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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

JOGANDO PEDRAS EM TELHADO ALHEIO

     A ascensão da candidata Marina Silva na corrida para a eleição presidencial em outubro próximo, deu uma boa movimentada nas pesquisas de votos. Não se sabe como e nem porquê ela alcançou um percentual que já a coloca no segundo turno da eleição e que alcança uma votação maior do que a candidata Vilma Rousseff, elegendo-se como presidente do Brasil na segunda votação.
     O candidato Aécio Neves já começou a apelar, indo contra esta candidata com o fim de modificar os votos dos eleitores, apresentando fatos, no mínimo, risíveis. Isto porque coloca em dúvida a experiência profissional de Marina.
     Ora, logo ele que pode ser considerado o netinho do vovô, onde através de Tancredo Neves, seu avô, adentrou ao universo político, não possuindo, também, nenhuma experiência em nada. Apenas contando com o apoio daquele. Daí galgando níveis políticos que o permitiram lançar-se candidato ao governo mineiro, mas dizem as más línguas que é o seu staff quem exerce a verdadeira governança.
     E infelizmente no Brasil, há uma série de pessoas que não possui nenhuma condição técnica para assumirem cargos públicos mas, por prestígio de parentes, estão aí nesse universo. E no caso do Legislativo Brasileiro, nos três níveis, temos muita gente assim.
     No Rio de Janeiro, por exemplo, há uma grande quantidade de filhos, netos e afins lançando-se candidatos nesta próxima eleição. E só para citar um caso, temos o filho do Sérgio Cabral, ex-governador do estado, como um deles. Rapaz muito jovem sem nenhum histórico profissional que possa garantí-lo como um bom candidato, preparado para tal mister. 
     Óbvio é que qualquer cidadão pode se lançar candidato em pleitos legislativos. Mas cabe à população (os eleitores) saber distinguir quais são os que preenchem as condições para tal. E é por isso que em todas as casas legislativas do país existe um universo de gente despreparada para o cargo, mas que está lá única e exclusivamente por amparo de parentes.
     E é desta forma que a imagem dos componentes dos nossos legislativos é bastante arranhada. Mas é necessário ressaltar que a culpa não é deles, os políticos eleitos. Mas, sim, do eleitorado, que vota sem conhecimento de quase nada e, principalmente, sem nenhuma consciência do que é uma eleição. Mas isto já vem de longa data. 

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