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terça-feira, 30 de junho de 2020

UMA QUESTÃO ÓBVIA

   Seria de se esperar por parte de grande parte da Humanidade que ela tivesse a exata consciência do que se dá entre todos. Mas, infelizmente, não é assim. E por isso esse emaranhado e esse amontoado de imbróglios que nos envolvem a no geral.
  Há coisa de uns doze anos atrás decidi adquirir um computador. O fiz tão somente para digitalizar meus discos de vinil que possuía desde muito tempo. E realizei tal proposta. Com muito trabalho, registre-se.
   Mas com o passar dos dias, adquirindo uma conexão com a internet, acostumei-me a acessá-la. Com isso fui tomando conhecimento das coisas e novidades que ela proporcionava e oferecia. E deparei-me com uma rede social.
   Seguindo, descobri a existência de um blog. E até de forma diletante, digamos, criei um deles, dando início à minha carreira de blogueiro, e a desenvolvo até os dias atuais e com certeza por mais dias no futuro.
   É sabido que cada um de nós possui uma natureza. E é onde expressamos nossos modos, jeitos e que tais. Como o meu jeito de ser me leva a ser considerado uma pessoa de trato difícil, segui por um caminho dentro desse âmbito. Assim, tornei-me um cronista. E de Segunda à Sexta-feira coloco uma matéria nele.
   Acontece que depois desses anos de prática, passei a observar certos aspectos, que ainda não havia percebido. Grande parte das pessoas não gosta de assuntos pesados. Textos críticos e contundentes. Bem como tudo o que aponta para os muitos equívocos da própria Humanidade.
   A prova disso é que tais autores passam a ser considerados miseráveis, malditos ou coisa parecida. E temos muitos exemplos disso em nosso cotidiano.
   Em contra partida, aqueles que desenvolvem textos leves, sentimentais e emocionais, levam uma tremenda vantagem sobre os primeiros, porque as pessoas tentam escamotear-se sob certas situações, buscando fugir da autenticidade vital.
   A vida carrega nuances indefinidas e indeterminadas. Boas e más. Assim é que ninguém quer encarar as segundas. Optam por ficar tão somente com as primeiras, porque encarar a existência de forma direta é extremamente pesado e doloroso. É, sim, muito sofrido, convenhamos.
   Desta forma é onde podemos observar que muitas da situações ruins que existem nessa vida foram criadas tão somente pela falta de coragem de enfrentá-las, deixando as dificuldades aumentarem, até o ponto de uma situação não mais se resolver de forma simples.
   Talvez seja por isso que as igrejas evangélicas estejam abarrotadas de gente. Estas, por muito tempo deixaram suas vidas chegarem a um ponto profundo, onde só lhes era possível dar ouvido a alguém que lhe dissesse: "não fume, não jogue, não beba, não gaste mais do que ganhe e, também, não tenha amante". Simples assim.
   E o que acontece depois disso? A vida delas volta ao normal, ao equilíbrio. E elas dizem que foram curadas (e consertadas) por Deus. Mesmo que sabendo-se que não há nenhuma atuação de uma entidade, sagrada que seja, que pudesse mudar aquelas situações, a não ser a própria pessoa.
   Mas fechemos as questões. E devo estar causando incômodo em tantos, porque estou relatando uma coisa simples e fácil, mas que grande parte das pessoas só o percebem depois de caírem em desgraça. O que, convenhamos, nenhum de nós precisa disso. Apenas devemos ficar antenados e ligados nos procedimentos em nossas vidas, evitando aqueles negativos, nefastos e terríveis.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

O "JOGO DO CONTENTE" DA POLIANA, FUNCIONANDO NO PAÍS.

   Quando jovem, lá pelos meus dezoito anos, estando no Curso Científico, me aborrecia quando via, ouvia e lia sobre o nosso país ser subdesenvolvido.
    Era o início dos anos setenta, eu ingenuamente olhava ao meu redor e não via tal situação, porque o país já fabricava automóveis, tinha produção de petróleo, já se via os primeiros movimentos em informática, que chamavam de processamento de dados, dentre outras coisas ditas modernas.
    Mas ao alcançar idade bem adulta, após meus quarenta anos, modifiquei meus pensamentos, corrigindo o equívoco que possuía até então, em pensar que vivia num país avançado.
    E tal constatação doeu muito. Até mais comparando aquele sentimento que nutria em relação ao país, por ver que, realmente, o país deixou de progredir bastante a partir dos anos oitenta, principalmente após a reabertura política, dando vez ao que se diz democracia.
    Penso que as gestões dos ditos partidos esquerdistas é que criaram toda essa instabilidade que se acentua nesses dias atuais, onde a desonestidade tomou conta de quase tudo e de todos, a ponto da crise econômica e social que atravessamos, ainda levará uns bons anos para sua normalização.
    Mas depois de um alongado prefácio, entrarei no teor a que me propus ao iniciar essa assertiva, que foi a facilidade com que abri uma conta no Banco do Brasil, através do aplicativo desse banco, sequer saindo de casa para tal. Um coisa surpreendente, para quem já está na faixa de idade quase septuagenária.
    E mesmo estando nessa condição, considero-me uma pessoa atual. Digamos que quase moderna, guardando as devidas proporções. Mas que quando lembro de que até pouco tempo atrás, tudo era complicado no que tangia à burocracia e papelada que tivesse relação com o âmbito público.
    Também dá para se ter uma conclusão de que essa crise da pandemia virótica, veio bem a calhar com relação aos trâmites legais nessa área burocrática. Tanto no âmbito público quanto no privado, porque otimizaram todos esses processos por vias virtuais e informáticas, facilitando muito mais a vida de todos no país.
     Só que deixa uma percepção muito clara de que até então havia uma morosidade funcional nas ações de quase todos nesse país, porque tudo era muito mais difícil de se resolver. Mas agora, com alguns percalços burocráticos, ainda, resolve-se quase tudo a que um cidadão comum se propuser. É altamente alvissareira essa mudança burocrática/estrutural/conjuntural e em termos de fluxograma circunstancial.
     E pegando-se uma brincadeira da novelinha juvenil "As Aventuras de Poliana", onde a personagem principal, uma menina, criou um jogo chamado de "Jogo do Contente", que consiste em sempre buscar positividade em tudo, mesmo numa circunstância pesada a atingir a alguém. 
     Dessa forma, essa maldita pandemia veio dar um tranco na 'burrocracia' brasileira, derrubando por terra uma gama de dificuldades que muitos criavam, justamente para venderem as tais de facilidades, onde se locupletavam dos cidadãos comuns desse país. Alvíssaras!!!

