Às vezes nos deparamos com certas situações que chegam a nos causar um certo deslocamento. Refiro-me a certas histórias em que tomamos conhecimento da existência e da vida de certas pessoas, quase sempre desconhecidas para nós. E dependendo do caso, seus autores, possuindo a capacidade que possuem em novelizá-las, aumentam suas importâncias junto aos leitores ou expectadores.
Mas existem personagens reais que não chegam a despertar nenhum interesse em ninguém. Mas expõem situações verdadeiras. E que serviriam de referência para muitos nessa vida.
A história de Mirtes e José, por exemplo, se tornadas públicas, através de livro, novela, ou até mesmo uma peça de teatro, alcançaria sucesso junto a todos, com certeza.
Ela, uma jovem na flor da idade, um pouco mais de vinte anos. Ele, um pouco mais velho, com uma naturalidade e uma natureza pacatas, voltada para estudos e, principalmente, para a parte social da população, onde buscou a religião para satisfazer-se, bem como realizar-se nessa proposta. E o conseguiu. Tornou-se um padre.
Enquanto seminarista, já prestava serviços às comunidades em que morou. Um tempo em uma; em outras do mesmo jeito, seu trabalho era o de aproximar, socorrer, instruir e encaminhar pessoas. E com seu jeito comum de ser, o conseguiu por onde esteve nessa vida.
Assim é que ele foi parar numa cidade do interior paulista, Itaporanga da Ajuda. E lá, estudando religião numa das Ordens da Igreja Católica, conheceu Mirtes. E do que se sabe, foi "amor à primeira vista", como é comum dizer, quando duas pessoas se encantam entre si, simultaneamente.
Mas essa movimentação foi maior por parte dela, que impressionou-se por José, de forma avassaladora. E isto foi que a motivou a largar tudo em sua terra natal, correndo atrás do amor de sua vida, quando ele teve que voltar ao Rio de Janeiro, como um padre, em que se tornou.
Sabemos muito bem que essa sua decisão causou um reboliço geral. Em tudo e em todos. Porque sabe-se da proibição de um padre em casar, como qualquer um outro ser nesse mundo. É o tal de celibato, que obriga a todo aquele que se propõe a ser um padre, renunciar a tal proposta.
Claro é que Mirtes arrumou uma encrenca tremenda, principalmente com a família, haja vista que uma jovem que foge de casa escondida para ir buscar seu amor e sua felicidade longe dali, não poderia ser de outra forma. Mas ela, corajosamente, enfrentou tal empreitada, decidiu-se de vez a ser feliz. E a qualquer preço, digamos. Até mesmo o possível desprezo familiar. Mas isso, ao final, nem aconteceu.
Assim foi que Mirtes foi bater na cidade do Rio de Janeiro. E sem que José esperasse ou contasse com isso. E, claro, ela o deixou numa sinuca de bico com a sua decisão e determinação. Corajosas aos extremo, colocando-se de modo objetivo definitivo na vida de José.
E ele, corajosamente, assumiu-a completamente. Com a corda e a caçamba, e com a mala e a cuia, usando-se uma figuração linguística, para definir sua atitude digna. Formaram um casal que durou até anteontem, quando o Pai Celestial, a quem tanto serviu, veio-lhe resgatar. E deixaram para todos verem e saberem o que é um grande amor. E verdadeiro.
Mas existem personagens reais que não chegam a despertar nenhum interesse em ninguém. Mas expõem situações verdadeiras. E que serviriam de referência para muitos nessa vida.
A história de Mirtes e José, por exemplo, se tornadas públicas, através de livro, novela, ou até mesmo uma peça de teatro, alcançaria sucesso junto a todos, com certeza.
Ela, uma jovem na flor da idade, um pouco mais de vinte anos. Ele, um pouco mais velho, com uma naturalidade e uma natureza pacatas, voltada para estudos e, principalmente, para a parte social da população, onde buscou a religião para satisfazer-se, bem como realizar-se nessa proposta. E o conseguiu. Tornou-se um padre.
Enquanto seminarista, já prestava serviços às comunidades em que morou. Um tempo em uma; em outras do mesmo jeito, seu trabalho era o de aproximar, socorrer, instruir e encaminhar pessoas. E com seu jeito comum de ser, o conseguiu por onde esteve nessa vida.
Assim é que ele foi parar numa cidade do interior paulista, Itaporanga da Ajuda. E lá, estudando religião numa das Ordens da Igreja Católica, conheceu Mirtes. E do que se sabe, foi "amor à primeira vista", como é comum dizer, quando duas pessoas se encantam entre si, simultaneamente.
Mas essa movimentação foi maior por parte dela, que impressionou-se por José, de forma avassaladora. E isto foi que a motivou a largar tudo em sua terra natal, correndo atrás do amor de sua vida, quando ele teve que voltar ao Rio de Janeiro, como um padre, em que se tornou.
Sabemos muito bem que essa sua decisão causou um reboliço geral. Em tudo e em todos. Porque sabe-se da proibição de um padre em casar, como qualquer um outro ser nesse mundo. É o tal de celibato, que obriga a todo aquele que se propõe a ser um padre, renunciar a tal proposta.
Claro é que Mirtes arrumou uma encrenca tremenda, principalmente com a família, haja vista que uma jovem que foge de casa escondida para ir buscar seu amor e sua felicidade longe dali, não poderia ser de outra forma. Mas ela, corajosamente, enfrentou tal empreitada, decidiu-se de vez a ser feliz. E a qualquer preço, digamos. Até mesmo o possível desprezo familiar. Mas isso, ao final, nem aconteceu.
Assim foi que Mirtes foi bater na cidade do Rio de Janeiro. E sem que José esperasse ou contasse com isso. E, claro, ela o deixou numa sinuca de bico com a sua decisão e determinação. Corajosas aos extremo, colocando-se de modo objetivo definitivo na vida de José.
E ele, corajosamente, assumiu-a completamente. Com a corda e a caçamba, e com a mala e a cuia, usando-se uma figuração linguística, para definir sua atitude digna. Formaram um casal que durou até anteontem, quando o Pai Celestial, a quem tanto serviu, veio-lhe resgatar. E deixaram para todos verem e saberem o que é um grande amor. E verdadeiro.
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