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terça-feira, 11 de agosto de 2020

NÃO SÃO CONJECTURAS, NÃO!

     A diferença que existe entre as pessoas no mundo é um fator extraordinário. Claro é que uma afirmação como essa é de uma obviedade sem limites e tamanho. Mas acontece que tal fator parece passar imperceptível à grande parte delas.

    Nesses tempos modernos, onde a individualidade implantou-se e enraizou-se, seria de se analisar tal fato como assustador, porque um semelhante não anda ligando para o outro, como se todos não estivessem interligados circunstancialmente.

     Até nem se precisa ser religioso, seguir alguma religião, para entender que a figura de Jesus Cristo, que alguns se opõem, deixou uma mensagem de muita profundidade que é a de se "amar ao próximo como a si mesmo". Daí que muita coisa seria diferente se isso fosse, pelo menos, respeitado. E até, preferencialmente, seguido.

     E nisso também se pode verificar um paradoxo, porque grande parte daqueles que possuem uma religião, acabam por não cumprir tal instrução, digamos. E isso contraria profundamente a essência dos respectivos ensinamentos religiosos.

     Outro fator importante é a falta de percepção. E isso acaba por fazer com que exista uma cegueira, também circunstancial, entre todos, que os impede de ver que muita coisa está fora do lugar, fazendo com que as mazelas, os distúrbios, desencontros e afins, se instalem no meio de todos.

     Com isso a vida está se tornando insuportável vivê-la. E a primeira condição de se reparar isso é a violência urbana. Que atinge a todos, sem exceção. E outra coisa deve ser atentada: dentro das casas de cada uma das pessoas as coisas já não estão seguindo bem, como antes. E isso pode ser considerado o fim da humanidade num futuro preocupante e já próximo. 

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