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terça-feira, 25 de agosto de 2020

APENAS DÚVIDAS. E MUITAS DELAS.

     Um país como o nosso, o Brasil, já deveria acompanhar o progresso de muitas outras nações no mundo, mesmo a dizerem ser ele mais novo do que grande parte das existentes no mundo, principalmente na Ásia e na Europa.

    É interessante abordar-se um aspecto de outrora nele. No Século XIX este país já esteve bem mais perto das situações europeias. D. Pedro II manobrou para isso, perpetrando progressos que precisávamos. E muita coisa sofreu melhoras para a população brasileira de então.

    Infelizmente o âmbito político sempre foi conturbado. Desde a Proclamação da República, em 1889, e de lá para cá atravessamos muitas situações complicadas. Alguns dos nossos presidentes sequer conseguiram concluir seus mandatos. Isso sem contar, pelo menos, duas ditaduras. E fora certas revoluções, também.

    Tudo isso causou dificuldades no progresso brasileiro. Afinal, a disputa pelo poder sempre dificulta o andamento de políticas necessárias. Em 1930, com Getúlio Vargas, e em 1964, com os militares das forças armadas, o país sofreu pressões que causaram dificuldades para ele no futuro. E até nesses dias atuais há o reflexo disso.

    Contudo, com a abertura política em 1985, onde os militares devolveram o poder à democracia, a impressão que se pode ter é que foi a partir daí que tudo degringolou de vez, pesadamente no Brasil. E de forma assustadora. A libertinagem tomou conta de quase tudo e todos. Os políticos brasileiros, em grande parte, são os responsáveis desses revertérios. Indecentes e imorais.

     Nesses nossos dias, por exemplo, é comum saber-se de políticos desonestos. E em muitas das vezes quando um concorre à uma indicação pública, logo a seguir vem à tona seu currículo de sujeiras. E no próprio Congresso Nacional existe um percentual muito alto de congressistas condenados, respondendo a processos e acusados de muitas e diversas mumunhas.

     A situação chegou ao extremo com a manifestação do Lula, sobre o arquivamento da ação no Conselho Nacional do Ministério Público, CNMP, contra o juiz Daltan Dallagnol. Sendo ele um criminoso condenado em todas as instâncias, com penas a cumprir, nem deveria merecer espaço para se pronunciar, pelo histórico criminal óbvio.

     Mas até mesmo muitas autoridades judiciais do país são apedrejadas quase que diariamente através da imprensa, o que as colocam em dúvida sobre suas capacidades profissionais, fazendo com que o cidadão comum não consiga visualizar os caminhos corretos e seguros aos quais deve percorrer em sua trajetória como tal.

     Não se sabe quando isso acabará. Não há nenhuma certeza sobre nada e nem ninguém. Apenas dúvidas. E muitas delas.

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