*Em tempo: ao abrir a conta no Banco do Brasil fui motivado por ter batido com a cara na porta no mês passado ao dirigir-me à minha agência bancária, do Itaú, na Zona Sul, e a encontrei fechada. Não dá para se brincar com um assunto tão sério.

sábado, 27 de junho de 2020

A PERCEPÇÃO BAIXA CRIA SÉRIOS PROBLEMAS

   Hoje em dia é muito comum observar-se pessoas lamentando-se ao extremo, bem como maldizendo sobre algo, alguma coisa ou alguém. E é natural e até aceitável tal procedimento, porque todos nós, brasileiros, estamos passando por circunstâncias pra lá de desagradáveis.
   O grau de disputa no âmbito político extrapolou todos os limites daquilo que chamaríamos de bom senso. E coisas absurdas se veem acontecerem, principalmente no contingente que se propõe a fazer oposição ao sr. Bolsonaro.
   Se essas coisas se limitassem ao âmbito político, ainda seria de se entender, mas apela-se para todo tipo de artimanhas e manobras escusas, buscando atingi-lo de todos os lados.
   O coitado é agredido, açoitado, vilipendiado e maltratado de todo jeito. Já buscaram todos os tipos de assunto para tentar desestabiliza-lo. Coisas sem pé nem cabeça. Mas ele resiste a tudo e a todos. E continua o Presidente do Brasil, para revolta de alguns.
   Os casos que envolvem seus filhos, o Queirós, bem como outros, não se enquadram nas condições para se homologar seu impedimento na função de Presidente. No entanto, parece que quem tem essa ideia, insiste em continuar com a mesma ladainha.
   Infelizmente ele pecou por excesso de confiança, bem como por falta de preparo para comandar um grupo na gestão do país. Permitiu a acoplagem de gente abaixo da crítica ao seu redor, principalmente na campanha política que o levou ao cargo presidencial.
   Agora anda colhendo esses frutos podres dessas situações. Grande parte daqueles que se aproveitaram de sua condição de favorito na corrida presidencial já nem estão mais próximos dele. Com o agravante de ainda terem se bandeado para o outro lado, fazendo-lhe ferrenha oposição.
   Mas até aqui ele tem surpreendido a todos. Mantém-se equilibrado, mesmo sabendo-se que ele não possui jogo de cintura para certas ocasiões, bem como não tem papas na língua. E solta o verbo na hora que acha e quer.
   Assim a população vai acompanhando sua performance, mesmo com o coração nas mãos, esperando que ele consiga sair ileso desse verdadeiro pandemônio que se formou no país. E seria bom que os opositores do Sr. Bolsonaro, nessas circunstâncias, são contra o próprio país, porque este está quase parado, suscitando um futuro breve de muitas turbulências, desnecessariamente.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

SEGUINDO EM FRENTE, MESMO AOS TRANCOS E BARRANCOS

   Já foi dito aqui neste espaço que este autor não votou no Sr. Bolsonaro. Aliás, depois de ter sido um quase petista, só não o sendo porque não inscreveu-se no PT, mas após os dissabores cometidos por esse partido e seu líder maior, o Lula, passou a não votar em eleição alguma, desde então. Mas foi exatamente por coerência, e até sabedoria, que não quis mais saber de política. Principalmente a que envolve partidos.
   Mas é necessário ressaltar que o que anda acontecendo no país após a eleição do Sr. Bolsonaro à Presidência do País, deu-se início a uma prática nociva de oposição. Pessoal e política, onde a exacerbação e o recrudescimento de tendências contrárias à legalidade, acabou por causar todo esse caos pelo qual estamos vivendo em nosso país.
   Seria até de imaginar que a pandemia tenha criado todo esse pandemônio entre nós. Só que a primeira atingiu parte do mundo. E anda causando estragos fenomenais. Mas que essa cambada de políticos rasteiros que o país possui, juntando-se à pessoas desse mesmo nível da população, decidiram por conta própria, se possível, desestabilizar o país.
   E corremos o risco de ver isso acontecer. Felizmente não o conseguiram, porque o Sr. Bolsonaro tem tirado forças, as quais nem se sabe de onde, para resistir e enfrentar a corja que lhe tenta oprimir, e derrubar. E tem vencido, digamos, todas as contendas a ele destinadas. Felizmente.
   Mas a índole ruim dessa malta não esmorece. E a cada instante se inventa uma coisa. E o trabalho é tão profundo que até consegue enganar a tanta gente. Mas "o bem sempre venceu o mal", diz a sabedoria popular. E é nisto que aqueles que querem ver o país progredir, não devem se deixar levar, tampouco abater, por aqueles que desde algumas décadas atrás buscaram viver e sobreviver de mumunhas, espertezas, maracutaias e até safadezas.
   Sendo assim, VAMOS EM FRENTE. Com coragem, determinação e muita esperança em dias e tempos melhores.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

O NATAL DEVERIA SER O ANO INTEIRO

O NATAL DEVERIA SER O ANO INTEIRO

   O meu contingente é menor do que aqueles que estão acreditando nessa tal de pandemia do maldito vírus. Mas, claro, não entro em discussão a respeito. Quando alguém vem falar desse assunto comigo, saio logo de perto, se for gente estranha. E se for conhecido, já digo que não acredito em tudo o que andam dizendo por aí. E até mostrando. Isto porque quem segue alguma rede social, o Facebook, por exemplo, se depara com publicações expondo coisas terríveis que andam fazendo em nome desse desastre.
    Mas não entro em desespero de jeito nenhum. Nem por um lado, menos ainda pelo outro. Não ando costumando sair, pelo simples fato de não ter aonde ir. Então, como sou eletrizado, sempre busco algo ou alguma coisa para fazer em casa. E há muitas delas.
    No entanto, descobri um filão de diversão no Youtube. É assistir a filmes natalinos, que sempre gostei. Porque também tenho quase que uma fissura por essa efeméride, o Natal. E através de um programa que adquiri, que baixa filmes e músicas, tenho diariamente feito isso. E nesse ínterim já baixei mais de sessenta deles.
    Confesso sentir uma tremenda inveja, no bom sentido, é claro, do povo americano. Porque eles são exímios comemoradores do Natal. E é até sabido que o fazem desviando a essência religiosa. Mas é importante frisar que eles conseguem organizar as festas no sentido de reunirem a família, nessa época.
    E no Hemisfério Norte, em Dezembro, é Inverno. E pesado. Daí que neva em quase toda aquela região. E a neve dá um toque especial no ambiente natalino. Um dos fatores é fazer com que as pessoas usem roupas e agasalhos pesados, dando-lhes uma aparência mais ostensiva. 
    Também se preocupam com a decoração de seus lares. Por dentro e por fora deles. E não economizam em nada, principalmente em cores e na luminosidade. E os apetrechos natalinos são usados em quase todas as circunstâncias, dando um visual pra lá de maravilhoso nos ambientes.
    Outro fator com que eles se comportam é no musical. Desenvolveram canções das mais belas que alguém possa conhecer. Tanto em letras, músicas e, principalmente, arranjos. E tenho a impressão de que não haja artista por lá que não gravou um disco com essa modalidade musical.
    Mas voltando aos ditos filmes natalinos, os que até agora assisti possuem um enredo especial que é o do amor. Mesmo que no desenrolar de algum deles possa haver interpretação diferente disso. Mas ao seu término, acaba predominante em muitas mensagens positivas para todos.
    E é assim que ando enfrentando essa situação esdrúxula que nos impuseram.
E ando me sentindo muito enlevado, acreditem!

