá mudar.
     E já não era sem hora. A coisa alcançou um patamar absurdo de desmando por parte deles. Passaram a tomar conta da situação e da nação, transformando-as em propriedade privada, onde fazem o que querem, quando e onde querem.
     Mas parece-me que tudo mudou. A manifestação já está se espalhando por muitos lugares, sendo que até no exterior o povo brasileiro que está lá fora manifesta-se também contra essa mesma coisa.
     No entanto, não deixa de ser preocupante. Estamos vendo muitas situações conflitantes, onde pessoas estão saindo presas e feridas e nos faz lembrar dos famosos tempos de chumbo dos anos 60 e 70 do século passado.
     E parece que há gente tentando se aproveitar dessa situação, cometendo delitos e causando apreensão nas demais pessoas que estão lá apenas para exigirem seus direitos de cidadão. Porque se passam por pessoas do bem mas estão lá, sim, para proveito próprio. Mas isso não chegará a manchar a conduta das outras pessoas, não. Aquelas que se propõem a exigir que o país alcance um nível de decência e pudor e que não permita que maus políticos se locupletem em proveito próprio, com um alto custo aos demais cidadãos brasileiros.
     É um período muito representativo este em que estamos vivendo e assistindo. O mês de Junho de 2013 ficará para sempre na história desse país, com certeza. E não será por causa de nenhuma conquista futebolística, não.
     Podem ter a certeza disso !!! 

terça-feira, 18 de junho de 2013

NO MEU TEMPO DE JOVEM ERA DIFERENTE.

     É muito comum ouvirmos certas frases.
     Algumas delas atravessam os tempos de uma forma que nunca perdem a originalidade, bem como a temporalidade. Mas outras, com certeza, caem em desuso ou são esquecidas pela população.
     Parece-me que o pessoal que possui mais idade nesses tempos contemporâneos, sabe muito bem o que se quer dizer aqui. É porque de geração em geração, as coisas mudam de uma forma surpreendente que acaba deixando os mais velhos de cabelos brancos. E isso de forma literal, porque com o tempo, a maior parte das pessoas quando passa dos quarenta anos, por exemplo, tende a ficar com os cabelos brancos, mesmo. Mas a conotação que se quer empregar aqui é a de que fica-se confuso, embaralhado e, às vezes, desnorteado. Podem acreditar.
     Antigamente dizia-se que "o cara" tinha à sua disposição, casa, comida e roupa lavada. Isso queria dizer que vivia às custas de alguém. Em geral de papai e mamãe, sem preocupar-se com nada. Não tinha compromisso com nenhum compromisso (a frase é abusiva, eu sei). Em geral não trabalhava e/ou não tinha nenhuma fonte de renda para sustentar-lhe a existência.
     E assim o tempo passou. Mas esta condição está presente nesses nossos dias. E eu arriscaria dizer que de uma forma muito mais acentuada, haja vista o número de jovens que se encontram nessa condição, vivendo às custas dos pais e não tendo nenhuma obrigação para com eles. Mas que em tempos passados, poucos assim viviam. É que a maioria era obrigada a trabalhar logo cedo para ajudar nos custos de manutenção da família.
    Mas uma situação como essa, não se pode atribuir culpa aos jovens. Culpado são seus próprios pais que não observaram os aprendizados que tiveram dos pais deles. E com esse modernismo e essa consumação desenfreada, proporcionam a seus filhos todas as modernidades que estão por aí disponíveis, mesmo que tenha que trabalhar uma jornada de serviço de até 12 ou 14 horas por dia, com o fim de ganhar dinheiro para tais manutenções da filharada.
    A incoerência nisso tudo é ver que só vivem reclamando disso, bem como da pouca atenção que seus filhos lhes dão, principalmente se já são jovens (ou teens), e maiores de 16 ou dezoito anos. Porque o negócio deles é a tal de balada. O resto...nem querem saber.
    Mas depois desse bla bla bla todo, o que eu quero dizer é o seguinte: Será que a maioria daqueles jovens que participaram dos protestos no centro da cidade pagam suas próprias contas? Será que sabem quanto custa a vida? Eles podem saber quanto vale, mas quanto custa eu penso que não. E será que alguns deles arcam com uma parte das contas do mês em seus lares?
    Do que observo hoje, vejo os jovens com uma arrogância e uma prepotência sem limites. Parecem os famosos donos da cocada preta. Mas quando causam quaisquer problemas na rua (numa colisão de carro, por exemplo), eles sentam no meio-fio e choram. Logo a seguir pegam o celular e ligam para o papai ou a mamãe, para que eles se dirijam até o lugar onde estão, para assumirem as responsabilidades dos fatos que causaram. E isso é quase uma regra hoje em dia.
    Assim é mole, né?

