Total de visualizações de página

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O PARADOXO ESTÁ AÍ.

   
    Já dissertei por algumas vezes neste mesmo espaço sobre o paradoxo existencial pelo qual passamos nessa vida e nesse mundo. O aspecto evolutivo não está se dando de uma forma tão evolutiva assim. E pede-se desculpas pelo trocadilho. Porque a cada dia que passa, mais absurdos vamos encarando, enfrentando e vivendo. E parece que sentimos e sofremos mais desgaste do que satisfação.
     O peso de tal situação já anda derrubando muita gente, a ponto de haver muitas delas que vivem à base de drágeas, remédios. Bem como os serviços médicos andam aumentando no atendimento de pessoas com sérios problemas psicológicos e psiquiátricos. Isso sem contar um número extenso de pessoas já largadas mundo afora. Pelas ruas das cidades.
     Diariamente tomamos conhecimentos de muitas coisas que acontecem, mas que pela lógica não o deveriam. A tecnologia deveria sanar e atender todas as dificuldades de antes, de outrora. Mas não é assim que tem se dado. Até pelo contrário. Aumenta vertiginosamente o contingente daqueles que dizem não possuir tempo para nada. E isso, convenhamos, é um absurdo. E por razões óbvias.
     As tragédias, por exemplo, se amontoam mundo afora. Como essa de ontem em Gênova, na Itália, onde um viaduto ruiu em parte, matando pessoas e destruindo tudo o que havia próximo dele. E num país dito de primeiro mundo. O que, teoricamente, não deveria e nem poderia acontecer.
     Tal fato não pode ser atribuído à natureza. Foi falha e provocada por erro humano. Quase sempre as intempéries é que são as responsáveis por grandes tragédias no mundo. Desde avalanches em montanhas de neve, terremotos, tsunamis e vulcões em erupções, dentre mais algumas. 
     Mas tudo isso já deveria ter sido equacionado e mantido sob pleno controle humano, em função das muitas e diversas tecnologias que criou e desenvolveu, que neutralizariam  grande parte das mesmas tragédias. Mas as preocupações de muitos não são nesse foco. Há sim um outro mais importante: o dinheiro.
     Então, desvia-se a plenitude da finalidade para a qual dever-se-ia concentrar, eliminando as mazelas que atingem a humanidade de forma quase que absoluta. Isto se chama de ambição desmedida. E se desenvolve e aumenta absurdamente a cada dia em nossas vidas. O paradoxo está aí.

Nenhum comentário:

Postar um comentário