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terça-feira, 2 de junho de 2020

EM TEMPOS DE ÓCIO, É MELHOR DIVAGAR. OU ENROLAR, NÃO SEI.

    Num desses textos por mim desenvolvidos neste mesmo espaço já citei que adquiri um computador num tempo bem fora do normal, pois com mais de cinquenta anos que possuía, resolvi adentrar ao tão falado ambiente virtual, informático e digital.
   Isso deu-se por uma razão um tanto quanto especial, que não era o voltado para frequentar as ditas redes sociais. Também não foi para desempenhar um trabalho formal. Mas, como acontece com todos, acabamos por agir igual uns aos outros na posse de um computador, com o passar do tempo.
   Mas apareceu-me a chance de criar uma comunidade no extinto Orkut. E foi aí que peguei o gosto em escrever. Então criei um blog, no qual escrevi matérias de 2007 até 2011. Mas resolvi cessar as publicações por motivos alheios.
   No entanto essa paralisação não durou muito. Logo no ano de 2012 retornei a escrevê-las. E de lá para cá tenho me mantido fiel a esse tipo de exercício, mesmo sabendo que são poucas as pessoas que conseguem se manter por muito tempo nesse tipo de exercício.
   Um autor precisa possuir uma série de motivos e razões para esse tipo de serviço. Não basta apenas gostar de escrever, sabendo-se que isso é fundamental. Mas deve possuir tempo, disponibilidade e condições para tal. E, mesmo no caso de um profissional, o que não é o meu caso, em algumas vezes bate o desânimo e até a vontade de cessar sua continuidade.
   Felizmente, até agora, consegui vencer tais barreiras e tenho me mantido ativo nos traçados literários a que me proponho. Mas não uso da ficção, tampouco sentimentalismo, para as minhas matérias. E o próprio nome desse blog o confirma. Reporto-me aos fatos que acontecem nesse nosso cotidiano.
   Nesse período de vida que estamos levando, com essa tal pandemia de um vírus maldito, fomos obrigados a nos  submetermos a uma quarentena, a ponto de grande parte de tudo no país estar em recesso. Daí que escrever passa a ser mais do que um passatempo. É uma verdadeira fuga dos ócios que se nos apresentam e aos quais fomos submetidos.
   E a situação em nosso país não anda lá grande coisa. Há muitas disputas, discussões, desavenças e que tais, não só pela situação grave da doença que aflige a todos, mas o âmbito político está por demais confuso e conturbado, tirando muita gente do sério, bem como desnorteando a outros.
   Nessa hora é que aqueles que escolheram um ramo literário mais tranquilo, de versos, poemas e de histórias ficcionais levam vantagem aos demais. Porque, pelo menos, usam suas mentes para viajar nas nuvens e nos enredos fantasiosos que muitos escolhem ler e gostam.
   E a vida é assim. Uns vivem com os pés arraigados e presos ao chão, como esse autor, e outros flutuam em nuances coloridas e suaves, fugindo do verdadeiro pavor da vida e, principalmente, do atual terror pelo qual estamos todos passando.
   Vida que segue...

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