SERÁ QUE O POVÃO ACORDOU?

     Os leitores deste espaço sabem da campanha que faço contra o povo brasileiro por vê-lo tão omisso nas questões relativas às mazelas que sofre e que quase nunca se manifesta a respeito.
    E esta semana deveria estar regozijado em ver a população de algumas cidades irem para as ruas para protestarem contra aumentos de passagens de ônibus e as verbas gastas (desnecessariamente) na reforma e construção de estádios de futebol para as partidas da Copa do Mundo de 2014.
    Em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo horizonte, bem como em algumas partes do mundo, cidadãos brasileiros foram para as ruas para tentar reverter esse quadro de desmandos que são cometidos contra si, já há muitos anos, por esses políticos incompetentes que estão por aí na gestão pública brasileira.                                                                  Foto do YAHOO Notícias
    Mas de acordo com o que se está vendo, alguns espertalhões estão infiltrados nesses movimentos com o único intuito de causar graves problemas nas relações povo e autoridades. Não são manifestantes e sim vândalos, que buscam causar o horror e atrapalhar o processo democrático brasileiro que se acentua e se concretiza de uma forma firme e segura, nesses últimos anos de história.                                                
    No entanto, vejo que o foco das manifestações segue um caminho equivocado. A problemática dessa situação não está só nestas cidades aqui citadas. O foco principal está lá em Brasília. E exatamente no Congresso Nacional.
    Penso que a população deveria aproveitar a presente oportunidade para afastar de lá os 300 (trezentos) "picaretas" citados pelo Sr. Lula da Silva em 1993. Sendo que, daquela época para cá esse número aumentou consideravelmente, com certeza. Do que a imprensa noticia, lá deve haver, no mínimo, uns 450 (quatrocentos e cinquenta) "picaretas". E se faz mister que sejam retirados de lá, sim.
    Aí, penso que o processo de moralização nesse país será iniciado. O Ministro Joaquim Barbosa, do STF, se manifestou recentemente, afirmando que os partidos políticos brasileiros são de "mentirinha", causando uma grande contrariedade nos congressistas. E é necessário que a população se manifeste sobre isso e mantenha total apoio ao ministro.
    Como já disse em texto anterior, enquanto esses mesmos políticos estiverem aí a frente do processo eleitoral brasileiro, concorrendo sempre os mesmos aos cargos  políticos nas eleições, manterei a conduta de anular o meu voto. E não abro mão desse direito. É, sim, uma forma de protestar contra tudo de ruim que está aí em nosso país, principalmente no universo político.
    Mas é alvissareiro, ver o povo mobilizado e protestando contra coisas que estão erradas no país e/ou na cidade em que vive.
    Avante, povo Brasileiro !!!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

É MELHOR COLOCARMOS AS BARBAS DE MOLHO

     A inquietação continua.
   O que parecia coisa à toa, está se transformando em movimento sério, o que pode culminar com sérios problemas para todos nós brasileiros.
   Do que vi, ouvi, li e vivi (não necessariamente nessa ordem) sobre isso tudo o que está aí em termos de mobilização contra aumento de passagens de ônibus e oposição aos valores gastos com investimentos em estádios para a Copa do Mundo, parece que a situação promete muitas complicações para todos nós.
   De antemão, pelo que acompanhei através de notícias na imprensa e alguns comentários de gente ligada a esta, o equívoco inicial deu-se por parte da polícia, que atacou os manifestantes em mais de uma manifestação, sem que eles estivessem praticando atos hostis ou violentos em suas passeatas. Isso desandou e contribuiu para recrudescer os ânimos de todos. E assim esta situação se formou.
   Pelo jeito, agora, a situação está saindo do controle de todos, podendo enveredar por caminhos tortuosos, trazendo com isso muitos dissabores à população brasileira e à estabilidade social e política neste nosso Brasil. E não se quer aqui profetizar coisa nenhuma.
   É esperar que os responsáveis pela manutenção das lei e da ordem se façam presentes de forma legal, objetiva e determinada e consiga refrear os ânimos de todos, controlando tais situações, para que não sejamos obrigados a ver e/ou passar por circunstâncias ruins com as quais esse país cansou-se de ver em passado recente e sofrido.
   De parte dos manifestantes, é bom que eles tenham consciências de seus excessos, buscando agir rigorosamente dentro da lei, para que não sejamos obrigados a ver famílias chorando e sofrendo perdas desnecessárias, como já é quase de praxe em nosso país, mesmo em total período de democracia plena, como agora.

