É público e notório que o mundo e a vida nesses últimos anos (séculos) deu uma cambalhota fenomenal, virando tudo de ponta à cabeça. E isto tem mexido e abalado até mesmo a estrutura do planeta em que vivemos, a Terra. A começar pelo desequilíbrio climático, dentre mais outros.
É engraçado, se é que se pode dizer assim, o fato do humano ficar buscando vidas em outros planetas. Também idealizando uma futura mudança da população terrestre para algum desses, em função da destruição pela qual o nosso planeta passa.
Não se precisa ser um cientista dessa área para saber que as dificuldades são e serão muitas para realizar tais propósitos. Elas esbarram numa série de contratempos, e a primeira delas é a possível inadaptação humana em outros planetas.
Sabe-se também dos altos riscos que corremos nessa tentativa, em função de radioatividade pesada que existe no cosmos, o que determina o uso de equipamentos de proteção intensos e perfeitos, para segurança total de um humano por lá.
Um outro fator que assusta são os custos de qualquer operação que vise deslocamento no espaço sideral. Isso envolve valores extremos. E os riscos também são nessa mesma proporção. E já tivemos acontecimentos trágicos que envolveram aeronaves e pessoal destruídos por explosões.
Então, contrariando todas essas propostas, não seria muito melhor investirmos na manutenção terrestre? Buscando melhorar todas as performances humanas no planeta, evitando sua destruição por usos indevidos da própria natureza?
Isso ficaria muito mais barato do que arriscar sair da Terra. Sem contar que garantiríamos sua perpetuação, mas dentro de um manejo do que classificam como sustentável. Controlando as nossas ações equivocadas e destrutivas, protegendo o meio ambiente e as reservas naturais terrestres.
É óbvio que na atual conjuntura, isso pode até ser considerado como um sonho impossível, porque o progresso que atingimos, já não permite regressar ao passado. Mesmo que para pouco tempo atrás, digamos uns cinquenta anos. Porque a humanidade tem uma busca frenética pelo novo.Mas isso tem nos custado valores altíssimos em todos os sentidos. Os primeiros deles é a paz e a tranquilidade de outrora. E paradoxalmente com o avanço da medicina, por exemplo, mesmo assim os números das doenças e dos doentes tem crescido acentuada e absurdamente nesses nossos tempos.
Enfim, podemos aplicar um dos aforismos populares conhecidos que diz: "Se correr o bicho pega; se ficar, o bicho come". E ficamos combinados assim.
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