Esta semana tivemos os leilões dos terminais de passageiros dos Aeroportos do Rio de Janeiro e Minas Gerais. E conforme a vibração governamental, tal evento foi um tremendo sucesso, com êxitos nas perspectivas do fechamento dos orçamentos bem acima do patamar estabelecido para as propostas dos consócios que concorreram à essas ofertas.
Até aí tudo bom e tudo bem. Agora é deixar passar o tempo para ver estabelecida a normalidade nos funcionamentos desses aeroportos, haja vista que a população brasileira e os passageiros estrangeiros que por ali passam ao chegarem, saírem ou de passagem por eles, costumam reclamar bastante da qualidade dos serviços que lhe são oferecidos e apresentados quando nessas circunstâncias.
Não chego a ser um usuário frequente de viagens aéreas, portanto não posso fazer grandes afirmações a respeito. Nem boas e nem más. Mas esporadicamente quando viajo a passeio para o Nordeste, onde tenho familiares, já tive a oportunidade de observar e verificar algumas deficiências nesse serviço.
E a primeira delas tem referência à demora em atender o passageiro. As filas são grandes e o andamento delas é de muita morosidade. Mas o que verifiquei em todas as vezes que fiz uso desse serviço, vi que as companhias deixam tudo para cima da hora. Ou seja: as pessoas ficam ali no vão de espera do vôo por muito tempo, sendo que de repente eles solicitam que todos adentrem à área de embarque da aeronave. Aí é um ajuntamento desnecessário das pessoas, bem como um corre-corre sem propósito.
Mas com relação à prestação de serviços por parte dos trabalhadores brasileiros as diferenças entre as classes e atividades profissionais parece possuírem um único padrão de atendimento. Isto porque é flagrante o descaso, a displicência e a negligência de quase todos eles. Passando a impressão de que não estão interessados no que fazem, bem como que não possuem responsabilidade em agir com presteza, ligeireza e competência.
Se observarem, em quaisquer circunstâncias nesse sentido, parece que o brasileiro trabalha por força do hábito, como se diz. Ele tem prazo para tudo. E diga-se de passagem, esses prazos são muito longos e a responsabilidade curta. Aqui nesta terra não se sabe o que é o "imediato", o "pra agora". Tudo tem que ter tempo para ser realizado e não tem jeito. Quem quiser que espere e pronto. É um só padrão de ação. E isso é em todos os níveis e em todas as atividades profissionais no país.
E querem ver um exemplo desse pouco caso com o cidadão brasileiro? As repartições públicas adotaram o tal de "Agendamento". Só que toda e qualquer operação agendada nessa área, jamais é atendida no horário previsto. E o cidadão leva é uma canseira danada. E quem vos escreve é um cidadão contribuinte brasileiro que toma canseira toda vez que marca um agendamento no serviço público. Vocês não sabem o sacrifício que passei para dar entrada na minha aposentadoria por tempo de serviço. E já fiquei 5 horas dentro do Órgão Detran na Praça 15 no Rio de Janeiro, para emplacar um veículo novo por mim adquirido naquela época (2009).
Mas todas essas mazelas não são privilégios de área pública, não. Na área privada é a mesma coisa. É só prestar atenção. Parece que o Brasileiro (pelo menos o Carioca), não leva o trabalho com seriedade, não. E não há nada que o faça mudar. Nos exemplos desses tais de tele atendimentos, a situação é vergonhosa.
Querem ver outros absurdos: Marque uma consulta médica em consultório particular. Se você for atendido rigorosamente na hora marcada, sinta-se um acertador da mega-sena, e único. Porque é um caso raro de acontecer. Isso sem contar que muitas das vezes você chega lá no horário e é comunicado que o médico não poderá atendê-lo porque não pôde vir, por algum problema que não lhe é explicado.
Outro caso muito comum é você deixar seu carro numa oficina para consêrto e, na hora marcada para retirá-lo, o mecânico diz que o veículo ainda não está pronto. O serviço ainda está em andamento. E tome chá de cadeira.
E só pra fechar tal questão, reclama-se de tudo e de todos nessa cidade: Do trem, do ônibus, do metrô, das vans, dos taxis, dos guardas de trânsito, das polícias, dos hospitais, dos políticos...e por aí vai.
Daí que é pura ilusão pensar que com a privatização dos aeroportos brasileiros grande coisa vá acontecer. Eu tô pagando para ver!
O que tem que mudar, mesmo, é a consciência das pessoas. É conscientizá-las de que elas não são "as rainhas da cocada preta", não. São iguais a todas as outras que estão do lado de cá dos balcões da vida. Até porque, elas também em certas horas e circunstâncias estão nessas mesmas circunstâncias.
Mas do que já pesquisei, estudei, analisei e verifiquei - não necessariamente nessa ordem - há a necessidade de se dizer à maioria dos brasileiros que ele não é essa "brastemp" toda que pensa ser. Principalmente se tiver um título,
um rótulo, um emblema, uma farda e/ou um distintivo.
