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quarta-feira, 24 de junho de 2020

É QUASE QUE UM DESABAFO

   Ao envelhecer é dito que uma pessoa adquire mais algumas propriedades de quando ainda criança ou jovem. Claro que isso merece credibilidade total por parte de todos. Mas algumas delas nem são assim tão positivas, porque a tolerância, nesta faixa de idade, é colocada à prova.
  Algumas delas até conseguem dominar-se a quase tudo. Já outras, não. E este autor se enquadra neste último grupo. Mormente nesses últimos tempos, o tal da "quarentena". E é necessário esclarecer que não somos iguais. Até pelo contrário. Daí que para quem possui uma naturalidade pródiga, digamos que elétrica, permanecer em ociosidade não é uma coisa positiva.
  Óbvio é que tudo se modificou desde então. Já não se pode fazer o que se quer, bem como ir a algum lugar, também. Isso porque espalharam horrores junto à população, quiçá à Humanidade, e o resultado disso estamos vendo por aí. Já é sabido de muitos casos até de suicídio.
  Este autor não é que vá duvidar de nada e nem de ninguém, mas corta tudo o que ouve, pela metade. As mídias estão um horror. Quase todas elas. E 'nunca, como agora', as fake news emergiram da insensatez, desenvolvendo-se de forma contundente, igual à propagação do tal coronavírus, infestando os muitos e diversos meios de comunicação. E haja absurdos.
  Assim é que para quem tem a proposta de registrar o cotidiano, é chocante ficar sabendo de muitas coisas que nem aconteceram, mas são veiculadas pelos diversos instrumentos de divulgação midiático. E haja redes sociais, instagrans, facebooks e canais de televisões.
  E isso parece bloquear cérebros. Sejam privilegiados ou não. E quem se propõe a escrever num sistema qualquer, acaba esbarrando em certas dificuldades. A primeira delas é a saturação de determinadas situações, que fazem desviar a atenção de muitas outras delas.
  Mas vida que segue. O exercício da paciência está sendo testado em todos nós. E sabe-se muito bem que muitos não o suplantarão. O resultado disso tudo só o teremos após acabarem todas essas lambanças pelas quais estamos passando (e vivendo) nesses últimos tempos.

*Esta matéria está sendo desenvolvida na data de 26.06.2020.

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