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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

VIVER DE ESPERANÇA NO BRASIL JÁ VIROU VÍCIO

     Com a definição dos candidatos que se enfrentarão no segundo turno da eleição carioca para a Prefeitura, Crivella e Freixo já estão debatendo entre eles as perspectivas desse futuro governo. Sendo que pesquisas dão o primeiro na frente do segundo por 44 a 27 por cento.
     O número de votos nulos, em branco e abstenções foi alto, podendo a aumentar nessa última disputa entre esses candidatos. O que representa dizer que a população carioca não está a favor de nenhum dos dois. E isso implica no fato de que essa fração da população será obrigada a admitir um prefeito ao qual não elegeu. Mas em quase todas as eleições acontece isso. O que espanta é o número de eleitores que não votou no vencedor final.
     Um outro fato que chama atenção é o das perspectivas às quais a população estará sujeita. Porque esses dois candidatos são de linha daquilo que consideram populismo. Daí que a sobrecarga nas costas das classes média e alta sempre sofre um baque, porque é a que assume o custo das medidas populistas que qualquer governo promova.
     A bem da verdade, no Brasil essa situação se tornou muito grave a partir da ascensão petista à gestão maior à Presidência da República, na pessoa do Sr. Lula da Silva, e continuação com a Sra.. Dilma Rousseff. Foram criadas situações onde parte da população, a mais pobre, começou a usufruir de benefícios, antes inexistentes.
     Óbvio é que alguma coisa em favor dos mais pobres há que ser feita. Contudo tem que se observar certos aspectos. O primeiro é não viciar o cidadão a ser perenemente beneficiário do poder público. E segundo é manter um rígido controle desses benefícios, impedindo àqueles espertalhões se beneficiarem deles injustamente. 
     Segundo consta, há muita maracutaias nesse processo. Gente infiltrada e que recebe benefício, sem contudo fazer jus ao mesmo. E pelo que se acompanha pela imprensa, esse número de gente irregular não é pequeno. Isso sem contar que muita gente adquiriu casa própria por esses processos governamentais, não passando nem perto da condição de pobre, como condiz com a regra.
     Infelizmente aqui em nosso país, boa parte da população vive de maracutaias. Gente que não tem vínculo empregatício, nem nenhum registro em qualquer atividade profissional, mas que consegue ganhar dinheiro até em grande quantidade, sendo que não declaram ao fisco, bem como não recolhem um centavo sequer de taxa ou imposto ao Governo.
     Grande parte dessas pessoas sequer contribui ao INSS. Mas o número de beneficiários nesse instituto é muito grande. O que representa dizer que há maracutaias nisso também. E talvez esteja aí o descontrole que produz o desequilíbrio das contas desse instituto, que dizem estar deficitário a cada ano que passa.
     Infelizmente existe um grande número de distorções no país. E elas alcançam, por exemplo, os três níveis responsáveis pela gestão nacional. A imprensa nos informa diariamente o comprometimento com o crime, de muita gente nesses âmbitos. Daí fica muito difícil que possamos alcançar um padrão de lisura nas necessidades que o povo precisa para ter e ver o país numa linha de futuro feliz. 

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