Falar de ou do Natal é simples. Mas tal simplicidade não passa da página dois. Sim, é a pura realidade. Principalmente nesses últimos tempos, os ditos atuais e/ou modernos. E daí a complexidade surge na realidade dura da vida que estamos vivendo.
E a primeira delas é o (des)respeito ao próximo, começando pelos próprios nossos familiares. Antigamente o Natal era comemorado com reuniões familiares, com raras ausências de alguns ainda vivos. Era uma data muito esperada pela maioria das pessoas para expressar a fraternidade entre os seus.Mas agora quase já não é assim. A desarmonia parece ter tomado conta da vida das pessoas, fazendo com que elas se dispersem, diferentemente daquilo que a data representa e até exigiria
Interessante é saber que tal efeméride é acentuadamente de cunho religioso, porque representa a comemoração do dia do nascimento de Jesus Cristo. E o Cristianismo o tem como o suprassumo da representatividade fraterna.
No entanto, até mesmo junto àqueles que são religiosos de profundidade, pode-se observar algumas ou muitas distorções, na desunião entre parentes, irmãos principalmente. Essa situação já é mais do que costumeira nas famílias e isso acaba por abalar todo o conjunto delas.
Também se pode observar entre alguns, o que anda se acentuando em relação a muitos, buscarem recolhimento e distância desses festejos e comemorações. E nem se precisa classificá-los como aspirantes à misantropia. E isso já ´bem possível e fácil de se entender com mais facilidade.
Como as ações nocivas e adversas andam tomando conta dessa nossa vida e cotidiano, buscar isolamento é, no mínimo, uma compensação interior, para fugir, principalmente, de um exercício que está se tornando muito comum: a desfaçatez.
E quem é que não sabe e também percebe tal comportamento? Basta um pouco de atenção e ficará fácil tal percepção. E isto se dá pela expressão profunda de muitos com a falsidade. Sim, porque passa-se um ano quase inteiro desejando e fazendo mal ao outro, mas quando chega num dia como esse, o do Natal, vêm-se com aquele "sorrisinho de cachorro cagando na chuva", como dizia minha velha mãe, quando se referia a alguém de baixa ou pouca qualidade humana.
E mesmo não possuindo e nem seguindo nenhuma religião, mesmo assim penso que a ideia do Cristianismo em festejar e comemorar o Natal como uma alta representatividade de um ser divino como Jesus Cristo, é uma sinalização perfeita para a concreta harmonização fraterna entre todos. E isso não cabe nenhum reparo, com certeza, tampouco discriminação.
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