quarta-feira, 24 de junho de 2020

É QUASE QUE UM DESABAFO

   Ao envelhecer é dito que uma pessoa adquire mais algumas propriedades de quando ainda criança ou jovem. Claro que isso merece credibilidade total por parte de todos. Mas algumas delas nem são assim tão positivas, porque a tolerância, nesta faixa de idade, é colocada à prova.
  Algumas delas até conseguem dominar-se a quase tudo. Já outras, não. E este autor se enquadra neste último grupo. Mormente nesses últimos tempos, o tal da "quarentena". E é necessário esclarecer que não somos iguais. Até pelo contrário. Daí que para quem possui uma naturalidade pródiga, digamos que elétrica, permanecer em ociosidade não é uma coisa positiva.
  Óbvio é que tudo se modificou desde então. Já não se pode fazer o que se quer, bem como ir a algum lugar, também. Isso porque espalharam horrores junto à população, quiçá à Humanidade, e o resultado disso estamos vendo por aí. Já é sabido de muitos casos até de suicídio.
  Este autor não é que vá duvidar de nada e nem de ninguém, mas corta tudo o que ouve, pela metade. As mídias estão um horror. Quase todas elas. E 'nunca, como agora', as fake news emergiram da insensatez, desenvolvendo-se de forma contundente, igual à propagação do tal coronavírus, infestando os muitos e diversos meios de comunicação. E haja absurdos.
  Assim é que para quem tem a proposta de registrar o cotidiano, é chocante ficar sabendo de muitas coisas que nem aconteceram, mas são veiculadas pelos diversos instrumentos de divulgação midiático. E haja redes sociais, instagrans, facebooks e canais de televisões.
  E isso parece bloquear cérebros. Sejam privilegiados ou não. E quem se propõe a escrever num sistema qualquer, acaba esbarrando em certas dificuldades. A primeira delas é a saturação de determinadas situações, que fazem desviar a atenção de muitas outras delas.
  Mas vida que segue. O exercício da paciência está sendo testado em todos nós. E sabe-se muito bem que muitos não o suplantarão. O resultado disso tudo só o teremos após acabarem todas essas lambanças pelas quais estamos passando (e vivendo) nesses últimos tempos.

*Esta matéria está sendo desenvolvida na data de 26.06.2020.

terça-feira, 23 de junho de 2020

"O TEMPO DA PANDEMIA"

   "O Tempo da Pandemia", que é este ao qual estamos passando/atravessando, tem provocado marcas em todos nós. De todos os tamanhos, tipos e volumes. E faz com que fiquemos além de desnorteados, também ficamos sentidos. E de muita pressão emocional. Também psicológica, porque pegou-nos de surpresa e com muita velocidade nas coisas ruins que estamos vendo acontecer.
   E são sob tais pressões que vemos um monte de absurdos, também. A começar pelas adivinhações futuras. Boas e más, sendo que estas últimas estão em evidência. 
   Das boas que dizem, há muita esperança no futuro apesar de tudo. Mas é aí que mora o perigo, porque na realidade, o que se pode observar mesmo é uma prática muita acentuada de egoísmo, onde o individualismo tem prevalecido de uma forma profunda.
   Tem muita gente preocupada com o próprio umbigo. E estas causam situações constrangedoras. Tanto em tirar proveito, quanto em tentar sobrepor-se ao semelhante. E isto acontece na manutenção de seu isolamento individual, que não quer de jeito nenhum ver quebrado, mantendo o semelhante bem distante como se esse já estivesse contaminado e fosse passar tal contaminação a si.
    Óbvio é que se fosse relatar e/ou enumerar certas situações que estão acontecendo nesse cotidiano, não caberia neste espaço. São tantas e diversas, que, a princípio, espantariam a qualquer um que delas tomasse conhecimento. Porque há pessoas que não conseguem ver o que acontece a um palmo diante do próprio nariz, como também não possuem um certo grau de percepção das coisas que acontecem ao redor de todos.
    E a vida é assim mesmo. Do jeito que está estampada a todos.  

segunda-feira, 22 de junho de 2020

FÉ DE MAIS OU FÉ DE MENOS

   Ainda existem aqueles que costumam dizer que nós, os humanos, somos iguais uns aos outros. Isso nada mais é do que um terrível engano. Porque somos, sim, profundamente diferentes uns aos outros. Mesmo que se fique insistindo em não destacar se somos melhores ou piores que aos outros. Isso é uma realidade e ponto final.
   Os parâmetros para tais análises estão disponíveis e ao nosso dispor. Basta que se debruce sobre eles e busquem verificar tais diferenças. Mas parece que não há interesse em se apurar os fatos. Os verdadeiros. Daí que se fica perdendo tempo ou dando voltas sem sentidos.
    Este horrível período pelo qual estamos passando, com o exercício pesado de uma quarentena, mesmo que a muitos isso não esteja convencendo de sua utilidade, tudo está muito claro. Há pessoas investindo pesado na ignorância alheia. Também na esperteza.
    Uma coisa ou outra já deixa claro que isso não é natural. Não se pode tirar proveito de uma situação como essa, onde muitos estão tendo enormes prejuízos em suas vidas. No aspecto financeiro, profissional, social, dentre mais alguns outros deles. 
    No entanto, devido às diferenças existentes entre todos, e citadas no primeiro parágrafo dessa exposição, é que podemos atentar para certos e muitos absurdos. E um fato anda chamando a minha atenção. É que pessoas insistem em apelar para o misterioso. O sagrado ou divino, como queiram.
    Lógico que não se está querendo aqui criar discussões sem sentido. Mas só em existir uma situação como esta pela qual passamos, já é para se colocar em dúvida a existência de um ser divino, que criou e administre a existência da humanidade.
    Por que então permitiu que essa e muitas outras situações danosas se instalassem entre nós, os humanos? Até mesmo as muitas deficiências que estes possuem em vários aspectos, e o caráter talvez seja o principal deles, tenham cooperado para tantos e tais desencontros? Tudo isso, de certo modo, é inadmissível e inaceitável.
    Porque num universo de bilhões de pessoas, suponha-se que existem, pelo menos, alguns milhares delas que não possuem uma conduta má. Pessoas que seguem na vida até fazendo muitas coisas justas, principalmente ajudando à outras. Mas que, ao final, são atingidas pelos mesmos horrores que ai estão para todos nesse nosso cotidiano.
    As explicações para isso, por parte de quem as proponha dar, são quase que nulas, porque fica fácil colocar nas costas de uma entidade divina qualquer, o poder de decidir sobre isso e sobre tudo. Não explicando com muito detalhe a ponto de ser entendido até mesmo pelos menos privilegiados de cérebro.
    Mas não há jeito. Temos e teremos que conviver com isso. Uns levando fé e outros não. Mas seria bom que entre ambas as posições, houvesse só uma coisa: respeito mútuo de concepções. Cada um que fique com a sua, sem criar nenhum trauma com o outro.

TEXTO FUTURO


sábado, 20 de junho de 2020

AGUARDEMOS

   A um cidadão comum desse país só lhe ocorre uma coisa: espanto. Sim, porque de tudo o que vê acontecer nestes últimos tempos envolvendo a política nacional, não cabe outra expressão.
  Já foi dito muitas vezes que o brasileiro não possui memória. Isso quer se referir às lembranças das coisas e dos fatos ocorridos em nossa nação. Em longo ou curto período, sendo que neste último, com os desgovernos petistas, não há como deixar passar em branco tudo de ruim que aconteceu nas quase quatro gestões completas do Lula e da Dilma.
   Os muitos escândalos criados por esses governos parecem não terem sido bastante para conscientizar o povão tupiniquim. Têm-se a impressão que os fatos não foram assim tão terríveis quanto os noticiados em muitos destaque pela imprensa nesses períodos.  
   O atual Presidente tem enfrentado uma oposição extrema de seus adversários, que podem muito bem serem classificados como verdadeiros inimigos. E em seu histórico de vida não há horrores como os de seus antecessores. Pelo menos por enquanto.
   No entanto, tem contra si as performances negativas de um ou dois filhos, que são suspeitos de manobras escusas em seus mandatos legislativos, o que ainda, também, nem foram devidamente comprovadas. Mas há uma mistura de ações que visam açambarcar o Presidente aos possíveis e/ou prováveis crimes desses filhos.
   Alguns chegam a afirmar que há um verdadeiro conluio que anda tratando disso. Querem por que querem desestabiliza-lo e impedi-lo de governar. E, pelo jeito, são capazes de pagar qualquer preço para isso.
   Infelizmente o Presidente demonstrou pouca experiência para lidar com essas coisas. Primeiro que fala pelos cotovelos, coisas que não deveria nem poderia fazer. Segundo, permite aos filhos tomarem frente à muitas situações que nem lhes caberiam.
   Mas é importante ressaltar que a sua inexperiência maior nesse processo foi permitir a acoplagem de gente sem a menor condição de participar de uma campanha  política, bem como de um governo federal, como a maioria dos que a ele se acoplaram.  
   E as escolhas de seus auxiliares também contiveram um extremo de equívocos e erros. Gente que caiu de paraquedas em sua campanha, bem como verdadeiros espertalhões circunstanciais. E nem é pequeno esse contingente. O pior exemplo disso foi o do próprio Sérgio Moro.
   Daí que tudo isso, somado e multiplicado, tem lhe causado mais prejuízos e transtornos do que outras coisas. E é nessa circunstância que teremos que aguardar seu desfecho, para ver como o Presidente se sairá dela. Se vitorioso ou derrotado. Aguardemos.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

