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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O FIM DO MUNDO !

     Até um pouco depois da metade do século passado, lá pelas décadas sessenta, setenta e, por que não dizer, início e meados da de oitenta, a expectativa criada no passado de que o mundo acabaria no ano 2000, era presenta em grande parte dos pensamentos das pessoas que viviam aqueles tempos.
     Mas a bem da verdade, chegou-se ao tão esperado ano e depois de quase duas décadas passadas, vemos e sentimos que o mundo não acabou. Pelo menos de forma direta. Ou definitiva. A vida continua. E o tempo vai seguindo, levando tudo e todos de roldão.
     No entanto, não há como não lembrar daquela pseudo previsão, um tanto quanto fatídica, porque aquele mundo realmente acabou. O que vivemos nessa exata ocasião é um mundo totalmente diferente do outrora. Onde o que era ou existia não é e nem existe mais. 
     Tudo, ou quase, o que foi criado, desenvolvido, apresentado e expressado até então, já perdeu o valor. A começar pela Filosofia. Desdobrando-se nas leis, regras, regulamentos e que tais. Nada do que valia vale mais. Hoje tudo é e está muito diferente. E percebe-se isso nos conceitos morais e, principalmente, na família.
     Assim é que os procedimentos são outros, o que choca e incomoda aqueles daqueles tempos, os atuais idosos. Porque os mais novos, os filhos dessas últimas três gerações, principalmente, acham tudo o que está aí como uma coisa normal. E, no caso, é. Porque o que anda valendo é o presente.
     Mas o tempo é formado de passado, presente e futuro. E como tudo muda através dele, daqui a cinquenta anos, tudo estará muito e tão diferente do que ocorreu nos últimos cinquenta, cem ou duzentos anos atrás. Mas só os que estarão lá no futuro é que saberão do que existia e mudou, também.
     Existe apenas um pequeno pormenor que parece não fazer parte desse nosso presente. Com a velocidade dos tempos, suas mudanças em tudo e em todos, desapareceram certas situações. E uma delas é a tradição. E quem está vivendo esses dias atuais ditos modernos, sabe muito bem que já não se cultua quase nada do que havia em décadas, séculos e até milênios atrás.
     Do que podemos depreender, os dias atuais e, provavelmente, os dias futuros, uma propriedade bem definida se fará presente, constante e definitiva: a superficialidade. Porque é o que estamos vivendo e vivenciando já, agora, nesse nosso cotidiano. Onde tudo passou a ser descartável. Quase sem exceção.
     E de certo modo pode-se observar isso através da violência urbana e da indiferença coletiva ao semelhante, onde não nos importamos com mais nada a não ser com o nosso próprio umbigo. E isso progredirá vertiginosamente a cada dia que passar. 
     Enfim, o mundo continuará acabando para muitos. Para aqueles que morrerem e para os que ficarem para trás com as modernizações humanas, que colocarão o ser humano sempre em segundo plano. A máquina se impôs, se impõe, e sempre se imporá à humanidade. Eis aí a realidade. É ou não é o fim do mundo para a gente?

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O VIVER

     Existe uma Constituição Universal que afirma sermos todos iguais nesse mundo. Ninguém é ou pode ser superior ao outro semelhante. Pura retórica, diria eu. Porque somos, sim, todos diferentes uns dos outros. E tais diferenças são muitas e várias, de todos os tons, teores e etc. e tal.
     Não se sabe a partir de quando a humanidade criou a religião. Que com o tempo desdobrou-se em muitas delas, provavelmente já passou de milhar. E com isso incutiu na mente de grande parte das pessoas, a maioria delas, que somos filhos de Deus. E Este trata a todos com igualdade, o que é outra retórica.
     E as diferenças entre nós são tantas que não haveria espaço suficiente para enumerá-las e relaciona-las, a começar pelo biótipo e o estereótipo de cada um dos viventes nesse mundo. Mas também pela origem e, principalmente, pela bagagem de vida que cada um de nós adquire na vida e com ela, no tempo em que estaremos vivos.
     É sabido por todos que o mundo é uma escola. Mas como numa qualquer, também sabemos que existem os excelentes, razoáveis e péssimos alunos. E com isso é que podemos observar o progresso ou o atraso individual em nós.          Quem for atento e interessado em aprender tudo o que se nos apresentar e aparecer na vida, alcançará uma melhor condição nela. E, claro, o estudo escolar é fundamental para o progresso. Mas não só ele deve ser cumprido. Existem coisas que não se aprende em nenhuma escola. Aprende-se, sim, com o semelhante. Principalmente com os mais velhos. Mas principalmente com o próprio viver.
     Infelizmente nem todos conseguem aprender tudo o que precisam nessa vida. Ficam apenas no que chamamos de fundamental. Daí encontrarem maiores dificuldades no cotidiano. Mas isso é até natural porque obedece uma regra invisível, estipulada pela própria vida. As tarefas cotidianas no mundo são milhares. Umas boas e outras não. Assim, aquele que não se desenvolver adequadamente, ficará sujeito a exercer as mais pesadas e desagradáveis. Eis a questão.
     Sendo assim, é necessário prestar atenção nas coisas, para que consigamos avançar sempre, com o intuito de usufruir as melhores situações que existem na vida e no mundo. Assim, escapamos de carregar um fardo maior do que podemos e, principalmente, do que quereremos. É fundamental saber que tais escolhas, do bom e/ou do ruim da vida, é exclusivamente nossa.
     

terça-feira, 28 de agosto de 2018

"O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO" (Provérbio Português)

     Ao tomar ciência e/ou conhecimento do que a imprensa publica e divulga a respeito dos candidatos às eleições presidenciais de Outubro vindouro, pode-se observar um monte de coisas. Aparentemente (e só aparentemente) são coisas boas, positivas, porque isso é uma regra imutável no que tange aos políticos brasileiros que se lançam em concorrência para ocupar um cargo público, seja ele qual for.
    Falam sempre as (mesmas) coisas que a população quer ouvir. Apenas não cumprem nada do que prometeram ao se elegerem. E até muito pelo contrário, fazem tudo diferente e ao inverso. Se não fosse assim e desse modo, o país já teria resolvido todas as suas mazelas, ou, pelo menos, grande parte delas.
    E o interessante nisso é que não escapa um só deles. Todos agem da mesma forma. São verdadeiros agentes da desfaçatez e da demagogia. E o fazem na maior cara de pau, como se nem ligassem para os eleitores, a população do país.
    Se, de repente, a população cismasse em buscar saber a respeito da história mundial, precisamente sobre a da França no século XVIII, mais especificamente sobre a "Queda da Bastilha", por certo e com certeza promoveria a "Queda de Pindorama". Entenda-se isso como uma revolução no país, para acabar com a falta de vergonha dos políticos tupiniquins.
    O problema é que não são só os políticos que agem erradamente no Brasil. Este contingente é longo, largo, profundo e arraigado na indecência. Dele fazem parte Presidente da República, Ministros, Juízes, e etc. e tal. E também uma boa parte da população.
    Então, como esperar que tudo se resolva, que essa gente abandone suas práticas nocivas e perenes em seus cotidianos? Não será com conversinhas, tampouco com diálogos leves. Isto só se resolverá por meios drásticos. Em resumo: uma guerra civil.    
    Não estou aqui para expressar uma condição de desequilibrado, sádico, ou qualquer coisa que determine alguém querer ver o circo pegar fogo. Não! E muito longe disso. É a pura realidade do que está aí exposto a quem quiser, através de toda a movimentação que se dá no país, diariamente. 
    Mas, infelizmente, parece que o povão adquiriu uma cegueira quase que total. Mas que consegue visualizar só aquilo que lhe interessa. E mesmo que a situação vá se agravando a cada dia que passa, ninguém o percebe. Pelo menos conscientemente.
    Então, é dar tempo ao tempo. Até chegar a hora do desespero total e onde a situação alcança sua insustentabilidade plena e geral. Aí, tudo terá que ser resolvido. Por bem ou por mal. É só aguardar esse dia chegar!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

TIRO O MEU CHAPÉU PARA MIRTES, TAMBÉM!

