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quinta-feira, 27 de março de 2014

A GERAÇÃO BAMBU ESTÁ À SOLTA POR AÍ

    
Verbete "geração bambu": É uma criação do autor para classificar as pessoas que não possuem nenhum conteúdo de valor em termos de conhecimentos gerais e profissionais. Isto porque o bambu é oco em seu interior.

 De tudo que já vi, li, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - já dá para chegar à uma conclusão. Ou várias delas, com certeza. Mas uma única está me deixando com as barbas de molho (e eu nem as tenho).
     Com o aparato técnico-científico, informático, eletrônico e afins, o ser humano atual deveria assimilar e absorver os fatos, as coisas e as situações de uma forma mais racional, equilibrada e definida. E é exatamente o que não está ocorrendo.
      Todo esse progresso instrumental e parafernálico, ao invés de esclarecer, está tumultuando a mente e a existência humana no planeta. E faz lembrar do velho e falecido comunicar "Chacrinha", que possuía um refrão que dizia: "Eu vim para confundir e não para explicar". E apesar de não nutrir muita simpatia por ele naquela época, sou obrigado a reconhecer que ele estava antecipando a visão que temos hoje de tudo e de todos nesse nosso cotidiano.
      Como já dito num outro artigo neste espaço, há uns cem anos atrás - ou menos um pouco - previa-se que o mundo seria dominado pelos robôs, que representam as máquinas modernas que ora existem e as quais já nos dominam nesse nosso dia a dia. E que substituiriam os humanos nas diversas tarefas profissionais que eram efetuadas por estes naqueles tempos.
       Assim, o que se vê por aí são pessoas tirando mais onda do que devem e/ou podem. Isto porque aprenderam a "dar um enter" e vivem se achando, quando na verdade o computador realiza 80% ou 90% das ações que antes eram realizadas pelos humanos em muitas de suas tarefas profissionais.
       De outro modo, ultimamente se observa um comportamento totalmente inadequado em muitas das pessoas, principalmente naquelas que frequentaram uma faculdade e que hoje dizem possuir o tal de "nível superior", como se isso fosse o bastante para sentir-se superior àqueles que não o possuem.
       E é muito comum assistir-se a comportamentos desse nível nas pessoas. Principalmente quando pensam que são superiores ao seu semelhante. Mesmo sem conhecê-lo, sem saber de suas qualidades, e que possam em determinadas situações, ocuparem alguma função que, teoricamente, sejam "inferiores" àquelas que o tal portador do "nível superior" apresente.
       E como já dito num artigo anterior neste espaço, ocupei por quase 17 anos uma atividade na área de Departamento Pessoal, que hoje denominam de "Recursos Humanos", onde fiz muita entrevista e seleção com candidatos para emprego, convivendo com  esse tipo de gente desde a década de 1970. E já naquela época deparava-me com esse tipo de gente.
       Dessa forma, a preocupação que possuo com esse tipo de comportamento é ressaltar para todos que busquem fazer em si, sempre, auto-análise e auto critica de seus conteúdos. Não é só um título ou uma teoria que bastam para que uma pessoa seja considerada o que, naqueles tempos, se classificava de "bam-bam-bam", ou seja: um profissional gabaritado e capaz naquilo que faz. Isto porque, como se sabe, há muita gente inapta e inepta por aí, tirando mais onda do que deve ou deveria.
       

*Em tempo: e que o Bambu me desculpe por comparar (e/ou classificar) humanos com ele.

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