domingo, 16 de junho de 2013

O RASTILHO COMEÇOU NA TUNÍSIA E ACABOU NA LÍBIA E NO EGITO.

     O meu Domingo foi totalmente morno. Sem nada a reclamar e, inclusive, sem inspiração e vontade até para desenvolver um texto aqui neste espaço. Mas isso até eu acessar a Internet. Logo encontrei tudo o que precisava para isso. E aqui vai o texto:
    A repercussão dos gastos extraordinários nos preparativos e execução das Copas das Confederações e do Mundo, aqui no Brasil, já ultrapassou as fronteiras do país. Foi bater na América e na Europa, onde várias manifestações aconteceram com o mesmo teor: A dinheirama investida para realização desses grandes eventos no Brasil este ano, em 2014 e 2016, respectivamente.
    Foi em Nova Iorque, em Berlim na Alemanha e em outros lugares no exterior. Mas aqui no Brasil também aconteceram várias delas em diversas cidades. Principalmente no Rio de Janeiro e em Brasília.
                                                                                 Foto de O Globo
    Mas o interessante nisso tudo é que há movimentos para expandir essas reações para outros dias e lugares. Há citações que se apegam à necessidade de ver o povo acordar. Isso com relação à indiferença de quase todos no tocante aos muitos escândalos que acontecem no país e que quase sempre não dão em nada, como dizem por aí.
    E ontem, inclusive, ouvi no rádio uma pessoa falando sobre esse mesmo assunto, acrescentando a lembrança daquele acontecimento que se deu na Tunísia, onde um manifestante imolou-se em praça pública, culminando com o acendimento de um rastilho que atingiu outras partes no mundo. É bom lembrar da própria Tunísia, do Egito e da Líbia, onde os governos ditatoriais caíram, a partir destas manifestações.
    Em nosso país, bem sabemos que não há ditadura. Pelo menos aparentemente. Mas esse governo que está aí tem um lastro de corrupção que ninguém pode esquecer e o caso do mensalão ainda está fresquinho na mente de uma grande parte dos brasileiros. Isso sem contar que há muita coisa escondida por aí e que envolve o Congresso Nacional, onde uma boa parte de seus integrantes possuem longa ficha criminal, e a imprensa noticia isso com muita frequência.
    É óbvio que não dá para se querer ver o circo pegar fogo. Todo e qualquer movimento envolvendo o povo contra o Estado dá consequências trágicas e dolorosas. Mas o povo brasileiro precisa por um basta nas muitas arbitrariedades que se sucedem no país. E a primeira ação é, mesmo, protestar. Mas sem quebra-quebra ou quaisquer ações violentas. Basta expressar consciência. Mas a primeira ação rigorosamente certa é na escolha do candidato na próxima eleição. É votar em novas caras. Pessoas que não estejam nesse universo atual da política.
    Então, gente, de olho nas eleições de 2014. 

sábado, 15 de junho de 2013

"MEU CORAÇÃO É VERDE, AMARELO E AZUL ANIL !"

 

 