     Em uma outra ocasião aqui neste mesmo espaço desenvolvi uma crônica onde dizia tirar o chapéu para a prima Lourdes. Uma mulher de alto valor, na época já alcançando os oitenta anos. E agora, aqui, desenvolverei uma outra assertiva, para falar de Mirtes, também enquadrada nessa mesma classificação de mulher valorosa.
     É necessário dizer que já não se faz mulher, atualmente, como essas duas, porque tudo mudou de umas décadas para cá na constituição feminina, principalmente no tocante à mulher do lar, aquela que cuidava da família sob todos os aspectos. E que muitas delas também trabalhavam fora, assim como as mulheres ditas modernas. Com a diferença de que estas, já não querem saber disso.
     Mirtes, vinda de uma cidade do interior de São Paulo, em busca de duas felicidades. A de reencontrar seu grande amor e de ter uma vida junto a ele, até que a morte os separasse. E isso deu-se, com certeza, até nessa última quinta-feira, quando, infelizmente, o José, seu grande amor, faleceu por motivos de doença.
     Minha convivência com José era um tanto quanto espaçada. Víamos uma ou duas vezes por ano, mas quando isso acontecia, a impressão era de que convivíamos diariamente, tal a consideração que tínhamos. José era oriundo de Sergipe, da cidade de Lagarto, a mesma origem de meus país. Mas nos conhecemos há mais de cinquenta e cinco anos, aproximadamente.
     E apesar de não possuirmos consanguinidade, éramos ligados familiarmente porque tínhamos uma tia em comum. Ela, irmã do pai de dele e casou com um tio meu, irmão de meu pai. Mas a atração entre nós, poderia se dizer sobrenatural, daquelas que não se consegue explicar com palavras.
     O que me impressionava (e impressiona ainda) em Mirtes é a sua coragem e desenvoltura. Poderia ser considerada "pau pra toda obra", quando queremos nos referir à pessoa muito trabalhadeira. Assim é ela. E assume quase todas as responsabilidades da casa, incluindo-se aí o cuidado com os filhos, três, sendo um homem e duas mulheres. Destas, uma é especial, necessitando de cuidados mais apurados. Mas isso não foi bastante para lhe desanimar, até muito pelo contrário. E já são todos adultos, hoje.
      E mesmo a vendo bissextamente, diga-se, não era difícil percebê-la sempre atuante. Muito animada, sem desanimar fosse lá em que situação. Um real exemplo de pessoa persistente e resistente. A tudo e a todos. E os últimos meses de vida de José foram a prova dessa sua valorosa existência. Carregou o fardo pesado, e sem reclamar. Até o fim.
      Um fato interessante que percebi e observei nela foi através da minha pagina do Facebook, onde ela consta, quando frequentemente mandava citações à filha, que está vivendo em São Paulo por causa de um curso que faz, e sempre registra apoio a um possível desânimo da moça. 
      Nessa ocasião lembro de minha própria mãe, que quando eu ia sair de casa, recomendava-me de forma apurada, como se eu ainda fosse um menino. Isso é coisa de mãe que realmente se preocupa com os filhos e suas criações, coisas que nestes dias modernos, também, já não anda acontecendo.
      Por fim, há que se registrar o seguinte: Mirtes praticamente fugiu de casa, quando ainda era bem jovem. E veio em busca de seu grande amor, José. Este fazia estudos católicos  em sua cidade. E terminando aquele estágio de preparação para a vida de padre, voltou à cidade do Rio de Janeiro. 
      E algum tempo depois, com quem se depara o José? Ali, em sua presença, de corpo, alma e bagagem. Sim! Com Mirtes. Lhe afirmando que tinha vindo em busca de sua felicidade e não arredaria pé. Nem dali e nem dele. E o José, felizmente, sucumbiu a tal pressão. Casou-se com a Mirtes. E viveram felizes para sempre! Apenas a chamada Daquele ao qual serviu por anos, pôs fim a tão extraordinária convivência. 

* Em tempo: não gostaria de ver ninguém, hoje, nessa situação que ela esbarrou. A morte de José representou para ela a maior perda de algo que pode acontecer na vida de uma pessoa. Mas como ela é uma mulher de muita fibra, passará por essa dor, com certeza. E inteira. Porque a valentia que carrega em si é intrínseca à sua própria vida. 

sábado, 25 de agosto de 2018

UM AMOR SEM LIMITES

     Às vezes nos deparamos com certas situações que chegam a nos causar um certo deslocamento. Refiro-me a certas histórias em que tomamos conhecimento da existência e da vida de certas pessoas, quase sempre desconhecidas para nós. E dependendo do caso, seus autores, possuindo a capacidade que possuem em novelizá-las, aumentam suas importâncias junto aos leitores ou expectadores.
    Mas existem personagens reais que não chegam a despertar nenhum interesse em ninguém. Mas expõem situações verdadeiras. E que serviriam de referência para muitos nessa vida.
    A história de Mirtes e José, por exemplo, se tornadas públicas, através de livro, novela, ou até mesmo uma peça de teatro, alcançaria sucesso junto a todos, com certeza.
    Ela, uma jovem na flor da idade, um pouco mais de vinte anos. Ele, um pouco mais velho, com uma naturalidade e uma natureza pacatas, voltada para estudos e, principalmente, para a parte social da população, onde buscou a religião para satisfazer-se, bem como realizar-se nessa proposta. E o conseguiu. Tornou-se um padre.
    Enquanto seminarista, já prestava serviços às comunidades em que morou. Um tempo em uma; em outras do mesmo jeito, seu trabalho era o de aproximar, socorrer, instruir e encaminhar pessoas. E com seu jeito comum de ser, o conseguiu por onde esteve nessa vida.
    Assim é que ele foi parar numa cidade do interior paulista, Itaporanga da Ajuda. E lá, estudando religião numa das Ordens da Igreja Católica, conheceu Mirtes. E do que se sabe, foi "amor à primeira vista", como é comum dizer, quando duas pessoas se encantam entre si, simultaneamente.
    Mas essa movimentação foi maior por parte dela, que impressionou-se por José, de forma avassaladora. E isto foi que a motivou a largar tudo em sua terra natal, correndo atrás do amor de sua vida, quando ele teve que voltar ao Rio de Janeiro, como um padre, em que se tornou.
    Sabemos muito bem que essa sua decisão causou um reboliço geral. Em tudo e em todos. Porque sabe-se da proibição de um padre em casar, como qualquer um outro ser nesse mundo. É o tal de celibato, que obriga a todo aquele que se propõe a ser um padre, renunciar a tal proposta.
    Claro é que Mirtes arrumou uma encrenca tremenda, principalmente com a família, haja vista que uma jovem que foge de casa escondida para ir buscar seu amor e sua felicidade longe dali, não poderia ser de outra forma. Mas ela, corajosamente, enfrentou tal empreitada, decidiu-se de vez a ser feliz. E a qualquer preço, digamos. Até mesmo o possível desprezo familiar. Mas isso, ao final, nem aconteceu.
    Assim foi que Mirtes foi bater na cidade do Rio de Janeiro. E sem que José esperasse ou contasse com isso. E, claro, ela o deixou numa sinuca de bico com a sua decisão e determinação. Corajosas aos extremo, colocando-se de modo objetivo  definitivo na vida de José.
    E ele, corajosamente, assumiu-a completamente. Com a corda e a caçamba, e com a mala e a cuia, usando-se uma figuração linguística, para definir sua atitude digna. Formaram um casal que durou até anteontem, quando o Pai Celestial, a quem tanto serviu, veio-lhe resgatar. E deixaram para todos verem e saberem o que é um grande amor. E verdadeiro. 
    

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NÃO SE PRECISA SER SANTO. BASTA SER SÓ ÚTIL À HUMANIDADE. E O JOSÉ O FOI.

     As nuances que essa vida carrega, são tantas: em cores, teores, sabores. E também em significados que, na maioria das vezes, não conseguimos descobrir, tampouco decifrar. E a frase espalhada mundo afora por Shakespeare, "existe mais mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia", é suficiente para que tenhamos plena certeza disso tudo.
     E uma das coisas a que estamos sujeitos nela são as pancadas que levamos. Também de vários modos, maneiras, jeitos e que tais. E não há quem escape dessas situações, porque por mais que busquemos controlar a nossa vida, sempre estaremos mercês de surpresas. Umas boas e outras não.
     Li em algum lugar que "amigos são os irmãos que escolhemos nessa vida". Mesmo que não os tenhamos no plano consanguíneo, estes, às vezes, representam muito mais para nós do que os ditos verdadeiros. E esse é um dos mistérios em nossas vidas.
     Mas o tempo é imperioso. Ele passa e segue em frente, sem deter-se. Com nada e nem com ninguém. E vai levando tudo de roldão. E dessa forma é que também leva as nossas vidas. Mas não avisa em que dia isso se dará. Quase sempre nos pega de surpresa. E também deixa uma advertência para tais acontecimentos. Quase sempre através de uma doença grave.
     Há tempos atrás deixei de ser uma pessoa religiosa. Isto porque sempre tive dúvidas a respeito de um monte de coisas que nos cerca. E como nunca consegui as devidas explicações sobre o que buscava, deixei de acreditar em religião. Mas também outros motivos a mais me levaram para esse caminho.
     A coisa mais triste a que um humano pode passar é ver seus entes queridos sofrerem nessa vida com uma doença perversa, que lhes tiram todo o rumo. Sem contar o sofrimento que passam. Em alguns casos, por vários anos. E vão definhando...até acabarem.
     Conheço vários casos de pessoas próximas que ao final da vida só tiveram sofrimentos. Uma delas, meu avo paterno. Do qual ouvi maravilhas contadas pela minha mãe, que dizia ser ele um verdadeiro santo em vida. Mas ficou prostrado numa cama por seis ou sete anos, vegetando, sem  qualquer noção.
     Dentre outros casos, fico imaginando o seguinte: como pode, uma pessoa ter tido e levado uma vida reta, servindo ao semelhante de forma absoluta, e ao final passar por tais situações? Não entendo e nenhuma explicação terá fundamento para convencer-me de tais absurdos.
     E hoje, lamentavelmente, perdi um verdadeiro irmão. Não consanguíneo. Mas isso não representa coisa alguma de importante para mim. Um ser grandioso. Culto, inteligente, apto. e capaz, fraterno ao extremo, a ponto de sair mundo afora para ajudar a quem precisasse. Criou seu próprio universo de serviço ao semelhante. Mas o mundo não o conheceu. Digo o mundo global. 
     Desta forma, mesmo ele tendo vivido num espaço não tanto representativo, como alguns, mas deixa a sua marca e sua ação registrada e gravada junto àqueles aos quais ajudou e beneficiou. Quem perdeu foi a vida e o mundo. E ele agora vai é descansar. Porque merece um descanso eterno e de primeira.
     Seu nome: José Dias. Eu o tratava apenas de Zé ou Zé Dias. Foi padre. Mas isso é meramente um detalhe. O importante é que foi um ser magnânimo, deixou um legado extraordinário para a humanidade, com o seu exemplo de vida reta e fraterna para com todos. Sem exceção. E ontem foi seu último dia na vida e entre nós. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

