O Brasil parece possuir um estigma de subdesenvolvimento crônico e perene. Isto fica muito claro nas políticas ditas populares empregadas pelo Partido dos Trabalhadores, PT, em suas três gestões passadas, onde consolidaram o uso delas com a criação de outros planos de ajuda popular, além daqueles que governos anteriores o fizeram.
O senhor Bolsonaro não se enquadrava e nem se enquadra na posição de um presidente dentro desse estilo. Mas por consequências trágicas com o surgimento dessa pandemia que assola o mundo, viu-se obrigado a adentrar tal regime. Então criou um plano de benefício financeiro temporário para atender aqueles duramente atingidos por isso.
Em sua campanha eleitoral em 2018, ele apegou-se a desenvolver uma política voltada para o lado econômico, onde arregimentou para seu grupo o senhor Paulo Guedes, colocando-o como Ministro da Economia. E conseguiu cair nas graças daqueles que se encontravam dentro desse padrão.
Mas nesses últimos dias, o Presidente anda mudando a direção de suas premissas. Agora a sua preocupação maior são as eleições de 2022 onde buscará sua reeleição ao cargo que ora ocupa, mas para isso se concretizar ele está querendo e precisando da aprovação e apoio popular das camadas menos favorecidas do país.
Com isso já começou a fritar seu ministro econômico. E segundo seu histórico gestor, quando assume uma proposta dessas ele a realiza logo a seguir. Então podemos dar como certa a demissão do senhor Paulo Guedes em breve.
Mas parece que o presidente não consegue medir consequências. Isso acontecendo, muita coisa mudará em sua gestão. E ele corre o perigo de se ver assediado por aqueles mesmos de sempre, políticos serviçais, clientelistas e afins. E tal histórico já mostrou sobejamente aquilo pelo qual o país não deve continuar a passar.
E para quem levantou a bandeira da moralização do país em sua campanha, isso é tremendamente perigoso. Em todos os sentidos. É impossível um país progredir com políticas populares de benemerências crônicas, em vez de criar e gerar emprego e trabalho para todos.
A Filosofia, e certos filósofos, explicam situações como essa de forma simples e clara. Sendo assim, o senhor Bolsonaro só será mais um no rol daqueles que só olham para o próprio umbigo. Lastimável. Também uma pena!
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