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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

RECLAMAR DE QUÊ?

    Se alguém se propuser a analisar o mundo atual de uma forma criteriosa, é bem capaz de não encontrar explicação para o que se passa nesse nosso cotidiano. Mesmo que aproveite conteúdos anteriores, principalmente na área psicológica, de Freud e seus pares.
    Em nosso país, por exemplo, a situação praticamente degringolou de vez, seja lá o que isso queira dizer na íntegra, mas é claro que grande parte das pessoas bem o sabem, sem dúvida. A impunidade, acoplada com a corrupção, promoveu uma orgia total no comportamento de boa parte da população brasileira.
    Neste Domingo, por exemplo, na partida futebolística que envolveu as equipes do Botafogo e do Flamengo, tivemos um acontecimento pra lá de absurdo. Porque alguém, que foi para lá, ou não, para ver a tal partida, promover tiroteio, onde várias pessoas foram feridas, mas também deixou um saldo de um morto, é puro absurdo.
    Quase sempre nesse tipo de evento, quase a totalidade dos que estão ali são jovens. Os mais velhos são poucos, se comparados a todos os que estão lá. Donde se conclui que já não se faz mais jovens como antigamente. Isto porque a juventude atual é transgressora por natureza.
    Claro é que a culpa disso recai sobre os pais dessas gerações mais novas. E aproveito para apresentar uma tese que tenho a respeito, onde penso que tais pais criaram e criam seus filhos dessas gerações novas, distantes dos ensinamentos que receberam dos seus.
    Do que mais já ouvi comentários a respeito das diferenças dos tempos e de criações dos filhos, é alegado que os país acima dos cinquenta anos, atualmente, foram criados durante período de repressão, onde tinham suas liberdades limitadas pelos militares.
    Daí, enveredou-se pelo que podemos classificar como método de permissividade total no que tange à liberdade dos filhos dessas gerações mais novas. Onde o respeito a tudo e a todos não é observado, quase que de forma absoluta. Então, o resultado está aí para todos. A violência imperando e agindo no meio em que vivemos.
    Pra quem gosta de observar certas coisas, é só entrar num transporte público, onde poderá verificar o desrespeito crônico dos mais novos em relação aos mais velhos. Quase sempre os assentos destinados à terceira idade, estão ocupados por pessoas jovens. Que não obedecem a lei, bem como agem de forma fria e cínica, sem conceder o direito daqueles que a lei beneficia.
    Ora, a desfaçatez é muito grande por parte dessa gente, porque reclamam disso e daquilo, mormente no aspecto da violência urbana, mas não se conscientizam de que o problema foi criado no lar de cada uma delas. Porque a educação básica, que tem a ver com as práticas de cidadania, deve partir dos lares das pessoas.
    Desta forma, a situação está aí para ser resolvida. Mas pelo andar da carruagem, não o será. Porque ninguém está preocupado com a educação nesse país. Então, o resultado é esse que vemos no nosso dia a dia. Reclamar de quê?

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