NÃO CUSTA NADA TER UMA ESPERANÇAZINHA, NÃO É?

     Olhando e lendo as muitas e diversas manchetes e matérias a respeito dos candidatos e das eleições de Outubro próximo, pode se chegar à algumas deduções, como também pode-se não chegar a nada, pela diversidade das candidaturas atuais, mas que não chegam a complementar a expectativa da maioria das pessoas, os eleitores.
     Pode-se, também, comparar tais circunstâncias àquele "samba do crioulo doido", de muito sucesso há tempos atrás, bem como podemos ter uma outra comparação: a de uma "salada de frutas". Só que, neste último caso, as frutas dessa salada não se encontram em perfeito estado de consumo. Já estão passadas ou, então, estragadas.
     A insistência dos petistas em ainda terem o Lula como seu candidato a presidente, chega a chocar àqueles que são e estão apegados às leis, porque não deixa de ser um verdadeiro acinte tal insistência. A situação do Lula já está pra lá de definida. E com o aval do STF, a casa maior da lei e da justiça nesse país.
     Mas existem outros absurdos além desse. Gente com seus direitos políticos cassados, também insistem em concorrer, afrontando essa mesma lei. E o montante de candidatos sujos, com crimes nas costas, também passa da conta. Mas parece que o povão nem se liga nessas coisas, daí que teme-se que a tão sonhada virada de mesa na política, não aconteça, permanecendo no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas a fina flor da criminalidade.
     Não resta nenhuma outra alternativa aos eleitores conscientes, aguardarem o desfecho disso tudo. Só após as eleições é que veremos o que se deu nelas, bem como se o resultado foi alvissareiro ou não. E mesmo que não se esteja totalmente otimista para tal resultado, não custa nada ter uma esperançazinha, não é? 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

"DEPOIS DA PORTA ARROMBADA, COLOCA-SE CADEADO NELA".

     Seja lá quem tenha sido o autor da famosa frase: "O Brasil não é um país sério!", se foi DeGaulle ou o embaixador brasileiro na época, na França, não faz e nem fará a menor diferença. Porque ele não é sério, mesmo.
     E caso fossem relacionadas as causas, razões e exemplos disso aqui neste espaço, seriam tomados todos e quaisquer dele. Mas, pelo menos, nos apeguemos a um apenas. E dos mais emblemáticos, que é a pessoa do ex-presidente Lula, condenado a um pouco mais de doze anos, já preso em Curitiba.
     E as distorções já começam aí, porque ele não está numa cela apropriada para criminosos como ele. Ocupa uma das dependências da Polícia Federal naquela capital, e anda agindo com a maior desenvoltura possível, emitindo ordens, conceitos e opiniões, sobre tudo e sobre todos.
     Também recebe visitas além daquilo a que teria direito. Escreve cartas e as faz tornarem-se públicas em jornais, televisões, rádios e internet. Porta-se como se nem preso estivesse. E um dos delegados da PF naquela sede já afirmou a todos que ele está ali de favor, seja lá o que quis dizer com isso.
     Mas o absurdo maior é tentar tumultuar o processo eleitoral em andamento no país, lançando-se candidato ao pleito. Também mobiliza sua tropa para angariar simpatias até mundo afora, como uma declaração atribuída à própria ONU, que não representa a verdade plena desse fato.
     Já passou da hora de alguém acabar com tais absurdos. Lula é somente um preso comum, condenado em duas instâncias, que foram homologadas pelo STF, e tem que cumprir a lei. Rigorosamente. Ele perdeu todas as prerrogativas de ser um ex-presidente, com tal condenação. E deixou escancarada uma situação de vexame, descalabro, vergonha e que tais.
     Até Outubro, quando se realizarão as eleições no Brasil, as incertezas se apresentarão, causando muita apreensão a todos. E pelo andar da carruagem, algo pesado acontecerá até lá, porque a petezada está afoita, ligada e mobilizada para aprontar situações das quais possamos sofrer muitos dissabores.
     Parece que o que podemos esperar é a concretização de um conhecido aforismo que diz: "Depois da porta arrombada, coloca-se cadeado nela". É esperar para ver. E só.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

"TIRA O TUBO, SIM !"

     Essa história que conta que quando Cabral, o descobridor, desembarcou no Brasil em 1500 e que trazia em suas naus um contingente de degenerados, bandidos, nobres falidos, prostitutas e que tais, só pode ser a pura verdade. E nem há como contestar. Porque o Brasil reflete esse tipo de origem nos dias atuais.
    Quando se abre o leque de notícias, sejam nos jornais, nas televisões, nas rádios e, agora, na internet, só se toma conhecimento de fatos horripilantes. Crimes, falcatruas, desvios, oportunismos, etc. e tal. Bem como violência da grossa, escancarada quase que no país inteiro.
    Aí se lê que o Lula, um criminoso já condenado e preso a um pouco mais de 12 anos, lidera a pesquisa eleitoral, e que a maioria dos criminosos congressistas irão concorrer no próximo pleito, é para se dizer como aquele personagem de um programa humorístico da Plim Plim: "tira o tubo!", que se aplicava a um personagem terminal numa cama de hospital.
    O engraçado é que a população não tem para onde correr. E nem o conseguiria, porque nela também o contingente de pessoas envolvidas com maracutaias deve ser proporcional ao que vemos no âmbito político. Caso fosse diferente, as escolhas de seus membros seriam diferentíssimas do que está aí exposto para todos.
    Não há outra alternativa a não ser expressar desesperança. E mesmo que alguém venha a querer colocar a pecha de pessimista nesse autor, pecará redondamente e por equívoco pleno. Isto porque o cotidiano em que vivemos nos mostra uma realidade fria e cruel. E só sendo muito alienado, ou estúpido, para não percebê-lo. Eis a verdade!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

PUXANDO A BRASA PARA A PRÓPRIA SARDINHA

     Uma simples leitura às matérias jornalísticas estampadas em alguns dos jornais brasileiros, não é difícil de se observar certas coisas. Uma delas é a falta de capacidade de grande parte dos candidatos às eleições desse ano. E em todos os níveis dela.
     Pode-se observar, por exemplo, um exercício daquilo que a sabedoria popular chama de "puxar a brasa para a própria sardinha". Ou seja, buscar o máximo que puder, as vantagens sociais, além de outras, em benefício próprio. Seja lá o que for. O negócio é garantir a sua própria sobrevivência, tirando proveito de tudo e de todos, simultaneamente.
     Quase que todos os candidatos a tal pleito, não sabe e nem tem consciência do que é ser um executivo/parlamentar. Aquele que criará leis no país, bem como gerirá a coisa pública, mas em função de todos, sem exceção. Só buscam defender suas existências e a de seus apaniguados.

