Total de visualizações de página

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O AMOR ENTRE IRMÃOS NEM SEMPRE É COMPLETO


    É minha gente, como diz a sabedoria popular, "um assunto puxa o outro". E assim vamos em frente. Aproveitando que eles às vezes aparecem com mais facilidade, permitindo a fluidez dos textos a serem desenvolvidos num espaço como esse.
    Assim é que está acontecendo nesses últimos dias. Um assunto vem puxando um outro, felizmente. Daí que é para se aproveitar a situação e encher os espaços com eles.
    As dificuldades que se tem de viver na família, muitas das vezes não são observadas pela maioria das pessoas. E por muitas razões. E uma delas parte dos cuidados dos pais com seus filhos, vigiando-os e tomando conta deles, principalmente na infância e na adolescência, que são os períodos onde eles captarão  e gravarão as regras do bom e real viver entre si.
    E faz-se muito necessário que os pais não demonstrem apreço ou uma preferência por um deles, especificamente, em detrimento de outro ou dos demais. Esse fator é o xis da questão na união e entendimento entre eles, daí gerando a harmonia perfeita que é o que deve haver nessa relação familiar. Mas, como sabemos, isso não acontece.
    Em grande parte das vezes os pais demonstram claramente preferência por algum. E nem disfarçam esse sentimento. E é aí que geram certos problemas entre os filhos. E isso perdurará para sempre, enquanto eles, ou todos, existirem. Mesmo que consigam conviver entre si, escondendo as ranhuras.
    Esse fator quase sempre estimula àqueles que se consideram rejeitados, buscarem harmonia com outras pessoas fora da família. E isso às vezes é positivo. Mas em muitas das vezes, não. Explica-se: acontece que nestes casos, aquele menos amado buscará calor humano no outro, fora da família. Mas esse outro, nem sempre terá a exata noção disso. Ou seja: é uma relação de uma mão só.
    Acontecerá que o sentimento entre eles não será completo. Mesmo que haja uma certa harmonia nessa relação, o outro não captará a entrega do primeiro em relação a ele. E assim, quase sempre, haverá um certo desequilíbrio na situação, o que acarretará algumas ou diversas dificuldades para aquele que busca amor fraterno fora da família a que pertence. E esse processo é frequente de acontecer, trazendo sofrimentos ao carente, quase sempre. Mas o outro não tem a mínima culpa nisso. Porque a atração foi unilateral, digamos, sem a percepção plena do outro. E ressalte-se que a relação aqui abordada não tem nada a ver com homossexualidade. Só num aspecto fraterno. mesmo.
    Infelizmente, como já dito nesse espaço, a vida possui uma gama de nuances, que fogem ao controle de todos. E assim, somos obrigados a passar por certas circunstâncias, que quase nunca as desejaremos e muito menos esperaremos acontecer. Mas, como diria o BBB famoso: "Faz parte!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário