Ao trafegar em meu carro em direção ao trabalho, vou ouvindo rádio, como a maior parte das pessoas fazem. E em se tratando de presente, confesso-lhes sentir-me e considerar-me um tremendo sofredor e, também, um torturado. E isto se dá pela grande parte de más notícias que se ouvem diariamente - e o tempo todo - nas rádios cariocas (quiçá nas brasileiras, também).
E mesmo trocando muitas vezes de estação, tentando buscar algo útil e/ou agradável aos meus ouvidos, verifico que virou uma febre o noticiário radialístico nesses nossos dias. A turma parece gostar de explorar ao extremo as notícias envolvendo crimes, acidentes e assuntos de baixo nível. Mas é o que está aí para todos os gostos. Uma pena. Barcas
E hoje, numa dessas procuras por assuntos leves, deparei-me com uma entrevista numa dessas rádios famosas do Rio de Janeiro, em horário matutino, onde o comunicador ia entrevistar o "Pesão" (assim ele o tratava), que vem a ser o Vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro. E o assunto era relativo à presença deste lá na China, para apressar a encomenda de unidades de trens para o Metrô da cidade, bem como a fabricação de barcas para a travessia de passageiros na Baía de Guanabara.
"Pesão"
Óbvio é que ao ouvir o motivo da entrevista, mudei logo de rádio. E por razões várias, E a primeira delas é saber que o Brasil possui um vasto campo industrial produtor nessas duas áreas. Temos condições próprias de fabricarmos vagões e barcas (e até mesmo grandes navios). Mas parece que esses homens públicos brasileiros são uns tremendos de uns ignorantes. Isso na melhor hipótese. Porque na pior, tudo deixa margem à grande manobra visando auferir resultados nas negociações com aquele país.
Ora, é tão simples chegar-se à conclusão de que tal ação/medida/iniciativa, representa mesmo é um verdadeiro tiro no pé dessa gente. Haja vista que tendo o nosso país a condição da realização dessas duas empreitadas, faz-se necessário enxergar-se que, com isso, os trabalhadores brasileiros além de deixarem de trabalhar em seus empregos normais, ainda estarão em risco de perde-los por falta de trabalho. Mas, de outro modo, o Brasil estará fornecendo trabalho aos trabalhadores chineses, em detrimento aos seus próprios trabalhadores. Trem
Talvez o povo brasileiro tenha que passar por esse tipo de situação, ficando sem trabalho e salário, pelo menos por uma boa temporada, para ter ciência e consciência da realidade em que o mundo está, principalmente com essa tal de globalização, que nada mais é a do que a
imposição das nações mais fortes sobre as mais fracas. E nesse caso, nós somos uma delas, com certeza. Porque se fosse diferente, as nossas indústrias estariam produzindo a todo vapor, gerando empregos para o povo e divisas para os cofres públicos do Brasil
Como já citado em artigo anterior, o Japão, a Alemanha e a China, são atualmente das três maiores nações mundiais, pelos resultados econômicos, produtivos e financeiros que praticam. E enquanto isso, nós os brasileiros, estamos aí fazendo protesto pelas ruas das grandes cidades por não aceitar um aumento de R$0,20 (vinte centavos) nas passagens dos ônibus nas cidades.
Isso é, na verdade, muito engraçado.
E mesmo trocando muitas vezes de estação, tentando buscar algo útil e/ou agradável aos meus ouvidos, verifico que virou uma febre o noticiário radialístico nesses nossos dias. A turma parece gostar de explorar ao extremo as notícias envolvendo crimes, acidentes e assuntos de baixo nível. Mas é o que está aí para todos os gostos. Uma pena. Barcas
E hoje, numa dessas procuras por assuntos leves, deparei-me com uma entrevista numa dessas rádios famosas do Rio de Janeiro, em horário matutino, onde o comunicador ia entrevistar o "Pesão" (assim ele o tratava), que vem a ser o Vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro. E o assunto era relativo à presença deste lá na China, para apressar a encomenda de unidades de trens para o Metrô da cidade, bem como a fabricação de barcas para a travessia de passageiros na Baía de Guanabara.
"Pesão"
Óbvio é que ao ouvir o motivo da entrevista, mudei logo de rádio. E por razões várias, E a primeira delas é saber que o Brasil possui um vasto campo industrial produtor nessas duas áreas. Temos condições próprias de fabricarmos vagões e barcas (e até mesmo grandes navios). Mas parece que esses homens públicos brasileiros são uns tremendos de uns ignorantes. Isso na melhor hipótese. Porque na pior, tudo deixa margem à grande manobra visando auferir resultados nas negociações com aquele país.
Ora, é tão simples chegar-se à conclusão de que tal ação/medida/iniciativa, representa mesmo é um verdadeiro tiro no pé dessa gente. Haja vista que tendo o nosso país a condição da realização dessas duas empreitadas, faz-se necessário enxergar-se que, com isso, os trabalhadores brasileiros além de deixarem de trabalhar em seus empregos normais, ainda estarão em risco de perde-los por falta de trabalho. Mas, de outro modo, o Brasil estará fornecendo trabalho aos trabalhadores chineses, em detrimento aos seus próprios trabalhadores. Trem
Talvez o povo brasileiro tenha que passar por esse tipo de situação, ficando sem trabalho e salário, pelo menos por uma boa temporada, para ter ciência e consciência da realidade em que o mundo está, principalmente com essa tal de globalização, que nada mais é a do que a
imposição das nações mais fortes sobre as mais fracas. E nesse caso, nós somos uma delas, com certeza. Porque se fosse diferente, as nossas indústrias estariam produzindo a todo vapor, gerando empregos para o povo e divisas para os cofres públicos do Brasil
Como já citado em artigo anterior, o Japão, a Alemanha e a China, são atualmente das três maiores nações mundiais, pelos resultados econômicos, produtivos e financeiros que praticam. E enquanto isso, nós os brasileiros, estamos aí fazendo protesto pelas ruas das grandes cidades por não aceitar um aumento de R$0,20 (vinte centavos) nas passagens dos ônibus nas cidades.
Isso é, na verdade, muito engraçado.
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