      Infelizmente a população não tem essa percepção. Até porque, quando vota, o faz dessa mesma forma. Vota em candidato que promete fazer e acontecer à sua pessoa, classe ou atividade. Exclusivamente. E é dessa forma que se compõe o legislativo brasileiro, em seus três níveis de existência.
      Esse ano estamos assistindo à duas performances bastante trabalhadas na composição do quadro legislativo em todo território nacional. Os evangélicos e os militares estão cerrando fileiras em muitas candidaturas, inclusive fazendo propagandas pesadas disso, querendo despertar aos que estão ligados a eles, para elegê-los aos parlamentos brasileiros. Neste caso, o estadual e o federal.
      Mas a gravidade de tal situação é que pouca gente está preocupada com a qualidade de grande parte desses candidatos. O maior perigo está na tentativa de reeleição de muitos deles que já fazem parte desses mesmos parlamentos. E boa quantidade deles está comprometida com mumunhas, cambalachos e maracutaias. 
      Além do que muitos deles já até possuem condenação judicial, bem como estão respondendo a processos na justiça, por envolvimento, principalmente, em corrupção e roubo. Esse talvez seja o fator principal a ser observado pela população, fazendo-a observar rigorosamente o alijamento dessa gente ruim. Só nisso já se poderá observar um bom progresso na estrutura populacional brasileira.
      É torcer e cruzar os dedos para que a sorte nos bafeje, para que consigamos dar início a uma profunda limpeza no parlamento brasileiro. Isso urge! 

domingo, 19 de agosto de 2018

"BRASIL, UM PAÍS DO FUTURO"...INCERTO E PERIGOSO.

    Os acontecimentos de ontem em Pacaraima, em Roraima, evidenciam a total negligência, e também incompetência, das autoridades brasileiras, para uma situação altamente importante e grave, que é a entrada de estrangeiros em nosso país. E isto tem acontecido de uma forma intensa e descontrolada. E este episódio no extremo norte do país deixa isso muito nítido e claro.
    Mas não é somente lá que tem havido entrada de estrangeiros no país. No Sul e no Centro Oeste acontece esse mesmo movimento. No Rio de Janeiro, por exemplo, quem costuma andar pelo centro da cidade e é atento, perceberá a presença de muitos camelôs, que vendem exclusivamente roupas, e muito baratas, oriundos do Equador, Peru e Colômbia.
    São muitos e todos jovens. Pessoas que se encontram no país de forma irregular, e que acabam por disputar espaços com os próprios brasileiros. E nesta região já ocupam lugares de destaques, dominando toda a área onde atuam.
    Aí se forma uma competição por atividade. E acabam causando um desequilíbrio nesse setor. Inclusive seria bom se as autoridades buscassem saber de onde vem as mercadorias que eles vendem. Já se tem notícia de que em São Paulo existem muitas ou várias confecções que usam mão de obra desse pessoal, mantendo-os, às vezes, como verdadeiros escravos. E a polícia uma vez ou outra, recebe denúncias sobre isso.
    A estrutura e a conjuntura nacional não vão lá bem das pernas. Há problemas em todos os níveis, direções, profundidades e larguras. E os reflexos disso é o aumento vertiginoso da violência no país quase todo. E a cada dia isso vai aumentando, já havendo sérios reflexos do descontrole a que isso chegou e alcançou.
    As autoridades devem saber que é obrigatório o controle de estrangeiros no país. Isso se dá em grande parte do mundo. E para quem acompanha as notícias na imprensa durante o ano todo, é com muita frequência que ficamos sabendo da barracão de brasileiros na entrada das alfândegas de países como os Estados Unidos e também na Europa. Principalmente em Portugal.
    Infelizmente estamos vivendo dias desagradáveis em nosso país. Não é difícil apontar-se, por exemplo, que a banalidade, a vulgaridade e a mediocridade, parece terem se instalado de vez em nosso nação. O comprometimento com corrupção, negligências profissionais e pouco caso à cidadania, vem marcando esse nosso cotidiano, contribuindo para o caos que já está se instalando no Brasil.
    Já passou da hora de se observar o número assustador e absurdo de ações irregulares que existem em nossa terra. Um país tão extraordinário como o nosso, se gerido de forma competente e equilibrada, concederia a seu povo uma situação das melhores. Mas, infelizmente, se está deixando tudo degringolar de forma lastimável.
    Então, as perspectivas, alternativas e prerrogativas que nos aguardam em futuro breve, não são nada otimistas. Até pelo contrário. Infelizmente o tempo é que nos mostrará tais circunstâncias.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O TITE E A SUA PATOTA. OPS...QUIS DIZER, SEU GRUPO.

     A Copa do Mundo terminou há pouco tempo. Mas parece que o treinador Tite manterá o mesmo critério de antes ao fazer a convocação dos atletas para a próxima partida da seleção brasileira. Convocou jogadores que atuam no exterior, 18 deles. O restante é a chamada "prata da casa".
     Penso que ele mantém uma prática que não define exatamente aquela que deveria praticar. Como é um reinício de processo de convocação para a Copa do Mundo de 2022, pelo menos nesses dois próximos anos deveria buscar sustentação com os atletas que atuam no futebol brasileiro.
     Óbvio que seria uma questão de coragem. Pura coragem, porque querer reinvestir em medalhões, como tem feito, não lhe trouxe tantos bons resultados até aqui. E o fiasco na última Copa confirma isso.
     Ainda bem que não dou a mínima importância para o futebol atual. Mesmo tendo jogado bola quando novo, a partir de certa data deixei de ser um torcedor aguerrido como quase todo mundo é.Tenho outras preferências para divertir-me. Outrossim, sabemos que esse universo futebolístico, no Brasil e no mundo, não é lá tão limpo. Carrega um lastro pesado de mazelas, mumunhas e maracutaias.
     E como esporadicamente tomo conhecimento de certas notícias do futebol brasileiro, sei que existem estádios que foram construídos para a Copa do Mundo de 2014, e alguns deles encontram-se quase que abandonados, figurando como o que chamam de "elefante branco". Também as presenças de torcedores em partidas de futebol pelo Brasil, não chegam a alcançar o volume que os dirigentes contam. Salvo, talvez, em poucos estados da federação.
     Mas voltando ao início, seria bom o Tite cair na real e buscar ver-se com os muitos atletas que estão disputando os jogos em nosso país. Com quase uma centena de clubes profissionais, é quase impossível não se recrutar vinte dois ou vinte cinco jogadores de ótimo nível. Ficando, ainda, O nos mesmos níveis de alguns dos países do futebol internacional.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

DE VOLTA À PINDORAMA E A SEUS DONOS TUPINIQUINS

     Óbvio é que se alguém manifestar-se contra essa situação criada por Lula e seu partido, o PT, dando entrada no registro para candidatar-se a concorrer nas próximas eleições de Outubro vindouro, pode arrumar confusão para si, com certeza. 
     Mas caberia à lei do país posicionar-se e definir-se a respeito disso, porque a grosso modo, principalmente para um leigo como esse autor, o entendimento é muito simples. Após a condenação por crime de corrupção, em duas instâncias, e homologadas pelo Supremo Tribunal Federal, STF, ele não deveria agir como fez, dando entrada nesse registro no TSE.
     E também é óbvio que tal atitude é confrontar-se com a lei brasileira. Cria-se casuísmo, como sempre foi natural a ação desse partido. Mesmo que a lei tenha furos ou rombos, dando-lhes possibilidades para tal e para tanto.
     Só que eles não estão agindo de forma equilibrada, estão se deixando levar basicamente pela emoção, sem medir consequências. E isto promoverá um desequilíbrio na estrutura do país, porque a militância acabará embarcando numa canoa furada. E tudo pode degringolar país afora.
     Bem sabemos que até agora o que se viu por parte dessa militância, foi puro fogo de palha e conversa à toa. Ninguém cumpriu o que havia prometido no caso da prisão e da condenação do Lula, ficando tudo apenas em pura bazófia. Mas que não nos deixemos subestimar em tais situações. Ela pode, sim, de repente, sair do controle e descambar para uma situação de extrema gravidade.
     Confesso que ando muito preocupado com tudo o que ouço, leio, vejo e vivo, não necessariamente nessa ordem, porque já um sexagenário e meio, não tenho mais nenhuma estrutura para suportar seja lá qual for os descalabros que isso pode causar em nossas vidas.
     E de uma coisa tenho plena convicção: fui tolo, ingênuo, e até leviano, quando deixei-me convencer pelo Lula e o PT, seguindo-os por tanto tempo, até o início de 2004, quando começou-se a descobrir todas mas mazelas deles. E daí dei uma guinada de cento e oitenta graus, mudando todo o meu entendimento político de até então. 
     Mas não caí na asneira de continuar defendendo uma política partidária. Hoje em dia tomei extrema ojeriza à ela. Inclusive desde então, nunca mais votei em ninguém e pretendo seguir dentro dessa ação, até meus últimos dias de vida. Política no Brasil, pelo que se vê, é uma coisa nociva, nefasta e absurda. Também indecente e imoral.
     Quem quiser que se preocupe com isso. Mas não vejo solução. Pelo menos para um curto e médio prazo. Bom seria se voltássemos à Monarquia, ou então devolvêssemos as terras aos indígenas, como era no início. Pode parecer uma coisa ilógica e absurda, mas é assim que vejo as coisas nesse nosso tempo atual.  

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O PARADOXO ESTÁ AÍ.

