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sábado, 22 de junho de 2013

CONJECTURAR É O MEU NEGÓCIO

     Um país como o Brasil, provavelmente não possui paradigma em nenhum canto do mundo. A começar pelo fator climático onde, aqui, temos a possibilidade de se plantar e colher durante o ano todo, o que não acontece na maioria dos outros países no mundo.
     Temos, com certeza, todos os recursos naturais que um país precisa para se desenvolver em todos os sentidos. A contar com a riqueza mineral que possuímos e que já foi dilapidada por algumas nações estrangeiras, a maior delas, como sabemos, foi Portugal, que em 1500 aportou por aqui algumas naus, trazendo para cá o que de pior havia por lá e este assunto já abordei num artigo anterior.
      No entanto, até bem recentemente o nosso país ainda era dono de um atraso que fazia vergonha, se comparado com outras nações ditas jovens como a nossa. A tecnologia passava longe dessa terra, com certeza.
      Mas a partir de 1990, com a ascensão do Sr. Fernando Collor à Presidência da República, o nosso país sofreu uma grande sacudidela, que causou um tremendo rebuliço em todos os meios e ações a que um país está sujeito em sua existência.
      Uma das maiores ações do Sr. Collor, foi promover uma abertura comercial no país, promovendo a maior mudança que um país pudesse sofrer em suas estruturas. Sendo que a mais importante foi no tocante à tecnologia, onde as indústrias puderam importar, quase que à vontade, muitos dos equipamentos
necessários para produção de bens de consumo. E neste ponto, podemos citar os telefones (fixos e móveis) e os automóveis. Sendo que este último, foi classificado como sendo uma produção nacional de carroças, até aquela data, promovendo uma abertura nesse metier e melhorando assustadoramente a qualidade dos automóveis no Brasil.
        Um telefone fixo, por exemplo, até aquela época, custava em torno de US$10.000 (dez mil dólares), e não havia nem telefone celular no país. E os primeiros que aqui chegaram depois da abertura comercial, puderam ser adquiridos e quem os adquiriu e vendeu logo a seguir, auferiu valores em torno de US$5.000 (cinco mim dólares). Hoje, como sabemos, até grátis os encontramos nas várias promoções das diversas operadoras no país. Sendo assim, mesmo tendo seu mandato cassado em 1992, o Sr. Fernando Collor praticou um dos atos que mais revolucionaram o Brasil, desde sua existência.
        Anteriormente a esse governo, o Sr. José Sarney era o presidente. E em sua gestão, a inflação alcançou um patamar na ordem de 1.764%. E o dólar, nesse mesmo governo, chegou a alcançar o valor de 2.750 unidades do nosso dinheiro. E hoje, como sabemos, está passando um pouco de 2 unidades e há gente por aí que profetiza o caos no país.
         Daí que, não tendo nenhum domínio matemático, nem econômico ou estatístico, chego a morrer de rir com os economistas de hoje e de plantão por aí. E por que? Ora, as duas informações contidas nesse artigo, sobre o valor do dólar e a inflação passada, não deixa-me nenhuma dúvida de que são eles é que não entendem nada de inflação, economia e tudo o que se referir a numerário nesse ou em qualquer outro país. Haja vista o descalabro da situação que o Brasil passou naqueles tempos e hoje está aí, ainda inteiro, apesar das múltiplas mazelas que seus gestores públicos praticaram e praticam em suas gestões e o país continua firme e forte, como podemos comprovar atualmente.
          Então, nesses últimos dias, uma parte do povo acordou de seu marasmo e enveredou por um caminho novo nesse país: foi para as ruas pleitear seus direitos, bem como o fim das mazelas dessa gente que está aí secularmente locupletando-se do bem público brasileiro.
          Agora é aguardar o desfecho dessas manifestações para ver no que dá. Já externei minhas preocupações sobre isso e ficarei só observando o andamento dessa situação, mas torcendo que tudo saia bem, principalmente para o lado do povo e que tenhamos, mais uma vez, a possibilidade de dar outra sacudidela nessa nação. Dessa vez no aspecto moral.
          E que isso se concretize. E já.

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