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quarta-feira, 5 de abril de 2017

EXERCITANDO A IMAGINAÇÃO

    O nosso país, o Brasil, concede a quem quiser, um conteúdo extenso de histórias e casos para falar a respeito dele. De bons e maus teores. Porque o que acontece nele, é como diz uma frase popular bem conhecida: "é um prato cheio!".
    Mas observando-se o andamento dos fatos, chega-se à conclusão de que os maus teores vencem disparadamente aos bons. E se formos nos apegar ao âmbito político, aí mesmo é que a coisa fica fácil.
    Um país onde quase todas as maiores autoridades possuem algum envolvimento com coisas erradas, a ponto de várias delas possuírem condenações criminais, já é uma situação terrível. Isso sem contar o que fazem nos andamentos de algumas situações, que são desvirtuadas de seu teor principal, para atender a interesses escusos de alguns que estão diretamente envolvidas com crimes.
    E do que se tem visto nesses últimos tempos, bem poucas dessas autoridades escapariam de uma auditoria ou de uma investigação criteriosa em suas ações, particulares e profissionais, e não sairiam ilesas ou descompromissadas com algo tenebroso, tipo envolvimento com falcatruas, maracutaias e/ou mumunhas.
    Por exemplo, se fosse feito um levantamento apurado em toda a população brasileira, no tocante a progresso financeiro, econômico e patrimonial, fiquem certos de que boa parte dela não escaparia do Fisco e/ou da Receita Federal. Mesmo sem contar as grandes fortunas que estão no exterior, nos diversos paraísos fiscais espalhados pelo mundo.
    Dizem que o Ministério da Fazenda já possui mecanismos para surpreender
aqueles que burlam suas declarações de renda. Mas isso não chega a corresponder à verdade, porque é nítido que muita gente que anda por aí, apresenta situações de enriquecimento ilícito, no que chamamos de "na maior cara de pau", sem se importarem com nada e nem com ninguém.
    Houvesse nesse país um movimento para se verificar a situação de um por um de seus habitantes, começando-se pelos políticos e por todos aqueles que estão nos comandos da administração pública, seria muito fácil surpreender essa gente. E eles, com certeza, não teriam como escapar da Lei. Coisa simples.
    Mas é óbvio que isso é pura utopia deste autor. Jamais ocorreria uma situação dessa em nosso país. Por isso, talvez, ainda tenhamos que viver nele por mais uns 517 anos, tempo que ele tem de descoberto pelo seu Cabral, o navegador, para que possamos ter as correções necessárias para considerarmos o país uma nação de primeiro mundo, como muitas que existem no planeta.

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