   
    Já dissertei por algumas vezes neste mesmo espaço sobre o paradoxo existencial pelo qual passamos nessa vida e nesse mundo. O aspecto evolutivo não está se dando de uma forma tão evolutiva assim. E pede-se desculpas pelo trocadilho. Porque a cada dia que passa, mais absurdos vamos encarando, enfrentando e vivendo. E parece que sentimos e sofremos mais desgaste do que satisfação.
     O peso de tal situação já anda derrubando muita gente, a ponto de haver muitas delas que vivem à base de drágeas, remédios. Bem como os serviços médicos andam aumentando no atendimento de pessoas com sérios problemas psicológicos e psiquiátricos. Isso sem contar um número extenso de pessoas já largadas mundo afora. Pelas ruas das cidades.
     Diariamente tomamos conhecimentos de muitas coisas que acontecem, mas que pela lógica não o deveriam. A tecnologia deveria sanar e atender todas as dificuldades de antes, de outrora. Mas não é assim que tem se dado. Até pelo contrário. Aumenta vertiginosamente o contingente daqueles que dizem não possuir tempo para nada. E isso, convenhamos, é um absurdo. E por razões óbvias.
     As tragédias, por exemplo, se amontoam mundo afora. Como essa de ontem em Gênova, na Itália, onde um viaduto ruiu em parte, matando pessoas e destruindo tudo o que havia próximo dele. E num país dito de primeiro mundo. O que, teoricamente, não deveria e nem poderia acontecer.
     Tal fato não pode ser atribuído à natureza. Foi falha e provocada por erro humano. Quase sempre as intempéries é que são as responsáveis por grandes tragédias no mundo. Desde avalanches em montanhas de neve, terremotos, tsunamis e vulcões em erupções, dentre mais algumas. 
     Mas tudo isso já deveria ter sido equacionado e mantido sob pleno controle humano, em função das muitas e diversas tecnologias que criou e desenvolveu, que neutralizariam  grande parte das mesmas tragédias. Mas as preocupações de muitos não são nesse foco. Há sim um outro mais importante: o dinheiro.
     Então, desvia-se a plenitude da finalidade para a qual dever-se-ia concentrar, eliminando as mazelas que atingem a humanidade de forma quase que absoluta. Isto se chama de ambição desmedida. E se desenvolve e aumenta absurdamente a cada dia em nossas vidas. O paradoxo está aí.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

ESTAMOS MESMO É NUM TREMENDO EMARANHADO

     Digamos que do modo oficioso, a candidatura do Lula para as próximas eleições já sucumbiu de vez. E o ministro Fux, determinadamente, incumbiu-se disso, colocando um ponto final nas expectativas petistas. E já não era sem tempo.O Brasil não deve ser o único país no mundo onde acontece tais coisas. Mas aqui, às vezes, acontecem coisas que até o diabo duvida
     Não se precisa ser jurista para se entender as coisas de modo lógico. Se existe uma lei que determina que alguém já possui condenação, e em última instância, praticamente, é fator automático para sua ilegibilidade. E ponto final.
     No entanto, observa-se uma insistência absurda de alguns em quererem dificultar tais processos, colocando dificuldades neles, a ponto de gerar situações desagradáveis, pondo em risco, até mesmo, vidas de pessoas, como é o caso dos correligionários do Lula, que afirmam até ir para uma guerra, se preciso for.
     Ainda bem que esse exercício está na linha daquilo que consideramos "da boca pra fora". Mas que a situação não se acalmará. Pelo menos do jeito que esperamos e contamos, porque a militância continua acesa, gerando mil e hum casuísmo. E as redes sociais fervem de emoção.
     E esse é um processo novo. E vemos acontecer coisas quase que inimagináveis. Porque com a facilidade que todos possuem em gerar fatos/notícias, por conta própria, está se estabelecendo novas nuances nesses processos. E o primeiro deles apega-se nas tais de Fake News, que são as famosas falsas notícias. E o prato anda cheio, pelo que se vê.
     Claro que esse processo é demasiadamente perigoso, pegando aqueles que não estão atualizados no que tange à política e também ao dia a dia. E esse fato nem é novo entre nós. Acontece que a velocidade dessas ações trafega em nano segundos, atravessando o país e o mundo num piscar de olhos.
     Infelizmente, nessas circunstâncias, os desmentidos quase nunca correm na mesma velocidade que o fato falso criado. Daí que as dificuldades aparecem para os que estão envolvidos nele. E, ao final, cria o que podemos classificar como desnorteamento mental. Fazendo muita gente perder-se em dúvidas e noções.
     A situação do país, pelo que se vê, não anda lá bem das pernas. Escândalos em cima de escândalos, e cada um pior e maior que o outro, nos dá conta de que será difícil a escolha de um candidato que possa agradar grande parte dos eleitores. As preferências pelos que estão aí na disputa, estão divididas quase que em frações iguais. Daí que só mesmo o resultado final é que definirá aquele que ocupará o cargo mais importante do país, o de Presidente da República. É esperar tal desfecho e mais nada!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

QUEM SOUBER, QUISER OU PUDER, QUE RESPONDA.

     A partir desta próxima Quinta-feira, 16, se dará o início da campanha política eleitoral para as próximas eleições de Outubro vindouro. E isso representa dizer que os ânimos sofrerão um certo recrudescimento por parte dos eleitores, devendo se tomar cuidado com isso para que não haja excesso e nem exagero, que possam trazer situações trágicas e nefastas àqueles que gostam de participar mais ativamente de tais movimentações.
     Como a situação do Lula ainda encontra-se em um certo embaralhamento, haja vista que ainda anda recorrendo de sua condenação e prisão, vê-se muita discussão desnecessária, porque o Superior Tribunal  Federal, STF,  e o Superior Tribunal Eleitoral, STE, já deveriam ter resolvido tais questões, definindo de uma vez por todas que o Lula está, realmente, inelegível.
     Ainda bem que o pessoal petista tem mais arroubos do que coragem. Porque o que prometeram fazer, caso o Lula fosse preso, deixou-nos a todos arrepiados e temerosos. Felizmente agiram como diz aquela famosa citação popular: "da boca pra fora". Ainda bem, repita-se.
     E talvez esse ano e nessa próxima eleição, as situações estejam bastante confusas, porque há uma certa igualdade em termos de percentual entre os candidatos que estão aí a concorrer, com isso cria-se uma indefinição mais acentuada, diferentemente das eleições passadas.
     Mas uma coisa é certa, a polarização já está bem definida. E de um lado, quase que exclusivamente, está o candidato Bolsonaro, que com seus arroubos sessentistas, digamos, diz representar tudo aquilo que os demais candidatos não querem nem ouvir: a força do poder econômico e militar.
     No entanto, seria muito bom que o povão buscasse participar mais dessas discussões, porque o país realmente precisa mudar. E esta direção tem que ser a certa, em função dos muitos absurdos que estão aí ao nosso dispor. A corrupção trouxe à tona uma enorme situação de imundícies e safadezas, que estão perpetradas, principalmente, pelos políticos do país.
     Infelizmente, com a ascensão do Lula e do PT ao poder, tudo o que era criticado antes com relação a essa mesma situação, agravou-se muito mais, porque esse pessoal esqueceu de suas premissas de decência, enveredando pelo mesmo caminho daquelas aos quais criticavam, com um agravante: aumentaram a corrupção no país. E o "mensalão" e a "lava jato" que o digam, como estão aí para nos dar certeza de tantas mazelas.
     Do que vivi nessa vida, tenho plena certeza de que o Bolsonaro também não tem o estereótipo necessário para se colocar como um excelente presidente, que tanto precisamos. Mas aí caímos numa situação extrema: quem é que dos que estão aí ,pode atender às nossas expectativas, pretensões e necessidades? Quem souber, puder ou quiser, que responda. Todos agradecemos antecipadamente .

sábado, 11 de agosto de 2018

DIA DOS PAIS


      E já que amanhã  é o "Dia dos Pais", não há como deixar passar em branco tal efeméride. Mas seria bom que todos eles tivessem a família composta regularmente como era em tempos passados. Porque do jeito e da forma como elas são, hoje, fica difícil para uma criança adquirir um norte para sua existência nessa vida. 
     Explica-se: É costumeiro, hoje, o pai morar no lado sul da cidade e a mãe ao contrário, no norte. Assim, numa semana o filho está com o pai, ouvindo ,desse, horrores sobre a mãe. Na semana seguinte, inverte-se os papéis: o filho está com a mãe, ouvindo horrores do pai. Aí é o que se vê. Filhos desnorteados, mal educados e malcriados. E parece que ninguém vê isso. Porque quando se indaga a respeito, quase que todos os pais dizem que seus filhos são "uma maravilha". Educadinhos e perfeitos. Só os filhos dos outros é que se enquadram nas situações contrárias.. 
     Não é engraçado isso?

     Então, feliz dia dos pais!

