Total de visualizações de página

sábado, 21 de dezembro de 2019

SIMPLES ASSIM

   Todo ano, ao seu final, com os festejos natalinos, muitos esperam alcançar venturas. De todos os tipos, diga-se de passagem. Quase sempre elas estão no plano material e fogem à essência dessa efeméride, onde o cunho principal é religioso, tendo a figura de Jesus Cristo como foco em todas as nuances que o envolvem.
   Este autor não tem e nem segue nenhuma religião. Contudo, no que tange à harmonia, principalmente familiar e fraterna, entende que essa verve possa ser aproveitada para unir as pessoas, de forma sustentável e duradoura. Mas para isso existe a necessidade de se criar exercícios profundos nessas situações, cujos dois deles são primordiais para se resolver os imbróglios que envolvem as pessoas nessa vida.
   E os exercícios citados são a auto análise e a auto crítica. Que devem ser trabalhadas com profundidade, precisão e equilíbrio, até que se chegue ao ponto de encontrar soluções para as distorções  e divergências entre os que se encontram em conflito mútuo.
   Freud já deixou analisada a dificuldade do ser humano em viver em contato com os demais. Há um império de desencontros que acabam por desequilibrar o cotidiano, e que são fomentadas pela ignorância e a estupidez, quase que simultaneamente.
   Estudiosos do assunto definiram que um humano ao nascer o faz livre de tudo o que é ruim nessa vida. Mas que ao vivê-la, desenvolvendo-se como pessoa em seu cotidiano, vai agregando situações negativas, nocivas e até fatídicas, onde, ao final, é capaz de perpetrar os mais terríveis gestos contra o seu próprio semelhante.
   A própria natureza humana é pródiga em nuances e mistérios. Bons e ruins. E do que já se viu, leu, escreveu e viveu, não necessariamente nessa ordem, não há uma regra ou uma explicação únicas, que possam clarear, e muito menos justificar, as mazelas dessa raça.
   Complexidade é o fator principal que dá o caminho das pedras para quem quiser alcançar entendimento sobre essas situações. E por mais estudos que se desenvolveram até hoje, é bem provável que não se alcançou um percentual representativo para as conclusões delas.
   Mas partindo de um artigo único de uma determinada lei universal, ou transcendental, pode-se resolver uma grande parte das situações terríveis que envolvem a todos. É ela: "não faça ao outro, aquilo que não queira que lhe façam". Simples assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário