Até um pouco depois da metade do século passado, lá pelas décadas sessenta, setenta e, por que não dizer, início e meados da de oitenta, a expectativa criada no passado de que o mundo acabaria no ano 2000, era presenta em grande parte dos pensamentos das pessoas que viviam aqueles tempos.
Mas a bem da verdade, chegou-se ao tão esperado ano e depois de quase duas décadas passadas, vemos e sentimos que o mundo não acabou. Pelo menos de forma direta. Ou definitiva. A vida continua. E o tempo vai seguindo, levando tudo e todos de roldão.
No entanto, não há como não lembrar daquela pseudo previsão, um tanto quanto fatídica, porque aquele mundo realmente acabou. O que vivemos nessa exata ocasião é um mundo totalmente diferente do outrora. Onde o que era ou existia não é e nem existe mais.
Tudo, ou quase, o que foi criado, desenvolvido, apresentado e expressado até então, já perdeu o valor. A começar pela Filosofia. Desdobrando-se nas leis, regras, regulamentos e que tais. Nada do que valia vale mais. Hoje tudo é e está muito diferente. E percebe-se isso nos conceitos morais e, principalmente, na família.
Assim é que os procedimentos são outros, o que choca e incomoda aqueles daqueles tempos, os atuais idosos. Porque os mais novos, os filhos dessas últimas três gerações, principalmente, acham tudo o que está aí como uma coisa normal. E, no caso, é. Porque o que anda valendo é o presente.
Mas o tempo é formado de passado, presente e futuro. E como tudo muda através dele, daqui a cinquenta anos, tudo estará muito e tão diferente do que ocorreu nos últimos cinquenta, cem ou duzentos anos atrás. Mas só os que estarão lá no futuro é que saberão do que existia e mudou, também.
Existe apenas um pequeno pormenor que parece não fazer parte desse nosso presente. Com a velocidade dos tempos, suas mudanças em tudo e em todos, desapareceram certas situações. E uma delas é a tradição. E quem está vivendo esses dias atuais ditos modernos, sabe muito bem que já não se cultua quase nada do que havia em décadas, séculos e até milênios atrás.
Do que podemos depreender, os dias atuais e, provavelmente, os dias futuros, uma propriedade bem definida se fará presente, constante e definitiva: a superficialidade. Porque é o que estamos vivendo e vivenciando já, agora, nesse nosso cotidiano. Onde tudo passou a ser descartável. Quase sem exceção.
E de certo modo pode-se observar isso através da violência urbana e da indiferença coletiva ao semelhante, onde não nos importamos com mais nada a não ser com o nosso próprio umbigo. E isso progredirá vertiginosamente a cada dia que passar.
Enfim, o mundo continuará acabando para muitos. Para aqueles que morrerem e para os que ficarem para trás com as modernizações humanas, que colocarão o ser humano sempre em segundo plano. A máquina se impôs, se impõe, e sempre se imporá à humanidade. Eis aí a realidade. É ou não é o fim do mundo para a gente?
Mas a bem da verdade, chegou-se ao tão esperado ano e depois de quase duas décadas passadas, vemos e sentimos que o mundo não acabou. Pelo menos de forma direta. Ou definitiva. A vida continua. E o tempo vai seguindo, levando tudo e todos de roldão.
No entanto, não há como não lembrar daquela pseudo previsão, um tanto quanto fatídica, porque aquele mundo realmente acabou. O que vivemos nessa exata ocasião é um mundo totalmente diferente do outrora. Onde o que era ou existia não é e nem existe mais.
Tudo, ou quase, o que foi criado, desenvolvido, apresentado e expressado até então, já perdeu o valor. A começar pela Filosofia. Desdobrando-se nas leis, regras, regulamentos e que tais. Nada do que valia vale mais. Hoje tudo é e está muito diferente. E percebe-se isso nos conceitos morais e, principalmente, na família.
Assim é que os procedimentos são outros, o que choca e incomoda aqueles daqueles tempos, os atuais idosos. Porque os mais novos, os filhos dessas últimas três gerações, principalmente, acham tudo o que está aí como uma coisa normal. E, no caso, é. Porque o que anda valendo é o presente.
Mas o tempo é formado de passado, presente e futuro. E como tudo muda através dele, daqui a cinquenta anos, tudo estará muito e tão diferente do que ocorreu nos últimos cinquenta, cem ou duzentos anos atrás. Mas só os que estarão lá no futuro é que saberão do que existia e mudou, também.
Existe apenas um pequeno pormenor que parece não fazer parte desse nosso presente. Com a velocidade dos tempos, suas mudanças em tudo e em todos, desapareceram certas situações. E uma delas é a tradição. E quem está vivendo esses dias atuais ditos modernos, sabe muito bem que já não se cultua quase nada do que havia em décadas, séculos e até milênios atrás.
Do que podemos depreender, os dias atuais e, provavelmente, os dias futuros, uma propriedade bem definida se fará presente, constante e definitiva: a superficialidade. Porque é o que estamos vivendo e vivenciando já, agora, nesse nosso cotidiano. Onde tudo passou a ser descartável. Quase sem exceção.
E de certo modo pode-se observar isso através da violência urbana e da indiferença coletiva ao semelhante, onde não nos importamos com mais nada a não ser com o nosso próprio umbigo. E isso progredirá vertiginosamente a cada dia que passar.
Enfim, o mundo continuará acabando para muitos. Para aqueles que morrerem e para os que ficarem para trás com as modernizações humanas, que colocarão o ser humano sempre em segundo plano. A máquina se impôs, se impõe, e sempre se imporá à humanidade. Eis aí a realidade. É ou não é o fim do mundo para a gente?
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