A autoridade maior desse pais chama-se CIDADÃO-CONTRIBUINTE. E se estiver com os seus direitos constitucionais em dia, então, não tem pra ninguém!
É simples!
Até aí tudo bom e tudo bem. Agora é deixar passar o tempo para ver estabelecida a normalidade nos funcionamentos desses aeroportos, haja vista que a população brasileira e os passageiros estrangeiros que por ali passam ao chegarem, saírem ou de passagem por eles, costumam reclamar bastante da qualidade dos serviços que lhe são oferecidos e apresentados quando nessas circunstâncias.
Não chego a ser um usuário frequente de viagens aéreas, portanto não posso fazer grandes afirmações a respeito. Nem boas e nem más. Mas esporadicamente quando viajo a passeio para o Nordeste, onde tenho familiares, já tive a oportunidade de observar e verificar algumas deficiências nesse serviço.
E a primeira delas tem referência à demora em atender o passageiro. As filas são grandes e o andamento delas é de muita morosidade. Mas o que verifiquei em todas as vezes que fiz uso desse serviço, vi que as companhias deixam tudo para cima da hora. Ou seja: as pessoas ficam ali no vão de espera do vôo por muito tempo, sendo que de repente eles solicitam que todos adentrem à área de embarque da aeronave. Aí é um ajuntamento desnecessário das pessoas, bem como um corre-corre sem propósito.
Mas com relação à prestação de serviços por parte dos trabalhadores brasileiros as diferenças entre as classes e atividades profissionais parece possuírem um único padrão de atendimento. Isto porque é flagrante o descaso, a displicência e a negligência de quase todos eles. Passando a impressão de que não estão interessados no que fazem, bem como que não possuem responsabilidade em agir com presteza, ligeireza e competência.
Se observarem, em quaisquer circunstâncias nesse sentido, parece que o brasileiro trabalha por força do hábito, como se diz. Ele tem prazo para tudo. E diga-se de passagem, esses prazos são muito longos e a responsabilidade curta. Aqui nesta terra não se sabe o que é o "imediato", o "pra agora". Tudo tem que ter tempo para ser realizado e não tem jeito. Quem quiser que espere e pronto. É um só padrão de ação. E isso é em todos os níveis e em todas as atividades profissionais no país.
E querem ver um exemplo desse pouco caso com o cidadão brasileiro? As repartições públicas adotaram o tal de "Agendamento". Só que toda e qualquer operação agendada nessa área, jamais é atendida no horário previsto. E o cidadão leva é uma canseira danada. E quem vos escreve é um cidadão contribuinte brasileiro que toma canseira toda vez que marca um agendamento no serviço público. Vocês não sabem o sacrifício que passei para dar entrada na minha aposentadoria por tempo de serviço. E já fiquei 5 horas dentro do Órgão Detran na Praça 15 no Rio de Janeiro, para emplacar um veículo novo por mim adquirido naquela época (2009).
Mas todas essas mazelas não são privilégios de área pública, não. Na área privada é a mesma coisa. É só prestar atenção. Parece que o Brasileiro (pelo menos o Carioca), não leva o trabalho com seriedade, não. E não há nada que o faça mudar. Nos exemplos desses tais de tele atendimentos, a situação é vergonhosa.
Querem ver outros absurdos: Marque uma consulta médica em consultório particular. Se você for atendido rigorosamente na hora marcada, sinta-se um acertador da mega-sena, e único. Porque é um caso raro de acontecer. Isso sem contar que muitas das vezes você chega lá no horário e é comunicado que o médico não poderá atendê-lo porque não pôde vir, por algum problema que não lhe é explicado.
Outro caso muito comum é você deixar seu carro numa oficina para consêrto e, na hora marcada para retirá-lo, o mecânico diz que o veículo ainda não está pronto. O serviço ainda está em andamento. E tome chá de cadeira.
E só pra fechar tal questão, reclama-se de tudo e de todos nessa cidade: Do trem, do ônibus, do metrô, das vans, dos taxis, dos guardas de trânsito, das polícias, dos hospitais, dos políticos...e por aí vai.
Daí que é pura ilusão pensar que com a privatização dos aeroportos brasileiros grande coisa vá acontecer. Eu tô pagando para ver!
O que tem que mudar, mesmo, é a consciência das pessoas. É conscientizá-las de que elas não são "as rainhas da cocada preta", não. São iguais a todas as outras que estão do lado de cá dos balcões da vida. Até porque, elas também em certas horas e circunstâncias estão nessas mesmas circunstâncias.
Mas do que já pesquisei, estudei, analisei e verifiquei - não necessariamente nessa ordem - há a necessidade de se dizer à maioria dos brasileiros que ele não é essa "brastemp" toda que pensa ser. Principalmente se tiver um título,
um rótulo, um emblema, uma farda e/ou um distintivo.
A autoridade maior desse pais chama-se CIDADÃO-CONTRIBUINTE. E se estiver com os seus direitos constitucionais em dia, então, não tem pra ninguém!
É simples!
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