TURBULÊNCIAS QUE DESAGRADAM AOS CIDADÃOS COMUNS DO PAÍS

   Para quem, como este autor, não votou no Sr. Bolsonaro, mas que não se coloca como ferrenho adversário dele, como se observa em muitos nesse país, que viram o que viram acontecer em passado muito recente, onde um elemento, o Lula, conseguiu iludir um contingente enorme de pessoas e eleitores, escamoteando-se embaixo de uma situação que tentava mostrar ser um exemplo de dignidade, mas que não passou nem perto disso, é estarrecedor observar o que se dá nesse nosso presente no país.
   Todos os que se colocam como contrários à pessoa desse Presidente, não estão dando a mínima confiança para os terríveis e nefastos procedimentos dos membros do Partido dos Trabalhadores, no Poder Executivo e no Legislativo, que comandaram as ações entre 2003 a 2016.
    Passaram e ainda passam por cima das imundices perpetradas por esse pessoal, cujo desfecho todos o conhecem. A cassação do mandato da D. Dilma Rousseff e a condenação e prisão do Lula da Silva, com a homologação do Superior Tribunal Federal, STF, em ambas as questões.
    Infelizmente o Sr. Bolsonaro também não atende as premissas do que seria um Presidente da República de um país como o nosso, o Brasil. Vangloriou-se durante a campanha como um cidadão limpo de comprometimentos desonestos durante seus mandatos legislativos, mas esqueceu que um ou dois de seus filhos agiram de modo pragmático nos também cargos eletivos que exerceram e ainda exercem.
    E foram descobertos seus pecados, onde a imprensa foi ferrenha em buscar desbaratar tais situações. E isso acabou por comprometer a todos. O pai e os filhos. E os reflexos disso estamos sentindo e vivendo nesses últimos dias, onde a oposição ao Presidente recrudesceu sua movimentação, tentando a todo custo bani-lo do cargo presidencial.
    E há um emaranhado de intenções nesse processo, mesmo que sabendo-se que nada disso poderia influenciar uma decisão tão profunda como seu impedimento. Mas do jeito como as coisas andam nesse país, onde uma parte dos ministros do STF está mobilizada para atender os pleitos da oposição de uma forma descabida, principalmente no que tange ao Partido dos Trabalhadores, PT, e sua gente.
    Para um cidadão comum, tudo isso é um tremendo absurdo. Primeiro porque coloca a situação do país num risco enorme, podendo haver desestabilização popular, com sérias complicações e movimentações perigosas em nosso cotidiano. Segundo porque, nessas condições, é querer alterar uma naturalidade social ao qual o povo não conseguirá passar por ela de forma intacta.
    Os exemplos em outras nações mostraram o quanto é sofrido tal processo. E ainda com essa tal pandemia fazendo horrores junto a todos, um descontrole no país seria o caos total, trazendo situações das mais dolorosas ao povo já antes sofrido.
    Interessante é ver que todos os que estão envolvidos e mobilizados em desequilibrar o país, não percebem que também fazem parte desse mesmo universo. E o que acontecer com os outros, também acontecerá com eles. Sem tirar nem por!
    Do que já se assistiu em termos de manifestações do Presidente e de seus filhos, eles não são pessoas de se renderem facilmente. Até pelo contrário. Seus históricos são de contundência. Isso agrava essa situação, porque não recuarão em suas ideias de confrontos. E isso é como se alguém se propusesse a apagar fogo com gasolina.
    Tomara que o exercício aqui praticado nessa matéria seja apenas de pura conjetura, que é um exercício ao qual este autor aprecia fazer. E que tudo passe sem que haja alguma turbulência nefasta em nosso país. 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

CONJETURAR: O EXERCÍCIO ATUAL

    Contra fatos, não há argumentos!
   Eis uma afirmação que se deve obedecer, pelo sintético de seu conteúdo. Mas muitos ainda buscam revertê-la, subestimando tanta convicção. E isso acaba por assustar, não é? Porque colocar em dúvida isso, é buscar reverter tal quadro, assumindo até um alto grau de irresponsabilidade.
    Mas o humano é assim mesmo. É relapso por natureza. Não fosse desse jeito e tudo seria muito diferente. E para melhor. Em vez desse monte de imbróglio que vive criando diuturnamente, quebrando a normalidade de tudo e assustando a si próprio.
    Com tanta invenção tecnológica e parece que muita coisa não anda servindo para nada. Ou não resolvendo grande parte daquilo para o que foi criada. Então, nos deparamos com um paradoxo existencial perene.
     A crise do coronavírus é uma dessas situações. Espantosamente a humanidade em vez de colocar o vírus para correr, terminou por correr dele. Seria até cômico se não fosse trágico. E muito, diga-se de passagem.
     Já enfrentamos uma série extensa de vírus e de doenças nessa vida, mas agora a impressão que se tem é a de que fomos vencidos por uma delas. Tivemos a dengue, chikungunya, dentre muitas outras delas. E não há como esquecer de uma das piores, a Aids, que quando surgiu atemorizou o mundo inteiro.
     E nenhuma delas chegou a alcançar o nível de ferocidade que esta tal de Covid 19. E o mundo estremeceu. E ainda continua a fazê-lo, com discrepâncias em torno dele, fazendo com que as preocupações tirassem as pessoas do sério.
     No entanto, diante disso tudo, muita gente anda buscando locupletar-se dessas situações. Principalmente no âmbito da corrupção, que alcança quase que todos eles. E é claro que no público a coisa fica mais feia, mais acentuada. Mas isso nem é novidade para nós.
     Lastimavelmente em nosso país, o Brasil, acabou-se por misturar farinha com marinha. A guerra ideológica e política recrudesceu de forma absoluta, sendo que a contenda funciona diuturnamente. Mas de um modo inconsequente, porque a pressão que esse Governo anda sofrendo, fugiu ao estereótipo pragmático.
     O horror imoral sempre existiu em nosso país, mas nunca foi controlado por ninguém. No entanto, a partir da mudança recente de direção ideológica, os contrários a essa resolveram assumir suas posições contrárias a ela. E de uma forma que, diria o Lula, "nunca antes na história desse país".
     Mas uma parte da população não o está percebendo. E pior, está se deixando levar por aqueles mesmos. Os que viveram se locupletando dos erários nacional e regionais. E como foram acostumados a esperar cair do céu, não se conscientizam e se deixam explorar pelos vivaldinos e espertalhões.
     Preocupante é não se ter noção de quando isso mudará/terminará. E no que dará. Se bem ou mal. E essa expectativa nos dominará por tempo indeterminado. Fazer o quê?