De uma forma surpreendente, tenho observado nesses últimos tempos tantas mudanças no comportamento do brasileiro que, confesso, chego a ficar boquiaberto com tanta novidade.     Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, então, a coisa está que é surpresa só. Principalmente no que tange à evolução. E, aqui, explique-se que tal evolução está voltada para todos os aspectos das nossas vidas e existências, desde o descobrimento desse nosso querido Brasil, pelos portugueses em 1500, como todos nós bem o sabemos, de cór e salteado.
     Os responsáveis por tais eventos resolveram e decidiram transformar o povo brasileiro, antes considerado atrasado e subdesenvolvido, ou seja, um povo de terceiro mundo, em primeiro mundista. Sem dó e piedade. E, principalmente, a qualquer custo, haja vista a dinheirama envolvida nessas empreitadas.
     Transformaram o Maracanã num estádio igual aos que existem na Europa, completando por exigir que o comportamento dos torcedores brasileiros acompanhem esse mesmo critério. Não deixa de ser uma coisa positiva, mas venhamos e convenhamos: será que se consegue mudar de um dia para o outro, ou de uma forma tão rápida assim, o comportamento de um povo que passa longe ao que se esperava e contava sobre isso? Quero acreditar que é "um luxo só", como se dizia antigamente, quando algo fugia à normalidade das circunstâncias.
     Por outro lado, esse processo de evolução do povo brasileiro já vem de algum tempo. Através de uma mídia enganosa e enganativa, o povo vem passando por processo de engabelação que chega às raias do ridículo, isso para não se dizer trágico. E a principal enganação partiu do próprio Governo Brasileiro, que através do Partido dos Trabalhadores passou a incutir na mente das pessoas que muitas delas sairam da miséria, posicionando-se (não se sabe como) no nível dos que chamam "classe média".
     E isso me fez lembrar do dia em que o dólar americano, que valia na época cr$2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros) e através de um decreto lei passou a valer 1US$ (hum dólar) a partir de uma determinada data, com tal lei. Então, nos tornamos tão ricos quanto os Estados Unidos, foi o raciocínio imediato daquela situação. Mas a verdade era bem outra, como sabemos.
     Mas existem maiores problemas a se resolver em nosso país. A começar pela educação do povo. Também há que se concentrar na saúde pública que é vergonhosa e a segurança pública que é muito frágil, também. Mas existem duas irmãs siamesas que nos são muito conhecidas: a corrupção e a impunidade. E elas estão presentes, principalmente, no âmbito da política brasileira.
     Daí que é querer muito, acreditar-se que o país mudará e evoluirá com tão poucas medidas, a ponto de transformá-lo em primeiro mundo, conforme muitos estão aí a acreditar nisso. É um fator puramente utópico. Ou pura ficção ou fantasia. E, é claro, duro de se acreditar.
     Muita água ainda terá que correr sob a ponte, para que o Brasil possa alcançar o tão sonhado primeiro mundo. E que durante todo esse tempo não aconteça nenhuma situação trágica ou violenta, que possa nos trazer de volta a um passado razoavelmente recente, que represente um custo muito alto para um povo que já sofreu e ainda sofre com tantas mazelas que existem nesse nosso cotidiano.
     E para usar um refrão do momento, "torçamos muito" para isso acontecer de forma rápida e feliz e que consigamos alcançar tudo o que o povo quer, espera e conta se concretizar.
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

"OLÊ, OLÁ, O BRASIL TÁ BOTANDO PRA QUEBRAR!"

     Amanhã, sábado, vai começar a Copa das Confederações, competição organizada pela FIFA, que será como um teste para o Brasil mostrar se possui ou não condições de sediar uma Copa do Mundo.
     Dentre as muitas badalações e absurdos dos quais já tomamos conhecimento, deu para se observar que, felizmente, o povo brasileiro não se deixou contagiar pelo oba-oba da imprensa especializada e não se mobilizou no tocante a tingir a nação com as cores da bandeira nacional, o que ocorre em certas ocasiões como essa.
     De certo modo é uma situação positiva. É sinal de que estamos nos adiantando e reconhecendo que não temos muito o que festejar, até pelo contrário. E prova disso é que houve em mais de uma cidade onde haverá partidas desse evento, protestos de uma parte da população em praça pública.
     E apesar de ocupar este espaço, não sou um titular jornalístico ou de reportagem mas tenho, também, minhas fontes de informações, que me passam, mesmo que de forma eventual, certas notícias a respeito disso ou daquilo, o que acabo colocando neste espaço em forma de artigo ou crônica.
     Já é de domínio público que há muito comprometimento com irregularidades e operações escusas, os orçamentos e as verbas empregadas e utilizadas nas obras e investimentos de tudo o que está envolvido no que se refere às realizações e aplicações desse grandioso evento. Só não sabemos mais porque seria como se fosse dado um tiro no próprio pé, por parte da imprensa esportiva, envolvida nas coberturas de todos os fatos desse magnífico acontecimento.
     Muito dinheiro está envolvido nisso tudo. Mas grande parte dele não servirá para atender à população brasileira e, por certo, será desviada pelos responsáveis envolvidos nestas operações, fato que é costumeiro em nosso país e todos nós sabemos muito bem onde irá parar. O que choca é saber que esta dinheirama toda deixará de atender às muitas necessidades imperiosas que a população precisa, espera e conta. Mas vida que segue.
     Ouvi falar que até as louças que serão empregadas no buffet que atenderá os convidados no Maracanã, vêm da Alemanha e são materiais de alto custo. Isso sem contar inúmeras pessoas estrangeiras que estão prestando serviços aqui no país, com salários excelentes, cujo pagamento é por conta do erário nacional, ou seja, sairá do bolso dos trouxas, como diria minha velha mãe já falecida.
     Tudo isso, realmente, é uma verdadeira festa. Mas os maiores beneficiários são os estrangeiros. Os tupiniquins só entram com o bolso e a bagunça. E, também, com o trabalho de limpeza ao final dessa festa.
      Faz parte!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