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A INTERNET E SEUS MEANDROS

     A internet foi uma criação humana extraordinária. Segundo consta, a princípio, teve finalidade na área militar nos Estados Unidos. Depois expandiu-se para todos os lados, níveis, etc. e tal. Daí que alcançou praticamente a perfeição, se é que podemos encara-la desse jeito.
    Mas, infelizmente, também agregou a maldade humana, porque existem pessoas nesse mundo que vivem só pra isso, causando o mal ao próximo sem ter noção de coisa alguma. Então, aos internautas, só cabe uma ação: não confiar plenamente em tudo o que aparece nela.
    As autoridades já deveriam firmar um controle muito maior do que o que já existe. E nesses últimos tempos, com o advento das tais de fake News  a coisa degringolou de vez e pra valer. Há muito cambalacho na rede mundial. Inclusive com temas ou assuntos que envolvem o próprio ser humano, principalmente no que tange à saúde.
    Para quem ainda possui um grau de inocência muito grande, fica sujeito a uma gama de coisas absurdas. Por exemplo: curas milagrosas. Todo o tipo de tratamento já se encontra na internet. Mas isso se estende por outras muitas nuances. Mas é tudo blefe, tudo engodo e tramoias.
    Um dos ambientes mais complexos e perigosos são as compras e vendas que se dão através dos milhões de sites disponíveis para isso. Por sorte ainda não passei por nenhum contratempo. Mas evito comprar em sites que não conheço e que não forneçam dados informações de quem vende ou se a empresa possui uma sede fora do ambiente virtual.
     Diz-se que o próprio Freud desenvolveu uma tese garantindo a maldade humana. Não faço ideia se isso é verdadeiro ou não. Mas por contra própria, garantiria ser isso verdadeiro e autêntico. O ser humano diz ser inteligente mas tal hipótese, pelo que se vê, é totalmente falha.
     Mas vida que segue. Nós é que devemos prestar atenção em tudo e em todos nesse nosso cotidiano. E de uma forma aplicadíssima, porque só assim conseguiremos nos manter a salvo de tanta esperteza criminosa.
    

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O EXERCÍCIO QUE NOS FALTA: CONSCIENTIZAÇÃO.

     De tudo o que tenho visto, ouvido, lido e vivido, não necessariamente nessa ordem, observo só uma coisa (pura forma de falar, é claro): ao brasileiro falta uma coisa chamada conscientização.
     Naturalmente deve ser colocado que tal exercício é de extrema dificuldade. E por que não dizer altamente pesado e sacrificante, para um povo que é tido como sem educação. Mas poder-se-ia dizer mal educado? Tanto faz. Ou melhor, não faz a menor diferença, isso.
     Dissertando próximo de tal assertiva em tempos atrás nesse mesmo espaço, apresentei uma tese de que o fator climático tem influência no comportamento cotidiano do brasileiro, porque aqui em nosso país as intempéries não são tão pesadas quando as de outros países. Principalmente o inverno. Aqui não neva, exceto uns raros dias no sul, não tem maremotos, terremotos, vulcões, avalanches de neve e nem tsunamis.
     Sendo assim, o povo vive de uma forma muito mais segura e tranquila àquela ao qual os habitantes daquelas regiões o fazem. Onde uma boa parte do ano as condições não lhes são favoráveis. E já há quem analisou tudo isso e também chegou à mesma conclusão.
     Então, como a vida aqui em nosso país é o que chamamos de uma tremenda beleza, pouca gente se preocupa com as coisas que nos acontece. Sendo que alguns costumam afirmar que há gente que passa fome no Brasil. Sim, é claro que há, mas são poucos, porque com a fartura que possuímos em alimentação (muitos produtos), tem que ser quase nulo para se passar fome aqui.
     Em resumo: as nossas intempéries (mazelas) estão situadas, basicamente, no serviço público que temos ao nosso dispor. Não temos serviços sociais plenos, que nos atendam com qualidade e presteza. E uma delas, a educação, peca em exagero. Pela deficiência e pela (falta de) qualidade. Daí o povo não conscientizar-se daquilo que deveria.
     No entanto, se isso se desse, alcançar educação, muita coisa aconteceria no país. E desagradável. Porque o povo se insurgiria contra tudo e todos os que o massacram nesse cotidiano de vida, vilipendiando-o de forma absurda e inaceitável. Então, com certeza, muita cabeça rolaria. No sentido figurado ou não. E que não tenhamos nenhuma dúvida disso. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

ESTEREÓTIPO POLÍTICO EM TERRAS DE BRASILIS

     Política: denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; a aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação ou aos assuntos externos. Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.

     Político: É o indivíduo pertencente a um partido, que preocupa-se em obter aceitação da população para ascender a uma determinada posição.
     
       Consultando-se qualquer fonte para se saber do significado dos termos Política e Político, encontrar-se-á a descrição acima. Sem muito trabalho e/ou preocupação.
     Mas no caso desse último agente, o político, pode-se muito bem criar-se outras nuances a respeito, porque não chega ser difícil tal empreitada.
     Um político é alguém que mira um foco num acontecimento, projeto, ideia, e etc. e tal, e vai à luta para o conseguir. Daí que arrebanha um grupo de pessoas as quais passará suas intenções, esperando convencê-las e as reúne num amontoado de gente, daí surgindo o que conhecemos como partido político.
Justus Veríssimo (personagem)
     No caso do nosso país, os partidos políticos não estão preocupados com os eleitores, nem com a população dele. Voltam-se apenas para realizar suas pretensões, e a qualquer preço. E nem se precisa de um exercício profundo para ficar sabendo como são essas coisas porque está tudo tão escancarado no Brasil, e a imprensa nos mostra isso com muita realidade.
     Praticamente não há exceção em nossa política, de partido comprometido com o que há de pior nela: a corrupção. Nessas últimas décadas a coisa desandou de uma forma absurda, sendo agravada com a ascensão petista ao poder maior do país, tendo ficado nele por mais de quatorze anos, ou quase.                                           Odorico Paraguaçu (personagem)
     Então, o que se viu acontecer? Escândalos um atrás do outro, mumunhas, tramoias, maracutaias a perder de vista. E o Partido dos Trabalhadores, PT, sob o domínio total de Lula da Silva, que viveu jogando pedra em telhados alheios por quase duas décadas, a partir de então assumiu o controle das patifarias, unindo-se àqueles aos quais mais criticava e ofendia, gente como Paulo Maluf, José Sarney, Fernando Collor, dentre mais alguns.
     Só que a partir de uma certa data, tendo que submeter-se à pressão política dessa gente, convocou-os para seguirem junto nessa gestão, dando início a um período dos piores já acontecidos no país, com desvios de verbas públicas, mensalão, lava-jato e outros tipos de agentes corruptos que se conhecem ou não.
     Mas não só isso imperou na gestão petista. Um dos principais fatores foi a mentira institucional, mas que acoplada à ações de embustes e engodos, fechou o círculo e o ciclo de imundícies em matéria de gestão pública de um país. E os escândalos acabaram vindo à tona, começando pela ação delatória de um dos componentes desse grupo: Roberto Jefferson.
     O país, felizmente, teve a sorte de contar com agentes públicos de primeira linha, no Ministério Público e na Receita Federal, e estes debruçaram-se com acentuado interesse sobre todas as coisas que estavam erradas,  feitas por essa gente, acabando por gerar uma movimentação intensa de fiscalização e levantamento de tais sujeiras, descambando com a prisão de muitas figuras públicas brasileiras, dentre ela um ex-presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva.
     E com tais desdobramentos, os escândalos e as sujeiras acabaram respingando em Dilma Rousseff, que substituiu Lula depois de dois mandatos, e esta, após o início de seu segundo mandato, esbarrou numa ação de impedimento, e isso foi homologado pelo Congresso Nacional e pelo Superior Tribunal Federal, STF, cassando-a e colocando-a fora da gestão presidencial.
     Mesmo com a resistência de sua turma partidária, os acusados foram devidamente penalizados, mas que essas pessoas ainda buscam resistir, acusando a todos de golpe e inconstitucionalidade, dando aí seguimento aos procedimentos iniciais de mentiras, as quais sempre se embasaram para governar e gerir nosso país.
     Então, com a proximidade de novas eleições em Outubro vindouro, quem terá que resolver toda essa situação esdrúxula criada pelos políticos brasileiros, é o povo. Mas para isso terá que conscientizar-se de que deve limpar toda a sujeira que se estabeleceu no Brasil, elegendo novas caras. Pessoas não relacionadas e nem envolvidos com o que vinha e vem acontecendo em nossa nação.
     Para especialistas dessa área, tal exercício é de peso, haja vista que a população ainda não adquiriu a devida experiência, bem como consciência, para saber escolher positiva e satisfatoriamente os candidatos que concorreram, concorrem e concorrerão nas eleições gerais brasileiras. Daí um impasse nas possíveis e prováveis mudanças que o país precisa, quer e espera.