 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

UM RETORNO LENTO À NORMALIDADE

    Ainda com um emaranhado de ações controvertidas, pode-se observar que as coisas estão mudando com relação às medidas da quarentena e suas limitações coletivas em prol de se evitar a proliferação do vírus e sua doença. No país e no mundo.
   Por pressões diversas de alguns seguimentos da sociedade, as autoridades não estão conseguindo alimentar a dureza no trato da proteção da população. Então muitas atividades já estão sendo liberadas do rigor comportamental e começam a reiniciar suas rotinas e seus costumes.
   Impressiona é ver ainda um acentuado desencontro de informações que envolvem essa tal pandemia. Há sólidas manifestações contrárias a ela, com acusações pesadas de operações desonestas e irregulares, que envolvem muita gente. Da política e do campo médico.
   A certeza sobre isso nós a teremos muito em breve, porque se há mistérios, eles serão descobertos. E o tempo será o responsável por isso, haja vista que não se consegue esconder fatos num ambiente público durante tanto tempo. E este já está até exagerado, dando-nos a entender que tudo se esclarecerá, logo.
   Depois disso, caberá as autoridades investirem em pesquisas, análises e investigações pesadas, no sentido de esclarecer os fatos de forma definida e definitiva. Ao mesmo tempo, agir com pleno rigor na penalização daqueles que, por ventura, cometeram ações nefastas, ilegais e desonestas. É o mínimo que a sociedade espera, conta e quer. 
   De mais é buscar retornar à normalidade, voltando à vida de sempre. Pelo menos, é claro. Porque toda essa situação quebrou todos os paradigmas aos quais estávamos acostumados a praticar e viver. E bruscamente fizeram uma profunda modificação na vida de todos.

terça-feira, 16 de junho de 2020

UM CAIXÃO PRONTO E PREPARADO

    De tudo o que já ouvi, vi, li e vivi, principalmente nesses últimos tempos, e não necessariamente nessa ordem, penso que o futuro não nos reserva bons augúrios, porque essa situação que foi criada com a instalação de um vírus maligno entre nós, com a sua respectiva doença fatal, vem de encontro (em colisão) com os princípios do bem e do bom viver.
   Repentinamente o mundo virou ponta à cabeça, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem. Então, o caos tomou conta quase que do planeta inteiro, desestabilizando um forte contingente de pessoas, as menos conscientes mais ainda, além de degringolar-se. É como se tudo tivesse saído de nossos controles.
   E mesmo que não se queira imaginar coisas ruins, fica difícil não enveredar por esse caminho. Entre todos formou-se dois grupos. O do bem e o do mal. Sendo que ambos se acusam simultaneamente, de pertencerem a um ou outro desses grupos. E, ao final, não se chega à nenhuma conclusão definitiva. E definida, também.
   Não fica difícil perceber-se que aí tem coisa!, como se diz no popular. Porque as notícias e informações são altamente conflitivas entre si. E isso acaba por colaborar com o desnorteio coletivo, fazendo com que tudo se complique mais ainda.
   Para aqueles que são considerados cabeças pensantes, fica até fácil de entender essas situações. Há um interesse paralelo e distorcido em gerar o caos entre as pessoas. E a prova disso foi o oportunismo de alguns em tentarem continuar com o exercício da corrupção.
   E dessa vez investiram pesado em criarem situações complexas, envolvendo a saúde pública, de onde promoveram movimentações profundas no desvio de verbas públicas, super avaliando orçamentos de material médico. E com valores exorbitantes ao extremo.
   Mas o pior foi o engajamento de profissionais dessa área médica, que colaboraram em forjar resultados clínicos distorcidos, dando como diagnóstico final em mortes, oriundas da Covid 19, mesmo que muitos dos pacientes tenham morrido por outras causas. As comuns de sempre.
   A impressão que podemos ter depois disso tudo é a de que a humanidade realmente perdeu-se em seu destino. Optou por viver de forma errada e distorcida. E os profetas do apocalipse estão radiantes em verem seus prognósticos se revelarem e confirmarem. 
   Do que está aí, então, só nos resta preparar o próprio caixão. 
    

segunda-feira, 15 de junho de 2020

ENFIM...

    Todos esses imbróglios surgidos e/ou criados com o surgimento do coronavírus e sua doença, fizeram-me interpretá-los de uma só forma. Que doravante é necessário que estejamos, sim, distantes um do outro. E quanto mais, melhor. 
    As controvérsias sobre tais situações são infindáveis. Também descontroladas e até absurdas, porque fala-se tanta coisa, para o bem ou para o mal, que um humano deve estar rigorosamente em dia com os seus neurônios, a ponto deles não permitirem nenhuma influência neles, principalmente por parte das mídias.
    Nisso faz lembrar uma figura muito especial que é a de um misantropo, aquele ser que tem aversão à sociedade. E, lógico, tem lá suas profundas razões. Então, ao enveredar por esse caminho, ou ideia, afasta-se de tudo e de todos, indo viver sua vida ao seu modo, sem interferências alheias.
    Óbvio é que tais circunstâncias são para uns poucos. Porque para um ato ou ação como esse, a pessoa deve estar em condições financeiras/econômicas em alto domínio, para não depender de nada e nem de ninguém. Principalmente em manter-se afastada desse desenfreado conflito comum.
    Nisto é para se recordar de uma afirmação popular que diz: "o que os olhos não veem, o coração não sente". Eis a questão. Pura e simples. E definitiva. Porque só louco para ficar antenado com tudo o que segue e se dá nesse nosso cotidiano pra lá de descabido.
    E nesses últimos dias/tempos, tudo degringolou-se. Além daquilo que esperaríamos e, muito mais, gostaríamos. Toda essa pressão psicológica pelas quais estamos passando, já está adoecendo a muitos. E é bem possível que essa praga dessa doença tão difundida, não seja tão letal quanto a situação de desespero a qual estamos sendo submetidos.
    Não se sabe ao certo como tudo isso surgiu. Tampouco quando acabará. Daí que a melhor alternativa é nem tomar conhecimento de nada. E falo por experiência própria, porque não quero saber de mais nada. Não ouço rádio, não vejo televisão, navego um pouco pela rede mundial, mas escolhendo com rigor o que acessar.
    Espero que tudo isso passe, e que as pessoas, aquelas que conseguirem sobreviver, voltem aos seus normais. Mas isso é difícil de acreditar que vá acontecer. O brasileiro possui um estigma que lhe coloca como um ser de pouca expressão. O resultado disso é visto de modo simples e claro em sua existência. Enfim...