DESVIANDO A ATENÇÃO DO FOCO PRINCIPAL

     Mais uma vez estamos assistindo confrontos entre a polícia e manifestantes em algumas grandes cidades do país, em protesto contra aumento no preço do transporte de ônibus nessas cidades. E a situação tem se agravado, a ponto de a polícia usar de força contra os manifestantes, causando feridos e presos nessas manifestações.
     Ouvi no rádio um comentário sobre essa notícia, dando conta de que há apoio de partidos políticos nesse evento, até porque um protesto como esse tem que possuir alguma orquestração, sim. E como em todo movimento popular há a necessidade de um mínimo de organização para que ele exista e funcione.                A foto é do O Globo
     Acontece que tal evento, a meu juízo, havendo a participação de políticos em seu meio, só tem a finalidade de promover o desvio do foco principal de situações calamitosas que existem em nosso país, cuja a principal delas está no Congresso Nacional, com os desmandos e abusos perpetrados pelos políticos que estão lá, que parecem ter se apossado do patrimônio público brasileiro, onde fazem e desfazem, quando e do jeito que querem, em suas manobras no desempenho durante o mandato que exercem lá em Brasília.
     Há a necessidade do povo atentar para tudo o que os congressistas fazem no Congresso Nacional. A imprensa quase que diariamente noticia certas manobras e escândalos realizados por eles, sem que a população se manifeste contra isso. E assim o tempo passa e tudo continua do mesmo jeito. Só não continua é o valor das contas públicas que o povo tem que arcar, que aumenta a cada dia que passa, sem que os políticos deem conta das arbitrariedades que cometem contra esse mesmo povo.
     De minha parte já tenho tomado certas medidas com relação a esse pessoal do Congresso Nacional: desde as duas últimas eleições (em todos os níveis) estou anulando o meu voto. Mesmo não sendo partidário dessa intenção. Mas, do jeito que a coisa está, alguma coisa tem que ser feita. E de modo sereno e racional, sem lutas ou confrontos em praça pública. Assim, é a maneira que encontro para dar um basta em tanta imoralidade que está aí exposta para quem quiser.
     Há a necessidade (e urgente) de se mudar essa gente que está aí, sim. Temos que buscar alternativas outras, principalmente a de estimular outras pessoas a ocuparem este espaço que hoje está dominado pela banda podre da política nacional. E que venham pessoas melhores para ocupa-los. E já.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

NÃO OLHE O OUTRO: OLHE PARA SI MESMO E SE ENXERGUE.