*Em tempo: e a arte, que dizem imita a vida, mas às vezes também é imitada por ela, gerou dois personagens que refletem e retratam a figura de grande parte, talvez a totalidade, dos políticos brasileiros: Justus Veríssimo e Odorico Paraguaçu, expostos no corpo dessa assertiva.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O BRASIL É O PAÍS DOS IMBRÓGLIOS

     Com a definição praticamente efetuada pelos partidos políticos para o candidato a concorrer nas próximas eleições de Outubro vindouro, chegou-se ao número de treze deles. E pode-se até brincar com isso porque este número é o do Partido dos Trabalhadores, PT, no Tribunal Superior Eleitoral, TSE.
     Sabemos que o treze é considerado um número cabalístico. Daí que diz representar o azar. E, claro, há muita gente que acredita nessas coisas, mesmo estando em pleno Século XXI, onde a tecnologia de ponta mostra uma série de situações que contraditam tais questões.
     Se compararmos esse número de candidatos com os dos países evoluídos do primeiro mundo, constata-se um puro absurdo. Por vários motivos. E o primeiro deles é ver que em suas pregações junto aos eleitores, todos eles desenvolvem os mesmos quesitos entre si. É como se fosse praticamente um só partido. Ou, no máximo, dois deles.
     Ontem tivemos a notícia de que o Lula desistia de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, STF, naquilo que pleiteava para neutralizar a movimentação da sua ilegibilidade. E nisso só podemos observar que é mais uma estratégia recursal dele, haja vista que é useiro e vezeiro nisso.
     As expectativas para essa eleição futura que teremos no Brasil, podem ser extensas e profundas, porque estabeleceu-se uma tremenda confusão na situação do Lula, que condenado e preso, atende às regras da lei eleitoral em não poder se candidatar nela. 
     Mas nesse país a coisa degringolou-se de tal jeito e forma, que criou-se variações de entendimentos para isso. E até o STF anda um tanto quanto desengonçado para tomar decisão definitiva que resolva tal imbróglio.
     Se as expectativas são confusas e indeterminadas, imagine-se as perspectivas? Andam nesse mesmo patamar, com certeza. Porque criou-se um clima de confronto entre todos, eleitores e partidos. E isso é altamente comprometedor, até, para a vida comum do povão, que fica sujeito à chuvas e trovoadas, no que diz respeito à normalidade democrática no país.
     Desta forma, o que se pode esperar para esta próxima eleição é uma incerteza completa. Até porque já está se buscando polariza-la, haja vista que um dos candidatos representa forças extensas e intensas, no caso o capitalismo e as forças armadas, cuja candidatura para a vice-presidência já foi entregue e definida a um general. E este, pelo que se sabe, é de linha dura.
     Apenas há que se refletir na atual situação geral do país, onde muitas coisas ruins andam acontecendo, colocando o povão em dúvida quanto a tudo e a todos. E isso indefine muito mais ainda, qual será o desfecho disso tudo. Quem souber, puder ou quiser revelar, que se apresente. Todos agradecemos antecipadamente.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

VIDA QUE SEGUE...

     Neste novo imbróglio que envolve a jornalista Miriam Leitão e o deputado Jair Bolsonaro, numa entrevista em que ambos participaram, e no final ela reproduziu uma matéria que lhe foi passada através do 'ponto' que usa dentro do ouvido nesse tipo de programa, ficou bem evidenciado que ela parece ser uma coadjuvante e comete aquela ação que uma música dos Paralamas do Sucesso cantam, onde diz que alguém "entrou de gaiato no navio".
     Ora, esse seu histórico é antigo porque no período em que foi 'guerrilheira', assaltando bancos, conforme a própria imprensa já divulgou, ela, ali, estava nessa mesma situação da música, porque aparentemente nem possui estereótipo de beligerância, a ponto de ampara-la em ações naqueles moldes.
      E do que já a ouvi, vi e assisti em algumas de suas matérias, sei muito bem que ela repete tudo o que lhe foi dito por alguém, no caso especialistas de economia, sem que ela não produza nenhum conteúdo de sua própria iniciativa. Ou seja: caso fosse convidada a assumir um cargo de economia no âmbito público com certeza seria um tremendo fiasco. Não possui conteúdo prático, só teórico, advindo de suas entrevistas.
      Engraçado que ela e mais alguns que andam por aí nesse mesmo barco, recebem apoio dos leitores, como se fosse alguém extremamente capaz. Mas penso ser isso falso. E ela se ampara no poderio global, cuja emissora, realmente, tem uma penetração muito forte junto à população brasileira.
      É nisso que observo tremendos perigos. Porque uma pessoa como ela forma opinião entre seus ouvintes/leitores/telespectadores, em muitas das vezes fazendo afirmações cujo embasamento empírico não possui. Fala só em termos de teoria. 
      Mas o engraçado disso tudo é o seguinte: como é que pode, uma pessoa que frequentou o meio dos que chamam "terroristas", sempre tomando posição contrária às autoridades brasileiras, vai trabalhar exatamente numa empresa que era aliada dessas mesmas autoridades no período o qual ela faz uma tremenda carga contrária? É como se diz no popular: "dar uma no prego e outra na ferradura". Seu QI deve ser fortíssimo e cabe aqui uma indagação: 
(Q)uem (I)ndicou-a para trabalhar no Sistema Globo? Durma-se com um barulho desse?
      

sábado, 4 de agosto de 2018

HUMANO, SEMPRE HUMANO, EIS A QUESTÃO!

     Se é para dar pitaco, também dou!
     E é sobre esta questão envolvendo aborto. Se deve ser descriminalizado, autorizado ou qualquer coisa que, enfim, possa tirar esse assunto da pauta coletiva de discussões sem sentido.
     Não sou religioso e nem sigo nenhuma religião, mas nesse caso específico, pego carona numa posição da Igreja Católica, que orienta seus seguidores a obedecer rigorosamente as regras naturais que envolvem essa questão. A mulher tem um ciclo menstrual que lhe mostra os dias favoráveis ou não de gravidez numa relação sexual.
     Mas também deve manter rigorosamente a prática de obediência em possuir uma única relação amorosa. E no caso com o cônjuge definido através do matrimônio. O que inibe costumeiras práticas sexuais, envolvendo dois ou mais parceiros, mesmo que não simultaneamente. Apenas variando dias e locais, mas com um só.
     No entanto, esses tempos modernos e atuais, transformaram o sexo em orgias, divertimentos, brincadeiras e que tais. Onde se transa com uma naturalidade e frequência absurdas, como se isso fosse a coisa mais normal da vida.
     Mas se voltarmos à natureza, podemos observar que no reino animal não é e nem passa perto disso. Porque só se faz sexo no tempo e na situação certa, com o fim de procriação. Bem diferente da raça humana, que usa sexo para prazer físico e pessoal.
     Os reflexos dessa ação, cria situações como a que estamos acostumados a ver, mulheres que engravidam sem querer. E isto anda acontecendo de forma descuidada e com extrema frequência entre as mais jovens. Vê-se nesses nossos dias, meninas entre doze e quinze anos adquirindo gestação de crianças de forma acentuada. E praticamente sem nenhum controle de nada e nem ninguém.
     Mas a violência sexual também causa um estrago profundo em tudo e em todos, porque o ataque à mulheres com o fim de sexo, é um fato repugnante. E em muitas das vezes provoca a gravidez daquelas que sofreram tal ato. E a discussão que surge nesses casos para a realização de um aborto daquela criança que não é esperada e nem desejada, aí sim, é um caso a repensar. Talvez tivesse até que estar definida a possibilidade automática de um aborto, sim.
     Assim, a partir de certo tempo atrás, com as mulheres buscando igualdade entre os gêneros, houve uma interpretação um tanto quanto distorcida, que a estimulou a pensar e agir de forma inconsequente. Até irresponsável, , quando pensa que pode fazer o que quiser com o seu corpo. Isso é um tremendo equívoco, haja vista que se ela não se cuida, arrumando gravidez inesperada, criará para si um problema de difícil solução, como vemos diariamente acontecer.
     Entre as preocupações de ter ou não um filho, e de também praticar sexo a qualquer tempo que quiser, tudo isso é aceitável, claro. Mas há que haver consciência e precaução para tais atos, haja vista que maternidade não é uma coisa simples. Incide uma gama de nuances. E a primeira delas é colocar um ser no mundo sem as devidas certezas de que ele será bem criado, bem como em que se transformará, num futuro próximo, ao alcançar o nível de jovem e/ou adulto.  

*Em tempo: não custa registrar que o ato de abortar traz, ou poderá trazer, uma série de complicações à mulher, com duas possibilidades automáticas: impedi-la de nova gestação ou morrer de forma estúpida, fora de hora.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

"CHAMEM O LADRÃO!"

