Pegando o mote do artigo desse último Domingo, ainda dá para abordar sobre o "tempo". Mas de outra forma do que foi ali abordado. É que o tempo é implacável. Leva de roldão tudo o que se nos apresenta nessa vida. As expectativas, as esperanças e os sonhos. Mas também as nossas perspectivas de vida.
Quando se é novo, jovem, pensa-se e vê-se as coisas de uma forma. E com o decorrer do tempo tudo muda. E assim foi em minha vida. E, principalmente, pelas mudanças nesse tempo é que dá para se chegar à algumas conclusões. Não tão conclusivas, é claro, mas de uma forma que nos permita entender as passagens e as mudanças do nosso tempo.
Talvez as maiores mudanças acontecidas nesses últimos cinquenta anos, o aspecto moral foi delas a principal. Muitos - talvez quase todos - dos que eram desenvolvidos e empregados nesse período, hoje já mudou. E arriscaria, até, dizer que inverteu-se.
Tal situação só pode ser percebida e constatada por quem já possui em sua vida mais de sessenta anos. Porque, aí sim, pode comparar os tempos de ontem com os tempos de hoje. E isso não está ao dispor e nem na condição dos menos dessa idade poderem fazer tal comparação.
E assim o mundo vai girando. E o tempo vai passando. E também, assim, as mudanças em nossas vidas vão acontecendo. Umas perceptíveis totalmente e outras não. Isso pelo processo invisível e lento como acontece mas que tem a finalidade de promover tais mudanças.
Naqueles tempos, era comum conviver-se com as pessoas, os vizinhos, e ver neles uma postura de correção, probidade e respeito de uns pelos outros. Era raro observar-se alguém fora desses princípios. E quando isso acontecia, claro, era algo que chamava logo a atenção de todos.
Mas hoje, tal fato inverteu-se, como já dito. As pessoas entraram num processo de malandragem, esperteza e oportunismo que o que chama à atenção de alguém é quando este possui características diferente disso. E, por desdobramentos, é considerado um ingênuo ou um tolo. Por não estar enquadrado no círculo (e a antítese, se assim a podemos classificar, é proposital). Quem não faz o que quase todo mundo faz é que é o que está errado.
Só uma coisa virou padrão entre todos nesse mundo - ou quase entre todos - : É a reclamação. Ou melhor, as reclamações. Isto porque todo mundo reclama de todos e de tudo. E reclamam, sempre, as mesmas coisas. E a primeira delas é com relação à safadeza. As ações humanas hoje não são e não estão condizentes com as daqueles tempos. Até muito pelo contrário.
Através da imprensa nos chega diuturnamente tais ações. São muitas, variadas e de todos os tipos e formatos. E cada uma mais cabeluda que a outra. A ponto de já se ter classificado isto como plena e total naturalidade em nosso cotidiano.
Se aparecesse alguém para criar um aparelho ou dispositivo (ou um instrumento qualquer) que pudesse mensurar tais tipos de ações, por certo todos ficariam estarrecidíssimos com o que este nos revelaria. E aí seria um "Deus nos acuda" geral.
Mas até que isso aconteça, vamos vivendo do jeito que dá. Ou que deixam. Porque só burro ou maluco pode esperar que, se mudança houver, esta só será para pior. Isto porque os humanos, com certeza, ficam cada dia pior, também.
Faz parte!!!
Quando se é novo, jovem, pensa-se e vê-se as coisas de uma forma. E com o decorrer do tempo tudo muda. E assim foi em minha vida. E, principalmente, pelas mudanças nesse tempo é que dá para se chegar à algumas conclusões. Não tão conclusivas, é claro, mas de uma forma que nos permita entender as passagens e as mudanças do nosso tempo.
Talvez as maiores mudanças acontecidas nesses últimos cinquenta anos, o aspecto moral foi delas a principal. Muitos - talvez quase todos - dos que eram desenvolvidos e empregados nesse período, hoje já mudou. E arriscaria, até, dizer que inverteu-se.
Tal situação só pode ser percebida e constatada por quem já possui em sua vida mais de sessenta anos. Porque, aí sim, pode comparar os tempos de ontem com os tempos de hoje. E isso não está ao dispor e nem na condição dos menos dessa idade poderem fazer tal comparação.
E assim o mundo vai girando. E o tempo vai passando. E também, assim, as mudanças em nossas vidas vão acontecendo. Umas perceptíveis totalmente e outras não. Isso pelo processo invisível e lento como acontece mas que tem a finalidade de promover tais mudanças.
Naqueles tempos, era comum conviver-se com as pessoas, os vizinhos, e ver neles uma postura de correção, probidade e respeito de uns pelos outros. Era raro observar-se alguém fora desses princípios. E quando isso acontecia, claro, era algo que chamava logo a atenção de todos.
Mas hoje, tal fato inverteu-se, como já dito. As pessoas entraram num processo de malandragem, esperteza e oportunismo que o que chama à atenção de alguém é quando este possui características diferente disso. E, por desdobramentos, é considerado um ingênuo ou um tolo. Por não estar enquadrado no círculo (e a antítese, se assim a podemos classificar, é proposital). Quem não faz o que quase todo mundo faz é que é o que está errado.
Só uma coisa virou padrão entre todos nesse mundo - ou quase entre todos - : É a reclamação. Ou melhor, as reclamações. Isto porque todo mundo reclama de todos e de tudo. E reclamam, sempre, as mesmas coisas. E a primeira delas é com relação à safadeza. As ações humanas hoje não são e não estão condizentes com as daqueles tempos. Até muito pelo contrário.
Através da imprensa nos chega diuturnamente tais ações. São muitas, variadas e de todos os tipos e formatos. E cada uma mais cabeluda que a outra. A ponto de já se ter classificado isto como plena e total naturalidade em nosso cotidiano.
Se aparecesse alguém para criar um aparelho ou dispositivo (ou um instrumento qualquer) que pudesse mensurar tais tipos de ações, por certo todos ficariam estarrecidíssimos com o que este nos revelaria. E aí seria um "Deus nos acuda" geral.
Mas até que isso aconteça, vamos vivendo do jeito que dá. Ou que deixam. Porque só burro ou maluco pode esperar que, se mudança houver, esta só será para pior. Isto porque os humanos, com certeza, ficam cada dia pior, também.
Faz parte!!!
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