O tempo passa. Está é uma das afirmações que podem ser classificadas com o que dizia o Nelson Rodrigues quando era vivo: "o óbvio ululante".
Mas infelizmente, ele está passando tão rápido, que talvez as pessoas não se deem conta dos absurdos que se dão nesse nosso cotidiano. E nisso há uma compatibilidade incrível. Tanto no aspecto dos muitos fatos que acontecem quanto na velocidade em que se dão.
Para quem é jovem, digamos que pertença à geração atual, talvez não tenha a percepção desses fatos. Mas quem já está acima dos cinquenta ou sessenta anos, ou mais, por certo nada disso passa despercebido.
É um amontoado de acontecimentos. E todos ruins. Dando a impressão de que nada de bom acontece em nossos dias. Mas é claro que não é assim. Coisas boas também acontecem. Só que, no caso da imprensa, parece que ela está focada só nos fatos ruins. Aí dana a encher nossos olhos e ouvidos com as piores mazelas do dia ou dos tempos. Dá no mesmo.
Esta semana tivemos vários casos escabrosos acontecidos. O primeiro dá conta da infeliz negociação envolvendo a compra de uma refinaria lá em Pasadena, nos Estados Unidos. A Petrobrás está encontrando dificuldade para explicar e justificar os muitos milhões gastos na aquisição dessa refinaria. Mas a Presidente Dilma Roussef aparece nas reportagens como um dos personagens principais desse imbróglio.
Já há a perspectiva de se instalar uma CPI para apurar todos os fatos dessa transação. Mas a Presidente já antecipou que quando estava na Casa Civil do governo, autorizou tal transação baseada em relatórios que lhes foram fornecidos por especialistas e que davam como um bom negócio esta operação. E no entanto ela agora afirma que foi enganada por esses relatórios. E que alguém agiu de má fé neles. Muita água ainda vai rolar nesse rio de prováveis imundícies técnicas e especiais. É aguardar para ver o que vai dar.
E uma outra ocorrência foi a desastrosa ação de três policiais militares numa favela em Madureira, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Lá eles são acusados de terem baleado uma mulher, alegando confronto com bandidos do local. Acontece que as testemunhas afirmam que não houve tal confronto. E o agravante foi que eles, a pretexto de socorrerem a vítima, a colocaram na caçamba da viatura policial e durante o trajeto esta escapuliu do veículo, ficando pendurada no parachoque do mesmo e sendo arrastada por quase uns 350 metros.
Este caso, como muitos outros envolvendo policiais em nossa cidade, foi repercutido em parte do mundo. E os policiais foram presos imediatamente. Só que o delegado envolvido no caso soltou-os logo a seguir, permitindo que eles enfrentem o processo em liberdade. Então, o desagrado foi geral. Por parte da sociedade e, principalmente, pelos familiares da mulher morta.
Um outro fato a discutir sobre isso é o da afirmação das testemunhas de que a mulher já estava morta quando foi colocada no veículos policial e que isto não passou de simples manobra dos policiais para encobrir as provas e os vestígios de suas más ações. E isso em nossa cidade é coisa que mais acontece.
Há relatórios de ONG's que estudaram os muitos casos de mortes de bandidos em confronto com a nossa polícia que dão conta de que o que se realizou na maioria das vezes foi o que se classifica como eliminação. Ou seja: os policiais matam os pretensos criminosos na maioria dos casos.
Assim é o nosso cotidiano nessa nossa cidade. Há que se ter muita resistência física e emocional para se conviver com tantos absurdos. E o que incomoda e ver que a impunidade está imperando de uma forma assustadora. O crime está avançando e partindo para o domínio das ações no Rio de Janeiro. E a população já não aguenta mais isso. E ao mesmo tempo não sabe nem o que fazer.
Então, só nos resta clamar: "Deus que nos acuda!!!"
Mas infelizmente, ele está passando tão rápido, que talvez as pessoas não se deem conta dos absurdos que se dão nesse nosso cotidiano. E nisso há uma compatibilidade incrível. Tanto no aspecto dos muitos fatos que acontecem quanto na velocidade em que se dão.
Para quem é jovem, digamos que pertença à geração atual, talvez não tenha a percepção desses fatos. Mas quem já está acima dos cinquenta ou sessenta anos, ou mais, por certo nada disso passa despercebido.
É um amontoado de acontecimentos. E todos ruins. Dando a impressão de que nada de bom acontece em nossos dias. Mas é claro que não é assim. Coisas boas também acontecem. Só que, no caso da imprensa, parece que ela está focada só nos fatos ruins. Aí dana a encher nossos olhos e ouvidos com as piores mazelas do dia ou dos tempos. Dá no mesmo.
Esta semana tivemos vários casos escabrosos acontecidos. O primeiro dá conta da infeliz negociação envolvendo a compra de uma refinaria lá em Pasadena, nos Estados Unidos. A Petrobrás está encontrando dificuldade para explicar e justificar os muitos milhões gastos na aquisição dessa refinaria. Mas a Presidente Dilma Roussef aparece nas reportagens como um dos personagens principais desse imbróglio.
Já há a perspectiva de se instalar uma CPI para apurar todos os fatos dessa transação. Mas a Presidente já antecipou que quando estava na Casa Civil do governo, autorizou tal transação baseada em relatórios que lhes foram fornecidos por especialistas e que davam como um bom negócio esta operação. E no entanto ela agora afirma que foi enganada por esses relatórios. E que alguém agiu de má fé neles. Muita água ainda vai rolar nesse rio de prováveis imundícies técnicas e especiais. É aguardar para ver o que vai dar.
E uma outra ocorrência foi a desastrosa ação de três policiais militares numa favela em Madureira, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Lá eles são acusados de terem baleado uma mulher, alegando confronto com bandidos do local. Acontece que as testemunhas afirmam que não houve tal confronto. E o agravante foi que eles, a pretexto de socorrerem a vítima, a colocaram na caçamba da viatura policial e durante o trajeto esta escapuliu do veículo, ficando pendurada no parachoque do mesmo e sendo arrastada por quase uns 350 metros.
Este caso, como muitos outros envolvendo policiais em nossa cidade, foi repercutido em parte do mundo. E os policiais foram presos imediatamente. Só que o delegado envolvido no caso soltou-os logo a seguir, permitindo que eles enfrentem o processo em liberdade. Então, o desagrado foi geral. Por parte da sociedade e, principalmente, pelos familiares da mulher morta.
Um outro fato a discutir sobre isso é o da afirmação das testemunhas de que a mulher já estava morta quando foi colocada no veículos policial e que isto não passou de simples manobra dos policiais para encobrir as provas e os vestígios de suas más ações. E isso em nossa cidade é coisa que mais acontece.
Há relatórios de ONG's que estudaram os muitos casos de mortes de bandidos em confronto com a nossa polícia que dão conta de que o que se realizou na maioria das vezes foi o que se classifica como eliminação. Ou seja: os policiais matam os pretensos criminosos na maioria dos casos.
Assim é o nosso cotidiano nessa nossa cidade. Há que se ter muita resistência física e emocional para se conviver com tantos absurdos. E o que incomoda e ver que a impunidade está imperando de uma forma assustadora. O crime está avançando e partindo para o domínio das ações no Rio de Janeiro. E a população já não aguenta mais isso. E ao mesmo tempo não sabe nem o que fazer.
Então, só nos resta clamar: "Deus que nos acuda!!!"
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