     E para não perder a viagem, continua-se no âmbito das complexidades humanas, esperando não saturar o leitor com assuntos tão complexos e, às vezes, maçante. Mas é preciso e necessário colocar-se certas questões à tona, para que fiquem claras no consciente de todos.
     Um dos fatos que mais observo em certas pessoas - até poderia dizer na maioria delas - é que em geral violentam-se desnecessariamente, no que tange a ter que conviver com alguém, quando as suas vontades é, justamente, ao contrário.
     E por isso, sofrem e sacrificam-se desnecessariamente em manter vínculo com aquele (mesmo que bem superficial), quando seria mais fácil evitar tal situação. E como se daria isso, é o que todos perguntariam? Simples: não convivendo com quem não temos nenhuma simpatia.
     Para isso, não é necessário nenhum confronto, bem como trocas de ofensas ou agressões, bastando tão somente não entabularmos conversa com as quais não queremos conversar. Sem necessidades de maus sentimentos e nem desejos de que o outro precise passar ou sofrer por circunstâncias de dor ou de sofrimento, como sempre acontece com quase todos, quando não gostam de uma ou de outra pessoa com as quais não gostam de conviver ou relacionar-se.
     A regra para isso tem base num sentimento: A sinceridade. Ou seja: basta a pessoa demonstrar claramente que não quer relação ou convívio com aquele que está próximo mas não lhe é próximo. Mas sem demonstrar raiva, rancor ou ódio, porque não há necessidade disso. Apenas basta demonstrar que a pessoa não lhe causa nenhum sentimento de fraternidade e pronto.
     Mas o que acontece na vida é que quase todo mundo convive com alguma ou algumas pessoas com as quais não quer conviver. E para isso tem que demonstrar um certo sentimento , sentimento este que não expressa, daí alcançando o que comumente chamamos de falsidade. Isso é quase que uma coisa normal entre as pessoas no cotidiano.
     Infelizmente, do que se observa, essas antipatias são oriundas de uma expressão qualquer daquele que nos parece antipático, em virtude de um sentimento muito comum externado pelo ser humano: a inveja.
     Daí que muitas pessoas, mesmo não aceitando o valor do outro e não conseguindo ver o seu próprio valor, sente um deslocamento em relação àquele ao qual inveja, não prestando atenção que tudo isso se dá dentro de sua própria mente e motivada por uma cegueira crônica que possui e que a impede de ver suas próprias limitações. Daí invejar ao próximo que, nem sempre, lhe é assim tão superior. Mas existem outros fatores que podem desencadear esse mesmo sentimento.
     É óbvio que isso é uma questão muito complexa. Porque se não fosse o mundo estaria num clima entre as pessoas, muito melhor e mais fraterno do
que podemos observar nesse nosso dia a dia.
     Essa situação nós podemos observar em nosso próprio meio. Conosco ou com alguém com quem convivemos. É só observar o outro e ver suas relações com terceiros. Daí você aprenderá a reconhecer o mesmo sentimento com relação a você, quando expressado por alguém. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

AS COMPLEXIDADES HUMANAS

     Ainda com pertinência ao artigo anterior, abordando-se certos modos humanos, geralmente na linha do mal, por mais que o tempo passe e o mundo evolua - e com ele as pessoas que nele vivam - sempre é difícil se entender tudo o que acontece nesse nosso mundo e nessa nossa vida.
     Óbvio é que existem muitas pessoas que estão voltadas ao estudo do comportamento humano. E isso em todos os aspectos da vida. Mas, mesmo assim, é muito difícil se chegar a um denominador comum quando se refere ao tema, tal é a complexidade que existe em cada um de nós, seres viventes do planeta Terra.
     Por diversas vezes - presunçosa, pretenciosa ou prepotentemente - já me classifiquei como um estudioso do comportamento humano. Mesmo, é claro, de forma diletante e sem grandes pretensões de lançar-me profundo conhecedor dele e nem querer arvorar-me a ser o dono de todas as verdades nessas circunstâncias.
     E do muito que já vi, li, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - posso afiançar que o ser humano é a coisa mais difícil que existe nesse planeta. Cujo pecado maior podemos atribuir à estupidez e à ignorância do que se quer dizer de um ser humano nessa vida.
     Outro fator a se destacar é o da incoerência das pessoas. Dizem certas coisas que não fazem e fazem certas coisas que não dizem, seja lá o que isso queira dizer. Mas trocando em miúdos, o que se pode afirmar com tranquilidade é que a maior parte delas mais complica do que resolve em seus cotidianos. E é por isso que as complexidades se multiplicam nesses nossos dias em que convivemos uns com os outros.
     Cheguei à conclusão do seguinte: a humanidade está se extinguindo no ser humano, onde a frieza e a indiferença estão se sobrepondo às ações positivas da e na maioria das pessoas. Muito se fala em amor, mas quando se fala sobre isso, não se explica com detalhes o que se quer dizer propriamente. Por isso as muitas ocorrências ruins que se dão entre nós. E o pior exemplo disso é quando ouvimos dizer que alguém morreu ou matou por amor. Quer maior estupidez do que essa?
     Por fim, afirmo com tranquilidade que um dos fatores principais de todas as mazelas humanas é esse tal de "dinheiro". Que vira a cabeça de muitos e os transformam em verdadeiras coisas, seja lá o que isso queira dizer. Mas, é claro, não podemos e nem devemos esquecer de um outro: A vaidade.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"O OLHAR É A JANELA DA ALMA", PODEM ACREDITAR.