     Ao iniciar a navegação na internet hoje, deparei-me com uma reportagem interessante que abordava a respeito da "fuga" de brasileiros para o estrangeiro. Com acentuada migração para Estados Unidos e Portugal.
     Segundo a matéria, tal movimentação acontece pela instabilidade política/econômica e também do aumento vertiginoso da violência no país. Daí que para preservarem-se, tomaram tal atitude.
     Diferentemente do que anda acontecendo na Venezuela e em parte das regiões Africana e da Europa, apenas aqueles bem aventurados pela sorte é que estão mudando de país. Haja vista que nessas regiões citadas, fatores extraordinários, como lutas étnicas e guerras civis, são o que expulsam cidadãos de seus torrões natais.
     A princípio, cabe uma interpretação para a saída de cidadãos brasileiros afortunados buscarem refúgio naqueles dois países. Mesmo que seja pura ilação desse autor, haveria a necessidade de que Sociólogos, Antropólogos e outros profissionais afins, se debruçassem nessa questão, com o fim de buscar análises profundas, para explicar minuciosamente como foi gerada tal decisão dessa gente.
     Mas não custaria nada sugerir que a Justiça da nação, bem como a Receita Federal, também agissem nessas mesmas análises e circunstâncias. Porque, como sabemos, nas últimas três décadas, a nação foi sacudida por ações malignas, de gente criminosa, que perpetraram horrores financeiros no país.
     É natural que uma pessoa busque garantir sua integridade. É uma situação imperiosa da vida. Mas no caso brasileiro, depois de assistirmos à tantas barbaridades de todos os tipos, que envolveram até bilhões de dólares, há que se apurar tais situações de forma minuciosa. Se possível, caso a caso.
     E mesmo que se viva afirmando ter o país mecanismos sólidos que possam acompanhar, verificar, inibir e coibir manobras irregulares, indecentes e criminosas de agentes do mal, muita coisa ocorrida nesses últimos anos não se consegue explicar. Principalmente o montante de dinheiro que se encontra depositado no exterior, em contas nos vários paraísos fiscais do mundo.
     A safadeza é extensa, larga e profunda em nosso país. Daí que não há como deixar passar despercebida essa movimentação de gente para o exterior, mesmo que aleguem buscar garantias para sobreviver de forma tranquila, quando a situação em nossa terra já anda pra lá de cabulosa.
     Infelizmente permitiu-se chegar o país a uma situação extremosa, cuja solução é quase que impossível. Isso entendendo-se que dentro de padrões normais de diálogos e conversas objetivas. Porque quem alcançou patamares de manobras escusas e desonestas, não quererá ceder espaço e nem aceitar devolver tudo o que afanou. 
     Daí que as soluções para todos esses imbróglios só será possível através de um confronto pesado, violento e trágico. Nos moldes do que acontece em alguns países mundo afora. E aqui não se está querendo exercitar práticas de sadismo e nem de violências fora de propósito. É só um exercício de pura coerência, diante de tudo o que já aconteceu e está acontecendo no Brasil.

* Em tempo: no Brasil há criminosos em demasia. Gente que não usa armas letais, mas pratica ações nefastas ao extremo. E a mais simples delas, com certeza, é a omissão de muitos de seus ganhos, bem como profundas ocultações de bens, que são colocados em nomes de laranjas. E a sonegação de impostos à Receita também é uma outra manobra bastante praticada por muitos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

SÃO SÓ PITACOS

     Um humano que alcance a terceira idade, passará por alguns processos e também situações que lhe causarão algumas propriedades, tais como: deslumbramento, susto e também medo, com tudo o que anda vendo mundo afora nesses tempos modernos e atuais.
     E uma das principais coisas para isso é a rapidez, determinação e ousadia que o ser humano busca interferir na natureza, pretendendo muda-la, com uma agressividade medonha. A ponto de colocar em risco a sobrevivência do planeta e de sua raça.
     É óbvio que se alguém pretender enumerar todas as ações que o humano perpetra para tal invasão, precisará de muito tempo e espaço para descrevê-las e aponta-las. Porque é coisa em excesso.
     Uma delas, por exemplo, vem através de uma reportagem na internet, relatando a situação de uma mulher em seus 54 anos de idade, gerar um filho, uma criança, com essa idade. E é claro que a ciência já está bastante avançada, dando condições a ela e as outras, terem um filho em idade avançada. Digamos que após os 40 anos de idade.
     Do que sei, em função de pessoas conhecidas que enveredaram por esses caminhos, as questões para se discutir e abordar, são muitas, a começar pela idade em que a mulher está, que seja 40 anos, talvez não terá possibilidade de ver seu filho alcançar vinte ou trinta anos de vida.
     Um outro fator é estar sujeita a gerar filhos com algum problema genético. E conheço pessoas nessa situação. Isto porque é algo que avança sobre a natureza e a naturalidade dessas ações. Mas quase que ninguém se preocupa com nada disso. Só depois é que arcará com o ônus de uma ação equivocada ou impensada.
     De outro modo, uma gestação em idade avançada, é um fator altamente positivo porque existem muitas jovens, e jovens até demais, tendo sérios problemas de maternidade. Algumas delas, pela pouca idade que possuem, não alcançam a plenitude daquilo que precisam nesse fator, a conscientização.
     E é assim que os casos de abandono de fetos e ou nascituros, bem como de bebês recém nascidos, aumentam nesses dias atuais, gerando surpresas, preocupações e complicações para todos. Quase sempre os pais não acompanham a gestação juvenil, além do que muitas moças/meninas nem sabem quem são os pais dos filhos que esperam.
     E alterando totalmente a linha dessa presente assertiva, não custa nada continuar falar a respeito da interferência humana na natureza, quando se observa esses absurdos aos quais estamos tomando conhecimento com certa frequência, de mulheres tendo problemas graves de saúde, ao procederem em intervenções em seus próprios corpos, com a implantação de silicone industrial e afins, buscando alcançar uma perfeição corporal além do esperado.
     Atualmente há vários casos graves, dando conta até de mortes de mulheres nessas situações, o que é de preocupar o mundo, com certeza. Porque a impressão que se tem é a de que o humano, e as mulheres em especial, estão perdendo (se é que já não perderam) a noção do óbvio. A natureza é suprema. E isso não deve e nem pode ser mudado. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

SODOMA E GOMORRA, É ONDE ESTAMOS VIVENDO.

    Leitores, a vida de hoje poderia ser considerada, até, como espantosa, tantas são as nuances que a envolvem. As facilidades que o progresso, com as novas tecnologias, oferecem a todos, anda empurrando grande parte da humanidade para lados nem tanto positivos, porque o que anda rolando de vulgaridades e baixezas, é de assustar.
    As redes sociais, e agora o tal de ZapZap, carregam em seus bojos situações pra lá de interessantes. E aplica-se tal termo com o fim de suavizar o que se quer referir. Porque, de acordo com os ensinamentos bíblicos, e esse autor não tem e nem segue nenhuma religião, mas emprega tal expressão apenas para referência circunstancial, o mundo atual é, nada menos, nada mais, uma verdadeira Sodoma e Gomorra.
    O sexo, por exemplo, banalizou-se de uma forma plena e absoluta. O pudor já não existe mais. E escancara-se muitas situações num plano absurdo de exploração sexual. E as mulheres de hoje andam reclamando ao extremo com relação à violência masculina, aos famosos estupros, que antes chamavam de curra, mas que são agentes marcantes em todas as situações que envolvem tal tipo de espetáculo.
     A baixaria, no caso, é de mão dupla, pra lá e pra cá. Não há ninguém isento e ileso de responsabilidades, neste caso. Daí que o sexo banalizou-se, sim. Ou melhor, virou diversão e exercício de performance pessoal de quase todos. E a juventude é a principal protagonista disso. 
     Quem é já de cinquentão pra cima, sabe muito bem como eram as coisas naquelas velhas épocas. Muito difícil de se transar com uma garota/moça/mulher. Mas hoje em dia, tá tudo liberado, escancarado, cem por cento livre no que tange à transas sexuais. E não escapa ninguém. 
     Então fica toda essa desfaçatez de muitos, quererem tomar partido da decência, mesmo que não sejam seus agentes reais e verdadeiros, apenas escamoteiam-se nessas aparências, e só. Vemos aí todo tipo de gente, importantes ou não, envolvidas com exercícios sexuais livres e espontâneos. Proibitivos ou não. Eis a questão.
     O apuro no trajar já não é praticado, observando-se os jovens exporem-se corporalmente de uma forma ostensiva e extremada, provocante e desafiadora. Tudo isso aumenta e desperta a libido de ambos os gêneros, descambando para a vulgarização sexual.
     O que assusta ao final, é ver meninas novas enveredarem por caminhos tais, engravidando e gerando filhos indevidos e inesperados. E sem nenhuma condição para exercer a maternidade plena e real. Então, em que transformar-se-ão esses filhos? A resposta já está muito bem escancarada entre todos: descalabros.