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domingo, 16 de junho de 2013

O RASTILHO COMEÇOU NA TUNÍSIA E ACABOU NA LÍBIA E NO EGITO.

     O meu Domingo foi totalmente morno. Sem nada a reclamar e, inclusive, sem inspiração e vontade até para desenvolver um texto aqui neste espaço. Mas isso até eu acessar a Internet. Logo encontrei tudo o que precisava para isso. E aqui vai o texto:
    A repercussão dos gastos extraordinários nos preparativos e execução das Copas das Confederações e do Mundo, aqui no Brasil, já ultrapassou as fronteiras do país. Foi bater na América e na Europa, onde várias manifestações aconteceram com o mesmo teor: A dinheirama investida para realização desses grandes eventos no Brasil este ano, em 2014 e 2016, respectivamente.
    Foi em Nova Iorque, em Berlim na Alemanha e em outros lugares no exterior. Mas aqui no Brasil também aconteceram várias delas em diversas cidades. Principalmente no Rio de Janeiro e em Brasília.
                                                                                 Foto de O Globo
    Mas o interessante nisso tudo é que há movimentos para expandir essas reações para outros dias e lugares. Há citações que se apegam à necessidade de ver o povo acordar. Isso com relação à indiferença de quase todos no tocante aos muitos escândalos que acontecem no país e que quase sempre não dão em nada, como dizem por aí.
    E ontem, inclusive, ouvi no rádio uma pessoa falando sobre esse mesmo assunto, acrescentando a lembrança daquele acontecimento que se deu na Tunísia, onde um manifestante imolou-se em praça pública, culminando com o acendimento de um rastilho que atingiu outras partes no mundo. É bom lembrar da própria Tunísia, do Egito e da Líbia, onde os governos ditatoriais caíram, a partir destas manifestações.
    Em nosso país, bem sabemos que não há ditadura. Pelo menos aparentemente. Mas esse governo que está aí tem um lastro de corrupção que ninguém pode esquecer e o caso do mensalão ainda está fresquinho na mente de uma grande parte dos brasileiros. Isso sem contar que há muita coisa escondida por aí e que envolve o Congresso Nacional, onde uma boa parte de seus integrantes possuem longa ficha criminal, e a imprensa noticia isso com muita frequência.
    É óbvio que não dá para se querer ver o circo pegar fogo. Todo e qualquer movimento envolvendo o povo contra o Estado dá consequências trágicas e dolorosas. Mas o povo brasileiro precisa por um basta nas muitas arbitrariedades que se sucedem no país. E a primeira ação é, mesmo, protestar. Mas sem quebra-quebra ou quaisquer ações violentas. Basta expressar consciência. Mas a primeira ação rigorosamente certa é na escolha do candidato na próxima eleição. É votar em novas caras. Pessoas que não estejam nesse universo atual da política.
    Então, gente, de olho nas eleições de 2014. 

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