sábado, 13 de junho de 2020

FESTAS JUNINAS

   Os católicos festejam o dia de hoje como "O Dia de Santo Antônio. E as Festas Juninas brasileiras são das coisas mais extraordinárias. Num país continental, com regiões peculiares, marcam as vidas da pessoas. E isso acontece em todo o país, porque é fato marcante, cultural e festivo.
   As músicas dessa ocasião possuem um ritmo que vem do nordeste brasileiro, onde rolam o forró e o baião, de formas primeiras. Mas o xote e o xaxado também são muito curtidos por todos nesse período.
   O grandioso artista que destacou-se com isso foi o velho Gonzagão, Luiz Gonzaga, que com a sua sanfona/acordeão, mostrou a todos sua profunda musicalidade, agradando geral. É bem impossível que haja alguém que não o aprove. Infelizmente já não está mais entre nós.
   Mas no Nordeste, os estados de lá, nessa época, todos eles aproveitam tal período e criam festejos juninos diversos. E o que não falta são artistas e grupos excelentes para tocarem as mais famosas e conhecidas músicas juninas.
   Quem conhece alguma coisa do nordeste brasileiro, sabe muito bem como são as coisas por lá nessa época. O povão se entrega de forma profunda. As festas fazem um sucesso muito grande. E existem brasileiros de outras regiões do país que marcam ponto lá no mês de Junho, anualmente. 
    Desta forma, as Festas Juninas no Nordeste faz parte do calendário de efemérides nacionais. Com a positividade de que esse clima aumenta a cada ano, trazendo alegria e felicidade para muita gente.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

BONS ERAM OS JUNHOS DE OUTRORA

   Mesmo ainda quando um guri, sempre fui aficionado pelo mês de Junho. O que me despertava atenção eram as festas juninas. E naquelas épocas, morava em casa que possuía terreno, bem como ao largo dela havia muito descampado, lugares sem fim para lazer e diversão.
   Peguei o manejo com minha mãe, nordestina, em plantar o milho e o feijão no Dia de São José, 19 de Março, o que era o tempo para que em Junho colhesse o plantio feito, então. E era só aproveitar os festejos.
   Uma outra coisa que gostava muito era o de confeccionar balões. Os fazia com três folhas emendadas, o suficiente para o agrado. E naqueles dias festivos costumava soltá-los, gozando do prazer que isto promovia. Hoje em dia é proibida tal performance, mas quem as fez, sabe muito bem o quanto era legal.
   No conjunto familiar e de alguns amigos, fazíamos uma festinha com tudo aquilo que era pertinente à comemoração junina. Dos balões, das fogueiras, do milho verde e assado, de paçoca, do quentão, da batata-doce e das canjicas. De milho branco e verde, para fazer uma das delícias que mais gostava.
   O terreno era ornamentado com bandeirinhas. A fogueira sempre presente, porque sem ela não há festa junina que sirva. Alguns fogos de artifício, pequenas bombinhas. E, por fim, as músicas dessa festa e época, onde as de Luiz Gonzaga eram hors concour, não podiam faltar de jeito algum. Ele tornou-se magnânimo nesse tipo de música. Forró, baião, xote...dentre outras.
    Eram outros tempos. De alegria, fraternidade, diversão. Muito diferente desses dias de hoje, que está sendo agravado por essa praga maldita que anda assolando o país e o mundo. E fez com que todos se afastassem uns dos outros com o temor do tal de contágio.
    Sou daqueles que não acreditam nessas coisas. Pelo menos da forma como a difundiram. E já um quase septuagenário, passei por muitas coisas nessa vida, o que me permite não ter todo esse temor que alguns manifestam. Mas a vida é assim mesmo. Cada um que viva do jeito que quiser. E como já vivi muito, e bem, aguardo o desfecho desses imbróglios que resolveram criar entre nós. Paciência. 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

CONTANDO QUE TUDO ESTEJA SE NORMALIZANDO DORAVANTE

   É difícil prever se, feliz ou infelizmente, a população do nosso país já começa a não aceitar mais como antes a situação criada em função da periculosidade do Coronavírus e sua doença, a Covid 19. Dá a impressão até de estar havendo uma insurreição às determinações legais que lhes foram impostas pelas autoridades brasileiras.
   Várias capitais e muitas da cidades estão aliviando as exigências que antes definiram a quarentena popular, o que promoveu e provocou paralizações profundas na atividade geral da nação. E isso se deu e está se dando em função dos protestos de muitos dos brasileiros, que já perceberam certos equívocos tomados pelos cabeças pensantes da gestão brasileira.
   No entanto, temos que convir que essas cabeças pensaram coisas ao extremo. Muitas delas espalhafatosas, outras esdrúxulas, e uma boa parte delas absurdas, porque foram tomadas, no mínimo, de forma abrupta e impensada. E há aquelas que seguiram por um certo grau de ignorância e/ou insensatez. 
   Mas não se pode descartar a hipótese do oportunismo circunstancial, voltado para a locupletação de alguns. Quiçá, até, de muitos, atingindo de forma desonesta até mesmo os erários federal, estaduais e municipais. E a justiça já começa a tomar corpo contra os espertalhões e vivaldinos dessas situações.
   É certo que muita coisa ainda está por acontecer. Boas e ruins. E caberá a justiça e seus agentes agirem com todo o rigor contra tudo de errado e tendencioso que foi aplicado durante esse período de crise virótica. Mas a severidade que deve ser aplicada aos infratores, deve ser em dose cavalar, não livrando ninguém que tenha agido desonestamente nesse mesmo período.
   Óbvio é que doravante colheremos todos os reflexos que surgiram nessas situações, porque parar um país quase que pelo total, trouxe e trará resultados nefastos à sua população. E não será possível mensurar-se isso de forma tranquila e exata, com certeza.
    No entanto, o otimismo deve retornar a todos. Uma outra coisa que deverá ser treinada e aplicada será a esperança de que o ruim já passou e doravante teremos nossas vidas normalizadas, dentro dos padrões que necessitamos, queremos e esperamos, não necessariamente nessa ordem.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A FALTA DE PERCEPÇÃO E DE NOÇÃO DO PERIGO

    Os tempos são outros!
   Esse nosso contemporâneo é surpreendente sob todos os pontos de vistas. Daquilo que se pode imaginar e mais alguma coisa. Principalmente no aspecto tecnológico, que não nos deixa descansar e nem para de nos surpreender com suas invenções e surgimento de algo novo quase que todo dia.
   E isso fica evidente na facilidade que temos de nos comunicar. Com tudo e com todos. E o computador, acoplado à internet e às redes sociais, acabam por nos fornecer condições surpreendentes. Das boas e das ruins, porque, como sabemos, o surgimento das fake news, sacramentaram os absurdos pelos quais passamos em tempo integral nesse nosso cotidiano.
   É sabido que o ser humano não é do bem, até pelo contrário, vive buscando encontrar chifre em cabeça de cavalo. Daí que cria situações das mais esdrúxulas, tornando sua própria vida, às vezes, um próprio inferno. Mas, principalmente, as alheias mais ainda. E é assim que estamos expostos a tantas situações. Vexatórias, ridículas, temerosas, etc... e tal.
   Então, qualquer um pode se arvorar em muitas coisas. Sabendo e entendo delas, ou não. E este tipo de procedimento anda muito flagrante, porque os que entrem na seara virtual, informática, acaba emitindo opiniões, conceitos e ideias nem sempre lúcidas e/ou perfeitas.
   É de se observar que até a própria língua, o nosso idioma, está sendo massacrado com barbaridades, porque as regras gramaticais estão sendo atropeladas por muitos, que não mais se preocupam com a correção da escrita. E até existe na informática um recurso chamado "corretor de textos", que conserta as derrapadas daqueles que não possuem muito domínio literário.
   Mas o âmbito público/político é o que mais anda sendo dominado por muitos. As questões que envolvem a cidadania são das mais discutidas. E há um processo destoante nisso, porque a cidadania, a legalidade, os princípios básicos da existência cidadão estão sendo deixados de lado. No caso, as leis, as regras básicas daquilo que devemos seguir.
   Por isso esse caos circunstancial pelo que estamos passando. Estão se desvirtuando quase que todas as essências que antes existiam e vigoravam. E aí a desordem já anda tomando conta de tudo e de todos. Mas parece que grande parte da população não está se dando conta disso. E o preço a pagar será muito alto, nessas inobservâncias. 