     Com a existência da Internet, ficou fácil para quem navega nela obter conhecimentos profundos do que quiser. Basta ter um computador e a vontade de aprender ou de pesquisar. O resto vem a reboque, claro.
    Todo e qualquer assunto que se possa imaginar está exposto na rede. Dos mais simples e tolos aos mais complexos e avançados. Está aí para quem quiser tomar conhecimento dele.
    E ao ouvir no rádio uma entrevista de um perito criminal, onde o repórter o indagava sobre a justificativa ou explicação da ação de uma jovem, ainda menor de dezoito anos, que havia matado a própria mãe, contando com a ajuda do namorado, se há maneiras de se identificar tal tipo de assassino, o mesmo respondeu que era difícil tal identificação no plano visual, mas que no comportamental sim, e completava afirmando que a tal jovem possuía características de uma pessoa com propriedades de um psicopata.
    Então, lembrei do tempo em que frequentei uma fraternidade espiritual/científica que desenvolveu um trabalho chamado "Escada Evolutiva de Jacó", que junto com um outro trabalho de um psiquiatra já falecido chamado David Fink, há, sim, possibilidades de se ver através do olhar de uma pessoa, se existe algum traço em sua personalidade de cometer um ato frio como esse cometido pela jovem.
    Também lembrei de uma outra celebridade, esta italiana, chamada Cesare Lombroso, (1835-1909),  que lá pelos idos do final do Século 19, afirmava com segurança se poder, sim, ver no rosto de uma pessoa os traços que esta possuía na possibilidade de se tornar um assassino.
    Esta discussão tende a render. Com argumentação favorável ou contrária, é certo. Mas fica claro que nesses dias atuais, com o aumento exagerado da violência e da criminalidade, chega-se fácil à conclusão de que a permissividade paterna seja um dos maiores pecados cometidos pelos pais atuais, onde, com isso, estimulam as más ações dos filhos, sem que estes sofram alguma sanção em suas diabruras ou ações malvadas, por parte de seus responsáveis.
    Mas é preciso ter a preocupação em se observar o comportamento de uma criança, de um jovem ou, até mesmo, de um adulto, no tocante às suas ações no cotidiano, caso sejam muito diferentes do que se consideram "normais", já podendo tomar-se uma providência no sentido de se prever alguma ação criminosa de um deles e, no caso, poder evitá-la de forma antecipada ou previamente.
    E o ruim mesmo disso tudo é ver-se nesses tempos modernos as barbaridades se sucederem sucessivamente sem cessar, sem que as pessoas se alterem, se admirem dos fatos, transformando-os, hoje, em coisas corriqueiras e "naturais", e se ver pessoas morrendo estupidamente nesse nosso cotidiano.

domingo, 9 de junho de 2013

CUIDADO COM O TAL DE "PRISM"

     É bom os internautas, frequentadores e usuários de Facebook, Skype e outros mais, saberem que os Estados Unidos estão monitorando suas ações, através de um sistema chamado PRISM, que é um programa secreto de monitoramento de e-mails, chats e buscas na internet.
     Esta notícia está estampada na rede, dando conta que este país está tomando conta das vidas das pessoas que navegam através da rede mundial de computadores sendo, então, uma das maiores espionagens feitas no mundo atual.
     No primeiro raciocínio, esta ação viola o direito das pessoas de uma forma absurda. E partindo de onde e de quem parte, fica mais absurda ainda porque os Estados Unidos pregam a democracia e a legalidade de uma forma intensa mas que, com isso, só pode ser considerado como um comportamento de pura desfaçatez em relação ao mundo.
     Já foi citado aqui neste espaço que eles mantêm em Guantánamo muitos prisioneiros acusados de crimes de terrorismo mas não possuem provas que possam caracterizar tais crimes, sendo isto outra violação dos direitos humanos que vemos ser cometida contra pessoas, sem que ninguém tome providências de dar um basta nesta situação.
     Infelizmente o mundo está virando de cabeça para baixo.

sábado, 8 de junho de 2013

JÁ OUVIU FALAR EM CUSTO BRASIL?

