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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

EU BERRO, TU BERRAS, MAS ELE NÃO! POR QUE SERÁ?

    É público e notório que o Brasil é um país continental. E é o quinto maior deles, dos que existem no mundo. No entanto, quando se busca classificações de níveis dos melhores, nosso país nunca está nas classificações onde estão os países mais avançados e desenvolvidos do planeta.
    Alguns costumam dizer que nosso país ainda é jovem, se comparado àquelas nações superdesenvolvidas. Mas esse apelo fica em baixa quando se sabe que os Estados Unidos são contemporâneos conosco. Então, não dá para buscar certas justificativas para o atraso do Brasil.
    Mas por ser muito grande, nosso país apresenta muitas situações peculiares. E nesses últimos tempos (décadas), ele se dividiu em muitas situações, sendo que estas também possuem características próprias, muito diferentes do restante do mundo. Aqui essas divisões são o que se pode dizer de nefastas.
    Ontem, ao ouvir uma entrevista do Presidente Temer ao jornalista Carlos Alberto Sardenberg, na Rádio CBN-RJ, ele informou que dentre as mudanças que perpetrará na estrutura brasileira, está a de igualar a situação dos beneficiários previdenciários, unificando o privado com o público.
    É óbvio que desse contingente público, haverá protestos e choradeiras. Mas tal iniciativa já deveria ter sido colocada em prática e ação há muitos anos. Até mesmo para que a Constituição Federal seja respeitada e cumprida no que tange à igualdade de todos no país, o que isso não é cumprido, dentre outros absurdos que aqui existem.
    Sou autônomo há trinta anos. E com cerca de trinta e quatro anos, chutei às nádegas dos patrões, lançando-me como tal na área profissional. Então, só posso concordar com tal mudança. Porque em nosso país há uma desordem tremenda nesse aspecto, onde sabemos que um servidor/agente público, abusa dessa condição, achando-se mais importante do que é, ainda se considerando acima do cidadão comum, o que é um absurdo.
    E para corroborar tal desordem, a população quase toda reclama dos muitos serviços públicos que tem ao seu dispor no cotidiano. Isso é o reflexo da interpretação errônea dessa classe na prestação do serviço que oferece ao cidadão contribuinte.
    O temor que se pode esperar doravante, é a possível resistência que haverá contra tais medidas. No entanto, há que se saber que um dia tal coisa deveria acontecer e mudar em nosso país. Mas, infelizmente, ainda há muitas situações  precisando mudar nele. E a primeira delas é a consciência de todos no sentido de alcançarmos o mesmo patamar das nações ditas de primeiro mundo, o que, em nosso caso, ainda está e estará distante, caso não mudemos a estrutura e a conjuntura do nosso país, o Brasil.

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