terça-feira, 9 de junho de 2020

UMA CASSAÇÃO ELEITORAL FACTÓIDE

    Esta matéria foi desenvolvida logo cedo, pela manhã, nesse dia em que serão julgadas duas das oito ações que pretendem anular a chapa presidencial que concorreu na eleição de Outubro de 2018, sendo vencida pelo atual Presidente, o sr. Bolsonaro.
   É de se pensar que esse pessoal não tem a exata noção do fato da anulação proposta. Até mesmo que isso não deixa margem a se imaginar que seja terrorismo deles. Ou puro preciosismo. Porque a oposição a que se propuseram ao atual Presidente, já está saindo dos trilhos da normalidade. E também, até, da legalidade.
   Naturalmente que ao final tudo deve se dar de forma normal e equilibrada, sendo tais ações anuladas, evitando complicar a vida da população. E esta já está tão tumultuada com essa pandemia virótica que poderia tornar-se o que popularmente se diz "fechar o caixão".
   Ruim mesmo é a expectativa pesada que isso cria, conseguindo desnortear a muitos, fazendo-os até perderem seus rumos. Ao final, tais situações acabam por abalar a saúde de muitos, que já não andam bem nesse aspecto.
   Como já está se tornando rotina no país, de se viver sobressaltado, é torcer para que desta vez, também, isso não passe de puro fogos de artifícios, que só fazem barulho e nada mais.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

TOMARA, MESMO!

   Por mais calma, equilíbrio, frieza e até indiferença ao que se nos apresenta nesse período de tempo no país, não dá, na verdade, para nenhum relaxamento. A situação está periclitante. E a imprensa anda ajudando, em muito, todo o terror que se aproxima de nós num futuro breve.
   Dá para se perceber uma coisa, pelo menos. O brasileiro é um sem noção. Porque está procurando chifre em cabeça de cavalo. E como diz a sabedoria popular: "quem procura, acha".
   Fora a fraqueza do Sr. Bolsonaro na gestão do país, ele ainda conta com severa oposição de parte do STF, bem como do Congresso Nacional, nas pessoas de Maia e Alcolumbre. Fora um contingente de deputados federais que lhe são antagônicos desde sempre.
   As complicações aumentaram com o aparecimento da pandemia da Covid 19, que assustou e amedrontou grande parte da população, criando nela um outro terror, desnorteando-a de forma profunda, a ponto de se observar que muita gente já está apresentando sérios problemas emocionais e até psicológicos. E isto agrava tudo, muito mais.
   Triste é ver que um país como o Brasil, possuindo todos os recursos naturais do mundo, o que lhe dá muito mais vantagens em relação à maioria dos outros países, ficar mercê de uma situação esdrúxula como essa, pondo em risco a naturalidade de suas condições de normalidades sociais e econômicas, com o possível fim trágico disso tudo e consequente infelicidade geral do povão.
   Tomara que o aqui exposto não passe de fantasias e/ou delírios de seu autor e nada disso se concretize. Tomara, mesmo!           

sábado, 6 de junho de 2020

FALSAS IMPRESSÕES

   A quarentena na qual todos nós fomos submetidos por essas autoridades brasileiras, um tanto quanto sem noção, já acabou com a paciência de grande parte da população do país, bem como está se tornando até nociva à ela, porque está mexendo com uma série de fatores nas vidas de todos.
  O primeiro item a sofrer dano é o financeiro, porque muita gente não está trabalhando, e mesmo os que possuem emprego fixo estão sofrendo prejuízos por parte de suas empresas, que não querem arcar com o pagamento do salário integral de quem não anda prestando o devido serviço. Mesmo com o paliativo governamental de conceder abonos de seiscentos reais a alguns.
  No entanto, existem outros motivos que tiram a serenidade das pessoas, porque o ócio, para os que são atuantes e mobilizados, mexe com o psicológico de qualquer um, trazendo-lhes incômodos e insatisfações, além da perda do poder aquisitivo, como já abordado.
  Dessa forma, resta saber quando tudo isso terminará. E as autoridades do país parecem estar mais perdidas do que um cego num tiroteio, conforme se diz no popular, sem nenhuma conotação de menosprezo aos deficientes visuais.
   Outra coisa que anda se destacando é a falsa percepção de muitos no sentido da melhora comportamental da população. Estão imaginando que grande parte dela melhorou sua conduta e representatividade, o que não corresponde à verdade, de jeito algum. Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. 
  Assim,  a única alternativa que nos sobra é ter paciência e aguardar os desfechos dessa pandemia, esperando que os atingidos sejam em quantidade bem menores do que o esperado. E "entre mortos e feridos, salvem-se todos".
     noção,

sexta-feira, 5 de junho de 2020

CADÊ A SERIEDADE NESSE PAÍS?

   De início faz-se necessário recordar uma velha afirmação que foi atribuída ao General DeGaulle, mas que foi pronunciada por um embaixador brasileiro na França, no início da década de sessenta do século passado. Diz a frase: "o Brasil não é um país sério". E ela tem explicações que passaremos por cima, por falta de tempo e espaço.
   No entanto é suficiente para tentar explicar as muitas lambanças que ocorrem em nosso país, praticamente desde o seu descobrimento por Cabral, em 1500. E de lá para cá a coisa tem se complicado de forma quase que absoluta, sem termos noção de que isso possa ter um fim.
   Acontece atualmente essa grave crise na saúde, onde um vírus chinês alastrou-se mundo afora, chegando até nós e espalhando-se no país de forma assustadora, sem que ninguém consiga explicar detalhadamente como isso e deu.
   Seria necessário obter-se algumas respostas para o acontecido. Tais como: como ele surgiu? como desenvolveu-se? como se alastrou? qual o agente espalhador? como contagia? qual o seu tempo de vida ativa? o que o destrói? Dentre outras indagações que também deixaremos de lado pelos motivos já citados.
   É para se perguntar como essa praga alcançou, por exemplo, uma cidade em Sergipe, chamada Lagarto, que dista aproximadamente setenta e cinco quilômetros da capital, situando-se no semiárido daquela região, sabendo-que provavelmente não haveria ninguém ali que tivesse um motivo ou razão para contatar um agente que lhe transmitisse esse vírus.
   Mas, segundo consta, a situação está como no restante do país. A população assustada e amedrontada, aterrorizando-se ao extremo, parando com a vida de tudo e de todos, lá. Isso é para se desacreditar, sim. Mas o povo resolveu embarcar nessa situação. E sabe-se lá como e por quê.
   Ainda não definiram as cifras dessa pandemia e da respectiva quarentena que ela causou. Mas alguns já arriscam em mensurar tais cifras na casa dos bilhões. E de dólares. E só o saberemos quando tudo isso passar. E essa é a frase mais repetida e esperada por todos.
   No entanto, é necessário voltar-se ao primeiro parágrafo dessa assertiva para corroborar a falta de seriedade que existe nesse país. Uma coisa horrível, sem dúvida alguma.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