     Mesmo sendo um Sábado, dia considerado de descanso (pelo menos para a maioria), gostaria de deixar um desafio. Não é nada que os obrigue a pegar em armas, por exemplo, como era feito no velho oeste americano. Mas, simplesmente, que passem a observar com muita atenção à todas as obras públicas que se realizam nessa nossa cidade maravilhosa nesses últimos tempos.
    A cidade pode ser considerada como aquele famoso queijo suíço, que é cheio de buracos em sua consistência. Nos quatro cantos dela, é buraco que não acaba mais. Sendo que em algumas regiões a coisa está alcançando o que conhecemos como um caos total, haja vista a quantidade deles ali.
    Ontem, por exemplo, no trajeto que fiz de Madureira até à Penha, sofri ao excesso com eles. E sofri também, mais uma vez, em observar o pessoal que neles trabalham, como já me referi em outro artigo neste mesmo espaço. Eles conversam muito mais do que trabalham, durante suas jornadas profissionais.
    Óbvio é que a minha observação já pode ser considerada como algo doentio, tal é a quantidade de vezes que abordo tal assunto. Mas isso não pode deixar de ser registrado, bem como não pode passar despercebido pela maior parte da população dessa cidade.
    Então, o meu desafio é pedir a todos que passem a observar com mais atenção e critério, os procedimentos dos trabalhadores que estão em ação nessas obras que estão sendo realizadas em nossa cidade, já preparando-as (assim dizem) para os dois grandes eventos futuros que aqui acontecerão: A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016.
    Busquem prestar muita atenção ao que lhes digo. Percam alguns minutos de seus preciosos tempos e observem e verifiquem essa minha cisma com essa gente e com essas circunstâncias. E caso eu esteja errado em minhas observações, podem me encaminhar direto ao Pinel, por favor. Mas sejam sinceros e atentos nestas observações.
    Poderia, por exemplo, colocar algumas filmagens que realizei por conta própria, e que mostram essas situações sem muita dificuldade. Mas penso não ser necessário isso. Só quero lembrar-lhes do seguinte: os experts em economia nesse país costumam citar um fato com muita repetição: o tal de CUSTO BRASIL.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

VEJO NOS OUTROS MAS NÃO VEJO EM MIM.

     De uma forma ou de outra, as pessoas agem nesse mundo como se tudo corresse nos eixos, sempre.
     Geralmente, também, só conseguimos ver os erros nas outras pessoas. Em nós, quase nunca. E isso é uma coisa muito engraçada, não é?
     Ainda com relação ao artigo anterior, onde foi apontada uma situação muito grave com relação aos métodos e processos educativos e comportamentais das pessoas mais jovens, e que anda produzindo resultados um tanto quanto terríveis em nosso cotidiano, pode-se abordar outros fatores, que estão cooperando com o desequilíbrio nas relações entre todos no mundo.
     Do que observo sobre isso e quando converso com alguns pais sobre o assunto da educação de crianças e seus modos com relação a adultos, recebo da maioria quase sempre a mesma resposta: "O meu filho é um exemplo de criança!". Então, criei uma metodologia para se obter um resultado que possa mostrar com que a verdade não é bem essa.
     Se formos pegar todos os pais que residam num prédio grande, por exemplo, e pedir-lhes que coloquem numa folha de papel (que não precisa constar sua identificação) o nome de uma criança, sua vizinha, com os modos ou comportamentos que não lhes agrada, e contando que nesse universo estariam, por exemplo, umas vinte ou trinta crianças (com seus pais presentes nesta mesma pesquisa), o que ocorreria seria o seguinte: todas as crianças daquele prédio seriam citadas nessa pesquisa. Por certo, nenhuma escaparia de ser lembrada por alguns daqueles pais presentes ali.
      E por que isso aconteceria? Simples, é a resposta: todas as crianças que estão aí no nosso dia a dia, estão sob a mesma cultura de educação e aprendizado. Todas elas são praticamente iguais em termos de comportamento, sim. E só umas raras, raríssimas, teriam comportamento diferente das outras. Podendo incorrer, por exemplo, em críticas dos outros pais e até uma classificação de criança com problemas emocionais ou algo parecido.
      Mas o engraçado nisso tudo é que a maioria dos pais não tem o poder de percepção que deveria ter, que os permitissem ver a igualdade em todas as crianças nesse processo de criação moderna, sem exceções. Isto é um fato, sim, e só não vê quem não quer.