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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

DURMA-SE COM UM BARULHO DESSE, DE NOVO.

    Com todo o progresso tecnológico alcançado pela humanidade, onde as nossas ações foram e são facilitadas por tal desenvolvimento, o brasileiro parece manter-se um tanto quanto distante disso. Porque a comunicação ainda não o atingiu na forma esperada. Mesmo que tenhamos ao nosso dispor uma carga pesada de fatos e notícias que nos chegam em nano segundos, através dos meios informativos.
    Tal situação observa-se facilmente na indiferença de todos os absurdos que ocorrem no país. Principalmente de parte do âmbito público/político, onde os envolvidos nele fazem o que querem, sem prestarem conta à população, dando a impressão de que não estão a serviço desta, mas sim em tirarem proveito disso, em todas as instâncias dessa situação.
    E é assim que se observa o amontoado de ocorrências nefastas e nocivas perpetradas por essa gente, onde os custos são jogados para o cidadão comum arcar com eles. E a cada dia que passa, tanto o volume quanto o valor, aumentam de forma absurda e descontrolada.
    Isso se dá porque aqui em nosso país a impunidade e a corrupção parece ter tomado conta de tudo. Então, as leis são vilipendiadas por essa gente, que faz pouco caso em respeitá-las. E é assim que observa-se uma gama de desmandos e más ações nesse nosso cotidiano.
    Por outro lado, mesmo capengando como faz, a justiça brasileira tem promovido ações positivas, no sentido de frear tais movimentações. O trabalho que alguns personagens andam fazendo nesse sentido, é de chamar a atenção. Mas, contrariamente nesse caso, também há gente nesse âmbito puxando a coisa para o lado contrário.
    Dessa forma, é que se vê tal processo andar de forma lenta, beneficiando aos infratores, em muitos dos casos concedendo-lhes perdão de crimes por descuidos/decursos nos prazos nesses processos, que demoram a alcançar seus desfechos, promovendo-lhes benefícios.
    Agora, imaginem um país onde Presidente da República, Presidente do Senado, Presidente da Câmara e Presidente do STF colocarem-se sob suspeições. Poder-se-á acreditar em alguma coisa? É totalmente inadmissível tal situação. E isso é o que acontece aqui no Brasil, nesses últimos tempos.  A ponto  de caírem  o primeiro e o terceiro, nesses últimos dias.
    Os outros dois também não estão em bons estágios. O do Congresso Nacional é réu em mais de um processo que rola no STF. E o ex-presidente deste órgão foi acusado de quebrar a própria Constituição do país, por um dos seus próprios colega de tribunal. É para se praticar uma expressão popular, usada no país: "É mole, ou quer mais?".
    E se fôssemos nos reportar a um âncora de um noticiário de uma grande emissora de televisão do pais, onde este também usa um refrão que criou e que já virou sucesso entre nós, é para se dizer: "Isto é uma vergonha!".
    Por fim, ainda temos a situação do ex-presidente Lula, que está envolvido até o pescoço, com processos na justiça brasileira, e que, pelo jeito, sentará no banco dos réus em pouco tempo, tantas são as acusações a que é acusado. Observando-se que muitos de seus amigos e correligionários já foram condenados e presos, acusados de maracutaias diversas.
    E com tantas lambanças no país, a impressão que se tem com relação à reação popular, parece que nada disso aconteceu e nem está acontecendo no Brasil. Acabamos de assistir às Olimpíadas, onde até mesmo não ocorreu nenhum terrorismo, como alguns previam que aconteceria, e o povo está embevecido ao extremo, despreocupando-se das outras coisas terríveis que acontecem aqui.
    Durma-se com um barulho desse.

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