OS AMERICANOS E SEUS GRAVES PROBLEMAS

   Após dez dias do acontecimento da morte do americano George Floyd, em Mineápolis, os desdobramentos ruins dessa situação ainda não arrefeceram. Até muito pelo contrário, recrudesceram de modo intenso, com manifestação por boa parte dos Estados Unidos, com o agravamento promovido por invasões e saques de lojas em algumas cidades de lá.
  Um caso como esse nem é único, onde viu-se a ação absurda perpetrada por um policial contra um cidadão comum. O que espanta é que aquele país é considerado como muito aplicado nas questões corretivas contra o que for ou estiver fora do contexto da lei, por lá.
  E a repercussão saiu dos domínios americanos, alcançando vários países mundo afora. Claro que numa circunstância dessa, muita gente vai querer aproveitar para jogar pedras neles, haja vista a sua pretensa superioridade no Planeta, o que, naturalmente, incomoda à muita gente.
  O cidadão morto covardemente pelo policial é preto e isso aumenta a expressão do fato porque o preconceito racial é um fator dos mais discutidos por todos. E nesse episódio, a propagação, por certo, aumenta muito, gerando outros desdobramentos. Todos negativos, claro.
   Resta agora as autoridade americanas resolverem esse imbróglio de forma rápida e perfeita, evitando que isso venha a produzir maiores complicações para todos. Por lá e pelo mundo.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

O SUPRASSUMO DA CANALHICE

   Quem possui um computador, quase sempre navega em alguma rede social, a qual o Facebook é a mais popular dentre quase todos. Só uns raros deixam de fazê-lo, por razões excepcionais.
   Dessa forma, recebem as mensagens em áudio ou vídeo, sob uma gama de assuntos. Uns positivos e outros não. E é claro que devem ter o máximo de cuidado em recebê-los, bem como compartilha-los com os seus amigos de grupo/página.
   E nesses últimos dias/tempos, está se tornando rotineiro e corriqueiro a veiculação de matérias pesadas, dando conta de acontecimentos passados por pessoas em hospitais, pessoas estas que não estão contaminadas com o tal do vírus corona, bem como sua doença Covid 19.
   No entanto, já anda chamando atenção de todos é a conduta de médicos que estão fugindo da essência de seus trabalhos e atividades, forjando situações inverídicas e irreais, classificando doentes normais, definindo-os como contaminados por aquele vírus e doença.
   E nisso, chegam a exagerar seus atos, causando mortes de pacientes que nada tem a ver com essa praga maldita, mas que não se sabe o porquê estão agindo assim, contrariando as premissas básicas da medicina.
   Causa espanto é ver a omissão das autoridades públicas, e também dos conselhos regionais e nacional da Medicina, em verificar tais ações, bem como por fim a elas, banindo os profissionais que a provocam e promovem, do âmbito médico do país.
   Isso representa o suprassumo da canalhice. E é totalmente inadmissível que aconteça numa nação. E qualquer delas.

terça-feira, 2 de junho de 2020

EM TEMPOS DE ÓCIO, É MELHOR DIVAGAR. OU ENROLAR, NÃO SEI.

    Num desses textos por mim desenvolvidos neste mesmo espaço já citei que adquiri um computador num tempo bem fora do normal, pois com mais de cinquenta anos que possuía, resolvi adentrar ao tão falado ambiente virtual, informático e digital.
   Isso deu-se por uma razão um tanto quanto especial, que não era o voltado para frequentar as ditas redes sociais. Também não foi para desempenhar um trabalho formal. Mas, como acontece com todos, acabamos por agir igual uns aos outros na posse de um computador, com o passar do tempo.
   Mas apareceu-me a chance de criar uma comunidade no extinto Orkut. E foi aí que peguei o gosto em escrever. Então criei um blog, no qual escrevi matérias de 2007 até 2011. Mas resolvi cessar as publicações por motivos alheios.
   No entanto essa paralisação não durou muito. Logo no ano de 2012 retornei a escrevê-las. E de lá para cá tenho me mantido fiel a esse tipo de exercício, mesmo sabendo que são poucas as pessoas que conseguem se manter por muito tempo nesse tipo de exercício.
   Um autor precisa possuir uma série de motivos e razões para esse tipo de serviço. Não basta apenas gostar de escrever, sabendo-se que isso é fundamental. Mas deve possuir tempo, disponibilidade e condições para tal. E, mesmo no caso de um profissional, o que não é o meu caso, em algumas vezes bate o desânimo e até a vontade de cessar sua continuidade.
   Felizmente, até agora, consegui vencer tais barreiras e tenho me mantido ativo nos traçados literários a que me proponho. Mas não uso da ficção, tampouco sentimentalismo, para as minhas matérias. E o próprio nome desse blog o confirma. Reporto-me aos fatos que acontecem nesse nosso cotidiano.
   Nesse período de vida que estamos levando, com essa tal pandemia de um vírus maldito, fomos obrigados a nos  submetermos a uma quarentena, a ponto de grande parte de tudo no país estar em recesso. Daí que escrever passa a ser mais do que um passatempo. É uma verdadeira fuga dos ócios que se nos apresentam e aos quais fomos submetidos.
   E a situação em nosso país não anda lá grande coisa. Há muitas disputas, discussões, desavenças e que tais, não só pela situação grave da doença que aflige a todos, mas o âmbito político está por demais confuso e conturbado, tirando muita gente do sério, bem como desnorteando a outros.
   Nessa hora é que aqueles que escolheram um ramo literário mais tranquilo, de versos, poemas e de histórias ficcionais levam vantagem aos demais. Porque, pelo menos, usam suas mentes para viajar nas nuvens e nos enredos fantasiosos que muitos escolhem ler e gostam.
   E a vida é assim. Uns vivem com os pés arraigados e presos ao chão, como esse autor, e outros flutuam em nuances coloridas e suaves, fugindo do verdadeiro pavor da vida e, principalmente, do atual terror pelo qual estamos todos passando.
   Vida que segue...

segunda-feira, 1 de junho de 2020

PONTO FINAL.

   Existem certos assuntos que deveriam ser de domínio público. E neste sentido o que se quer dizer? Que todos, mas todos, mesmo, tomassem conhecimentos deles em sua essência, totalidade e profundidade. Mas sabe-se muito bem que isto é pura utopia. Principalmente daqueles que possuem um grau de evolução, e também de consciência, acima da média na humanidade.
   A Ontologia, por exemplo, que é parte da Metafísica, deveria ser acompanhada por todos nessa vida. Para que se aproximasse de certas coisas às quais grande parte das pessoas estão distantes. Por isso o mundo (as pessoas) quase nunca entende um amontoado de certos acontecimentos que se dão por aí. 
   É muito comum encontrar-se pessoas que pregam justiça, legalidade, respeito, bem como outras propriedades pertinentes a estas, mas que as tratam, apenas, de forma superficial. 
   Peguemos como um exemplo sólido o preconceito. Ele é tratado, não da forma como o deveria. Quase sempre se observa um comportamento interessante nas pessoas que é o exercício de puxar a brasa para sua sardinha.
   Isto implica dizer que costuma-se querer supremacia nas prerrogativas que apresentam, buscando colocar-se nas situações como se fossem donos delas. E isto acaba por complicar tudo, esta é bem a verdade.
   E do que se pode perceber, será quase impossível que a humanidade chegue a um denominador comum na solução de suas discussões. Sejam elas quais forem. Sempre haverá uma pendência nesse entendimento. E nada se resolverá a contento, de forma ampla, definida e definitiva.
   E são muitos os fatores que incidem nessas dificuldades. O primeiro deles é o ego individual. E tantas e tantas já foram as discussões a respeito dele que a impressão que podemos ter é a de que tal assunto já se extinguiu. Não há nada de novo a ser abordado.
   Dessa forma, incorremos numa das máximas da sabedoria popular que diz: "o que não tem remédio, remediado está". E ponto final.